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PARANÁ
PROJETO ARRANJO FÍSICO EMPRESA VOLKSWAGEN
CURITIBA
CURITIBA – PR
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO
PARANÁ
Trabalho de graduação apresentado ao curso de
Engenharia de Produção 5º Período, professor
Avides Faria, para conclusão semestral do
curso.
PROJETO ARRANJO FÍSICO EMPRESA VOLKSWAGEN
CURITIBA
CURITIBA – PR
2009
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SUMÁRIO
1. Introdução e Objetivo do Projeto
2. Estrutura Analítica do Produto
3. Fluxo de Materiais
4. Diagrama de Relações
5. Diagrama de Espaço e Características
6. Montando o Layout Básico
7. Montando o Layout Avançado
8. Avaliação dos Arranjos de Layout
9. Detalhe do plano de Layout selecionado e Conclusão
Anexo 0
Anexo I
Anexo II
Anexo III
Anexo IV
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1. Introdução e Objetivo do Projeto
O mercado cada vez mais competitivo, exige das empresas a busca pela redução de custos de
seus processos produtivos. A satisfação do cliente constitui-se de vital importância para as empresas,
que focam cada vez mais na redução de preços, aumento da qualidade e no rápido prazo de entrega.
A aplicação de ferramentas e técnicas para a busca de soluções de problemas dentro das organizações
tornam-se mais necessárias. Inserido nestas técnicas está o desenvolvimento de projetos de arranjos
físicos eficientes, que irá reduzir o fluxo de materiais dentro da produção, aumentando a
comunicação inter-pessoal e acelerando desta forma a entrega de seus produtos a seus clientes.
Ao se alterar um arranjo físico, pode-se afetar o modo de como uma empresa busca atingir
suas prioridades. Os objetivos visados com um bom layout são:
Por ser uma atividade multidisciplinar, a elaboração de um layout envolve muitas áreas da
empresa, tornando importante a utilização da experiência de todos os colaboradores envolvidos, na
determinação e verificação de soluções.
Para se projetar um arranjo físico, deve-se fazer uma análise do que realmente deseja-se
alcançar. Devem ser muito bem compreendidos os objetivos estratégicos da produção, como ponto
de partida, dos muitos estágios que levam ao arranjo físico final da produção. Em várias situações,
torna-se necessário um estudo de layout:
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V. Excesso de estoques (fluxo do produto não está bom);
VI. Manuseios excessivos (provocam estragos e atrasam a produção);
VII. Instalação de uma nova fábrica.
Para o estudo do arranjo físico, existem alguns elementos que precisam ser definidos e
analisados individualmente e em conjunto com os demais, para que se obtenha um arranjo físico
funcional mais otimizado possível. Estes elementos são:
I. Diagrama de Configuração;
II. Planejamento do Espaço;
III. Diagrama de Processo;
IV. Diagrama de Espaço;
V. Análise do Fluxo de Produção;
VI. Identificação da Infra-Estrutura Física;
VII. Análise de Fatores Ponderados;
Para este trabalho em específico, estaremos aplicando somente o SLP simplificado com
Diagrama de Fluxo de Materiais, bem como sua estrutura analítica do produto para a planta da
Volkswagen Curitiba, setor 6 armação. Estaremos buscando uma melhoria no arranjo físico já
existente.
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Figura 2 – Planta Volkswagen Setor 9 Armação Vista Superior
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2. Estrutura Analítica do Produto
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3. Fluxo de Materiais
Observa-se que, houve redução considerável no fluxo de materiais, para o layout escolhido
como ideal.
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4. Diagrama de Relações
Para a análise das afinidades, a comunicação ou interação pessoal entre os colaboradores,
movimentações de materiais entre os setores ou qualquer outro fator que exija uma proximidade,
precisa ser verificada. As afinidades são os fatores que influenciam diretamente na necessidade de
uma proximidade ou não entre os setores ou postos de trabalho.
Para cada afinidade, deve ser definido um “símbolo”, uma legenda. Dentre elas:
Valor PROXIMIDADES
A Absolutamente
Necessário
E Especialmente
Importante
I Importante
O Proximidade
Normal
U Sem Importância
X Não Desejável
Para preenchimento do Diagrama de Afinidades, figura 9, deve-se em cada linha colocar uma
unidade de planejamento do espaço. Segue-se a diagonal que parte de umas das linhas até encontrar a
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diagonal da linha que parte da outra atividade que deseja-se fazer a análise das afinidades existentes.
No losango de encontro das atividades, coloca-se as afinidades verificadas entre os setores,
utilizando-se para isto o quadro de Convenções de Afinidades, e indica-se também se existem fluxos
de materiais, compartilhamento de pessoal ou ambos entre estes setores, conforme exemplo ilustrado
na figura 8. Utilizando o Diagrama de Afinidades, conforme a figura 8, que mostra além das
afinidades relacionadas ao fluxo de materiais, também outros fatores, como por exemplo, o pessoal
compartilhado entre os setores.
Cód. RAZÃO
1 Movimentação de Materiais
2 Solda
3 Retrabalho
4 Montagem
5 Controle de Qualidade
6 Sujeira e Contaminação
7 Controle de Estoque
8 Controle de Serviço
9 Conveniência do Pessoal
Figura 8 – Tabela Convenção de Afinidades
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5.Diagrama de Espaço e Características
Cada atividade tem sua necessidade de espaço, que é determinada pela movimentação de
pessoal, movimentação de materiais ou pela manutenção dos equipamentos que nela estão inseridos.
O planejamento do espaço determina o espaço
necessário para cada atividade, e planeja para que estas tenham uma configuração mais funcional
possível.
Observa-se que a água é um elemento fundamental, pois é ela quem faz as soldagens. Assim
como necessita-se uma eletrificação especial para todos os robôs presentes na fábrica.
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6. Montando Layout Básico
Terminado os dois primeiros passos, relações das atividades e suas necessidades de espaço,
iremos definir visualmente e graficamente o formato básico do Layout, ajustando atividades que tem
maior grau de proximidade, daquelas que possuem o menor grau de proximidade.
Realizamos este passo, pois somente realizando vários layouts iremos chegar o mais próximo
do layout ideal.
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Figura 12 – Layout 1 Wolkswagen
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Figura 14 – Layout 3 Wolkswagen
Também, nota-se que podemos dispor o centro de Logística e as Supervisões com diferentes
estratégicas.
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7. Montando Layout Avançado
Possuímos todas as atividades distribuídas da forma mais eficaz, baseadas nas decisões de
proximidade. Contudo, ainda não levamos em consideração o espaço real de cada atividade.
Iremos combinar agora, o espaço real de cada atividade com o diagrama de relações de
espaços.
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Figura 16 – Layout 2 Volkswagen
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8. Avaliação dos Arranjos de Layout
Quando o estudo de arranjo físico é realizado, pode-se chegar a dois ou três tipos diferentes
de layout para determinada planta. Para tomar a decisão de qual layout implantar, utilizam-se
algumas ferramentas de seleção, como a Análise de Fatores Ponderados, a Análise de Fatores
Positivos-Negativos-Interessantes (PNI) e Análise do Fluxo de Materiais (SHA), em conjunto com
um grupo de pessoas que possua bom conhecimento de todos os processos da empresa.
Todas as descrições das opções estudadas estão inseridas na parte inferior, e as opções que
serão analisadas na parte central. Para cada opção tem-se duas colunas, uma para atribuir a vogal de
classificação outra para serem colocados os resultados das multiplicações entre a escala de afinidades
com o peso atribuído pelo grupo para determinado fator, lembrando que as vogais
estão relacionadas à uma escala de +4 à -1.
Assim, para os layouts apresentados, o melhor dentre eles é o nº3, com 110 pontos.
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9. Detalhe do plano de Layout Selecionado
e Conclusão
Para finalizar o Planejamento Sistemático e Simplificado de Layout, ajustamos o layout
selecionado acima (Figura 19), às rígidas restrições existentes no prédio. Por motivos de visualização
e geometria da escala, o layout final encontra-se como Anexo IV ao final deste trabalho.
Foram considerados os ajustes especiais como elevador hidráulico no setor de auditoria, água
para todas às máquinas de soldagem, e eletrificação especial para os robôs. O escritório possui
isolamento acústico para prevenir lesões por ruído.
O resultado de um bom layout é um arranjo mais efetivo que ao mesmo tempo dê segurança e
satisfação ao colaborador, obtido através de um ambiente de trabalho mais apropriado (menores
riscos e maiores satisfações dos trabalhadores e melhor aparência), economia de espaço, menores
demoras na produção, flexibilidade às mudanças, maior produção em menor tempo, melhor e mais
fácil supervisão.
Para o projeto apresentado, vale ressaltar que, uma pesquisa é um procedimento intelectual
que visa, através da investigação de uma realidade e busca de novas verdades sobre um problema,
adquirir conhecimento com base em métodos adequados e técnicas apropriadas, não se atribuindo
uma verdade absoluta nos resultados, pois sempre são renovados e apresentam várias implicações.
Assim, mesmo que nosso layout final, aparentemente encontre-se melhor que o layout
original da Volkswagen, esta pesquisa tem um range de informações e variáveis, muito pequena para
ser considerada como eficaz e implementável.
Concluímos que, o objetivo traçado no início do trabalho foi alcançado, onde foi identificado
a estrutura analítica simples do Produto Fox, bem como o macro-fluxo de atividades envolvidas e a
aplicação das 6 etapas do SLP simplificado.
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Anexo IV
LAYOUT 3
Setor de Armação da Planta Volkswagen Curitiba
LEGENDA:
Sem parede
Parede c/ isolamento acústico
Parede normal
Energia elétrica 110/220 V
Isolamento
acústico
Ar comprimido
Eletricidade
especial
Ventilação forçada
Água
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