Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC

Pos Graduação em Fisioterapia em traumatologia ortopédica

As técnicas de mobilização articular vertebral associadas a exercícios


resistidos na modulação da cervicalgia crônica

Josué Rosano Nascente dos Santos

Orientador: Prof. Ms. Vicente Brito

Criciuma-SC
2021
INTRODUÇÃO
A cervicalgia tem uma prevalência ao longo da vida de quase 80% e
uma das maiores causas de incapacidade em todo o mundo (AUTOR 2) .A
etiologia da dor no pescoço é multifatorial, e vários fatores de risco predispõem
um indivíduo a desenvolver dor no pescoço, como mau estado de saúde geral
e psicológico, obesidade e estilo de vida sedentário e posturas mantidas por
longos períodos. .
(AUTOR 1) e (AUTOR 2), Medicamentos, terapia manual
com mobilização articular e exercícios resistidos são modalidades usuais para
o alívio da dor na cervical.
A Terapia manual (TM) com mobilização articular vertebral (MAV) vem
sendo defendida para tratamento de dor na cervical utilizando ou não
exercícios na complementação ao tratamento de indivíduos com tal sintoma
(AUTOR 4) difundidas por Geofrey Maitland e Brian Mulligand, no qual ambos
em suas respectivas literaturas citam TM como terapêutica fundamentada em
mobilizar e ou manipular estruturas osteoarticulares(AUTOR 5,6) Algumas
técnicas utilizadas são a manipulação da coluna cervical alta e baixa podendo
este incluir tração com associação a movimentos artrocinemáticos sendo estas
classificadas em graus de aplicação do l, ll, lll e lV (AUTOR 7 e 8 )
Exercícios resistidos tem sido utilizados de forma abrangente como
tratamento conservador para comorbidades na coluna cervical (AUTOR 9)
exercícios baseados em fortalecimento, alongamento, e variedade de
movimento são mais eficazes no alívio de dor e ganho de mobilidade (AITOR
10) e tal modalidade terapêutica pode ser realizados de maneira ativa, ativa
assistida, auto passivo e ativo resistido (AUTOR 11)
A literatura científica atual não deixa claro quais os mecanismos de ação
para promover analgesia e nem se a associação de técnicas é o real promotor
de alívio de sintomas em indivíduos com cervicalgia, tendo em vista a alta taxa
de prevalência desta na atualidade e a escassez de estudos associando TM
com MAV e exercícios resistidos ER no tratamento da cervicalgia crônica o
presente estudo tem como objetivo revisar nas bases de dados se a
associação de técnicas de fisioterapia apresentam melhores desfechos físicos
funcionais em pacientes com dor cervical,
METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão integrativa nas bases literárias sendo utilizada
na busca descritores em língua inglesa como “manual therapy”, “exercise
resistence” , “chronic neck pain”, sendo utilizado os termos agregadores de
busca AND e OR, na opção de busca avançada, nas bases de dados
PubMed, PEDro,, SCIENSE DIRECT e WEB of SCIENCE . Foram utilizados
filtros como tempo de publicação e tipo de estudo onde buscou-se estudos
publicados entre 2011 e 2021 e ensaios clínicos randomizamos
respectivamente.. A revisão iniciou pela leitura de títulos e resumos e, em caso
de dúvidas, o estudo completo fora lido.
Como estratégia para síntese de informações e melhor adequação dos
resultados, foram selecionados apenas ensaios clínicos controlados , já que
este delineamento permite analisar desfechos clínicos. Outros critérios de
seleção envolviam estudos disponíveis nas línguas inglesa, que incluíam na
sua amostra indivíduos de ambos os gêneros que apresentassem quadro de
dor cervical crônica, aos quais receberem como tratamento exercícios
resistidos e terapia manual (TMA) de forma associada ou isolada.
Foram excluídos estudos que possuíam outro tipo de amostra e/ou
desenho de estudo, informavam resultados de apenas um dos tratamentos,
estudos em outros idiomas que não inglês e português. A análise dos artigos
ocorreu de forma descritiva. Como pode ser analisado na fluxograma 1.

Figura 1. Fluxograma do processo de seleção dos estudos.

Artigos identificados
PubMed (n=155), Science Direct (n=262), PEDro (n=21). Web Of Science (n=78).
(n = 516):

Artigos duplicados e removidos.


Artigos excluídos por delineamento (n=73)
de pesquisa e título.
(n=277)
Artigos excluídos por resumo.
(n=151
Artigos completos e analisados para
elegibilidade.
Artigos excluídos por não
(n=15) combinarem técnicas manuais
(n=10)

Artigos incluídos no estudo.


(n=5)

RESULTADOS
Foram analisados 5 estudos na íntegra. As publicações ocorreram nos
anos de 2016, 2020 e 2021, com um artigo em cada ano, e dois publicados em
2012. Os autores eram fisioterapeutas e/ou pertencentes a departamentos de
fisioterapia e as pesquisas foram realizadas em ambientes controlados ,
clínicas fisioterapêuticas e universidades. Todos os estudos foram publicados
na língua inglesa em revistas de estudos em fisioterapia e esporte e tinham
possuíam como delineamento estudo clínico controlado, considerado evidência
nível 214. As características completas podem ser conferidas nas tabela 1 e 2. .
.

Tabela 1. Dados característicos dos estudos inclusos.

TÍTULO AUTOR ANO TIPO DE ÁREA


PUBLICAÇÃO
Supervised Exercise With and Without Spinal
Manipulation Performs Similarly and Better
Than Home Exercise for Chronic Neck Pain. Ensaio clinico
EVANS 2012 randomizado Fisioterapia
Spinal manipulative therapy, supervised Ensaio clinico
rehabilitative exercise and home exercise for MEIER 2012 randomizado Fisioterapia
seniors with neck pain.

Cervical and scapulothoracic stabilization Ensaio clinico


exercises with and without connective tissue CELENAY 2016 randomizado
massage for chronic mechanical neck pain: A Fisioterapia
prospective, randomized controlled trial
Effectiveness of standard cervical
physiotherapy plus diaphragm manual SIMONI 2020
therapy on pain in patients with chronic neck Ensaio clinico
pain: A randomized controlled trialr randomizado Fisioterapia
Manual therapy versus therapeutic exercise
in non-specific chronic neck pain: Ensaio clinico
randomized controlled trial BERNAL 2021 randomizado Fisioterapia

Tabela 1. Artigos incluídos.


TÍTULO AUTOR ANO TIPO DE ÁREA
PUBLICAÇÃO
Supervised Exercise With and Without Spinal
Manipulation Performs Similarly and Better
Than Home Exercise for Chronic Neck Pain. Ensaio clinico
EVANS 2012 randomizado Fisioterapia
Spinal manipulative therapy, supervised Ensaio clinico
rehabilitative exercise and home exercise for MEIER 2012 randomizado Fisioterapia
seniors with neck pain.

Cervical and scapulothoracic stabilization Ensaio clinico


exercises with and without connective tissue CELENAY 2016 randomizado
massage for chronic mechanical neck pain: A Fisioterapia
prospective, randomized controlled trial
Effectiveness of standard cervical
physiotherapy plus diaphragm manual SIMONI 2020
therapy on pain in patients with chronic neck Ensaio clinico
pain: A randomized controlled trialr randomizado Fisioterapia
Manual therapy versus therapeutic exercise
in non-specific chronic neck pain: Ensaio clinico
randomized controlled trial BERNAL 2021 randomizado Fisioterapia

TÍTULO AUTOR ANO TIPO DE ÁREA


PUBLICAÇÃO
Supervised Exercise With and Without Spinal
Manipulation Performs Similarly and Better
Than Home Exercise for Chronic Neck Pain.
EVANS 2012 Fisioterapia
Spinal manipulative therapy, supervised Ensaio clinico
rehabilitative exercise and home exercise for 2012 randomizado Fisioterapia
seniors with neck pain. MAIERS

Cervical and scapulothoracic stabilization Ensaio clinico


exercises with and without connective tissue CELENAY 2016 randomizado
massage for chronic mechanical neck pain: A Fisioterapia
prospective, randomized controlled trial
Effectiveness of standard cervical
physiotherapy plus diaphragm manual SIMONI 2020
therapy on pain in patients with chronic neck
pain: A randomized controlled trialr Fisioterapia
Manual therapy versus therapeutic exercise
in non-specific chronic neck pain: Ensaio clinico
randomized controlled trial BERNAL 2021 randomizado Fisioterapia
Tabela 2. Artigos inclusos com suas amostras e desfecho

AUTOR AMOSTRA RESULTADOS CONCLUSAO


EVANS Randomizados n=270 Uma amostra homogênea Os achados deste estudo
n=91 grupo ET + HEA foram coletadas dados sugerem que os grupos que
n=89 grupo ET relacionais a função receberam altas doses de TM
n=90 grupo HE cervical onde o grupo com associação a exercícios
Avaliados pré intervenção e terapia combinada tiveram um desempenho ótimo
após 12 sessões de ( ET+HEA) obteve melhora com menos dor, maior efeito
internação com follow-up estatisticamente global principalmente a curto
de 52 semanas. significativa após 12 prazo.
sessões porém um um
follow-up não houve
diferenças intergrupos.
MAIERS 241 indivíduos com 65 Há curto prazo, TM + EX Em uma população idosa com
anos ou mais com NP de demonstrou redução NP crônica, o grupo combinado
pelo menos 12 semanas de significativamente maior na com exercícios resulta em
duração foram dor em comparação com menos dor e melhora funcional
randomizados para 12 os outros dois grupos. do que os exercícios em casa
semanas de tratamento. Ambos os grupos de apenas em curto e longo prazo.
Foram alocados em 3 tratamento combinados
grupos. G1, TM + EX; G2 estavam mais satisfeitos
TM e G3 EX. em todos os momentos. Os
participantes das terapias
combinadas continuaram
relatando maior satisfação
com o cuidado do que
apenas o EX.

CELENAY n=102 indivíduos com dor Por intermédio de uma Os exercícios de estabilização
cervical crônica foram amostra homogênea foram com terapia manual foi mais
randomizados em 2 grupos avaliados os aspectos eficaz na melhora da
um com mobilizações funcionais por NDI, EVA incapacidade, intensidade da
vertebrais e outro com para nível de dor, ANOVA dor à noite, movimento de
mobilizações + exercícios para análise da ADM, rotação cervical e qualidade de
de estabilização cervico escala SF 36 para vida em comparação com o
escapulares. qualidade de vida sendo exercício de estabilização
avaliados incialmente pra apenas em pacientes com
intervenção e após quatro cervicalgia crônica.
semanas de tratamento
com 3 sessões por
semana.
SIMONI Quarenta pacientes foram O teste de permutação Em pacientes com dor cervical
alocados aleatoriamente combinada mostrou uma crônica, a adição de técnicas
para os grupos DMT e melhora significativamente manuais de diagrama ao
SDT. maior no grupo DMT em tratamento cervical padrão
comparação com o grupo parece dar um resultado global
SDT (p-valor = 0,0002). As melhor, mas essa melhora não
comparações entre os tem relevância clínica clara; o
grupos em resultados resultado primário parece não
únicos mostraram uma ter um desfecho preciso. Mais
melhora estatisticamente estudos são necessários para
significativa apenas para o confirmar e esclarecer esses
limiar de pressão de dor no resultados
trapézio superior (valor p
ajustado = 0,029). Não
foram registrados eventos
adversos relacionados à
intervenção.
BERNAL n=69 sujeitos com dor Foram analisados pré Ambos os tratamentos, terapia
cervical crônica foram intervenção após 12 manual e exercícios
randomizados e alocados sessões e em um follow-up terapêuticos, produzem
em 3 grupos; n=23 terapia de 12 semanas. Sendo mudanças estatisticamente
manual; n=23 grupo estes avaliados pela dor, significativas e clinicamente
exercícios, n=grupo NDI, ADM. relevantes em relação ao grupo
controle. de controle. Não existem
diferenças estatisticamente
significativas entre os grupos
experimentais a curto e médio
prazo. O grupo de exercícios
terapêuticos reduz a deficiência
cervical antes do grupo de
terapia manual. O grupo de
terapia manual reduz a
percepção da dor antes do que
o grupo de exercícios
terapêuticos.

Tabela 2. Artigos inclusos com suas amostras e desfechos. Legenda: ET + SMT= Terapia
manual + exercícios; ET, exercise therapy; HEA, home exercise and advice. NP= Neck pain.
NDI= Neck desabiliti índex; ADM=amplitude de movimento; ANOVA= programa de computador
pra análises cinemática; DTM= terapia manual com diagrama; STD= tratamento padrão.

DISCUSSÃO
A cervicalgia crônica tem uma prevalência total ao longo da vida de
quase 80% e é uma das maiores causas de incapacidade em todo o mundo
(STIVENS 2020).
As evidências mais atuais sobre tratamentos para dor no pescoço
recomendam uma abordagem multimodal, que consiste em terapia manual em
combinação com terapia de exercício sendo estes, força, resistência,
variabilidade de movimentos.
Os achados da presente pesquisa sugerem que os principais desfechos
clínicos referente ao tratamento fisioterapêutico de cervicalgia crônica estão
atrelados a terapias combinadas, no qual a terapia manual isolada pouco
agrega a desfechos clínicos de dor e função. Como no estudo de (SIMONi et al
2021) que demonstraram que a terapia manual guiada melhorou a amplitude
de momento em comparação a um tratamento de fisioterapia convencional
para dor dor cervical crônica.
O que corrobora com o estudo de (MARTIN et al 2016) que por
intermédio de um ensaio clínico aleatorizado com um n=102 sujeitos dividia em
dois grupos um com TM de MAV apenas é um outro com TM associado a
exercícios resistidos, onde encontraram não encontraram diferenças
estatisticamentes significativa em ambos os grupos sob os aspectos dor,
funcionalidade.
Estudos atuais como os de AUTOR 1, AUTOR 2, AUTOR 3 e AUTOR 4
sugerem que a TM com MAV adiciona a longo prazo melhora na ADM articular
me da coluna cervical, tal achado vai ao encontro do de BENAL et al revisado
já presente pesquisa sugere que o grupo que recebeu TM na avaliação de
follow-up de 12 meses manteve a melhora na ADM. Tais achados demonstram
que a melhora na ADM articular da coluna cervical não está atrelado
diretamente a melhora da dor imediata, mas sim a desfechos de melhora global
a longo prazo, isso pode ser explicado pela melhor fluidez tecidual, maior
aporte líquidos sinovial, é melhor função articular global.
Os estudos de
CONCLUSÃO
A partir do analisado, pode-se concluir que a associação de técnicas de
MAV e exercícios sendo estes resistidos em ambiente clínico ou domiciliares
parece ser a melhor abordagem para a redução do nível de dor, aumento da
funcionalidade, amplitude de movimento e melhora da qualidade de vida em
indivíduos com dor cervical crônica. No entanto, ainda faltam estudos que
viabilizem essa aplicação com diferentes tipos de abordagens, como a
avaliação cinética e cinemática da cervical, para assim uma consciência maior
do efeito analgésico das étnicas e assim ter um espectro maior que ajude no
pensamento clínico.
REFERÊNCIAS

VER SE COLOCAMOS EM ABNT OU VANC.


MAIERS, Michele et al. Spinal manipulative therapy and exercise for seniors with chronic neck
pain. The Spine Journal, v. 14, n. 9, p. 1879-1889, 2014.

Celenay T, Akbaiarak T, Kaia D. A Comparison of the Efects of Stabilization


Exercises Plus Manual Therapy to Those of Stabilization Exercises Alone in
Patients With Nonspecific Mechanical Neck Pain: A Randomized Clinical Trial. J
Orthop Sports Phys Ther. 2016; 46(2): 44-55.

Evans R, Bronfort G, Nelson B, Goldsmith C. Two-Year Follow-up of a Randomized


Clinical Trial of Spinal Manipulation and Two Types of Exercise for Patients with
Chronic Neck Pain. Spine. 2002; 27: 2383–89.

BERNAL-UTRERA, Carlos et al. Manual therapy versus therapeutic exercise in non-specific


chronic neck pain: a randomized controlled trial. Trials, v. 21, n. 1, p. 1-10, 2021.

SIMONI, G. et al. Effectiveness of standard cervical physiotherapy plus diaphragm manual


therapy on pain in patients with chronic neck pain: A randomized controlled trial. Journal of
Bodywork and Movement Therapies, v. 26, p. 481-491, 2021.

ATÉ AQUi OS 5 INCLUSOS

MILLER, Jordan et al. Manual therapy and exercise for neck pain: a systematic
review. Manual therapy, v. 15, n. 4, p. 334-354, 2010.
STIEVEN, Fábio Franciscatto et al. Dry needling combined with guideline-based physical
therapy provides no added benefit in the management of chronic neck pain: a randomized
controlled trial. journal of orthopaedic & sports physical therapy, v. 50, n. 8, p. 447-454,
2020.

DZIEDZIC, Krysia et al. Effectiveness of manual therapy or pulsed shortwave diathermy in


addition to advice and exercise for neck disorders: a pragmatic randomized controlled trial in
physical therapy clinics. Arthritis Care & Research: Official Journal of the American
College of Rheumatology, v. 53, n. 2, p. 214-222, 2005.

AKHTER, Saeed et al. Role of manual therapy with exercise regime versus exercise regime
alone in the management of non-specific chronic neck pain. Pakistan journal of
pharmaceutical sciences, v. 27, 2014.

FREDIN, Ken; LORÅS, Håvard. Manual therapy, exercise therapy or combined treatment in the
management of adult neck pain–a systematic review and meta-analysis. Musculoskeletal
Science and Practice, v. 31, p. 62-71, 2017.

Chow T, Johnson M, Bjordal J. Efficacy of low-level laser therapy in the management of


neck pain: a systematic review and meta-analysis of randomised placebo or active-
treatment controlled trials. Lancet. 2009; 374: 1897–908.

Childs J, Cleland J, Elliot J, Teyhen D, Wainner R, Whitman J, et al. Neck Pain: clinical
pratice guidilines linked to the international classification of functioning, desability,
and health from the orhtopaedic section of the American physical therapy association.
J Orthop Phys Ther. 2008; 38(9): 1-34.

Gross A, Langevin P, Burnie S, Bédard-Brochu M, B, Dugas F. Manipulation and


mobilisation for neck pain contrasted against an inactive control or another active
treatment. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2018; 33(10): 1-238.

Maitland G, Banks K, English K, Hengeveld E. Manipulação vertebral de Maitland. 6. ed.


Rio de Janeiro: Medsi, 2003.

Michaleff Z, Macher C, Lin C, Rebbeck T, Jull G, Latimer G, et al. Comprehensive


physiotherapy exercise programme or advice for chronic whiplash (PROMISE): a
pragmatic randomised controlled trial. Lancet. 2017; 384: 133–41.

Mintken B, McDevitt A, Cleland J, Boyles R, Beardslee A, Burns S, et al. Cervicothoracic


manual therapy plus exercise therapy versus exercise therapy alone in the
management of individual with shoulder Pain: A multicenter Randomized controlled
trial. J Orthop Phys Ther. 2018; 46(8): 617-28.

Gorrel L, Chiro M, Res M, Beath K, Roger M, Engel D, et al. Manual and instrument
applied cervical manipulation for mechanical neck pain: a randomized controlled trial. J
Man Physiol Ther. 2016; 39: 319-29.

Leininger B, McDounough C, Evans R, Tosteson T, Tosteson A, Bronfort G. Cost-


effectiveness of spinal manipulative therapy, supervised exercise, and home exercise
for older adults with chronic neck pain. The Spine Journal. 2016; 16: 1292–304.

Cuéllar J, Lanman T. “Text neck”: an epidemic of the modern era of cell phones? The
Spine Journal. 2017; 17: 901–02.

Soares J, Weber P, Trevisan M, Trevisan C, Rossi A. Correlação entre postura da cabeça,


intensidade da dor e índice de incapacidade cervical em mulheres com queixa de dor
cervical. Fisioter Pesq. 2017; 19(1): 68-72.

Bahat H, Takasaki H, Chen X, Bet-or Y, Treleaven J. Cervical kinematic training with and
without interactive VR training for chronic neck pain e a randomized clinical trial. Man
Ther. 2015; 20 :68-78.

Petersen S, Cook C, Donaldson M, Hassen A, Ellis A, Learman k. The efect of manual


therapy with augmentative exercises for neck pain: a randomised clinical trial. J Man
Physiol Ther. 2015; 131: 1-5.

Groeneweg R, Rubinstein S, Oostendorp R, Ostelo R, Tulder M. Guideline for Reporting


Interventions on Spinal Manipulative Therapy: Consensus on Interventions Reporting
Criteria List for Spinal Manipulative Therapy. J Manipulative Physiol Ther. 2016; 16: 1-
10..
Sizinio H, Xavier R, Pardini JR., TEP. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática.
Porto Alegre: Artmed; 2003.

Dutton, M. Fisioterapia ortopédica: Exame, avaliação e intervenção. 1a ed. Porto


Alegre: Artmed, 2006.

.Salo P, Hakkinen A, Kautiainen H, Ylinen J. Effect of neck strength training on health-


related quality of life in females with chronic neck pain: a randomized controlled 1-
year follow-up study. Health and Quality of Life Outcomes. 2010; 8: 48-58.

Wibault J, Öberg B, Dedering A, Lofgren H, Zsigmond P, Person L, et al. Neck-Related


Physical Function, Self-Efficacy, and Coping Strategies in Patients With Cervical
Radiculopathy: A Randomized Clinical Trial of Postoperative Physiotherapy. J Man
Physiol Ther. 2017; 17: 1-10.

Sánchez L, Almeida M, Roldan J, Manzano A, Valero R, Serrano C. Eficacia ante el dolor


y la discapacidad cervical de un programa de fisioterapia individual frente a uno
colectivo en la cervicalgia mecánica aguda y subaguda. Aten primaria. 2016; 16; 193-
199.

Campbell B, Snodgrass S. The E ects of Thoracic Manipulation on Posteroanterior


Spinal Stifness. J Orthop Sports Phys Ther. 2010; 40(11): 685-93.

Ingram L, Snodgrass S, Rivett D. Comparison of Cervical Spine Stifness in Individuals


With Chronic Nonspecific Neck Pain and Asymptomatic Individuals. J Orthop Sports
Phys Ther. 2015; 45(3): 162-69.

Oriordan C, Cliffort A, Van De Ven P, Nelson J. Chronic Neck Pain and Exercise
Interventions: Frequency, Intensity, Time, and Type Principle. Archives of Physical
Medicine and Rehabilitation. 2014; 95: 770-83.

Você também pode gostar