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Administração Pública Bacharelado

GUIA BÁSICO Matemática para


ADMINISTRADORES

Renato Darcio Noleto Silva


Olá, caro(a) estudante!

Além do texto com as informações do conteúdo da disciplina, estamos


lhe apresentando os ícones, elementos gráficos que ampliam as for-
mas de linguagem e simplificam a organização e a leitura hipertextual.
Você deve clicá-los para ter acesso às informações que cada um repre-
senta. Observe os significados:

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do, exibido, vendido, licenciado, alterado, modificado ou
utilizado por quaisquer outras instituições e alunos(as),
exceto se autorizado de forma expressa, mediante a
permissão prévia da própria instituição detentora dos
direitos da obra.
à disciplina Matemática para
Administradores

Olá, estudante!

Neste Guia Básico, veremos que a Matemática fornece aos


administradores as ferramentas e habilidades necessárias
para analisar dados, tomar decisões embasadas, planejar
estrategicamente, gerenciar recursos financeiros e resolver
problemas complexos.

Neste sentido, as informações aqui apresentadas são fun-


damentais, pois irão contribuir no seu sucesso e eficácia
como profissional da Administração Pública.

Bons estudos!
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Unidade - Capitalização,
Descontos Simples e Compostos

Seja bem-vindo(a)!

Nesta primeira unidade, abordaremos os tópicos de capitalização


simples e composta, além de descontos simples e compostos.

É importante a sua atenção, pois esta unidade será base para a


compreensão das demais.

Bons estudos e até a próxima Unidade!

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Matemática para Administradores
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Capitalização

No campo das finanças, existem conceitos


essenciais que permitem avaliar o valor do
dinheiro ao longo do tempo. Entre esses
conceitos, destacam-se a capitalização e
os controles simples e compostos. Eles
desempenham um papel fundamental na
criação do valor futuro de um investimento,
concessão ou qualquer transação financeira. Fonte: Freepik (2023).

Por meio da capitalização, é possível calcular o valor futuro de um


investimento ou determinar o montante a ser pago em um empréstimo,
considerando o tempo e a taxa de juros envolvidos.

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A ge n te e c o n ô m i c o
Capi tal ( i n i c i al o u pr i n c i pal)
O pe raç ão f i n an c e i ra
No que diz respeito aos descontos simples, conside- J u ro
ram que o valor do dinheiro não muda ao longo do M o n tan te
Val o r pre se n te
tempo. Já os descontos compostos consideram essa Val o r F u t u ro
mudança e são mais precisos na avaliação de fluxos Tax a de J u ro
D ata Fo c al
de caixa futuros com valores diferentes em períodos E q u aç ão de Val o r
distintos. Cu sto de o po r t u n i dade do
c api tal
F l u xo de c api tai s
A n u i dade s
Você com certeza já ouviu A m o r t i zaç ão
falar muitas vezes dos ter- Capi tal i zaç ão
Te r m o s o u parc e l as
mos ao lado: P e r í o do
P razo
Cre do r
D e ve do r
E n c argo s f i n an c e i ro s
Ao longo do curso e de sua vida A m o r t i zaç ão
profissional, você verá cada um IOF
S al do D e ve do r
deles com frequência. P re staç ão
Carê n c i a
Que tal pesquisar o significado E m pré st i m o
D e sc o n to
das terminologias e discutir com CD C
seus/suas colegas? F i n an c i am e n to 6
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Juro

Quando investimos ou “tomamos” emprestado um valor em dinheiro (ou


outra grandeza monetária), devemos receber ou pagar uma compensação
financeira pelo tempo investido/empréstimo, a depender da situação. Essa
compensação é denominada juro.

Para calcular o juro, devemos considerar:

o capital (C) — valor investido ou pedido emprestado; 


o tempo (t) — do início ao fim da operação; 
a taxa de juro (i) — taxa percentual recebida ou paga pelo capi-
tal em relação ao tempo.

O valor em dinheiro ao final da operação (capital + juro) é deno-


minado montante (M).

Fonte: Freepik (2023).

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Observe, na tabela abaixo, como calculamos o montante ao final de cada


um dos três primeiros meses.

Tabela 1. Regime de juro simples

Período Montante (em real)


início M0 = 1.000

M1 = 1.000 + 1.000 . 0,015 = 1.015


após 1 mês M0 juro referente
ao 1º mês

M2 = 1.015 + 1.000 . 0,015 = 1.030


após 2 meses M1 juro referente
ao 2º mês

M3 = 1.030 + 1.000 . 0,015 = 1.045


após 3 meses M2 juro referente
ao 3º mês
juro referente
aos três meses
(1.000 ∙ 0,015 ∙ 3)

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No regime de juro simples, a taxa de juro incide sempre sobre o capital


inicial. Consideraremos, por exemplo, um investimento de R$ 1.000,00
aplicado à taxa de 1,5% ao mês.

Em qualquer transação financeira onde o regime é de juro simples, sendo C o


capital, i a taxa percentual de juro, t o tempo, J o juro e M o montante, temos:

J=C.i.t M=C+J

Como J = C . i . t e M = C + J, então: M = C . (1 + it)

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Exemplo:
Um investidor aplicaR$ 1.000,00
a juro simples de 2% ao mês.
Determinar a taxa equivalente ao ano, o
juro recebido após 1 mês, após 5 meses e
o montante após 8 meses.
Fonte: Freepik (2023).

Uma possível solução:

A taxa equivalente ao ano, O juro, em real, recebido após O juro, em real, recebido após
no regime de juro simples, é: 1 mês de aplicação é: 5 meses de aplicação é:

ianual = 12 . imensal ianual = 24% J= C.i.t J = 1.000 . 0,02 . 1 J = 20  J=C.i.t J = 1.000 . 0,02 . 5 J = 100 

Para obter o montante após Agora, somamos o juro ao Portanto, a taxa equivalente
8 meses de aplicação, calcu- capital: ao ano é de 24% o juro rece-
lamos inicialmente o juro no bido após 1 mês é R$ 20,00,
M=C+J M = 1.000 + 160 M = 1.160
período: após 5 meses é R$ 100,00 e
10
o montante após 8 meses é
Matemática
J = 1.000 . 0,02 . 8 para Administradores
J = 160 R$ 1.160,00.
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Acompanhe, na tabela abaixo, a evolução do montante gerado pelo


investimento de R$ 1.000,00 à taxa de 2% ao mês sob os regimes de juro
simples e de juro composto.

Tabela 2. Investimento de juro simples e composto


Período Juro simples Juro composto
início M0 = 1.000 M0 = 1.000

M1 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02


após 1 mês M1 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 1 M1 = 1.020
M1 = 1.020

M2 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02


após 2 meses M2 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 2 M2 = 1.040
M2 = 1.040,40

M3 = 1.040,40 + 1.040,40 ∙ 0,02


após 3 meses M3 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 3 M3 = 1.060
M3 1.061,21

No regime de juro composto, o juro é calculado sempre sobre o resultado


Período Juro simples Juro composto
da aplicação anterior, ou seja, calculamos
M = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 4
“juro sobre juro”.
M = 1.061,21 + 1.061,21 ∙ 0,02
após 4 meses 4 4
M4 = 1.080 M4 1.082,43

M5 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 5 M5 = 1.082,43 + 1.082,43 ∙ 0,02 11


após 5 meses
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M5 = 1.100 M5 1.104,10

após t meses Mt = 1.000 ∙ (1 + 0,02t) Mt = 1.000 ∙ (1 + 0,02)t


M2 = 1.040,40

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M3 = 1.040,40 + 1.040,40 ∙ 0,02
após 3 meses M3 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 3 M3 = 1.060
M3 1.061,21

Tabela 3. Diferença do regime de juro simples e composto ao longo dos meses

Período Juro simples Juro composto


M4 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 4 M4 = 1.061,21 + 1.061,21 ∙ 0,02
após 4 meses
M4 = 1.080 M4 1.082,43

M5 = 1.000 + 1.000 ∙ 0,02 ∙ 5 M5 = 1.082,43 + 1.082,43 ∙ 0,02


após 5 meses
M5 = 1.100 M5 1.104,10

após t meses Mt = 1.000 ∙ (1 + 0,02t) Mt = 1.000 ∙ (1 + 0,02)t

Vamos detalhar os cálculos feitos na coluna do juro composto ao final de


cada mês:

Assim, o montante que resulta


Após 1 mês: M1 = C + Ci M1 = Após 4 meses:
M4 = M3 + M3i = M3(1 + i) dessa aplicação é calculado da
Após 2 meses: M4 = C(1 + i)3 ∙ (1 + i) =
M2 = M1 + M1i = M1(1 + i) seguinte forma:
M2 = C(1 + i) ∙ (1 + i) = Após t meses:
Mt = Mt–1+ Mt–1i = Mt–1(1 + i)
Após 3 meses: Mt = C(1 + i)t–1 ∙ (1 + i) = C(1 + i)t
M = C(1 + i)t
M3 = M2 + M2i = M2(1 + i)
M3 = C(1 + i)2 ∙ (1 + i) =

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Exemplo:

Considere um capital de R$ 200,00


aplicado à taxa de 10%, após 4 meses.
No regime de juro simples:
Fonte: Freepik (2023).

A taxa equivalente ao ano,


No regime de juro composto:
no regime de juro simples, é:

M1 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙ 1) = 220 M1 = 200 ∙ (1 + 0,1)1 = 220

M2 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙ 2) = 240 M2 = 200 ∙ (1 + 0,1)2 = 242


Termos de uma Termos de uma PG
PA de razão 20 de razão 1,1
M3 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙3) = 260 M3 = 200 ∙ (1 + 0,1 )3 = 266,20

M4 = 200 ∙ (1 + 0,1 ∙4) = 280 M4 = 200 ∙ (1 + 0,1)4 = 292,82 13


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Exemplo:

Determinar o montante produzido por


uma aplicação de R$ 25.000,00
que rende juros compostos de 4% ao mês,
durante 4 meses.
Fonte: Freepik (2023).

Uma possível solução:

S = P * (1 + i )n

S = 25.000 * (1 + 0,04)4 Resposta: No regime de juros compostos, o


montante acumulado ao final de 4 meses será
S = 25.000 * 1,1699 de R$ 29.246,46.

S = 29.246,46 14
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Acréscimos e descontos sucessivos

Acréscimos e descontos sucessivos referem-se a uma série de aumentos


ou reduções aplicados a um valor inicial de forma consecutiva.

De modo geral, quando um valor inicial V0 sofre variações sucessivas de


taxas i1, i2, i3, ..., in, o valor final Vf pode ser determinado por:

Vf = V0 ∙ (1 ± i1) ∙ (1 ± i2) ∙ (1 ± i3) ∙ ... ∙ (1 ± in)

Nessa expressão, o sinal é positivo se a taxa indicar acréscimo; se indicar


decréscimo, o sinal será negativo.

A taxa de variação total, quando comparamos os valores inicial e final, é


chamada de taxa acumulada e indicada por: iacumulada. Assim:

Vf = V0 ∙ (1 ± iacumulada)

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Desconto simples é uma linguagem de empréstimos, muito utili-


zada pelos bancos para:
Descontar duplicatas: repor capital de giro das empresas.
Descontar promissórias: efetuar empréstimos.

Existem dois tipos de desconto simples:


Racional (ou por dentro): igual ao juro simples.
Irracional (“por fora”, “comercial” ou “bancário)”.

Fonte: Freepik (2023)

Vejamos a seguir a fórmula para o cálculo do


Vejamos a seguir a fórmula para o cálculo do desconto racional simples:
desconto racional simples:
VN = VL (1 + 1d x nd) VL = VN (1 + 1d x nd)
DRS = VN — VL
VN.id.nd
DRS =
1 + id.nd
DRS = Desconto Racional Simples.
Exemplo: Um título de valor nominal de R$ 25.000,00 é
VN = Valor Nominal / Valor de Face (VB). descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros
simples de 2,5% ao mês. Qual o desconto racional?
16
VL = Valor Líquido (negociado antes do vencimento). Valor Líquido = R$ 23.809,52
Matemática para Administradores
DRS = R$ 1.190,48
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Desconto “bancário”, “irracional” ou “por fora”

DBS = VN x id x nd e VL = VN - DBS

DBS = Desconto Bancário Simples


VN = Valor Nominal, Valor de Face (VB)
VL = Valor Líquido (negociado antes do venc.)
id = taxa de desconto
nd = prazo de desconto

Exemplo

Um título de valor nominal de R$ 25.000,00 é descon-


tado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros
simples de 2,5% ao mês. Qual o desconto bancário?

DBS = VN x id x nd
Valor Líquido =
R$ 23.750,00 17
DBS
Matemática = R$
para 1.250,48
Administradores

Fonte: Freepik (2023).


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Lucro e prejuízo
Sendo Pv o preço de venda, Pc o
De maneira geral, podemos preço de custo e L o lucro, podemos
entender lucro como o ganho obtido escrever:
em uma operação comercial. O lucro
é gerado pela diferença entre o L = Pv – Pc
preço de venda de uma mercadoria
e o preço de custo (fabricação ou
compra). 
Quando o lucro é
negativo, ou seja,
quando o preço de
custo é maior que
o preço de venda,
dizemos que houve
prejuízo.

Fonte: Freepik (2023)

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Exemplo Vamos calcular a porcentagem do lucro sobre o


preço de custo e sobre o preço de venda.
Um produto tem preço de custo Como L = PV – PC, temos: L = 200 – 160 L = 40
de R$ 160,00 e é vendido por
Portanto, o lucro é R$ 40,00.
R$ 200,00.
A porcentagem do lucro sobre o preço de custo é:

L 40
= 0,25 = 25%
PC 160

A porcentagem do lucro sobre o preço de venda


écusto é:

L 40
= 0,20 = 20%
Fonte: Freepik (2023)
PV 200

As planilhas eletrônicas são excelentes ferra-


mentas para os cálculos de juros e descontos.

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E agora José?, disponível em:

Sugestões
https://m3.ime.unicamp.br/recursos/1092

de vídeo:
Juros Simples e Compostos, disponível em:
Para você conhecer mais
https://youtu.be/w4gyj4U4CTU

sobre os temas discutidos


nesta unidade, assista aos Juros compostos: Definição, Aplicação e
vídeos indicados a seguir: Propriedades, disponível em:
https://youtu.be/790S9GR5bWU

Juros Simples e Juros Compostos, disponível em:


https://www.geogebra.org/m/kpehfhtq

Juros Simples e Montante, disponível em:


Conheça o Geogebra! https://www.geogebra.org/m/p3tg3cbx

Aplicativo de matemática
que pode auxiliar na admi-
nistração. Acesse os simula- Juros Compostos, disponível em: 20
Matemática para Administradores
dores a seguir:
: https://www.geogebra.org/m/WeEeZmFF
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Unidade - Equivalência de Fluxos de


Caixa: Capitalização e Anuidades para
uma Tomada de Decisão Financeira

Chegamos à Unidade 2 e olha só como você avançou!

Aqui, trataremos sobre a equivalência de fluxos de caixa em regimes


de capitalização simples e composta, bem como sobre anuidades ou
rendas.

Bons estudos e até a próxima Unidade!

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Fluxo de Caixa

Denominamos Fluxo de Caixa a representação gráfica de entradas e saídas


de valores (em um negócio, uma organização…) ao longo do tempo. Essa
representação pode ser elaborada através do seguinte diagrama:

Figura 1. Diagrama de entradas e saídas de valores

Pagamento (-) Recebimento (+)

0 Tempo

O objetivo principal de um fluxo de caixa é fornecer uma visão clara e


precisa da liquidez de uma entidade, ou seja, de sua capacidade de gerar
e utilizar o dinheiro.

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Os fluxos de caixa podem apresentar-se sob diversas formas/tipos, e


podem ser identificados conforme classificação:

Período de ocorrência: Duração:


Periodicidade: Valores:
Postecipados, Limitados (finitos),
Periódicos, não-periódicos. Constantes, variáveis.
antecipados, diferidos. Ilimitados (infinitos).

Valor presente e valor futuro presente

Graficamente, um modelo de fluxo de caixa padrão é representado por:

PMT PMT PMT PMT PMT


0 1 2 3 n -1 n (tempo)

Os termos do fluxo de caixa são genericamente


representados por PMT.

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Assim, podemos considerar:

( 1 + i)n - 1 1 - ( 1 + i)-n
PV = PMT x FPV (i,n) Ou FPV (i,n) =
( 1 + i)n . 1
Ou FV = PMT .
i

PV PMT PMT PMT PMT PMT


0 1 2 3 n -1 n (tempo)

Exemplo. Determinado bem é vendido em 7 (sete) pagamentos mensais,


iguais e consecutivos, de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para uma taxa de
juros de 2,6% a.m.

Até que preço compensa adquirir o objeto à vista?

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Uma possível solução:


1 - ( 1 + i)-n
PMT= R$4.000,00 PV = PMT . ou PV = PMT . FPV (i.n)
i
i=2,6%
1 - ( 1,026)-7
PV = 4000 .
n=7 0,026

PV=?
PV = 4000 . 6,3252 = R$25.301,18

Valor futuro e fator de valor futuro


PMT PMT PMT PMT PMT

FV

0 1 2 3 n -1 n (tempo)

Ocorre com o último termo do fluxo de caixa.

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Assim, podemos considerar:

( 1 + i)n - 1 ( 1 + i)n - 1
FV = PMT x FFV (i,n) Ou FFV (i,n) =
i
Ou FV = PMT .
i

Exemplo. Uma pessoa irá necessitar de R$ 22.000,00 daqui a um ano para


realizar uma viagem. Nesse sentido, está se organizando e reservando,
mensalmente, R$ 1.250,00, depositando em uma poupança que remunera
a uma taxa de juros de 4% a.m. Vamos determinar se a pessoa terá
acumulado o montante no final do período e, enfim, realizar sua viagem.

FV
R$1.250,00 R$1.250,00 R$1.250,00 R$1.250,00 R$1.250,00

0 1 2 3 n -1 n (tempo)

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Uma possível solução:

FV = PMT . FFT(4%, 12) ( 1,04)12 -1


O montante acumulado 22.000 = PMT.
( 1,04)12 -1 revela-se insuficiente para 0,04
PV = 1.250. a viagem, portanto, para
0,04
que o valor previsto para 22.000 = PMT . 15,0258
FV = 1.250 . 15,0258 a garantir o acúmulo de
R$22.000,00 é:
PMT = 14.464,15
FV = 18.782,26

Taxas equivalentes

São aquelas que, mesmo com períodos de capitalização diferentes,


transformam um mesmo capital (Present Value-PV) em um mesmo
montante (Future Value) em um mesmo prazo (n).

Exemplo. Uma taxa de juros simples de 4% a.m. é equivalente a uma taxa


de juros simples de 48% a.a?

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Uma possível solução:

Suponha n = 2 anos e P = R$ 100,00

FV = PV . (1 + i . n) FV = PV . (1 + i . n)

FV = 100 . (1 + 0,04 . 24) FV = 100 . (1 + 0,48 . 2)

FV = 100 . 1,96 = 196 FV = 100 . 1,96 = 196

Exemplo. Uma taxa de juros compostos de 4% a.m. é equivalente a uma


taxa de juros compostos de 48% a.a.?

Uma possível solução: Logo, uma taxa de juros


compostos de 4% a.m. não
Suponha n = 2 anos e P = R$ 100,00
é equivalente a uma taxa
FV = PV . (1 + i )n FV = PV . (1 + i )n de juros compostos de 48%
a.a., pois não transforma um
FV = 100 . (1 + 0,04)24 FV = 100 . (1 + 0,48)2 mesmo capital P (R$ 100,00)
em um mesmo montante S
FV = 100 . 2,5633 FV = 100 . 2,1904
em um mesmo prazo
28
FV = 256,33 FV = 219,04 (2 anos).
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O coeficiente de financiamento pode ser entendido como um fator


financeiro constante que, ao multiplicar-se pelo valor presente de um
financiamento, apura o valor das prestações.

Também pode ser utilizado para medidas que indicam o nível de endividamento
de uma empresa em relação ao seu capital próprio. Esses coeficientes são
importantes para avaliar a capacidade da empresa de honrar suas dívidas e
gerenciar seu capital de forma eficiente (MACEDO, 2014).

Uma aplicação prática pode ser exemplificada pelo Crédito Direto ao


Consumidor (CDC). Seguem outras aplicações:

1. Coeficientes de financiamento para fluxos de caixa uniformes

2. C.F. para séries não periódicas 3. C.F. com carência

4. CF. com entrada 5. C.F. arrendamento 6. CDC

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Matemática para Administradores
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Exemplo. Uma pessoa contrata no início de janeiro de um determinado


ano, um empréstimo a ser pago em 5 (cinco) prestações iguais, vencíveis
respectivamente ao final dos meses: janeiro, março, junho, julho e
dezembro. Considerando a taxa mensal cobrada nesta operação igual a
1,8%, determinar:

a) O coeficiente de financiamento para as 5 (cinco) prestações não


periódicas;

b) O valor de cada prestação admitindo que o valor do empréstimo atinja


R$120.000,00.

Uma possível solução:

Valor do
financiamento

0 1 3 6 7 12 30
Matemática para Administradores PMT PMT PMT
PMT PMT
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1 1 1 1 1
CF = 1/ + + + +
(1,018)1 (1,018)3 (1,018)6 (1,018)7 (1,018)12

CF = 1/4,5185

CF = 0,221308

Uma possível solução:

(Cabe generalizar para fluxo de caixa uniforme)


Valor do
financiamento

1 3 6 7 n-1 n
0
PMT PMT PMT PMT PMT PMT

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Matemática para Administradores
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PMT PMT PMT PMT PMT PMT


PV = + + + + + +
(1 + i)1 (1 + i)3 (1 + i)6 (1 + i)7 (1 + i)n-1 (1 + i)n

Evidenciando PMT, temos:

PV = PMT. [ 1
(1 + i)1
+
1
(1 + i)3
+
1
(1 + i)6
+
1
(1 + i)7
+ +
1
(1 + i)n-1
+
1
(1 + i)n

1
FAC (i,n) = (fator de atualização do coeficiente)
(1 + i)n

A partir das ideias do slide anterior é possível destacar as demais relações financeiras:

1. Coeficientes de financiamento para fluxos de caixa uniformes

2. C.F. para séries não periódicas 3. C.F. com carência

4. CF. com entrada 5. C.F. arrendamento 6. CDC

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Taxas de juros equivalentes, capitalizações por


período e contagem de datas, disponível em:

Sugestões
https://youtu.be/9A7Ubt_QaQ0

de vídeo:
Fluxo de caixa, valor presente e taxa interna
de retorno, disponível em:
Para você conhecer mais https://youtu.be/Zxe5Hw8i01Q

sobre os temas discutidos


nesta unidade, assista aos
vídeos indicados a seguir: Revisão e exercícios, disponível em:
https://youtu.be/czN4-HhsDas

Simulador de Investimentos, disponível em:


https://www.somatematica.com.br/softOnline/SimuladorInvestimentos/simulador.php

Veja a seguir alguns simulado- Cópia de Régua Financeira, disponível em:


https://www.geogebra.org/m/x2rq2qpp
res que podem auxiliar você: 33
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Unidade - Sistemas de Amortização,


Inflação e Correção Monetária

Parabéns, você avançou mais uma Unidade!

Aqui, trataremos de sistemas de amortização, inflação e correção


monetária, verificando formas de pagar um empréstimo ou
financiamento ao longo do tempo, dividindo o valor total em parcelas
menores.

Bons estudos e até a próxima Unidade!

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Sistema de Amortização

Sistemas de amortização são métodos


usados ​​para calcular e distribuir o
pagamento de uma dívida ao longo do
tempo, considerando o valor principal do
empréstimo, a taxa de juros e o prazo de
pagamento. Esses sistemas determinam
como os pagamentos periódicos são
divididos entre o pagamento do principal
e o pagamento dos juros.
Fonte: Freepik (2023)

São amplamente utilizados em empréstimos imobiliários, financiamentos


de veículos, empréstimos estudantis e outros tipos de dívidas que envolvem
pagamentos parcelados ao longo do tempo. Ao comparar diferentes opções
de empréstimo, entender os sistemas de amortização pode ajudar a tomar
uma decisão financeira mais forte.
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Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Exemplo:

Um empréstimo de R$ 100.000,00 será pago pelo sistema de amortização


constante em cinco prestações mensais postecipadas. Se a taxa de juros
for de 5% a.m., veja como ficará a planilha de amortização:

Nesse sistema, a prestação inicial é superior à prestação An = SD0 / n


(fixa) do sistema francês, que era de R$ 23.097,48, ao passo
SDn = SDn-1 - An
que a última prestação é menor. Em suma, no início, paga-se
Jn = SDn-1 x i
mais, porém termina-se pagando uma prestação menor que
PMT = A + J
a do sistema francês.
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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

O dinheiro muda de valor ao longo do


tempo. Assim, mesmo que o seu valor
de face seja o mesmo, seu valor irá
mudar.

Alguns fatores podem contribuir para a mudança de valor do dinheiro,

Custo de
Inflação
oportunidade

Como você já viu nas unidades anteriores, o dinheiro pode ser representado
por dois valores:
Valor Presente Valor futuro
(PV - Present Value) (FV - Future Value)

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

O Valor do Dinheiro no Tempo

Quanto mais distante for a data futura em Reflita:


que estiver disponível a quantia, menor
O que é mais rentável, ga-
será seu valor na data de hoje, ou seja, o nhar R$ 1.000,00 hoje ou
Valor Presente. Já a quantia disponível na daqui a um ano?
data futura é chamada de Valor Futuro.

Podemos converter
o valor que uma
moeda possui em um
determinado país, no
valor de outra moeda,
de outro país.

O poder de compra de US$ 100,00 nos EUA é diferente do poder de compra


de R$ 100,00 no Brasil.

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Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Tabela 4. Inflação de 10% a.a.


O Valor do Dinheiro e a Inflação

Para iniciarmos esse tópico, é importante


saber que a Inflação é uma grande emissão
de papel-moeda, provocando a redução do
valor real da moeda e, consequentemente, um
aumento generalizado de preços.

Se um produto custa R$100,00 atualmente,


com inflação de 10% a.a., daqui há um ano
será necessário R$110,00 para comprar esse
Esse aumento generaliza-
mesmo produto. Veja o efeito de uma inflação
do de preços provoca alte-
de 10% a.a. na tabela acima. rações na moeda corrente.

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Observe a tabela e veja um cenário de 250% ao ano. Observe como um


objeto de R$ 100,00 valeria 10 anos após.

Tabela 5. Inflação de 250% a.a ≈ 11,00 % a.m.

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Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Unidade - Análise de Investimentos:


Avaliação de Projetos por Meio de Fluxos
de Caixa e Critérios Econômicos

Parabéns, você chegou à última Unidade!

Nela, abordaremos os fluxos de caixa e análise de investimentos,


explorando critérios econômicos de avaliação de projetos, como
a taxa interna de retorno, valor presente líquido e índice de
lucratividade.

Bons estudos!

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Análise de Investimentos

Agora que você já conhece o fluxo de cai-


xa, perceba que a análise de investimen-
tos envolve o estudo e a avaliação dos
possíveis retornos e riscos associados a
um determinado investimento.
Fonte: Freepik (2023)

É importante considerar diversos aspectos, como o tempo de retorno do


investimento, o custo de oportunidade do capital investido, as projeções de
fluxo de caixa e a taxa de desconto utilizada para calcular o valor presente
dos fluxos de caixa futuros.

Exemplos: o Payback, a taxa interna de retorno (TIR), o valor presente


líquido (VPL) e a análise de sensibilidade.

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

A Taxa Interna de Retorno (TIR) é um dos principais critérios econômicos


de avaliação de projetos de investimento. Ela representa a taxa de
juros que iguala o valor presente dos fluxos de caixa projetados com o
investimento inicial.

Para avaliar um projeto usando a TIR, é preciso estimar os fluxos de caixa


projetados para o projeto ao longo de sua vida útil e calcular o valor presente
desses fluxos de caixa usando a taxa de desconto apropriada. Em seguida, a
TIR é calculada para determinar a taxa de retorno que torna o valor presente
dos fluxos de caixa igual ao investimento inicial.

Fique ligado! Se a TIR for maior do que a taxa mínima de atra-


tividade (TMA), que é a taxa de retorno que um investidor exige
para se comprometer com um projeto, então o projeto é consi-
derado viável e pode ser considerado para investimento. Por
outro lado, se a TIR for menor do que a TMA, o projeto não é
considerado viável e pode não ser investido.

43
Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Taxa Interna de Retorno (TIR ou IRR)

Taxa que iguala o valor presente das entradas e das saídas de caixa.

TIR (IRR) PV =
PMT1
+
PMT2
+
PMT3
+ +
PMTn
1 + Tir (1 + Tir)2 (1 + Tir)3 (1 + Tir)n

Aceitação de projetos com TIR > custo do capital empregado


Exemplo 1 Comandos Significado

Um empréstimo de $30.000 a ser liquidado por meio de 2 pagamentos f REG Limpa registros
mensais e sucessivos de $15.500 cada. Qual a taxa de juros desta
operação? 30.000 CHS g CFo Alimenta o valor inicial

PV = 30.000 15.500 g CFj Alimenta o fluxo 1

n=2 15.500g CFj Alimenta o fluxo 2

PMT = 15.500 f IRR Calculaa TIR

TIR = ?

30.000
15.500 15.500
30.000 = + 44
1 2 (1 + i) (1 + i)2
Matemática para Administradores
15.500 15.500
Fonte: GODOY (2018)
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Taxa Interna de Retorno (TIR ou IRR)

Taxa que iguala o valor presente das entradas e das saídas de caixa.

Planilha financeira para controle

TIR = 2,2141%

Data Prestação $ Juros $ Amortização $ Saldo Devedor $


0 30.000

1 15.500 664,23 14.835,77 15.164,23


2 15.500 664,23 15.164,23 0

30.000
15.500 15.500
30.000 = +
1 2 (1 + i) (1 + i)2
15.500 15.500
45
Matemática para Administradores
Fonte: GODOY (2018)
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Valor Presente Líquido


Exemplo 1 Comandos Significado

Uma empresa está avaliando um investimento em uma nova f REG Limpa registros
unidade de negócios. O valor a ser investido inicialmente é
$1.000.000, prevendo-se os seguintes fluxos de caixa ao final dos 1.000.000 CHS g CFo Alimenta o investimento
próximos 4 anos: $150.000, $200.000, $900.000 e $1.100.000. A
empresa tem 20% a.a. como taxa de desconto dos fluxos de caixa, 150.000 g CFj Alimenta o fluxo 1
determinar o valor presente líquido.
200.000 g CFj Alimenta o fluxo 2
Investimento = 1.000.000
900.000 g CFj Alimenta o fluxo 3
n=4 1.100.000 g CFj Alimenta o fluxo 4

Fluxos = 150.000, 200.000, 900.000, e 1.100.000 20 i Alimenta a taxa

VPL = ? f NPV Alimenta o fluxo 1

TIR: 31,2%

200.000 900.000 1.100.000


150.000 200.000 900.000 1.100.00
VPL = + + + - 1.000.000 = $315.200,62
(1,20) (1,20)2 (1,20)3 (1,20)4
1 2 3 4
1.000.00
Fonte: GODOY (2018)

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Índice de Lucratividade (IL)

Medido pela relação entre o valor presente dos fluxos de entrada de caixa

Fluxos de caixa descontados


FCD (VP)
IL =
Aceitação de projetos com IL > 1 Investimentos

150.000 200.000 900.000 1.100.00


VP = + + + = $315.200,62
(1,20) (1,20)2 (1,20)3 (1,20)4

1.315.200,62
IL = = 1,315
1.000.000

Fonte: GODOY (2018)

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Taxa de Rentabilidade (TR)

Medido pela relação entre o valor presente líquido (VPL) e o valor presente
do investimento (saída de caixa)

Fluxos de caixa descontados


VPL
IL =
Aceitação de projetos com TR > TIR Investimentos

150.000 200.000 900.000 1.100.00


VPL = + + + = 1.000.000 = $315.2000,62
(1,20) (1,20)2 (1,20)3 (1,20)4

315.200,62
IL = = 31,52% OBS: para encontrar o TIR faz-se necessária a utili-
1.000.000 zação de calculadora financeira, o que não é objetivo
desta disciplina.

Portanto, os exemplos são apenas ilustrativos.


48
Matemática para
Fonte: Administradores
GODOY (2018)
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Faça a leitura do capítulo 2 - Indicadores de viabilidade financeira: considerações


sobre instrumentos de análise, do livro Gestão e planejamento de agroindústrias
familiares, de autoria Denis Soldera e Daniela Dias Kühn, que nos mostra a importância
dos instrumentos de análise financeira e viabilidade econômica. Disponível em:

https://lume.ufrgs.br/handle/10183/185993

Também recomendo a leitura do trabalho Análise de Viabilidade Econômica de Projetos


de Investimento: métodos utilizados em empresas fabricantes de balas do estado
do Rio Grande do Sul, de Marcos Moreira Pinto e colaboradores, que identificaram os
métodos de análise de viabilidade econômica dos projetos de investimento utilizados
pelas empresas no ato da decisão. Disponível em:

https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/1812

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

Referências

ANOTAÇÕES em aula: Conexões com a Matemática. São Paulo:


Moderna, 2012.
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2008.
ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Francisco Glauber. Curso de
administraçãofinanceira. São Paulo: Atlas, 2008.
FARIA, Rogério Gomes. Matemática Comercial e Financeira. São
Paulo: Ática, 2007.
FARO, Clóvis F. Fundamentos de matemática financeira. São Paulo:
Saraiva, 2006.

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Matemática para Administradores
Sumário Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

GODOY, Carlos R. Notas de Aula. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2018.
IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel; DEGENSZAJN, David. Fundamentos
da Matemática Financeira. 1. ed. São Paulo: Atual: 2004.
MACEDO, Álvaro F. Pereira de. Matemática Financeira. Mossoró:
EduFERSA, 2014.
MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática
Financeira. São Paulo: Atlas, 2009.

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Matemática para Administradores

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