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RESUMO
Resumos são constituídos de um só parágrafo, podendo ter entre 100 a 250 palavras.
Deve-se explicar, brevemente, o tema do artigo, o objetivo, a metodologia utilizada para
solucionar o problema e os resultados alcançados, dando preferência ao uso da terceira pessoa
do singular na voz ativa (NBR 6023:2018). Times New Roman, Fonte 12, Espaçamento
simples, Justificado. {O trabalho em formato de artigo deve ter entre 14 e 20 páginas.}
TITLE IN ENGLISH
ABSTRACT
Summary in English
1 INTRODUÇÃO
As operações unitárias, são classificadas conforme a finalidade do processo produtivo.
Em 1915 surgiu o conceito de “Operação unitária" por Arthur Little, sugerindo que um
processo químico seria dividido em uma série de etapas, quais sejam: transferência de massa,
transporte de sólidos e líquidos, destilação, filtração, evaporação , secagem entre outros
(PROPEQ, 2010).
De maneira geral trata-se de uma etapa essencial do processo industrial podendo
também ser definida como cada uma das etapas sequenciais e individuais de uma linha de
produção onde ocorre a transformação de uma matéria-prima em um produto final (PROPEQ,
2010).
O fruto de café possui em seu interior os grãos de café, utilizados na indústria cafeeira.
Pertencente ao gênero coffea da família rubiaceae, tendo como principais espécies do ponto
de vista agroeconômico o coffea Arabica (café arábica) e o coffea Canephora (café robusta)
(HALAL, 2008).
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 ESTRUTURA DO FRUTO CAFÉ
O coffea Arabica, apresenta uma melhor qualidade por conta de ser uma espécie
cultivada e selecionada ao longo dos séculos. Também, os seus grãos possuem como
características uma forma alongada e achatada, de cor verde-azulada, com solos ricos em
minerais e são produzidas em altitudes superiores a 600 metros. É um café que contém sabor
diversificado, um aroma intenso, sendo então, consumido por cafeterias sofisticadas (LIMA &
MELO FILHO, 2016).
Já o Coffea Robusta, é um café mais grosseiro que pode vir a ser cultivado em
altitudes abaixo de 400 metros, com um baixo custo de cultivo, grande produtividade, alta
resistência às pragas, sendo nativo da África Central. Apresenta o dobro de cafeína do
Arábica, possuindo uma maior concentração de sólidos solúveis, uma pequena acidez e é o
mais empregado para a produção de café solúvel (LIMA & MELO FILHO, 2016).
3 CLASSIFICAÇÃO DO CAFÉ
3.1 DEFEITOS
f) Grão mal granado: grão com formação incompleta apresentando-se com pouca
massa e, às vezes, com a superfície enrugada.
A torra clara apresenta acidez, suavidade do aroma e menos amargor, sendo ideal para
máquinas de café. A torra média apresenta acentuado aroma e sabor, ideal para coadores. Já a
torra escura tem menor acidez, sabor amargo e cor escura, também sendo melhor utilizada em
coadores (ABIC, 2008).
4 PROCESSAMENTO DO CAFÉ
Hoje em dia, existem três métodos de colheita no Brasil: derriça (pano ou chão), mecânica e a
dedo. A colheita mecânica é mais empregada em regiões planas, como é o caso dos cerrados.
O método de derriça é utilizado em áreas montanhosas, como o sul de Minas. Já no Espírito
Santo, a colheita é de forma mecânica e derriça (NASCIMENTO, 2006).
Logo após, o café é levado até a indústria. A Figura 6, ilustra o processo produtivo do
café ao chegar na fábrica.
Os grãos de café maduros e verdes que foram separados no processo anterior, são
encaminhados para o despolpador. Com a utilização da água, a máquina despolpa o café
maduro através da utilização de uma peneira, resultando em dois produtos: a remoção da
casca e as sementes cercadas pelo pergaminho. No final dessa etapa, será obtido o café
maduro desmucilado. Os grãos verdes, que ficaram detidos dentro na peneira terão um trajeto
diferente (SA-ELETROBRAS, 2015).
O processo da pré-secagem é a secagem por meio natural, sendo este passo bastante
importante para que haja café com melhores qualidades, e a umidade do grão alcance
aproximadamente 30%. Na via úmida, acontece a pré-secagem para os grãos maduros cercado
pelo pergaminho (SA-ELETROBRAS, 2015). No método seco, os grãos verdes são secos na
forma íntegra após a colheita (DURÁN, 2017).
Em seguida, ocorre a secagem dos grãos do café, que tem como objetivo remover de
forma rápida a umidade excessiva da casca, da mucilagem e da polpa, para evitar
fermentações que sejam capazes de estragar a qualidade do café. Conforme a uniformidade de
maturação dos grãos, o período de secagem pode vir a levar em torno de 10 a 20 dias, até os
grãos atingirem 11% de umidade (PEREIRA, 2000).
Sendo assim, por esse processo resulta cafés descascados e despolpados ou lavados,
após a colheita e limpeza alguns grãos como cereja e verde seguem para o lavador, o
despolpamento é realizado por máquinas (CAMPOS, et al., 2010). Esses grãos são
submetidos a pressões ao passarem por cilindros com furos, nesse processo vamos obter a
casca saindo de um lado, os grãos verdes do outros e o despolpado passa pelos furos
(BRESSANI, 2018).
Nesse processo a água auxilia no momento da separação da casca, após casca separada
o café pode ser levado ao seu lugar de secagem, sendo assim obtendo um café cereja
descascado. Seu local de secagem também interfere, por exemplo em terreiros de chão batido
irá favorecer a ocorrência de sujeiras e fermentações, já o terreiro de piso revestido nos
fornece um produto de qualidade superior já que oferece uma secagem uniforme e mais
eficiente reduzindo assim contaminação por impurezas e fermentação (BRESSANI, 2018).
4.5 ARMAZENAMENTO
Assim, a torrefação é um processo no qual converte o grão verde em grão torrado para
a produção de bebida. Esta preparação tem relação com a temperatura e o tempo usado no
procedimento (EL HALAL, 2017).
Quando a torra desejada for alcançada, os grãos são encaminhados para uma
determinada bandeja de resfriamento para suspender o processo de torra e esse resfriamento
não pode exceder mais que cinco minutos (MUINHOS, 2017).
4.7 DESCANSO
4.8 MOAGEM
Após finalizar o processo de torrefação, acontece a moagem do grão. Ela pode ser do tipo
grossa, sendo semelhante a granulação do açúcar cristal, indicada para usar na prensa
francesa. A moagem média possui um aspecto parecido com o sal e é indicada para utilizar
nos filtros de papel. Já a moagem fina, tem a textura da farinha de rosca, sendo usada nas
extrações de expresso (NESCAFE, 2020).
4.9 ESTOCAGEM
Por fim, o café pode vir a ser armazenado na própria propriedade ou até mesmo em
armazéns. Vale ressaltar que uma armazenagem adequada proporciona um café de qualidade,
sabor, aparência, aroma e um bom valor nutricional (PEREIRA; et al., 2000).
As embalagens prontas de café devem ser estocadas em um local com telhado, piso
isolado do chão, a fim de ser evitada umidade e boa ventilação (GONZALES, 2004).
5 CONTROLE DE QUALIDADE
A qualidade do café depende de fatores pré e pós colheita, como as variedades de café,
o local de cultivo, manutenção dos grãos e microrganismos; fermentação enzimática e
microbiana, armazenamento do café beneficiado, a torração e as misturas (CARVALHO;
CHAGAS; SOUZA, 1997).
O armazenamento, em condições inadequadas do café é considerado um dos principais
fatores determinantes de perdas qualitativas e quantitativas no produto. Deve-se seguir as
recomendações para resguardar o produto da ação de agentes prejudiciais à sua qualidade. Por
ser um grão
3 MATERIAL E MÉTODOS
O método utilizado para a realização dessa pesquisa teve como abordagem dedutiva,
de acordo com Gil (1999) e Marconi & Lakatos (2012), essa abordagem é utilizada para se
chegar a uma conclusão específica usando ideias generalizadas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
Tendo em vista todo o conteúdo abordado neste trabalho, foi possível chegar a
conclusão de que todo processo industrial possui uma entrada, uma transformação e uma
saída. Além disso, a realização dessa pesquisa possibilitou conhecer mais sobre o processo
industrial do café.
6 REFERÊNCIAS
MUINHOS, R. A ciência da torra. Buena Vista Café, 18 de jan. de 2017. Disponível em:
<https://buenavistacafe.com.br/blog/2017/01/18/a-ciencia-da-torra/> . Acesso em: 19 set.
2022
PEREIRA, Rita de Cássia Alves et al. Obtenção de café com qualidade no Acre. 2000.
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/17459/4/Dissertacao%20Kenia
%2008092021.pdf
BRESSANI, Edgard Diferenças entre via úmida e via seca Café Point, 23 de julho de 2018.
Disponível em:
<https://www.cafepoint.com.br/noticias/tecnicas-de-producao/diferencas-entre-via-umida-e-se
ca-209342/>. Acesso em: 19/03/2023