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FACULDADE DE ENGENHARIA E
ARQUITETURA
SONDAGENS DE SIMPLES
RECONHECIMENTO À PERCUSSÃO
SONDAGENS ROTATIVAS E MISTAS
OUTUBRO DE 2004
ÍNDICE pg
1 – Introdução 03
2 – Sondagens de simples reconhecimento à percussão 03
2.1 – Equipamentos 03
2.2 – Execução da sondagem – Procedimentos 07
2.3 – Apresentação dos resultados 13
2.4 – Paralisação das sondagens 15
2.5 – Número de furos 16
2.6 – Locação dos furos 17
3 – Sondagens Rotativas e mistas 17
3.1 – Equipamentos 17
3.2 – Execução da sondagem – Procedimentos 22
3.3 – Apresentação dos resultados 24
3.4 – Sondagens mistas 25
4 – Bibliografia 27
2
SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO À PERCUSSÃO
1 - Introdução
Assim, a identificação e classificação das diversas camadas que o compõe, bem como, a
avaliação de suas propriedades de engenharia, constituem elementos sem os quais
nenhum projeto poderá ser elaborado de uma forma adequada.
Este conhecimento básico do subsolo exige investigações que podem ser de diversos
tipos, sendo, de longe, as mais empregadas aquelas denominadas sondagens de simples
reconhecimento à percussão e, sondagens mistas.
2.1- Equipamento
2.1.1 - Tripé constituído por tubos de aço e, dispondo de sarilho, roldana e corda de sisal,
para movimentação das diversas ferramentas e tubos utilizados na perfuração,
amostragem e, ensaio SPT ou SPTT.
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2.1.4 - Martelo para cravação dotado de haste guia com 1,2m de comprimento, com
massa de 65 kg, e dispondo em sua parte inferior de coxim de madeira dura. Deverá ainda
existir na haste guia uma marca visível, distante 75cm da base do coxim.
2.1.5 – Cabeça de bater acoplável por rosca à extremidade superior das hastes de
perfuração, constituída por tarugo de aço de 83±5mm de diâmetro e 90±5mm de altura e
massa nominal entre 3,5 e 4,5kg.
2.1.7 - Conjunto moto-bomba para circulação de água durante a perfuração por lavagem.
2.1.9 - Trépano ou peça de lavagem constituída por lâmina de aço com extremidade
biselada soldada na ponta de uma haste de perfuração, possuindo duas saídas laterais
para a água injetada pela bomba. Esta lâmina deve apresentar largura que resulte folga de
3 a 5mm em relação ao diâmetro interno do revestimento e a distância entre os orifícios
de saída da água e a extremidade biselada, no mínimo 20 e máximo 30cm.
2.1.13 - Disco centralizador consistindo em disco de aço com diâmetro de 3" externo e
furo central de 1 1/4" que tem por objetivo manter a composição das hastes da sondagem,
centralizada em relação ao revestimento, durante a medição do torque. Na face inferior
do disco deve haver um sulco de 4mm de largura, 4mm de profundidade e 2 1/2" de
diâmetro para encaixe no revestimento.
2.1.13 - Pino adaptador consistindo em tarugo sextavado de aço, com diâmetro de 1 1/4"
e rosca BSP de 1" em uma de suas extremidades.
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FIGURA 1 - O Equipamento de sondagem à percussão
FIGURA 5 - Os Trados
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FIGURA 7 - O Torquímetro
2.2.1 - Perfuração
A perfuração é iniciada com o trado cavadeira. até a profundidade de 1m, quando é então
instalado o primeiro segmento do tubo de revestimento.
No prosseguimento da perfuração utiliza-se o trado helicoidal (perfuração a seco) até que
o mesmo se torne inoperante (menos de 50mm após 10 minutos de operação, ou
ocorrência de solo não aderente ao trado) ou até encontrar o nível d'água. Passa-se a
seguir para o processo de perfuração por circulação d'água ou lavagem, no qual,
utilizando-se o trépano ou peça de lavagem, acoplada à extremidade inferior da haste,
como ferramenta de escavação, promove-se à remoção do material escavado por meio de
injeção, sob pressão, de água no interior da haste, em processo dito de circulação direta,
onde o fluxo de retorno, entre a haste e o revestimento, transporta o solo escavado até à
superfície. Este fluxo ascensional retorna ao reservatório d'água através da bica situada
no topo do revestimento.
Durante a perfuração, caso as paredes do furo mostrem-se instáveis, procede-se a descida
do tubo de revestimento, através de sua cravação utilizando o martelo adequado, até onde
se fizer necessário.
Em sondagens profundas, onde a cravação e posterior remoção do revestimento
mostrem-se problemáticas, poderão ser empregadas lamas de estabilização, no lugar do
revestimento.
Durante a perfuração são anotadas as profundidades das transições entre as diversas
camadas, detectadas por exame tátil-visual do material trazido pelo trado durante a
7
perfuração a seco e, pelo material coletado na bica, quando da perfuração por circulação
d'água.
Durante a perfuração por lavagem, o nível d'água no interior do furo é sempre mantido
em cota igual ou superior à do nível d'água do terreno, para impedir o refluxo de material
para dentro do furo.
As figuras 8 e 9 ilustram o acima descrito.
Revestimento
Trado cavadeira
(início do furo)
Trado espiral
(após revestir)
Bica (retorno
da água)
Revestimento
Peça de lavagem
(trépano) 8
2.2.2 - Amostragem
Consiste inicialmente na coleta de uma parte representativa do solo escavado pelo trado
concha no primeiro metro da perfuração.
A seguir, na profundidade de 1m e, a cada metro subseqüente, até o término da
sondagem, serão colhidas amostras por meio do amostrador padrão
Todas as amostras, devidamente embaladas em recipientes plásticos, para preservação de
sua umidade, deverão ser perfeitamente identificadas com o número do furo, número da
amostra, profundidade e local da obra e, serão guardadas para posterior classificação e
exame mais detalhado.
A primeira classificação e descrição é feita pelo próprio sondador que a anota no seu
impresso apropriado (folha de campo), juntamente com os demais dados coletados
durante a sondagem.
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No registro dos resultados de um ensaio de penetração, anotado sob forma de fração, o
numerador indica o número de golpes (se P indica zero golpes) e o denominador indica a
penetração ocorrida.
Os exemplos a seguir ilustram o exposto:
P/0 ; 2/15 ; 3/15 ; 5/15 corresponde a um SPT de 8
P/3 ; 2/12 ; 4/15 ; 6/15 corresponde a um SPT de 10
P/2 ; 4/17 ; 6/11 ; 8/15 não define um SPT. Na prática, entretanto, costuma-se avaliar o
SPT pelo valor proporcional obtido de SPT= (30/26) x 14 =16 , ou mesmo por 6+8=14
P/60 indica um solo muito fraco cujo SPT pode ser assimilado a zero
P/18 ; 1/28 indica um solo muito fraco cujo SPT pode ser assimilado a 1
P/8 ; 1/10 ; 2/15 ; 4/12 não define um SPT. A avaliação proporcional permite avaliar
SPT=(30/27)x 6=7, podendo-se também adotar 2+4=6
P/0 ; 15/15 ; 20/15 ; 15/11 não define um SPT, cuja avaliação proporcional seria dada
por
SPT= (30/26) x 35 = 40 ou, 20+15=35
P/0 ; 30/15 ; 20/8 idem, valor proporcional, SPT=(30/8)x20=75
P/0 ; 30/13 idem, valor proporcional, SPT=(30/13)x30=69
O conhecimento do SPT de um solo permite avaliar, no caso de solos argilosos, sua
consistência e, no caso de solos arenosos, sua compacidade. A ABNT, na Norma
Brasileira NBR 6484 (fevereiro 2001), fornece as correlações a serem adotadas e que são
mostradas na tabela 1 a seguir apresentada:
SOLOS ARENOSOS SPT COMPACIDADE
≤4 Fofa
Pedregulhos, areias e siltes 5a8 Pouco compacta
arenosos 9 a 18 Medianamente compacta
19 a 40 Compacta
>40 Muito Compacta
SOLOS ARGILOSOS SPT CONSISTENCIA
≤2 Muito mole
3a5 Mole
Argilas e siltes argilosos 6 a 10 Média
11 a 19 Rija
>19 Dura
O valor do SPT de um solo depende essencialmente das condições em que foi obtido. Sua
variação é condicionada por diversos fatores como a seguir relacionados:
a) Fatores ligados ao equipamento:
- Forma, dimensões e estado de conservação do amostrador
- Peso e estado de conservação das hastes
- Peso de bater com massa diferente da padrão
- Natureza da superfície de impacto inadequada (inexistência ou deficiente estado de
conservação do coxim de madeira dura)
- Diâmetro do tubo de revestimento inferior ao requerido
- Diâmetro do trado helicoidal ou do trépano insuficientes
- Bomba d'água com inadequada vazão e ou pressão
b) Fatores ligados à execução:
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- Variação da energia do golpe em função de variação na altura de queda do martelo e ou
presença de atritos no cabo de sustentação do mesmo
- Incorreções no processo de perfuração, resultando em furo não suficientemente alargado
para livre passagem do amostrador
- Perfuração com nível d'água dentro do furo abaixo do NA
- Má limpeza do furo antes da descida do amostrador
- Presença de pedregulhos no interior da escavação
- Excesso de lavagem para cravação do revestimento
- Erro na contagem do número de golpes
Denomina-se Índice de Torque (TR) a relação entre TMAX (em kgf x m) e o SPT.
Para os solos da Bacia Sedimentar Terciária de São Paulo (BSTSP) determinou-se que
TR ≅ 1,2.
Para os solos residuais de São Paulo Décourt e Quaresma Filho(1994) sugerem que TR ≅
2
Para os solos residuais de Belo Horizonte temos observado TR ≅ 1,9
As observações têm indicado que quanto mais estruturado for o solo maior será o valor
de TR, sendo o torque muitíssimo menos susceptível de sofrer influencia desta estrutura.
11
O SPT sim é que varia muito com a estrutura do solo (cresce em solos mais estruturados),
o que explica a sua grande heterogeneidade nos solos residuais, fazendo com que duas
sondagens executadas uma ao lado da outra, muitas vezes mostrem valores de SPT muito
diferentes.
A grande vantagem do torque esta em mostrar-se muito mais homogêneo, o que levou
mesmo a Décourt (1991b) a propor que se definisse N(SPT)equivalente como sendo o valor
de TMAX (kgf x m) dividido por 1,2.
Uma outra vantagem do torque sobre o SPT é que o mesmo sofre pouca influência da
presença de pedregulhos no solo, o que não acontece com o SPT, que pode mostrar-se
falsamente aumentado várias vezes, não porque a camada tenha maior compacidade, mas
sim devido à presença de pedregulhos com dimensões da ordem de grandeza do bico do
amostrador, interferindo na medida do número de golpes.
Tudo tem indicado que a crescente utilização do SPTT, venha a propiciar bases mais
precisas e seguras para a estimativa da resistência dos solos e, conseqüentemente para a
engenharia de fundações.
A figura 10 ilustra os procedimentos acima descritos e referentes aos ensaios SPT e SPTT
Peso de bater
(65kgf)
Torquimetro
Haste guia
Altura Pino de
Cabeça de queda encaixe
bbater =75 cm
3 intervalos
de 15cm
Haste
padronizada
Amostrador
padronizado
12
2.2.5 - Determinação do NA
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TORQUE (kgf x m)
TORQUE (kgf x m)
SONDAGEM DE RECONHECIMENTO FURO Nº- SONDAGEM DE RECONHECIMENTO FURO Nº-
CLIENTE CLIENTE
LOCAL LOCAL
Os seguintes critérios são adotados para caracterização dos limites máximos das
ferramentas:
- Amostrador: 5 golpes sem nenhuma penetração ou 50 golpes independentemente da
penetração conseguida, ou 30 golpes para 15 cm de penetração.
- Trépano ou peça de lavagem: pelo denominado ensaio de lavagem por tempo que
consiste em medir, em 3 intervalos sucessivos de 10 minutos cada um, as penetrações do
trépano, durante a perfuração por lavagem. O material será dito impenetrável à
perfuração quando as penetrações medidas no ensaio mostrarem-se inferiores a 5cm por
10 minutos, ou, quando após a realização de 4 ensaios consecutivos não se atingir a
profundidade de realização do próximo ensaio penetrométrico.
15
A paralisação de um furo por impenetrabilidade é, pois, sempre definida pelo ensaio de
lavagem por tempo.
Ocorrida a paralisação, sem que tenha sido atingida profundidade adequada à resolução
do problema em questão, até 4 deslocamentos ao redor do furo impenetrável, em posições
diametralmente opostas deverão ser tentados, no intuito de ultrapassar o obstáculo. Caso
negativo é recomendada a execução de sondagem rotativa ou mista, conforme item 3 a
seguir, para que a investigação atinja o limite julgado satisfatório, tendo em vista o
problema envolvido.
2.4.2 - É atingida profundidade julgada satisfatória aos fins a que se destina a sondagem.
A Norma Brasileira NBR 8036 (1983) fornece algumas indicações sobre o número
mínimo a ser adotado, as quais se encontram a seguir resumidas:
2.5.1 - Um furo para cada 200m2 , ou fração, de área construída em projeção horizontal
(planta) da construção, para áreas de até 1200 m2.
2.5.2 - Um furo adicional para cada 400 m2, ou fração, que exceder a 1200m2, para áreas
entre 1200 e 2400m2.
2.5.3 - Para áreas maiores que 2400m2 a fixação deverá ser feita a critério do projetista da
obra
2.5.4 - Não se aconselha a realização de um único furo, pois, não permite a obtenção de
uma secção do subsolo. Mesmo dois furos, por estarem alinhados e não definirem
adequadamente, eventuais inclinações das camadas constituintes do subsolo, devem ser
evitados. Assim o número mínimo recomendado é de 3 furos, não alinhados.
A NBR 8036 indica que o número mínimo de furos, em qualquer circunstância, deve ser
2 (dois) para áreas de projeção da edificação de até 200m2 e, 3 (três) para áreas entre 200
e 400 m2, neste caso, não alinhados.
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2.5.5 - A máxima distancia entre furos deve se situar entre aproximadamente 25 a 30m,
tolerando-se até 100m nos casos de sondagens preliminares, como para os estudos de
viabilidade ou, escolha de local. Nestes casos a disposição em planta das edificações não
esta ainda definida.
Cabe ainda realçar que estas indicações devem ser encaradas como mínimo
recomendado, lembrando-se sempre que quanto mais detalhado for o conhecimento do
subsolo, melhores serão as chances de que o projeto das fundações seja mais econômico.
A maior parte das vezes o pouco conhecimento do subsolo condiciona que as fundações
sejam super dimensionadas, acarretando gastos muito maiores que os correspondentes à
execução de investigações mais detalhadas.
O princípio básico que norteia a locação dos furos de sondagem é o de que se deve evitar
ao máximo a extrapolação dos dados do subsolo, obtidos numa secção traçada a partir de
2 ou mais furos. Desta forma a locação deve prever os furos sempre envolvendo a área
construída, com furos centrais somente locados quando a distância entre dois furos
periféricos, diametralmente opostos exceder à máxima recomendada (25 a 30m). Neste
caso os furos centrais poderão ser previstos em pontos notáveis como pilares mais
carregados, etc.
3.1 – Equipamentos
Compreende uma máquina montada sobre chassis de aço apoiado em "esquis" para
locomoção, dispondo de motor, em geral diesel, acoplado a transmissão em geral
formada por embreagem e caixa de marchas, que aciona um cabeçote (fuso) composto
por engrenagens tipo coroa e pinhão que transformam o movimento de rotação de um
eixo horizontal num movimento de rotação de uma haste vertical que atravessa o referido
cabeçote. Existe ainda neste cabeçote, um sistema hidráulico que através de pistões
permite a movimentação da haste na direção vertical, para cima ou para baixo.
3.1.4 - Barriletes
São amostradores de aço, cilíndricos, que conectados na extremidade inferior das hastes
servem para coletar as amostras (testemunhos) do material perfurado.
Podem ser de dois tipos:
- Parede simples: são aqueles nos quais o testemunho fica em contacto direto com a
parede externa do barrilete, que gira quando da perfuração e a água de limpeza e
refrigeração passa entre a amostra e a parede.
- Duplo giratório: são os que dispõe de tubo interno não giratório, preso ao amostrador
por rolamento, permitindo que o testemunho fique protegido da rotação da parede
externa, bem como da água de perfuração.
3.1.5 - Coroas
São ferramentas de corte que vão conectadas à extremidade inferior dos barriletes e que
dispõe de superfície revestida por material de grande dureza (widia ou diamante) capaz
de cortar o material perfurado por abrasão.
3.1.8 - Sapatas
São ferramentas de corte similares às coroas, utilizadas na extremidade inferior dos
revestimentos para permitir o corte complementar da rocha, já previamente perfurada
pelo barrilete, durante o seu avanço. Podem ser também de widia ou diamante
18
3.1.10 - Tripé
Formado por tubos de aço sustenta em seu topo polia através da qual cabo de aço
acionado por guincho existente na sonda, permite a manipulação das ferramentas de
perfuração
19
FIGURA 14 - Foto de uma sonda rotativa
FIGURA 15 - Foto de uma sonda rotativa com o fuso inclinado para perfuração de
tirantes
20
FIGURA 16 - Barrilete simples FIGURA 17 - Barrilete duplo giratório
21
FIGURA 20 - Calibrador ou FIGURA 21 - Calibrador, caixa de mola, mola e coroa
Alargador
Ao fim de cada manobra o barrilete é alçado do furo e a amostra obtida no seu interior
(testemunho), é retirada e colocada em caixas especiais com separação e, obedecendo a
ordem de avanço da perfuração.
23
FIGURA 23 - Percentagem de recuperação e RQD
24
Extremamente alterado ou decomposto
O material encontra-se homogeneamente decomposto, podendo, entretanto conter
características da rocha original tais como xistosidade, planos de fraturamento,
diaclasamento, etc. Constitui o que normalmente chamamos solo em engenharia
Muito alterado
O material apresenta-se predominantemente como o acima descrito, mas contém porções
de rocha menos alterada.
Medianamente alterado
O material é predominantemente pouco alterado ou são, mas contém trechos ou porções
extremamente alterados.
Pouco alterado
A rocha é predominantemente sã mas apresenta descoloração geral, ou, de alguns
minerais.
São ou quase são
A rocha não apresenta nenhum vestígio de ter sofrido alterações físicas ou químicas dos
seus minerais.
O grau de fraturamento é, em geral, expresso pelo número de fragmentos por metro,
obtido dividindo-se o número de fragmentos obtidos em uma amostra pelo comprimento
em metros desta amostra. O critério de denominação obedece ao exposto na tabela a
seguir:
25
FIGURA 24 - Perfil de uma sondagem mista
4 - Bibliografia
- ABNT - NBR 6484 (fev. /2001) – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT –
Método de Ensaio
- ABNT - NBR 6502 (1995) – Rochas e Solos - Terminologia
- ABNT – NBR 13441 (1995) – Rochas e Solos - Simbologia
- ABNT - NBR 8063 (1983) - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos
solos para fundações de edifícios. - Procedimento
- Alonso U. R. (1994) - Correlação entre o atrito lateral medido com o torque e o SPT -
Revista Solos e Rochas, vol. 17, nº 3, Dezembro 1994.
- Decourt L. (1991a) - Special problems on foundations, General Report - Proc. IX
PAMCSMFE, vol. IV, pp 1953-2001, Viña del Mar.
- Decourt L. (1991b) - Previsão dos deslocamentos horizontais de estacas carregadas
transversalmente com base em ensaios penetrométricos - Proc. SEFE II, vol. II, pp 340-
362, São Paulo.
- Decourt L. (1992) - SPT on no classical materials - US/Brasil Geotechnical Workshop
on Applicability of Classical Soil Mechanics Principles to Structured Soils - Belo
Horizonte.
- Decourt L. e Quaresma Filho A. (1994) - Practical applications of the Standard
Penetration Test complemented by Torque Measurements, SPT-T; Present Stage and
Future Trends - Proc. of XIII ICSMFE, vol. I, pp 143-146, New Delhi.
- Decourt L. (1995) - Prediction of Load Settlement Relationships for Foundation on the
Basis of the SPT-T - Ciclo de Conferencias Internacionais Leonardo Zeevaert - pp 87-
104, Mexico.
- Maria José C. Porto A. de Lima (1980) - Prospecção Geotécnica do Subsolo - Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A.
- Ranzini S. M. T. (1988) - SPTT - Revista Solos e Rochas, vol. II, pp 29-30.
- Waldemar Hachich e outros (1996) - Fundações Teoria e Prática - ABMS/ABEF -
Editora Pini - Capítulo 3 - Investigações Geotécnicas - pp 119-162.
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4 - Bibliografia
- ABNT - NBR 6484 (fev. /2001) – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT –
Método de Ensaio
- ABNT - NBR 6502 (1995) – Rochas e Solos - Terminologia
- ABNT – NBR 13441 (1995) – Rochas e Solos - Simbologia
- ABNT - NBR 8063 (1983) - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos
solos para fundações de edifícios. - Procedimento
- Alonso U. R. (1994) - Correlação entre o atrito lateral medido com o torque e o SPT -
Revista Solos e Rochas, vol. 17, nº 3, Dezembro 1994.
- Decourt L. (1991a) - Special problems on foundations, General Report - Proc. IX
PAMCSMFE, vol. IV, pp 1953-2001, Viña del Mar.
- Decourt L. (1991b) - Previsão dos deslocamentos horizontais de estacas carregadas
transversalmente com base em ensaios penetrométricos - Proc. SEFE II, vol. II, pp 340-
362, São Paulo.
- Decourt L. (1992) - SPT on no classical materials - US/Brasil Geotechnical Workshop
on Applicability of Classical Soil Mechanics Principles to Structured Soils - Belo
Horizonte.
- Decourt L. e Quaresma Filho A. (1994) - Practical applications of the Standard
Penetration Test complemented by Torque Measurements, SPT-T; Present Stage and
Future Trends - Proc. of XIII ICSMFE, vol. I, pp 143-146, New Delhi.
- Decourt L. (1995) - Prediction of Load Settlement Relationships for Foundation on the
Basis of the SPT-T - Ciclo de Conferencias Internacionais Leonardo Zeevaert - pp 87-
104, Mexico.
- Maria José C. Porto A. de Lima (1980) - Prospecção Geotécnica do Subsolo - Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A.
- Ranzini S. M. T. (1988) - SPTT - Revista Solos e Rochas, vol. II, pp 29-30.
- Waldemar Hachich e outros (1996) - Fundações Teoria e Prática - ABMS/ABEF -
Editora Pini - Capítulo 3 - Investigações Geotécnicas - pp 119-162.
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