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Origem dos Jogos e Brincadeiras

PEDAGOGIA
Pesquisas realizadas revelam que o jogo surgiu no século XVI, e que os primeiros estudos foram em
Roma e Grécia, com propósito de ensinar letras. Com o início do cristianismo, o interesse decresceu, pois
tinham um propósito de uma educação disciplinadora, de memorização e de obediência. Devido a esse
acontecimento, os jogos foram vistos como ofensivos, imorais, que levam à comercialização profissional
de sexo, da bebedeira (NALLIN, 2005).
Para Brougère (2004): “Antigamente, a brincadeira era considerada, quase sempre como fútil, ou melhor,
tendo como única utilidade a distração, o recreio, e na pior das hipóteses, julgavam-na nefasta.

O conceito dominante da criança não podia dar o menor valor a um comportamento que encontrava sua
origem própria, por meio de um comportamento espontâneo. Foi preciso, depois de Rousseau, que
houvesse uma mudança profunda na imagem de criança e de natureza, para que se pudesse associar
uma visão positiva às suas atividades espontâneas”.

Logo após o Renascimento (iniciou-se em 1453 durante a Idade Média no século XIV com a queda de
Constantinopla e terminou em 1789 com a Revolução Francesa), o jogo foi privado dessa visão de
censura e entrou no cotidiano de todas as crianças, jovens, e até adultos como diversão, passatempo,
distração, sendo um facilitador do estudo que favorece o desenvolvimento da inteligência (NALLIN, 2005).

As marcas arqueológicas e as pinturas rupestres deixam claro que, na antiguidade, já existiam alguns
jogos que os gregos e romanos jogavam, como por exemplo, o pião contemporâneo. As primeiras
bonecas foram encontradas no século IX a.C em túmulos de crianças. Nas ruínas Incas do Peru,
arqueólogos encontraram vários brinquedos infantis (SOUZA, 2005).

Adolescentes gregos distraíam-se lançando uma bola cheia de ar na parede, construída de bexiga de
animais, coberta por uma capa de couro. O moderno “cabo de guerra” já era conhecido e utilizado pelos
adolescentes de Atenas, o jogo de pique pega conhecido como “pegador”, é uma forma de jogo que está
presente nas diversas culturas (LOPES, 2006).

Acontece a mesma coisa com as cantigas de roda, indícios da era do Círculo Mágico, quando povos
precedentes festejavam acontecimentos importantes formando círculos. Com essa formação, as pessoas
demonstravam seus desejos e emoções dançando e cantando. Pensavam que, em círculo, todos eram
iguais e não tinha discussão pela liderança, porque assim, todos ficavam no mesmo plano e se viam
mutuamente (SOUZA, 2005).

Kishimoto (1993), afirma que os jogos foram transmitidos de pais para filhos:
“A tradicionalidade e universalidade dos jogos assenta-se no fato de que povos distintos e antigos como
os da Grécia e Oriente brincavam de amarelinha, de empinar papagaios, jogar pedrinhas e até hoje as
crianças o fazem quase da mesma forma. Esses jogos foram transmitidos de geração em geração por
meio de conhecimentos empíricos e permanecem na memória infantil”.

Segundo Nallin (2005), com o aparecimento da Companhia de Jesus, (uma organização religiosa
inspirada em moldes militares, decididos a lutar em prol do catolicismo e que utilizaram o processo
educacional como sua arma) o jogo educativo passou a ser empregado como um material auxiliador do
ensino, se expandindo desde então.
A utilização dos jogos como ferramenta de aprendizagem, teve seu desenvolvimento nos Estados Unidos,
na década de 50, com o propósito de treinar executivos da área financeira. Por consequência dos
resultados positivos, seu uso ampliou-se a outras áreas, chegando ao Brasil com muita força na década
de 80 (SOUZA, 2005).

A história dos jogos no Brasil segundo Kishimoto (1993) é influenciada pelos portugueses, negros e índios
nas brincadeiras das crianças brasileiras.

De acordo com Kishimoto (1993), foi introduzido nas vidas das crianças brasileiras o folclore português,
por meio da oralidade, e assim, foram criados os contos, as lendas, superstições, versos, adivinhas e as
parlendas, e também personagens como o bicho-papão, a mula sem cabeça, a Cuca, Lobisomem, e
outros, trazidas pelos portugueses e consequentemente se originaram brincadeiras infantis tendo estas
personagens.

Em relação às brincadeiras africanas Kishimoto (1993), comenta:


“Em relação aos jogos e brinquedos africanos, Câmara Cascudo, afirma ser difícil detectá-los pelos
desconhecimentos dos negros anteriores ao século XIX. Com centenas de anos de contato com o
europeu, o menino africano sofreu influência de Paris e Londres. Além do mais, há brinquedos universais
presentes em qualquer cultura e situação social como as bolas, criação de animais e aves, saltos de
altura, distância, etc., os quais parecem, segundo o autor, estar presentes desde tempos imemoriais em
todos os países”.

Os jogos e brincadeiras presentes na cultura portuguesa, africana e indígena acabaram difundindo na


cultura lúdica brasileira. Esta cultura lúdica é formada, entre outras coisas, por jogos geracionais e
costumes lúdicos. (ALVES, 2009).

Para Kishimoto (1993):


“O jogo tradicional infantil é considerado como parte da cultura popular, o jogo tradicional guarda a
produção espiritual de um povo em certo período histórico [...] e por ser um elemento folclórico, esse jogo
assume características anônimas, tradicionalidade, transmissão oral, conservação, mudança e
universalidade”

Ninguém sabe a gênese desses jogos, seus criadores são anônimos, e que só se sabe que eram atitudes
abandonadas por adultos, por fragmentos de romances, poesias, mitos, e rituais religiosos.

Kishimoto (1993, p.16) afirma que “para entender a origem e o significado dos jogos tradicionais infantis,
primeiro é preciso investigar as raízes folclóricas que são responsáveis pelo seu nascimento”.

De acordo com Alves (2009), os costumes portugueses, dentre eles seus jogos e brincadeiras, já traziam
a influência dos costumes dos povos asiáticos, originados da presença portuguesa nessas terras.

Alves (2009) complementa que grande parte dos jogos tradicionais mais conhecidos do mundo, como o
jogo de saquinhos (ossinhos), amarelinha, bolinha de gude, jogo de botão, pião, pipa e outros chegou ao
Brasil por intervenção dos primeiros portugueses.
Todos os jogos, brincadeiras e brinquedos citados contribuíram para a construção da cultura lúdica infantil
brasileira, destacando-se na contribuição indígena, as atividades lúdicas que imitam elementos da
natureza, principalmente animais (ALVES, 2009).

Alves (2009) comenta que além do português, há outras etnias na consolidação dos jogos tradicionais
brasileiros, quais sejam, a negra e a indígena.
Kishimoto (1993) afirma que:
“Ergue a hipótese das crianças africanas terem difundido entre elas o repertório de brincadeira das
crianças brasileiras: jogos puramente verbais talvez tenham encontrado barreiras na linguagem,
dificultando o processo de transmissão”.

A brincadeira foi introduzida no cotidiano da criança, inibidamente, despertando suas capacidades


próprias diante de impulsos e de estímulos.

Nas suas muitas definições, o lúdico quer dizer divertimento, passatempo, distração, movimento
satisfatório e espontâneo. Para Almeida (2000) o lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial
de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo
de jogo e suas implicações das necessidades lúdicas extrapolaram as demarcações do brincar
espontâneo.

Sendo assim, a palavra jogo é relacionada com as atividades individuais da criança como o canto, a
dança e o teatro.
Com os jogos e com as brincadeiras, adultos e crianças têm objetivos em comum de unir laços de
amizade. Escoteiros confirmam que os jogos são muito antigos que talvez os adolescentes da era
paleolítica brincassem guiadas pelo instinto (SOUZA, 2005).

Os benefícios das brincadeiras são tantos que até hoje nenhum cientista conseguiu comprovar o
deslumbramento que ela exercita nas pessoas. (SOUZA, 2005).

A brincadeira é indicada como uma atividade arquétipa (modelo ideal, inteligível, do qual se copiou toda a
coisa sensível). Em que as crianças inventam suas próprias brincadeiras, sendo de competição, jogos
corporais, gestos espontâneos e ações que levam a imaginar e combinar os gestos ao faz de conta
(SOUZA, 2005).
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34105_a862e1a3d6482d477270bf4ce8b0ad4d.pdf

O BRINCAR NA ERA ANTIGA E MODERNA


Por
 Carolina dos Santos Machado
 -
RC: 60809 -09/10/2020
0
924

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/antiga-e-moderna

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ARTIGO ORIGINAL

MACHADO, Carolina dos Santos [1]

MACHADO, Carolina dos Santos. O brincar na era antiga e moderna. Revista


Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 03, pp.
05-11. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de
acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/antiga-e-
moderna, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/antiga-e-
moderna

Contents [hide]
 RESUMO
 1. INTRODUÇÃO
 2. O BRINCAR NA IDADE MÉDIA
 3. O BRINCAR NA IDADE MODERNA
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 REFERÊNCIAS

RESUMO
Atualmente no contexto da educação brasileira a prática de brincar é um direito
de toda criança, indiferente de classe social, cultura ou raça. O brincar é uma
ação com diversas esferas, todas elas são importantíssimas para o bom
desenvolvimento das crianças, pois, é através do brincar que a criança
descobre o mundo, seus limites, desperta o senso crítico, desenvolve sua
personalidade, responsabilidade e capacidade de autonomia, desenvolvendo
também, as potencialidades de cada um como: raciocínio, memória, sentidos,
capacidades físicas, aptidão para se comunicar, bem como, enfrentar
problemas e contribuir para uma melhor compreensão do outro. Neste sentido,
como problema de pesquisa se busca compreender como podemos propor uma
educação democrática participativa que possa promover a aprendizagem de
práticas de cidadania com o brincar? Sendo assim, objetivo geral desta
pesquisa é entender o processo de desenvolvimento e formação de valores da
criança através da prática do Brincar, entender como era antigamente e de que
forma as crianças se desenvolviam. A metodologia utilizada foi através de
pesquisa bibliográfica, em livros e artigos científicos previamente selecionados
de acordo com o tema do projeto. Por fim, pode-se concluir que desde a era
antiga, até os dias atuais, o brincar é muito importante e fundamental para que
as crianças se desenvolvam e desenvolvam suas principais habilidades, sendo
um mundo de descobertas e é através disso que elas irão aprender os limites e
respeito para com o próximo.

Palavras-chave: Brincar, criança, infância.

1. INTRODUÇÃO

Pensar e discutir o assunto educação e infância no momento atual requer um


grande esforço e uma profunda reflexão por parte da sociedade e escola. Ao
longo dos tempos, as crianças estão assumindo diferentes papéis de acordo
com a sociedade que estão inseridas e épocas. Sabe-se que a criança se
desenvolve pela experiência social, pela experiência e vivência com os adultos e
com outras crianças do seu meio, desta forma, o brincar é uma atividade
humana, sociocultural e educativa, onde recriam experiências, inventam, criam
histórias, memórias e se desenvolvem no geral.

O tema brincar foi abordado devido ao interesse de compreender um pouco


mais como foi se desenvolvendo com o passar dos anos, como eram as
brincadeiras antigamente e o que mudou nos tempos atuais.
Segundo Teixeira (2012), as brincadeiras, os brinquedos e os jogos desde
sempre ocuparam um lugar essencial na vida e desenvolvimento das crianças,
desde os povos antigos, todos tinham suas formas, maneiras e instrumentos de
brincar. Em qualquer lugar, país, pobre ou rico, distante ou próximo, na cidade
ou no campo existiu e se mantém até hoje as atividades do brincar.

Sendo assim, como objetivo principal deste artigo é entender o processo de


desenvolvimento e formação de valores da criança através da prática do
Brincar, entender como era antigamente e de que forma as crianças se
desenvolviam. A metodologia utilizada na pesquisa foi através de artigos
científicos e livros, previamente selecionados sobre o tema proposto. Desta
forma, o problema de pesquisa foi buscar compreender como podemos propor
uma educação democrática participativa que possa promover a aprendizagem
de práticas de cidadania com o Brincar?

2. O BRINCAR NA IDADE MÉDIA

Na idade média não existia algum sentimento que distinguisse os adultos das
crianças em diversos meios. A criança era considerada um adulto de tamanho
pequeno, que executava as mesmas tarefas, a infância naquela época era vista
como uma transição para a vida adulta, não eram tratadas de forma especial
ou como crianças, o que tornava sua sobrevivência um tanto quanto difícil.

Tanto que, para os adultos da sociedade medieval era de suma importância que
as crianças crescessem rapidamente, para poderem participar do trabalho e
atividades do mundo adulto, sendo assim, a partir dos sete anos de idade,
todas as crianças, independente da condição social, eram colocadas em famílias
distintas e estranhas para aquela criança, assim, poderiam aprender com os
mestres, que eram os anfitriões da família, os serviços domésticos. (POSTMAN,
1999)

De acordo com o mesmo autor, quando as crianças completavam a idade de


cinco a seis anos, encerrava-se um ciclo da vida desta, começando um novo, a
escravização. Dos seis aos doze anos, a criança desempenhava pequenas
tarefas e depois dos doze anos, meninas e meninos já eram vistos como
adultos, no que se refere ao trabalho e à sexualidade.
De acordo com Ariès (2006, p.156) “era através do serviço que o mestre
transmitia a uma criança, não a seu filho, mas ao filho de outro homem, a
bagagem de conhecimentos, a experiência prática e o valor humano que
pudesse possuir”.

Ainda, no século XI, surgiram pequenas miniaturas de objetos que eram


utilizados pelos adultos, estes serviam como enfeites das estantes ou eram
depositados em túmulos dos entes falecidos como uma forma de amuleto. Na
idade média, também foram surgindo as réplicas, elas foram dando lugar aos
brinquedos e os objetos despertavam interesse nas crianças. Esses brinquedos
surgiram através dos entalhadores de madeira, dos artesãos, dos caldeireiros,
dos produtores de vela, entre outros. (PORTO, 2005)

Já na segunda metade do século XIX, a industrialização de brinquedos se


expandiu, a madeira começou a perder o lugar para outros tipos de materiais
como: vidros, metais, alabastro e papel. Desta forma, os brinquedos passaram
a se tornar mediadores entre as crianças e o mundo. (KISHIMOTO, 1993)

3. O BRINCAR NA IDADE MODERNA

No período de transição do feudalismo para o capitalismo, na Europa Ocidental,


ocorreram alterações na organização familiar e nas relações sociais, refletindo
na organização escolar e no sentido da infância. As crianças se tornaram fonte
de alegria e a atenção e cuidados tornaram-se redobrados. A criança tornou-se
educável, com o objetivo de torná-los mais tarde, pessoas honradas, racionais,
incumbindo aos colégios parte dessa tarefa.

Nesse contexto, a criança tornou-se alguém que precisava de cuidados,


precisava ser escolarizada, sendo assim, foi instituído o ensino primário a
classes populares, esse ensino tinha uma duração muito pequena, pois era
única e exclusivamente para praticado com o intuito de formar mão de obra. Já
para a burguesia e aristocracia, foi instituído o ensino secundário, que
privilegiava a formação de pensantes, mandantes e eruditos.

Anos passados, diferente da idade antiga, até a primeira metade do século


XVII, a primeira infância ia até os cinco ou seis anos de idade da criança, já aos
sete anos, começavam a frequentar a escola.
De acordo com Kramer (2007, p.15):

Crianças são sujeitos sociais e históricos, marcadas, portanto, pelas


contradições das sociedades em que estão inseridas. A criança não se resume a
ser alguém que não é, mas que se tornará (adulto, no dia em que deixar de ser
criança). Reconhecemos o que é específico da infância: seu poder de
imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira entendida como experiência de
cultura. Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem
cultura e são nela produzidas. Esse modo de ver as crianças favorece entendê-
las e também ver o mundo a partir do seu ponto de vista. A infância, mais que
estágio, é categoria da história: existe uma história humana porque o homem
tem infância.

O brincar se tornou um importante processo psicológico, motor, fonte de


aprendizagem e desenvolvimento das crianças com o passar dos anos, ele
envolve a realidade e a fantasia, sendo de uma importância gigantesca na
aprendizagem das crianças.

Como ressalta Machado (2003, p.37):

Brincar é também um grande canal para o aprendizado, senão, o único canal


para verdadeiros processos cognitivos. Para aprender precisamos adquirir certo
distanciamento de nós mesmos, e é isso o que a criança pratica desde as
primeiras brincadeiras transicionais, distanciando-se da mãe. Através do filtro
do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e de aprender sobre
o mundo. Ao brincar, a criança pensa, reflete e organiza-se internamente para
aprender aquilo que ela quer, precisa, necessita, está no seu momento de
aprender; isso pode não ter a ver com o que o pai, o professor ou o fabricante
de brinquedos propõem que ela aprenda.

Dentre as brincadeiras que mais estimulam as crianças, está a do faz-de-conta,


fazendo as mesmas respeitar regras que valerá não só para a brincadeira, mas
também para a vida. O faz-de-conta também ativa a criatividade, pois através
da escolha dos papéis terá que criar a representação da brincadeira e
reproduzi-la.

Desta forma, é assim que cabos de vassoura se tornam cavalos, com eles as
crianças cavalgam para outros lugares e outros tempos, os pedaços de pano
transformam-se em capas de super-heróis, princesas e príncipes, areia e
pedrinhas transformam-se em comidinhas, cadeiras em meios de transporte,
crianças em professores, pais, motoristas, monstros, etc, tudo no faz de conta.
(BORBA, 2006)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer desta pesquisa, pode-se levantar informações e adquirir


conhecimento em relação ao brincar na era antiga e moderna. De acordo com a
pesquisa bibliográfica, conseguimos compreender e atingir o objetivo geral do
trabalho, sendo que, é de suma importância assegurar às crianças condições
para o seu desenvolvimento e conhecimento, não só na letra da lei, mas no
plano real e concreto onde, o direito de brincar seja reconhecido legitimamente,
assim como, o seu espaço e o seu tempo sejam respeitados e ganhem também
sua devida importância. Trabalhar as adversidades e os desafios do cotidiano
exige cada vez mais práticas críticas e reflexivas em torno da realidade que nos
cerca.

Tanto na era antiga como na moderna, os brinquedos e brincadeiras, de


diferentes formas é claro, como explanados na pesquisa, fizeram e fazem parte
da infância das crianças, antigamente mais restrito devido a forma de como as
crianças eram tratadas, atualmente, com as tecnologias avançadas que chegam
todos os dias ao mercado, tomam conta e fazem as crianças se interessarem
pelos brinquedos e brincadeiras com maior frequência e curiosidade.

Portanto, cabe aos pais, aos professores e todos os envolvidos no dia a dia
dessa criança, trazer os brinquedos e brincadeiras para o desenvolvimento
dessas crianças, fazendo com que essas interajam e sejam criativas cada vez
mais.

REFERÊNCIAS

ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 2ª


ed., 2006

BORBA, Ângela M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In:
BRASIL, MEC/SEB Ensino fundamental de nove anos: orientações para a
inclusão da criança de seis anos de idade/ organização Jeanete Beauchamp,
Sandra Denise Rangel, Aricélia Ribeiro do Nascimento – Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006

KISHIMOTO, T. M. Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação.


Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 12ª ed., 1993.

KRAMER, Sônia. A infância e sua singularidade. In: Ensino fundamental de


nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade/
organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Rangel, Aricélia Ribeiro do
Nascimento – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
2007.

MACHADO, M. M. O brinquedo-sucata e a criança. Edições Loyola, 2003.

PORTO, C. L. Brinquedo e brincadeira na brinquedoteca. In: KRAMER, S. e


LEITE, M. I. F. P. (orgs.). Infância e produção cultural – Campinas, São Paulo:
Papirus, 4ª ed., p. 171-198, 2005.

POSTMAN, Neil. “Quando não havia crianças”. In: POSTMAN, N. O


desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro: Grapha, p. 17-33, 1999.

TEIXEIRA, Sirlândia Reis de Oliveira. Jogos, brinquedos, brincadeira e


brinquedoteca: implicações no processo de aprendizagem e
desenvolvimento/Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira -2. Ed. RJ: Wak
Editora,2012.

[1]
 Pós Graduada em Educação Inclusiva pela Uniasselvi Centro Universitário
Leonardo da Vinci, 2020. Pós Graduada em Atendimento Escolar Especializado
pela Fael Faculdade Educacional da Lapa, ano 2020. Graduada em Pedagogia
pela Uniasselvi Centro Universitário Leonardo da Vinci, 2019.

Enviado: Setembro, 2020.

https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/antiga-e-moderna

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