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Aâolfo Lutz
34: 29-34, 1974.
RIAL-A/396
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LOPEZ, F.C. - Determinação do sedimento, cascas e paus no café torrado e moído. Rev. Inst. Adoljo
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Cálculo
Balança, 4." decimal
Tamis n.v 80, USBS
N X lOO
Placa de Petri
sedimento por cento (café cru) Lupa (aumento 20 X)
P X 1,25 Agulha de platina (cabo de Kolle)
N n.v de g do sedimento Lâmina de vidro (76 x 26 mm)
P n.O de g da amostra Papel-filtro
Estufa a lO5°C
1,25 = fator de conversão do peso de café tor-
rado e moído em peso de café cru
Pincel de pelo de marta
Pesa-filtro de 12 ml
Dessecador com cloreto de cálcio, anidro
Análise prévia
Procedimento
Como a grande maioria das amostras
recebidas para análise é constituída de cafés Homogeneize o pó de café tratado pelo
próprios para o consumo, convém que seja clorofórmio e pese de 0,1 a 0,5 g (a quanti-
feito um exame prévio no pó, tratado pelo
dade da amostra será inversamente propor-
clorofórmio, antes de prosseguir na análise,
cional à quantidade provável de impurezas
a fim de que seja evitada perda de tempo.
observadas no exame prévio). Transfira
Exame prévio - Junte, na parede da para um tamis n.v 80 e, com o auxílio de
placa, a amostra de 2 g de pó de café tra- um pincel, separe delicadamente o pó que
tado pelo clorofórmio, homogeneize-a e re- passa pelos crivos até não dar mancha
tire, com a ponta da espátula, uma porção sobre uma folha de papel branca.
equivalente a 0,2 g, aproximadamente, trans- Transfira o resíduo do tamis para a
ferindo-a para a tampa da placa. Espalhe tampa da placa de Petri. Espalhe as par-
em camada fina e observe em lupa com tículas e, em lupa aumento 20 X, com uma
aumento 20 X. Mude de posição as partí- agulha de platina, seca, separe dos grânulos
culas de pó, quantas vezes forem necessá- de café as partículas de cascas e paus, agru-
rias, para que a observação seja completa. pando-as em área livre da placa. Coloque
A presença de 1 ou 2 fragmentos pequenos uma gota de água destilada sobre uma lã
de cascas e paus indica que o pó de café é mina de vidro e transporte as cascas e paus,
perfeitamente normal, pois essa quantidade agrupados na placa, para a gota de água.
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Esta operação é feita molhando a ponta da muito próximo de 1%, convém repetir a anã-
agulha, a fim de se conseguir a aderência lise e dar, como resultado final, a média
necessária. Revolva a amostra e repita a dos totais obtidos.
operação quantas vezes forem necessárias,
até que todos os fragmentos de cascas e Para determinação quantitativa de frau-
paus tenham sido transferidos para a gota des, como as cometidas com feijão, milho
de água. Retire o excesso de água sobre a etc., o processo é o mesmo, variando apenas
lâmina, por absorção, com papel-filtro. Leve o fator de conversão de peso da substân-
a lâmina à lupa e separe das cascas e paus cia torrada e moída em peso da substância
os grânulos de café que foram, por acaso, crua, que deverá ser determinado para
arrastados pela agulha molhada. Transfira cada caso.
as cascas e paus para um pesa-filtro, previa-
mente aquecido em estufa a 105°C,esfriado
em dessecador e pesado. Coloque o pesa- RESULTADOS
filtro em estufa a 105°C, durante 1 hora,
deixe esfriar em dessecado r e pese.
O número de amostras analisadas pelo
método que ora apresentamos e que está
Cálculo sendo usado pela Seção do Café do Insti-
tuto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil, e os
N X 1,45 X 100 resultados obtidos, estão indicados na tabe-
cascas e paus por cen-
p to (café cru) Ia abaixo:
o total das impurezas por cento é o Pela tabela abaixo, caso seja suspenso o
resultado da soma das porcentagens do se- subsídio do lBC, é de se prever que o índice
dimento e das cascas e paus. Quando for condenatório suba sensivelmente.
Amostras
Porcentagem
Ano Amostras
Condenadas Aprovadas Total condenadas
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