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ASSISTÊNCIA FAMILIAR
CONCEITO
Comete o crime aquele que deixa, sem justa causa, de prover a
subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 anos, ou que seja
inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60
anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando
ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada
ou majorada. E, ainda, aquele que deixa, sem justa causa, de
socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo.
Também é punida a conduta daquele que, sendo solvente, frustra ou
ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de
emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia
judicialmente acordada, fixada ou majorada.
PARTICULARIDADE:
Exclui o crime:
-O erro de tipo: Ex.: O agente desconhecia a situação de abandono
da vítima.
Demonstração da justa causa - A excepcional condição de não
poder o réu, eventualmente, arcar com aquele ônus, pois, encontra-
se muito doente, ou não ganha, sequer, para o próprio sustento,
cabendo a ele provar tal fato.
SUJEITO ATIVO
O crime é próprio, e somente pode ser cometido pelas pessoas
expressamente indicadas no tipo penal (cônjuges, ascendentes e
descendentes):
SUJEITO PASSIVO
Sujeito ativo imediato em todas as condutas, é o Estado, principal
interessado na subsistência da comunidade familiar.
OBJETO JURÍDICO:
OBJETO MATERIAL:
É o dolo.
Não se admite a modalidade culposa.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Trata-se de crime omissivo, e se consuma quando o sujeito se
recusa em prestar à vítima os meios de subsistência necessários, ou
em pagar a pensão alimentícia devida.
AÇÃO PENAL
A Ação Penal é pública incondicionada.
CLASSIFICAÇÃO:
Próprio, formal, de forma livre, omissivo, permanente, unissubjetivo,
unissubsistente.
AÇÃO PENAL
A Ação Penal é pública incondicionada.
Artigo 245 CP - ENTREGA DE FILHO MENOR A PESSOA
INIDÔNEA crime de assistência familiar
CONCEITO
SUJEITO ATIVO
Trata-se de crime próprio, e os Sujeitos Ativos, no caput e no § 1º,
são os pais, legítimos ou não, inclusive os adotivos.
SUJEITO PASSIVO
É o filho menor de 18 anos de idade, criança ou adolescente, seja
legítimo, natural ou adotivo.
OBJETO JURÍDICO:
É a proteção dispensada aos menores de dezoito anos.
OBJETO MATERIAL:
É o menor.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consuma-se com a efetiva entrega do filho menor a pessoa
inidônea, na companhia da qual corre perigo, não se exigindo que
resulte efetivo dano. Entretanto, exige-se a comprovação da
situação de perigo material ou moral à vítima. (crime material).
A tentativa é admitida.
AÇÃO PENAL
A Ação Penal é pública incondicionada.
PARTICULARIDADE:
CONCEITO
É crime o fato de deixar, sem justa causa, de prover à instrução
primária de filho em idade escolar.
PARTICULARIDADES:
SUJEITO ATIVO
Referindo-se o tipo penal a “filho”, significa que o sujeito ativo são,
apenas, os pais, tratando-se, pois, de crime próprio.
SUJEITO PASSIVO
OBJETO JURÍDICO:
É a educação e a instrução de menores, que o Estado tem o dever
de preservar
OBJETO MATERIAL:
É a instrução do menor.
É o dolo
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consuma-se o crime quando o filho já atingiu a idade escolar, e os
pais dolosamente deixam, sem justa causa, de adotar medidas
necessárias para que ele receba instrução, por tempo juridicamente
relevante.
AÇÃO PENAL
A Ação Penal é pública incondicionada.
CONCEITO
É crime o fato de alguém permitir que menor de dezoito anos,
sujeito a seu poder ou confiado à sua guarda ou vigilância,
- freqüente casa de jogo ou mal-afamada;
- conviva com pessoa viciosa ou de má vida;
- freqüente espetáculo capaz de pervertê-lo ou de ofender-lhe
o pudor,
- participe de representação de igual natureza;
- resida ou trabalhe em casa de prostituição;
- mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração
pública;
Tutela a lei penal, a preservação da moral do menor, no que
concerne à sua formação de caráter, sentimento etc. impedindo
situações que possam corrompê-lo.
- PARTICULARIDADES:
2ª parte, do inciso II, do artigo 247, CP: (Revogada pelo art. 240 -
ECA) - participar de representação de igual natureza: A utilização de
criança e adolescente em cenas pornográficas ou de sexo explícito,
em representação teatral, televisiva, cinematográfica, fotográfica
etc., tem a tipificação no artigo 240 do ECA, que revogou a segunda
parte do inciso II. ( art. 240, ECA – reclusão de quatro a oito anos, e
multa).
Obs.: Não se exige habitualidade, basta uma única participação.
ECA.
SUJEITO ATIVO
Trata-se de crime próprio. Podem ser sujeitos ativos, os pais, os
tutores, ou qualquer pessoa a quem tem sido confiada a guarda ou
vigilância do menor.
SUJEITO PASSIVO
É o menor de 18 anos que estiver submetido ao poder, guarda ou
vigilância do sujeito ativo.
OBJETO JURÍDICO:
OBJETO MATERIAL:
O menor.
OBS:
A permissão do sujeito ativo pode comissiva, omissiva,
expressa ou tácita. Não se exige, nas figuras típicas do artigo
247, que a permissão do sujeito ativo seja expressa, basta a
omissão dolosa, a concordância tácita.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
AÇÃO PENAL
A ação Penal é pública incondicionada.
CONCEITO
É crime o fato de alguém cometer qualquer das três condutas típicas
distintas previstas, a saber:
1ª – Induzimento a fuga de incapazes - ...Induzir menor de dezoito
anos, ou interdito ...;
2ª – Entrega arbitrária de incapazes - ...confiar a outrem sem ordem
do pai ...;
3ª – Sonegação de incapazes - ...deixar, sem justa causa, de
entregá-lo...;
Tutela a lei penal, a manutenção do poder familiar, a tutela e a
curatela.
Poder familiar: é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos
pais, em relação à pessoa dos filhos e aos bens destes, desde que
não emancipados.
Tutela: instrumento do Direito Civil que substitui o poder familiar,
quanto às pessoas cujos pais faleceram, foram destituídos ou
suspensos.
Curatela: é o encargo público atribuído a alguém por lei, para dirigir
a pessoa e bens de pessoas maiores, que por si só não podem
fazê-lo.
- PARTICULARIDADE:
1 - Para que se configure o delito, não basta apenas o induzimento
para a fuga. Necessário se faz que o menor, em razão do
induzimento, fuja da esfera de vigilância de quem sobre ele exerça
autoridade. (corrente majoritária) – há divergências na doutrina
SUJEITO ATIVO
SUJEITO PASSIVO
Primeiro são os pais, os tutores, os curadores, e, em
segundo,também os menores e as pessoas sujeitas às curatela.
OBJETO JURÍDICO
É a proteção ao poder familiar, tutela ou curatela.
OBJETO MATERIAL:
É o menor de dezoito anos ou interdito.
É o dolo.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
AÇÃO PENAL
A Ação Penal é pública incondicionada.
CLASSIFICAÇÃO: comum, formal; de forma livre, comissivo
(induzir e confiar) e omissivo (na forma deixar de entregar);
instantâneo (induzir e confiar) e permanente (deixar de
entregar); unissubjetivo; unissubsistente (na forma omissiva)
ou plurissubsistente ( na forma comissiva).
CONCEITO
Comete o crime aquele que subtrair menor de dezoito anos ou
interdito ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei
ou de ordem judicial.
- PARTICULARIDADE:
SUJEITO ATIVO
Qualquer pessoa pode figurar na condição de sujeito ativo, inclusive
o pai ou tutor do menor, ou o curador do interdito, se destituídos ou
temporariamente privados do poder familiar, tutela, curatela ou
guarda.
SUJEITO PASSIVO
Em primeiro, os pais, tutores ou curadores, enquanto no exercício
do poder familiar, tutela ou curatela. E ainda aquele que está com a
guarda do menor ou do interdito, em virtude de lei ou decisão
judicial.
E, em segundo, também os menores e os interditos são sujeitos
passivos.
- OBJETO JURÍDICO:
- OBJETO MATERIAL:
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consuma-se o crime com a efetiva subtração, com a retirada, do
menor ou do interdito da guarda, da esfera de vigilância do seu
responsável legal.
AÇÃO PENAL
A Ação Penal é pública incondicionada.
CLASSIFICAÇÃO: