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Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)


Nível de Educação e Formação e Qualificação – II

Domínio: Matemática Aplicada

Módulo: 11 – Estatística e Probabilidades

“ Coletânea e construção da
informação necessária para a
aquisição das competências
exigidas”

Autores: Manuela Lopes

Delfim Ferreira 2018


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Matemática Aplicada – Módulo 11: Estatística e Probabilidades

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Matemática Aplicada – Módulo 11: Estatística e Probabilidades

Índice
Introdução..........................................................................................................................................2
Competências a atingir.......................................................................................................................2
Estatística...........................................................................................................................................3
Estatística: O que é? Para que serve?............................................................................................3
Recolha, organização e apresentação de dados.............................................................................6
Exercícios:...................................................................................................................................17
Medidas de tendência central...........................................................................................................28
Média...........................................................................................................................................28
Moda............................................................................................................................................29
Mediana.......................................................................................................................................30
Cálculo das medidas de tendência central a partir de uma tabela de frequências.......................31
Experiências Aleatórias....................................................................................................................36
Conjuntos de resultados. Acontecimentos...................................................................................36
A escala de probabilidades. Acontecimentos elementares equiprováveis...................................38
Frequência relativa e probabilidade.............................................................................................45

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Introdução
Os textos de apoio são referentes ao Módulo 11 – Estatística e Probabilidades, onde se
pode encontrar fichas informativas e exercícios. Este material é para ajudar os formandos a melhor
consolidar a matéria leccionada na aula e servirão de apoio ao cumprimento da planificação anual.
Deste modo, podemos encontrar aqui exercícios que os formandos devem resolver para
ajudar a combater algumas das lacunas que possam existir e assim serem capazes de atingir os
objectivos predefinidos.

Competências a atingir

 Organizar dados relativos a uma situação e representá-los recorrendo a tabelas e gráficos;


 Ler e interpretar a informação contida em tabelas e gráficos e comunicar os resultados das
interpretações feitas;
 Recolher e organizar dados respeitantes a situações do dia-a-dia;
 Construir tabelas de frequência, gráficos de barras ou diagramas circulares a partir de
dados.

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Estatística

Estatística: O que é? Para que serve?

A Estatística, como sabes, está presente nas mais diversas actividades desenvolvidas pelo Homem.
É um ramo da Matemática que recolhe, organiza e interpreta informação.
Já reparaste na quantidade de informação estatística veiculada nos jornais, revistas, televisão,
livros,…

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Nos nossos dias, a Estatística é aplicada nos mais variados sectores de actividade: economia,
medicina, politica…
A finalidade dos estudos estatísticos é tirar conclusões a partir da análise dos dados e fazer
previsões.
Por exemplo:
 o conhecimento de que há um aumento de acidentes de viação na época de férias permite
concluir que há necessidades de um maior policiamento nas estradas;
 o facto de numa cidade a população estar a crescer faz prever que num futuro próximo
devem ser construídas mais escolas.

Quando se pretende fazer um estudo estatístico, começa-se por definir o conjunto de indivíduos
que vai ser observado. A esse conjunto chama-se população.

Se todos os elementos da população são observados, diz-se que se faz um recenseamento, censo
ou levantamentos exaustivos.

Periodicamente realizam-se levantamentos exaustivos a nível de um país, que são processos muito
demorados e dispendiosos.

Em Portugal, cabe ao instituto Nacional de Estatística (INE), criado em 1935, realizar de 10 em 10


anos o recenseamento da população e da habitação.

Exemplo 1:

Exemplo 2:
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Quando a população é muito numerosa, nem sempre é possível, cómodo ou económico, observar
toda a população.

Nestes casos, o estudo pode incidir sobre apenas parte da população, a que se dá o nome
amostra.

A partir da amostra podem tirar-se conclusões relativas a toda a população. Diz-se que se realizou
uma sondagem.

Exemplo 3:

Em síntese,

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População estatística – é um conjunto de indivíduos sobre o qual


incide um estudo estatístico.

Recenseamento ou censo – estudo estatístico em que se observam


todos elementos da população.

Amostra – é uma parte representativa da população sobre a qual


incide a observação de um estudo estatístico.

Sondagem – estudo estatístico feito a partir de uma amostra.

Recolha, organização e apresentação de dados

Actividade
A turma da Ana

A Ana perguntou aos seus colegas de turma o número de irmãos de cada um e registou os
resultados pela ordem em que eles foram respondendo:

0, 4, 1, 4, 0, 0, 0, 1, 1, 1, 1, 1, 2, 1, 1, 2, 0, 2, 1, 1

a) Quantos alunos tem a turma da Ana?


b) Qual é a frequência absoluta dos alunos que têm 1 irmão? E menos de 2 irmãos?
c) Qual é a percentagem de alunos que não têm irmãos?

Na actividade anterior não foi difícil responder às questões colocadas, mas no caso dos
dados recolhidos serem muitos é preciso organizá-los.

Tabelas de frequências
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 Como organizar os dados?

Deves começar por fazer uma contagem dos dados recolhidos. Por exemplo, na actividade
anterior, deves contar quantos alunos têm 0 irmãos, quantos têm 1 irmão ,… e fazer o registo num
quadro de contagem:

 Tabela de frequências absolutas


A partir do quadro de contagem, podes organizar os dados numa tabela:

Observando a tabela podes tirar rapidamente


conclusões.
Assim, por exemplo:
- ter 1 irmão é o acontecimento mais frequente.
Verifica-se 10 vezes.

Frequência absoluta ou efectivo de um acontecimento é o número de vezes que


esse acontecimento se verifica.

Uma tabela como a anterior chama-se distribuição de frequências absolutas ou tabela de


frequências absolutas.

 Tabela de frequências absolutas e relativas


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Calculando a razão entre o número de alunos que têm 0 irmãos e o número total de alunos, obténs
a Frequência Relativa dos alunos que têm irmãos:

Podes organizar os dados numa tabela de frequências absolutas e relativas:

A frequência relativa de um
acontecimento também se pode
exprimir em percentagem.
Por exemplo:

Frequência relativa ou frequência de um acontecimento é o quociente entre a sua


frequência absoluta e o número total de observações.

Tabelas de frequências e gráficos são formas de apresentar de modo organizado a informação


recolhida.

 Gráficos
Os resultados de um estudo estatístico podem ser representados por GRÀFICOS.

 Gráfico de Barras
Como construir um gráfico de barras?
Vamos representar os dados relativos à distribuição do número de irmãos dos alunos da
turma da Ana (actividade) sob a forma de um gráfico de barras.

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 No eixo horizontal marcam-se os


valores do número de irmãos por ordem
crescente.

 No eixo vertical marcam-se as


frequências absolutas (ou efectivos) por
ordem crescente.

 As barras têm de ter todas a mesma


largura e altura igual à frequência
absoluta.

Um gráfico de barras também pode ser construído com as barras na horizontal:

Um gráfico de barras é constituído por barras todas com a mesma largura e com uma
altura igual à frequência absoluta.

 Se construíres um gráfico de barras marcando no eixo vertical as frequências relativas, obténs


um gráfico de barras de frequências relativas.

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Gráfico de Barras
a) Os gráficos de barras devem ter um título.
b) Os rectângulos que os constituem variam apenas numa das dimensões de acordo com
a frequência absoluta ou relativa.
c) As barras devem estar separadas por espaços iguais.

 Pitogramas
Os pitogramas são gráficos muito semelhantes aos gráficos de barras.
Nos pitogramas as barras são substituídas por sequências de símbolos alusivos ao fenómeno ou
acontecimento a que se refere o estudo estatístico.

O gráfico seguinte é um pitograma.


Nele pode-se ver o número de bicicletas vendidas num supermercado em quatro anos
consecutivos.

Da leitura do gráfico pode-se tirar conclusões, como, por exemplo:


 2001 foi o ano mais fraco em vendas;
 Em 1999 venderam-se 160 bicicletas. Dos quatro anos referidos, este foi o melhor
em vendas.

Na construção de um pitograma deve ter-se em atenção os aspetos seguintes:


 indicar no gráfico o significado da cada figura ou símbolo utilizado;
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 utilizar símbolos ou figuras sugestivos em relação à variável estatística em estudo;


 utilizar sempre o mesmo símbolo;
 desenhar os símbolos em linhas ou em colunas;
 espaçar igualmente os símbolos;
 expressar as diferentes frequências através de um maior ou menos número de
símbolos e não aumentando ou diminuindo o tamanho do símbolo;

Num pitograma é possível usar mais que um símbolo.


Neste caso os símbolos devem ser do mesmo tamanho.

Com muita frequência encontram-se pitogramas mal construídos.


Por exemplo, são gráficos mal construídos os seguintes:

Os pitogramas são gráficos muito semelhantes aos gráficos de barras. A principal diferença é que
as barras são substituídas por sequências de símbolos alusivos ao estudo estatístico.

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 Gráfico circular ou setograma


Exemplo:
Ainda a turma da Ana
A Ana fez um pequeno inquérito a todos os colegas
da sua turma para saber se frequentavam a biblioteca
da escola e organizou numa tabela os dados recolhidos.

Com os dados recolhidos pela Ana vais aprender como se constrói um gráfico circular.

1 – Para construir um gráfico circular tens de determinar a amplitude dos ângulos correspondentes
a cada sector.
Para isso começa por calcular as frequências relativas em percentagem (%) e organizar os
resultados numa tabela como a seguinte:

(1) Como se determina a amplitude dos ângulos?


 Considerando que um círculo representa o total dos dados (100%) e que a um círculo
corresponde um ângulo de 360º,

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podes calcular a amplitude do ângulo correspondente ao setor “Frequentemente” utilizando uma


regra de três simples:

% Graus
100 360
15 x

Repara que:

ou seja, a amplitude do ângulo correspondente a cada setor também pode ser calculado
multiplicando a frequência a relativa por 360º.
2 – Desenha um círculo e, com um transferidor, marca os ângulos correspondentes a cada sector:

Na figura apenas está marcado o ângulo correspondente ao setor “Frequentemente”. Em seguida


marca os restantes ângulos.

3 – Para concluir, pinta cada sector com uma cor diferente e assinala as percentagens
correspondentes. Deves ainda legendar e dar um título ao gráfico.

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 A legenda pode ser dispensada desde que indiques junto a cada setor o que é que ele representa.

Da análise dos resultados dos inquéritos realizados, verificamos que a maioria dos alunos da turma
da Ana raramente frequentam a biblioteca.

Um gráfico circular ou setograma é representado através de um círculo dividido em setores.


Na sua construção deve ter-se em atenção o seguinte:
a) o gráfico deve ter um título;
b) a amplitude de cada setor é proporcional à frequência que representa;
c) os setores ter cores diferentes;
d) devem ser colocadas legendas relativas aos setores de modo a ser possível interpretar o
Atividade
gráfico.
Os pesos (em kg) dos 36 alunos de uma escola de ténis são os seguintes:
55 66 60 53,1 58 50
58 69 57 59,6 54 61
59 64 56 59 55 59
64,2 58 54 57 60 62
61 51 55,5 70 65 58
 Dados agrupados em classes. Histogramas
60,3 61 62 56 58 61
Quantos alunos pesam
a) menos de 58 kg?
b) 62 kg ou mais? 16
c) Entre 62kg (inclusive) e 66 kg(exclusive)?
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Na atividade anterior os dados são muitos e muito variados, pelo que se torna difícil responder às
questões colocadas.
Nestes casos é conveniente agrupar os dados em classes.

 Quadro de contagem

(1) As classes foram construídas


considerando a diferença entre os
valores máximo e mínimo observados e
uma amplitude 4.

Com estes resultados podes construir uma tabela de frequências absolutas e um gráfico.

 Tabela de frequências absolutas

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 Gráfico

Um gráfico como este, que representa uma distribuição em que os valores estão agrupados em
classes, chama-se HISTOGRAMA.

Os histogramas são gráficos apropriados para representar dados contínuos, isto é, que assumem
todos os valores compreendidos num dado intervalo, como, por exemplo, o peso, a altura, o
tempo, a distância, etc.
Histograma é um gráfico formado por um conjunto de rectângulos adjacentes, tendo por
base cada um deles um intervalo de classe e área proporcional à respectiva frequência.
Histogramas são gráficos de barras formados por um conjunto de retângulo adjacentes, tendo
Na construção
cada debase
um deles por um histograma deve
um intervalo ter-se em
de classe atenção
e por altura oa seguinte:
respectiva frequência.
a) o gráfico deve ter um título;
b) os dados devem ser agrupados em classes;
c) no eixo horizontal representam-se os intervalos das classes;
d) no eixo vertical representam-se as frequências absolutas ou relativas das classes; 18
e) as barras são desenhadas verticalmente e sem qualquer espaço entre elas.
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Exercícios:
1- Perguntou-se aos alunos de uma turma de 8º ano quantas vezes por mês vão com a família ao
restaurante.
As respostas foram:
0 1 0 3 2 3 2 3 1 3 2 0 1 1
4 2 0 4 0 1 4 1 2
1.1) Quantos alunos tem a turma?
1.2) Elabora uma tabela de frequências absolutas.
1.3) Constrói uma gráfico de barras.
1.4) Quantos alunos vão ao restaurante mais de 2 vezes por mês?

2 - Elabora o gráfico de barras correspondente à tabela:

3 – As alturas, em centímetros, dos professores de Matemática de EB2/3 são:


178 167 160 165 162 172 177 150 170 154 185 169
3.1) Copia e completa a tabela.

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3.2) Quantos professores têm menos de 170 cm da altura?

4 – As idades dos alunos da turma da Ana são as seguintes:


12 12 14 12 13 13 13 12 14 13 13 12 13 12
12 14 12 13 12 13
4.1) Organiza os dados numa tabela de frequências absolutas e relativas.
4.2) Constrói um gráfico de barras que represente esta distribuição.

5 – Alunos do 7ºA

Observa o gráfico.
a) Quantos alunos do 7º A não sabem nadar?
b) Qual a percentagem de alunos que são rapazes e sabem nadar?

6 – Com os dados do quadro, constrói um gráfico circular.

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7 – O gráfico seguinte mostra o número de golos marcados por uma equipa de futebol ao longo de
um conjunto de 40 jogos:

7.1) Em quantos jogos a equipa marcou menos de 5 golos? E em quantos marcou 5 ou mais golos?

7.2)
a) A partir do gráfico, constrói uma tabela de frequências absolutas e relativas.
b) Qual a percentagem de jogos em que a equipa marcou menos de 3 golos?

8 – Lançou-se um dado e registaram-se os números obtidos:


5 2 3 3 2 3 3 3 4 2 1 3 1 1
5 5 5 4 4 4 5 1 3 5 5 5 3 1

8.1) Organiza uma tabela de frequências absolutas.

8.2) Constrói um gráfico da barras da distribuição.

8.3) Quantos lançamentos originaram um número:


a) menor que 3?

b) maior ou igual a 4?

9 – O gráfico circular seguinte mostra os locais onde passaram as férias grandes os 600 alunos de
uma escola.
9.1) Identifica a população em estudo.

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9.2) Qual é a percentagem de alunos que passaram as férias em


casa?
9.3) Qual o local preferido pelos alunos para as suas férias?
9.4) Quantos alunos passaram as férias na praia?

10 – Observa o gráfico relativo ao tráfego verificado numa


estrada em Portugal.
10.1) Constrói uma tabela de frequências absolutas.
10.2) Em que ano se verificou o maior tráfego?
10.3) Como explicas o aumento de tráfego?

11- Observa a seguinte tabela de dados:

11.1) Completa a tabela.


11.2) Quantos veículos passaram na hora em que foi feito o estudo?
11.3) Quantos segundos tem uma hora?

12 – Num inquérito, a 30 famílias, sobre o número de filhos obtiveram-se os seguintes dados:


2 0 1 1 2 3 4 0 2 1
4 2 2 1 1 0 1 3 3 1
1 1 4 2 3 1 1 0 1 2
12.1) Constrói uma tabela de frequências absolutas.
12.2) Qual é o número de filhos mais frequente?
12.3) Quantas famílias não têm filhos?
12.4) Qual é a percentagem de famílias com dois filhos?

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13 – A 10 alunos perguntou-se qual era a cor predominante da camisola preferida.


Obtivemos as seguintes respostas:
verde, azul, vermelha, verde, azul, azul, castanha, vermelha, azul, verde
De acordo com os dados, constrói uma tabela onde figurem as frequências absolutas e relativas.

14 – O número de bilhetes vendidos para os 28 jogos de futebol que se realizaram em 2000, num
estádio, foram:

14.1) Qual é diferença entre o maior e o menor número de bilhetes vendidos?


14.2) Agrupa os dados em intervalos de 4000 bilhetes começando pelo intervalo 3000 a 7000.
Constrói uma tabela de frequências absolutas e relativas.

15 – Observa a seguinte tabela:

15.1) A quantos alunos se refere a tabela?


15.2) Qual foi a nota mais frequente?
15.3) Indica a percentagem de alunos com 18.
15.4) Qual a percentagem de alunos com nota negativa?

16 – No seguinte gráfico de barras, indica-se a precipitação recolhida numa estação


meteorológica ao longo do ano

16.1) Em que mês é que choveu mais?


16.2) Em que mês choveu menos?
16.3) Calcula um valor aproximado para o número de litros recolhido de Janeiro a Julho
(inclusive).

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17 – Considera o seguinte gráfico de barras:

Usaram-se barras horizontais devido à necessidade de colocar palavras com muitas letras para
referenciar cada barra.
De acordo com o gráfico completa a tabela:

18 – Observa o gráfico:
18.1) Constrói uma tabela onde apareçam as
frequências absolutas e relativas.
18.2) Indica a percentagem de alunos que têm
menos do que 3 esferográficas no porta – lápis.
18.3) Indica a percentagem de alunos que têm um
Número maior ou igual a 4 esferográficas no porta – lápis.

19 – Numa plantação em estufa mediram-se as alturas das plantas 20 dias depois de meter a
semente na terra.
Os dados observados foram registados na seguinte tabela:
19.1) Quantas plantas foram observadas?
19.2) Constrói um gráfico de acordo com os dados da tabela.

20 – As idades dos condutores de carros envolvidos em acidentes graves, durante um mês, numa
certa região são:

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De acordo com os dados completa a tabela e faz um gráfico para ilustrar a situação representada.

21 – Com os dados do quadro, constrói um gráfico circular.

22 – No gráfico circular ao lado está representada a distribuição das despesas mensais de uma
família que recebe 1050 euros de vencimentos líquidos.

22.1) Qual a maior despesa do orçamento familiar?


22.2) Quanto gasta, em euros, esta família por mês
com a educação?
22.3) Qual a percentagem que é gasta em transportes?
22.4) Qual das despesas é de 21 euros por mês?

23 – 7º Ano – Turma A

23.1) Quantos alunos tem a turma?


23.2) Quantos alunos se levantam antes
das 7h15m? E das 7h15m em diante?
23.3) A maioria dos alunos levantam-se a que horas?
23.4) Que significado achas que tem a interrupção no eixo horizontal?

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24 – Mediram-se as alturas de 144 pessoas e construiu-se a seguinte tabela de frequências


absolutas:
24.1) Calcula a percentagem de indivíduos que têm:
a) menos de 1,65m.
b) menos de 1,75m mas 1,65 ou mais.
24.2) Constrói o histograma de frequências absolutas correspondente.

25 – Um supermercado abre às 9h00. O gráfico mostra a distribuição das horas a que os


empregados chegam ao trabalho.
a) Quantos empregados chegam antes das
8h30?
b) Quantos empregados chegam entre as 8h30
e as 9h00?
c) Quantos empregados chegam depois das
9h00?
d) Qual é a classe mais frequente?

25 – Observa as pontuações obtidas num teste de Código da Estrada, efectuado numa escola de
condução:

25.1) Utilizando as classes 60-70; 70-80; 80-90 e 90-100, constrói a tabela de frequências
absolutas e relativas.
A classe 60-70 inclui os testes cuja
25.2) Quantas pessoas fizeram este teste?
pontuação é maior ou igual a 60 mas
25.3) Quantas pessoas obtiveram resultados na classe 70 a 80?
menor que 70.
25.4) Quantas pessoas tiveram 90 ou mais pontos?
25.5) Quem teve menos de 80 pontos foi obrigado a repetir o teste. Que percentagem de alunos
desta turma repetiu o teste?
25.6) Constrói o gráfico de barras (histograma) relativo à tabela de frequências da alínea 25.1).

26 – Numa prova de salto em comprimento registaram-se os seguintes resultados (em metros):

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4,96 4,94 4,90 4,89


4,92 5,02 4,97 4,91
4,87 4,95 5,00 4,87
4,86 4,93 4,98 4,89
4,91 4,89 4,87 5,00
a) Copia e completa a seguinte tabela:

b) Com os dados da tabela, constrói um histograma.

27 – O gráfico seguinte mostra o número de CDs vendidos numa loja no primeiro semestre de
2002.

27.1) Como se chama o tipo de gráfico?


27.2) Quantos CDs foram vendidos em cada um dos meses referidos no gráfico?
27.3) Durante um certo período do primeiro semestre de 2002 a loja esteve uns dias encerrada para
obras. Em que mês teriam ocorrido essas obras?
27.4) Qual a diferença do número de CDs vendidos em Abril e em Maio?
27.5) Com os dados do gráfico constrói um gráfico de barras.

28 – No pitograma seguinte mostra-se os iogurtes vendidos e respectivos sabores durante uma


semana na mercearia do bairro da Sofia.

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28.1) Escreve um título para o gráfico.


28.2) Qual o sabor menos vendido?
28.3) Quantos iogurtes com sabor a ananás foram vendidos?
28.4) Quantos iogurtes foram vendidos durante a semana?
28.59) A dona da mercearia vai deixar de vender um dos sabores de iogurte. Qual deles será?
Porquê?

29 – A D. Helena aluga barracas na praia.


Na tabela seguinte está representado o número de barracas alugadas por
Mês no ano de 2001.

Com os dados da tabela, constrói um pictograma.

 Histogramas e polígonos de frequências


Os 23 alunos do 8ºA mediram a sua altura em centímetros. Os dados foram registados no seguinte
quadro.

.Vamos construir a tabela de frequências relativamente às alturas dos alunos da turma do 8ºA.

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Vamos construir o gráfico, HISTOGRAMA, associado às


alturas dos alunos da turma do 8ºA.

O polígono de frequências resulta de unir


sucessivamente, através de segmentos de retas, os pontos
médios dos lados superiores dos diferentes rectângulos de um
histograma.

No caso da variável altura no universo dos alunos da turma 8ºA e tendo em conta o
histograma da distribuição das alturas apresentado anteriormente, o polígono de frequências terá a
forma indicada, no gráfico seguinte, pela linha a cor vermelha.

Nota que a
linha
“toca” no
eixo
horizontal
no ponto
médio da
classe

[140,145[ e [175, 180[.

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Medidas de tendência central


Habitualmente os valores de um conjunto de dados estão dispersos, pelo que é aconselhável
verificar se os valores têm tendência a concentrar-se em torno de um valor central ou médio. As
medidas estatísticas que nos dão uma indicação deste valor designam-se por MEDIDAS DE
TENDÊNCIA CENTRAL.

Média
A professora Luísa pediu a cinco alunos para dizerem quantos livros traziam na mochila.

Em seguida pediu ao Rui para ir ao quadro e calcular a média do número de livros por mochila.
O Rui escreveu:

“E o que significa dizer que a média é 3,8 livros?” – perguntou a professora.

“Significa que se os cinco alunos questionados tivessem trazido para a escola o mesmo
número de livros cada um trazia 3,8 livros.”

Para calcular a média ( ou média aritmética) de um conjunto de valores,


 somam-se todos os valores;
 divide-se a soma pelo número de valores considerados.

Chama-se média de um conjunto de dados numéricos ao número que se obtém dividindo a


soma do valor de todos os dados pelo número total de dados.
30
A média representa-se por .
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Moda
Consideremos de novo o conjunto de dados estatísticos referentes ao número de livros que os
cinco alunos traziam na mochila.

A professora perguntou:
“Ainda se lembram a que é que se chama moda de um conjunto de dados estatísticos?”

Chama-se moda de um conjunto de dados estatísticos ao dado que ocorre com maior
frequência.

A Inês comentou:
“Mas, neste caso, há dois dados, o 3 e o 4, que aparecem duas vezes cada um.”
“Pois é. Há conjuntos de dados que têm mais do que uma moda e outros não têm moda.”

Vejamos alguns exemplos:


Três amigos que frequentam o 10º ano – o Zé, o Artur e o Ricardo – tiveram no final do 1º período
as seguintes notas:
 Zé:
10; 10; 12; 13; 14; 16
A nota mais frequente é 10.
Logo, a moda do conjunto das notas do Zé é 10.
 Artur:
10; 11; 12; 13; 14; 15
Nenhum valor se repete.

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Logo, o conjunto das notas do Artur é amodal (não tem moda).


 Ricardo:
10; 10; 12; 14; 14; 15
Há dois valores mais frequentes: 10 e 14.
Diz-se que o conjunto das notas do Ricardo é bimodal (dois valores para a moda): 10 e 14.

A moda tanto se pode determinar no caso de os dados serem numéricos (as notas dos 3
amigos), como não sendo numéricos (as frutas preferidas pelos alunos, cor dos olhos, o estado
civil, …).

Exemplo:
A cor dos olhos dos alunos são: Azul, Azul, Verde, Castanho, Azul

Moda: Azul

Mediana
Voltemos aos livros, mas agora vamos ordenar os dados, por exemplo, por ordem crescente.

Qual é o valor central?


O valor central é 4. Dizemos que a mediana é 4 e escreve-se:

= 4 livros.

E se tivermos um número par de dados? Como se determina a mediana?

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No caso de termos um número par de dados, há dois valores centrais. Neste caso a mediana é a
média dos dois valores centrais.

Logo, a mediana é 3,5 livros.

Mediana
Depois de escritos por ordem crescente ou decrescente e se o número de dados é:
 ímpar, a mediana é igual ao valor central;
 par, a mediana é igual à média dos dois valores centrais.

Cálculo das medidas de tendência central a partir de uma tabela de frequências

Num prédio vivem 16 casais.


A tabela relaciona o número de filhos com o número de casais:

Determinar:
a) a moda.
b) a mediana.
c) a média.

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Resolução
a) A moda é o valor mais frequente.
A moda é 2 filhos.

b) Para determinar a mediana, começa-se por ordenar todos os dados (“nº de filhos”) por ordem
crescente:
0 0 0 1 1 1 1 2 ? 2 2 2 2 2 3 3 6
Mediana

Como o número total de dados é par, a mediana é a média aritmética dos dois valores centrais.

A mediana =

A mediana é 2 filhos.

c) A média =

Média =

Média =

Média = 1,75

Diz-se que:
A média é de 1,75 filhos por casal.

ou que

Cada casal tem, em média, 1,75 filhos.

É evidente que ninguém tem 1,75 filhos…


A média nem sempre é um facto real, mas dá imediatamente uma ideia sobre o número de filhos
dos casais do prédio.
Exercícios:
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1 – Na operação “Dia Feliz” foi controlada a velocidade dos automóveis numa auto – estrada
durante uma hora.
O gráfico ao lado mostra como estão distribuídas as
velocidades registadas pela polícia.
1.1 – Quantos carros passaram no local X, na A1,
durante as 10 e as 11 horas?
1.2 - Quantos carros passaram excedendo o limite de velocidade?
1.3 - Quantos carros passaram a menos de 100 km?
1.4 – Constrói o polígono de frequências desta distribuição.

2 – 80 pessoas atiraram três vezes um dardo a um alvo. A pontuação obtida encontra-se na tabela
seguinte.
2.1 – Com os dados da tabela constrói um histograma e um polígono
de frequências.
2.2 – Quantas pessoas obtiveram uma pontuação superior ou igual
a 100 pontos?
2.3 – Quantas pessoas tiveram uma pontuação inferior a 80 pontos?

3 – Ao longo do último ano lectivo o Nuno obteve as seguintes classificações nos testes de
Matemática:
65%, 0%, 65%, 93%, 56%, 72%, 65%, 65%, 72%
Qual foi a média das suas classificações?

4 – Calcula a média das idades dos alunos da tua turma. Quantos alunos têm idade abaixo da
média? E quantos alunos têm idade acima da média?

5 – Foi feito um inquérito a 20 alunos de uma turma, para saber qual


a sua fruta preferida.

a) Qual é a moda?
b) Achas que neste caso podes calcular a média? Justifica.

6 – Calcula, se possível, a média, a moda e a mediana dos seguintes conjuntos de dados:


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a) 2, 3, 5, 7, 8, 8, 9, 10
b) 60, 40, 50, 45, 40, 50, 55, 45, 40
c) A, B, C, D, B, A
d) 61, 67, 76, 90, 90, 90
e) 3, 3, 5, 5, 5, 7, 7
f) 25, 25, 26, 32, 40, 50, 62, 78

7 – Nos testes de matemática realizados ao longo do ano lectivo, um aluno obteve as seguintes
classificações (em %):
80 70 80 80 120 130 140
a) Calcula a média, a moda e a mediana destas classificações.
b) Qual das três medidas de tendência central te parece representar melhor este conjunto de dados?

8 – Determina a moda, a mediana e a média de seguinte conjunto de dados:

9 - A tabela mostra o tamanho das botas que calçam os jogadores de uma equipa de râguebi:

Determina:
a) a moda.
b) a mediana.
c) a média.

10 – Numa escala de 0 a 20, a Marta obteve em três testes de Francês as seguintes classificações:
14 12 13
a) Calcula a média das notas dos testes.
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b) Qual deverá ser a nota do 4º teste para subir a média 1 valor?

11 – Um jornal da cidade apresentou o seguinte gráfico, referente a um estudo sobre o consumo


médio de água nas diferentes actividades diárias.
Observa o gráfico:

11.1 – Qual o consumo médio diário de água naquela cidade


a) em banhos?
b) a lavar roupa e loiça?

11.2 – Qual é a moda?

12 – A Joana contou o número de passageiros dos 50 automóveis que pararam durante uma manhã
no parque da sua escola. Os resultados foram os seguintes:

12.1 – Organiza os dados numa tabela de frequências.


12.2 – Determina o número médio de pessoas por automóvel.

13 – Um grupo de estudantes foi à feira do livro. A tabela mostra o número de livros que
compraram:

13.1 – Quantos estudantes tinha o grupo?


13.2 - Quantos estudantes não compraram livros?
13.3 – Em média, quantos livros comprou cada estudante.

Experiências Aleatórias
Consideremos as seguintes experiências:

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Na primeira experiência já conhecemos o resultado mesmo antes de a realizar – a moeda cai ao


chão.
Trata-se de uma experiência determinista cujo estudo não interessa às probabilidades.

Na segunda experiência só é possível conhecer o resultado depois a realizarmos.


Trata-se de uma experiência aleatória.

Só as experiências aleatórias interessam ao estudo das probabilidades.

Conjuntos de resultados. Acontecimentos


Na figura ao lado está representada uma roda da sorte.
Roda-se o ponteiro e pode sair qualquer um dos números
representados (de 1 a 8).

Ao conjunto S = {1, 2, 3, 4,5, 6,7,8} chama-se conjunto de resultados ou espaço amostral – é o


conjunto formado por todos os resultados possíveis.
A qualquer subconjunto de S chama-se acontecimento.

São acontecimentos, por exemplo,


M: sair múltiplo de 3. M = { 3, 6 } – Acontecimento composto
N: sair múltiplo de 5. N = { 5 }- Acontecimento elementar

Acontecimento elementar é um acontecimento que se representa por um conjunto singular, isto é,


com um só elemento do conjunto de resultados.
Observa outros exemplos:

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Impossível, certo, pouco provável, provável, equiprovável

Alguns acontecimentos são certos, outros são impossíveis. É certo que o Natal é em Dezembro
mas é impossível que seja no dia 20 de Dezembro.

Alguns acontecimentos são prováveis, outros são improváveis.


É provável que o telefone da escola toque durante os dias de aulas e pouco provável que toque
durante o fim – de – semana.

Há acontecimentos que são mais prováveis do que outros e outros que são igualmente prováveis,
ou seja, equiprováveis.
Por exemplo, na roda da sorte representada na figura ao lado:
 é mais provável sair cor vermelha do que sair cor verde;
 é igualmente provável sair número par ou sair número ímpar.

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Síntese
Experiência aleatória – experiência em que não sabemos, à partida, prever o resultado,
mesmo que a experiência se repita várias vezes e nas mesmas condições.
Conjunto de resultados – conjunto formado por todos os resultados possíveis de uma
experiência aleatória.
Acontecimento certo – aquele que ocorre sempre, é formado por todos os elementos do
conjunto de resultados.
Acontecimento impossível – aquele que nunca ocorre, não tem qualquer elemento do
conjunto de resultados.
Acontecimento elementar – é formado por um só elemento do conjunto de resultados.
Acontecimento composto – é formado por dois ou mais elementos do conjunto de
resultados.

A escala de probabilidades. Acontecimentos elementares equiprováveis

A escala de probabilidades
Vai rodar-se o ponteiro da roda da sorte.
As seguintes frases estão correctas:
 A probabilidade de sair vermelho é 2 em 4, ou seja, 2 em 2, ou,
ainda, 50%.
 A probabilidade de sair azul é nula, ou seja, é zero, ou, ainda, é 0%.
 A probabilidade de sair verde ou vermelho é 4 em 4, ou seja, 1, ou, ainda, 100%.

Na escala de probabilidades, tem-se:

A probabilidade do acontecimento certo é 1.


A probabilidade do acontecimento impossível é 0.
A probabilidade de qualquer outro acontecimento varia entre 0 e 1.

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Acontecimentos elementares equiprováveis

Se tirarmos, ao acaso, uma bola da caixa verde, ao lado, a cor


que sai pode ser azul ou vermelha.
O conjunto de resultados é S = {Azul, Vermelha}.
Os acontecimentos elementares são A = {Azul} e B = {Vermelha}.

Os acontecimentos A e B são equiprováveis.

Se tirarmos, ao acaso, uma bola da caixa azul, ao lado,


a cor que sai pode ser verde ou amarela.
Mas os acontecimentos “sair verde! Ou “ sair amarela”
não são equiprováveis. O espaço de resultados tem
cinco acontecimentos elementares equiprováveis e não dois, como pode parecer.
S = {Verde , Verde , Amarela , Amarela , Amarela }
“Sair verde” tem dois casos favoráveis e “sair amarela” tem três casos favoráveis.
Exemplo:
Bola amarela ou bola azul?
Na extracção de uma bola do saco, sem olhar, os acontecimentos possíveis são:
«sair bola amarela» e «sair bola azul».

Estes acontecimentos têm igual possibilidade de ocorrer – são equiprováveis.


 «sair bola amarela» tem um hipótese em duas de ocorrer, isto é, a probabilidade de sair
bola amarela é um em dois, ou , ou 0,5, ou 50%.
 «sair bola azul» tem uma hipótese em duas de ocorrer, isto é, a probabilidade de sair bola
azul é um em dois, ou , ou, 0,5 ou, 50%.

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Síntese
A probabilidade de um acontecimento é um número, que se pode representar por: uma
fracção, um numeral com vírgula, uma percentagem.

A probabilidade pode ser indicada numa escala de 0 a 1 ou de o% a 1oo%.

Nota que o “pouco provável” e o “provável” correspondem a um intervalo enquanto que


impossível, equiprovável e certo correspondem a um único número.

Cálculo da probabilidade de um acontecimento. Lei de Laplace


Para calcularmos a probabilidade de um acontecimento devemos ter a certeza que os
acontecimentos elementares são equiprováveis.

Exemplo 1: Lançamento de um dado perfeito numerado de 1 a 6.


a) Qual a probabilidade de «sair número ímpar»?
 Há seis acontecimentos possíveis elementares equiprováveis.
{1} {2} {3} {4} {5} {6}

 Destes, há três acontecimentos favoráveis à ocorrência do acontecimento «sair número


ímpar»:
{1} {3} {5}
Então, a probabilidade de «sair um número ímpar» é, neste caso, 3 em 6, isto é, , ou seja, e
escreve-se: Número de casos favoráveis
P (sair número ímpar) = =

Número de casos possíveis

A probabilidade de «sair número ímpar» é ou 50%.

b) Qual a probabilidade de sair um divisor de 6?


 Há seis acontecimentos possíveis elementares equiprováveis:
{1} {2} {3} {4} {5} {6}
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 Destes, há quatro acontecimentos favoráveis à ocorrência do aontecimento «sair divisor de


6».
{1} {2} {3} {6}
P(sair divisor de 6) =

A probabilidade de «sair divisor de 6» é .

Exemplo 2: Tirar a bola verde


A Ana tirou uma bola, ao acaso, do saco.
Qual é probabilidade de obter bola verde?

Número de casos possíveis: 8


Número de casos favoráveis: 6
Probabilidade de sair bola verde é 6 em 8, ou seja, .
ou
P (verde) = =

Lei de Laplace
Para acontecimentos elementares equiprováveis:

Probabilidade de um acontecimento A =

Exemplo 3:
Tirar, ao acaso e sem olhar, um bombom de uma caixa onde há três, sendo dois deles com recheio
e um sem recheio.

Calcula a probabilidade de:


 «sair um caramelo»;
 «sair um bombom com recheio»
 «sair um bombom sem recheio»
 «sair um bombom com recheio ou sem recheio»

Resolução:
 A - «sair um caramelo» P(A) = =0 P ( A ) = 0 significa que
não há casos favoráveis.
 B - «sair um bombom com recheio» P( B) = Acontecimento certo.

P ( D ) = 1 significa que
 C - «sair um bombom sem recheio» P( C) =
o número de casos
favoráveis é igual ao
numerador de casos
possíveis. 43
Acontecimento certo.
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 D - «sair um bombom com recheio ou sem recheio» P( D) =

Nota: P( D) = P (B) + P( C) = + =

Síntese
Em 1812, o matemático francês Laplace enunciou a chamada de Lei de Laplace:

«Se os acontecimentos elementares são equiprováveis e em número finito, a probabilidade de que


ocorra um acontecimento A é dada pelo quociente entre o número de casos favoráveis ao
acontecimento e o número de casos possíveis».

P(A)=

(A probabilidade de um acontecimento impossível é zero ou 0%) (A probabilidade de um acontecimento certo é 1 ou 100%)

Resolução de problemas
Processos organizados de contagem

Problema 1: Lançamento simultâneo de dois dados perfeitos numerados de 1 a 6.


Qual a probabilidade da soma dos números obtidos ser igual a seis?

Resolução:
Recorrendo a uma tabela de dupla entrada, é fácil saber todos os resultados possíveis:

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Destes casos possíveis, os favoráveis à ocorrência do acontecimento «sair soma seis» são cinco:
(1,5) (2,4) (3,3) (4,2) (5,1)
Logo,

P(«sair soma seis») =

Calcula agora as probabilidades de:


 «sair soma ímpar»
 «sair produto par»

Problema 2: Dois lançamentos de uma moeda perfeita de 1 euro.


Qual a probabilidade de «sair pelo menos uma cara»?

Resolução:
Recorrendo a um esquema em árvore é fácil saber todos os resultados possíveis:

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«Pelo menos uma cara»


quer dizer «uma cara ou
mais».

Problema 3:

Num congresso de Medicina, realizado no Rio de Janeiro, participaram 180 congressistas.


Destes, 120 falavam português e 80 inglês.

Qual a probabilidade de me dirigir, ao acaso, a um congressista e ele:


a) «só falar inglês»?
b) «só falar português»?
c) «falar as duas línguas»?
Resolução:
a) P(«só falar inglês») =

b) P(«só falar português») =

c) P(«falar as duas línguas») =

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Frequência relativa e probabilidade


Lançou – se um dado perfeito 400 vezes e registou-se o número de vezes que saiu o dois e o três,
ao fim de 40, 100, 280 e 400 lançamentos.
Frequência relativa de um valor
é a razão entre a frequência
absoluta desse valor e o total de
frequências. A frequência
relativa é sempre um número
entre zero e um.

Este exemplo, permite constatar que:


 A frequência relativa de cada acontecimento não é constante.
 À medida que o número de lançamentos aumenta, a frequência relativa de cada

acontecimento aproxima-se da sua probabilidade que, como sabes, é (0,16(6)).

 Quanto maior for o número de experiências, mais a frequência relativa se aproxima do


valor da probabilidade desse acontecimento.

Lei dos Grandes Números


Quando se repete uma experiência aleatória um grande número de vezes, a frequência relativa de
um acontecimento pode ser tomada como uma estimativa da probabilidade desse acontecimento

Exercícios:
1 – Quais das seguintes experiências não são aleatórias?
1.1) «Sair o número 1549 como Joker no próximo sorteio do Totoloto.»
1.2) «Lançar um dado, com as faces numeradas de 1 a 6, e sair um número par.»
1.3) «Introduzir papel azul de tornesol num líquido ácido e observar a cor.»
1.4) «Extrair uma bola azul de um saco, contendo bolas azuis e amarelas.»
1.5) «Carregar no botão da campainha, havendo corrente eléctrica, e verificar que ela toca.»
1.6) «Comprar um bilhete da Lotaria e ganhar o primeiro prémio.»

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2 - Se tiveres três cartazes com os títulos:

onde deverias escrever as seguintes frases:


2.1) «Um elefante vai sobrevoar a cidade.»
2.2) «O mês de Fevereiro de 2009 vai ter 30 dias.»
2.3) « Ao lançar uma moeda, vai sair cara.»
2.4) «Ao lançar um dado perfeito, numerado de 1 a 6, vai sair 5.»
2.5) «Num saco contendo cinco cartões numerados com: 0, 10, 20, 30 e 40; ao tirar um cartão vai
sair um múltiplo de 10.»
2.6) «No sorteio do Totoloto da próxima semana, vai sair 2; 5; 7; 6; 3; 4; e suplementar 12.»
2.7) «Na extracção de uma palhinha de uma embalagem, contendo 10 palhinhas azuis e 6 verdes,
vai sair uma palhinha azul ou verde.»
3 – Considera a experiência: Extrair uma bola, ao acaso, da caixa representada na figura ao lado.
3.1 – Copia e completa as frases com as palavras:»pouco provável», «muito provável», «certo» e
«impossível».
a) É_________________________ «sair bola preta».
b) É ________________________ «sair bola azul».
c) É ________________________ «sair bola amarela».
d) É ________________________« sair bola preta, ou branca, ou azul, ou verde».
3.2) Verdadeiro ou Falso?
A) É tão provável «sair bola preta com branca».
B) É impossível «sair bola preta».
C) É tão provável «sair bola branca como sair bola verde».

4 – Num saco estão cinco cartões iguais numerados de 1 a 5.


Extraindo, ao acaso, um cartão numerado, diz se é verdadeira ou falsa cada uma das afirmações:
A) «É certo que vai sair um cartão com um número inferior a 6».
B) «É impossível sair um cartão com o número 15».
C) «É tão provável sair um cartão com um número ímpar como com um número par».
D) «É mais provável sair um cartão com um divisor de 6 do que sair um cartão com um divisor de
dois».

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5 – Seja a experiência aleatória que consiste no lançamento de um dado perfeito numerado de 1 a


6 e no registo da pontuação obtida.
5.1 – Qual o conjunto de resultados?
5.2 – Representa os acontecimentos seguintes sob a forma de subconjuntos do conjunto de
resultados:
A: «sair um número menor que 2»; C: «sair um número maior que 6»;
B: «sair um número par»; D: «sair um número menor que 6».
5.3 – Algum dos acontecimentos anteriores é elementar, certo ou impossível?

6 – Num saco temos 8 berlindes pretos, 6 berlindes azuis e três amarelos.


Tira-se sem olhar um berlinde do saco.
6.1 – Qual é mais provável sair, um berlinde preto ou um amarelo?
6.2 – O conjunto de resultados quantos elementos tem?
6.3 – Classifica os acontecimentos:
A: «sair um berlinde verde»;
B: «sair um berlinde amarelo»;
C: «sair um berlinde preto, azul ou amarelo».

7 – Na experiência de lançamento de um dado numerado de 1 a 6, classifica em elementar ou


composto cada um dos acontecimentos:
A: «sair um número primo»;
B: «sair um número maior que cinco»;
C: «sair um número ímpar»;
D: «sair um número divisor de 12»;
E: «sair um múltiplo de 5».

8 – De um saco com 20 palhinhas azuis e 11 amarelas, extrai-se uma palhinha ao acaso.


8.1 – É mais provável «sair palhinha amarela» ou «sair palhinha azul»?
8.2 – Dá exemplos, nesta experiência, de um acontecimento:
a) impossível; b) possível, mas não certo; c) certo.

9 – Copia a escala de probabilidades:

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Matemática Aplicada – Módulo 11: Estatística e Probabilidades

Mostra como cada um dos seguintes acontecimentos pode ser colocado na escala.
A primeira resposta já está assinalada.

A: Obtém uma bola vermelha quando tirar, sem olhar, uma bola deste saco.

B: Obtém azul, quando rodar o ponteiro nesta roda da sorte.

C: A próxima pessoa que encontrar na rua terá 200 anos.

D: A bola verde cairá na caixa B, representada ao lado.

E: Ao pegar numa carta ao acaso sairá um ás.

F: Ao pegar numa carta ao acaso um número par.

G: Sairá um 5 no lançamento de um dado com as faces numeradas de 1 a 6.

10 – Considera a experiência de rodar uma vez esta roda da sorte e anotar o número que sai.

10.1 – Indica o número de casos possíveis.


10.2 – Indica o número de casos favoráveis á saída de 10.

11 – Na figura está representado um dado e a planificação da sua superfície.


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Matemática Aplicada – Módulo 11: Estatística e Probabilidades

Considera a experiência que consiste em lançar o dado uma


vez e anotar o número de pontos da face voltada para cima.
11.1 – Escreve todos os casos possíveis.
11.2 – Quantos são os casos possíveis?
11.3 –Quantos são os casos favoráveis ao acontecimento:
a) A: Sair um número par.
b) B: Sair um múltiplo de dois.
c) C: Sair divisor de 10.
d) D: Sair um número primo.
e) E: Sair um quadrado perfeito.
f) F: Sair um número par e primo.
g) G: Sair um número par ou ímpar.
h) H: Sair um número para ou um divisor de seis.
11.4 – Classifica os seguintes acontecimentos:
a) M: Sair um número menor que 10.

b) N: Sair um número maior que .

12 – Observa a roda da sorte. Roda-se a roda uma vez. Indica a probabilidade de sair:
12.1 – cereja;
12.2 – maçã;
12.3 – ananás;
12.4 – maçã ou ananás.

13 – Uma letra da palavra foi retirada ao acaso.

Indica a probabilidade de sair a letra:


13.1 – B; 13.2 – A 13.3 – A ou B 13.4 – uma vogal

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14 – Num saco colocaram-se as bolas representadas ao lado.


Tirou-se, ao acaso, uma bola do saco.
Determina a probabilidade de sair:
14.1 – número par;
14.2 – número par e cor vermelha.;
14.3 – número primo;
14.4 – número ímpar e cor azul;
14.5 – um número maior que 9;
14.6 um quadrado perfeito;
14.7 – um número que não seja múltiplo de 4.

15 – A tabela mostra a idade dos alunos inscritos na escola do António, no 9º ano, em 1 de


Setembro deste ano.

15.1 – Quantos alunos estão inscritos no 9º ano na escola do António?


15.2 – Um aluno do 9º ano é seleccionado ao acaso. Determina a probabilidade de ser:
a) um rapaz; b) um rapaz com menos de 15 anos;
c) uma rapariga; d) uma rapariga com 15 anos ou mais velha.

16 – Calcula a probabilidade de «sair o 2» em cada uma das seguintes roletas:

17 – Lançamento de um dado equilibrado com as faces numerados de 1 a 6.


17.1 – Calcula a probabilidade de sair:
a) um número menor que 4;
b) um número primo;
c) um número ímpar;
d) um divisor de 12;

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Matemática Aplicada – Módulo 11: Estatística e Probabilidades

e) um múltiplo de 10;
f) um número que não seja múltiplo de 3.
18 – A Maria tem 10 lápis de cor da mesma marca dentro da pasta, sendo: 3 azuis, 3 vermelhos e 4
verdes. Se tirar um lápis, ao acaso da pasta, qual a probabilidade de:
A: «sair azul»;
B: «sair vermelho ou verde»;
C: «sair preto».

19 – De uma caixa contendo 50 bolas iguais, numeradas de 1 a 50, extrai-se uma bola ao acaso.
Calcula a probabilidade de «sair uma bola com um número:
19.1 – divisível por 5»;
19.2 – múltiplo de 9»;
19.3 – ímpar e divisível por 3»;
19.4 – primo»;
19.5 – maior que 10»;
19.6 – menor que 40».

20 – Num banco trabalham 600 funcionários, alguns dos quais licenciados.


Sabendo que saiu um funcionário do banco, indica a probabilidade desse funcionário:
20.1 - «ser mulher»
20.2 - «ser homem»
20.3 - «não ser licenciado»
20.4 - «ser homem e licenciado».

21 – A um baralho com 40 cartas retiraram-se em todos os naipes, as cartas com os valores oito,
nove e dez. Extrai-se, ao acaso, uma carta do baralho.
Calcular a probabilidade de:
21.1 - «sair uma carta vermelha»
21.2 - «não sair uma carta de ouros»

22 – Em 10 cartões, escreveram –se as 10 letras da palavra MATEMÁTICA e meteram-se num


saco.
Extraindo, ao acaso, um cartão do saco, qual a probabilidade de:
a) «sair uma vogal»?
b) «não sair uma vogal»?
c) «sair a vogal A»?
d) «sair uma vogal ou uma consoante»?

23 – Tenho, na mão, as cartas que vês na figura.

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Um amigo tira uma das cartas, ao acaso.

Qual a probabilidade de «sair 6 ou 8»?

24 – Num pacote há 15 amêndoas de chocolate e 13 de licor.


24.1 – Tirando, ao caso, uma amêndoa, qual a probabilidade:
a) «sair uma amêndoa de chocolate»?
b) «não sair uma amêndoa de chocolate»?
c) «sair uma amêndoa de chocolate ou de licor»?

25 – Verdadeiro ou falso?
A) A probabilidade de um acontecimento, numa experiência aleatória, é um número natural maior
que um.
B) A probabilidade de um acontecimento certo é 1.
C) A probabilidade de um acontecimento impossível é menor que zero
D) A probabilidade de obter «cara» no lançamento de uma moeda equilibrada é 50%.

26 – Lançam-se dois dados perfeitos, um vermelho e um azul, numerados de 1 a 6.


26.1 – Constrói uma tabela com os resultados possíveis.
26.2 – Qual a probabilidade de o«produto dos números obtidos ser seis»?

27 – Lançam-se dois dados tetraedros perfeitos, numerados de 1 a 4.


27.1 – Constrói uma tabela com todos os resultados possíveis.
27.2 – Qual a probabilidade da «soma dos números obtidos ser par»?
27.3 – Qual a probabilidade do «produto dos números obtidos ser divisor de quatro»?
27.4 – Qual a probabilidade dos «produto dos números obtidos ser múltiplo de seis»?

28 – Determinar a probabilidade de «numa família, escolhida ao acaso, com dois filhos, serem
ambos do sexo feminino».

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29 – Lançaram-se, numa mesa, três moedas equilibradas.


29.1 - Desenha um diagrama em árvore para saber quantos são os caos possíveis.
29.2 – Qual a probabilidade de obter:
a) «três caras»?
b) «só um escudo»?
c) «pelo menos uma cara»?
d) «uma e uma só cara»?
e) «exactamente duas caras»?

30 – Sabe-se que um casal tem três filhos.


30.1 – Desenha um diagrama em árvore, para descobrir todos os casos possíveis de rapaz ou
rapariga.
30.2 – Qual a probabilidade de «o casal ter três rapazes»?
30.3 – Qual a probabilidade de «o casal ter duas raparigas e um rapaz»?
30.4 – Qual a probabilidade de «o filho mais novo ser rapariga»?

31 – Numa academia de dança há 50 alunos e praticam-se duas modalidades: Ballet e Dança Jazz.
25 alunos praticam Ballet, 30 praticam Dança Jazz e 5 as duas modalidades.
Qual a probabilidade de escolhido um aluno, ao acaso, ele praticar:
31.1 - «só Ballet»?
31.2 - «só Dança Jazz»?
31.3 - «as duas modalidades»?
31.4 - «pelo menos uma das modalidades»?
31.5 - «Tango»?

32 – Numa sala estão 30 jovens, dos quais 16 praticam futebol, 12 praticam natação e 10 não
praticam nem futebol nem natação.
Qual a probabilidade d escolhendo um jovem, ao acaso, ele praticar futebol e natação?

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33 – A Mariana tirou, ao acaso, um botão de uma caixa que continha 2 botões verdes e 2 botões
castanhos.
Depois, a Filipa tirou um botão da caixa sem olhar.
Qual a probabilidade de «os 2 botões serem verdes» se a:
a) Mariana repôs o botão na caixa?
b) Mariana não repôs o botão na caixa?

34 – Sem repor, tiraram-se ao acaso, sucessivamente, três bolas de um saco, que continha 5 bolas
vermelhas e 2 azuis.
Calcula a probabilidade de:
34.1 - «as três bolas serem vermelhas»;
34.2 - «pelo menos duas bolas serem vermelhas».

35 – Uma caixa contém três bolas vermelhas e uma azul. Tiram-se simultaneamente duas bolas da
caixa, ao acaso.
35.1 – Qual a probabilidade de «as duas bolas serem vermelhas»?
35.2 – Qual a probabilidade de «serem de cor diferente»?

36 – Lançou-se um dado cem vezes e a face 1 ficou voltada para cima 18 vezes. Calcula a
frequência relativa deste acontecimento e compara-a com a probabilidade de «sair face 1», no
lançamento do dado.

37 – De um baralho com 40 cartas extraiu-se cem vezes uma carta, com reposição. Saiu figura 31
vezes. Calcula a frequência relativa do acontecimento «sair figura» e compara-o com a
probabilidade do acontecimento.

38 – Lançou-se uma moeda 200 vezes e estudou-se o acontecimento «sair cara», tendo-se obtido
os seguintes resultados.

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38.1 – Copia e completa a tabela.


38.2 – Representa, num gráfico, a frequência relativa em função do número de lançamentos.
38.3 – À medida que aumenta o número de lançamentos, para que valor tende a frequência
relativa? Relaciona a probabilidade do acontecimento em estudo com o valor da frequência
relativa.
39 – Nesta manhã, o Paulo registou o número de alunos da sua escola que chegaram atrasados à
primeira aula.

39.1 – Nesta manhã, quantos alunos chegaram atrasados à primeira aula na escola do Paulo?
39.2 – A escola do Paulo tem 500 alunos. Faça uma estimativa para a probabilidade de um aluno
escolhido ao acaso;
a) chegar atrasado à primeira aula;
b) chegar com atrasado inferior a 5 minutos.

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Bibliografia

Sugere-se a consulta dos livros a seguir indicados, existentes no fundo documental da


Alternância, Ensino e Formação Profissional, CRL, se quiserem obter mais informação sobre
este tema:

Maduro, C., & Ester, P. (2º Edição 2004). Viva a Matemática, 5º Ano. Edições Asa.
Maduro, C., & Pinto, E. (2º Edição 2004). Viva a Matemática!,Caderno de Actividades, 5º ano.
Edições Asa.
Maduro, C., & Pinto, E. (2º Edição 2005). Viva a Matemática!, 6º ano. Edições Asa.
Neves, M. F., & Faria, M. M. (s.d.). Exercícios de Matemática, 7º ano, 2º Parte. Porto Editora.
Passos, I. C., & Correia, O. F. (1ª edição 2006). Matemática em Acção, 7º ano, 2ª Parte. Lisboa
Editora.

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