Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEPRECIAÇÃO
A seguir elencamos algumas definições para depreciação, provenientes das
mais diversas fontes.
NBR 14653-1 (Avaliação de bens Parte 1: Procedimentos gerais):
depreciação: Perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado
ou qualidade, ocasionadas por:
Ø decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em conseqüência de
seu envelhecimento natural, em condições normais de utilização e
manutenção.
Ø deterioração: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou
manutenção inadequados.
Ø mutilação: Retirada de sistemas ou componentes originalmente
existentes.
Ø obsoletismo: Superação tecnológica ou funcional.
Para DANTAS (1998:28) depreciação é a perda de aptidão de uma benfeitoria
para atender ao fim a que foi destinada.
A engenharia de avaliações identifica duas naturezas de depreciação às quais
as edificações estão sujeitas: a depreciação física e a depreciação funcional.
A NBR 14653-2 (Avaliações de bens – Parte 2: Imóveis urbanos) define
depreciação física como a perda de valor em função do desgaste das partes
constitutivas de benfeitorias, resultante de decrepitude, deterioração ou mutilação.
Segundo NETHER (2002), a depreciação de ordem física é decorrente do
desgaste das várias partes que constituem a edificação e que pode ser devido ao uso
normal, falta de manutenção ou emprego de materiais de baixa qualidade.
Em FIKER (2005:51), vemos que a depreciação de ordem funcional pode ser
provocada por inadequação, superação ou anulação.
No entanto, em função das causas que acarretam a depreciação funcional
serem eminentemente subjetivas, torna-se difícil a sua mensuração através de
formulação matemática. Portanto, os métodos consagrados para o cálculo da perda de
valor de bens imóveis imposta pela depreciação levam em conta somente os aspectos
físicos DANTAS (1998:28).
BDI
O BDI é a sigla de Bonificação e Despesas Indiretas e representa os custos
indiretos da construção. Segundo NUNES e FREIRE (2002) a administração da obra
(local e central), mobilizações e desmobilizações, instalação do canteiro, contingências,
seguros e garantias, controles da qualidade e tecnológico, segurança da obra,
equipamentos de proteção individual (EPI), tributos, lucro e quaisquer despesas não
incorporadas diretamente ao produto são consideradas indiretas por princípio e podem
estar embutidas no BDI.
O BDI é usualmente expresso como percentual ou fator que incide sobre os
custos diretos para a formação do preço total da obra ou serviço, sendo seu valor
absoluto igual à diferença entre o preço de venda e o custo direto, total ou unitário.
Uma observação importante é a de que diversos custos indiretos são
planilhados, não fazendo parte do BDI usualmente observado nas planilhas de obras
públicas, como por exemplo administração direta, mobilização e desmobilização,
instalação do canteiro e controles de qualidade e tecnológicos.
Assim, as taxas, usualmente observadas nos contratos de obras públicas, não
são suficientes à incorporação dos custos indiretos da construção quando da utilização
dos métodos de quantificação de custos previstos na NBR 14653-2. Como exemplo,
vê-se em ABUNAHMAN (1999:50) a indicação de taxas entre 35% e 65%, destacando-
se que não estão aí incluídos custos com fundações especiais, elevadores, instalações
de ar condicionado, calefação, interfone, aquecedores, urbanização, paisagismo e
ligações de serviços públicos, entre outros.
A Tabela 7 do item 9.3 da NBR 14653-2 prevê que o cálculo do BDI pode ser
arbitrado, justificado ou calculado, respectivamente para os graus I, II e III de
fundamentação.
Para justificar o BDI deve-se, minimamente, indicar os custos a que se refere,
enquanto no seu cálculo, deve-se demonstrar a taxa relativa a cada parcela dos custos
indiretos, através da indicação de fonte especializada ou de cálculo analítico.
100
90
80
70 Estado 1
Estado 1,5
60 Estado 2
valor
Estado 2,5
50
Estado 3
40 Estado 3,5
Estado 4
30 Estado 4,5
20
10
0
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
40
44
48
52
56
60
64
68
72
76
80
84
88
92
96
100
idade %
CONCLUSÃO
SITES PESQUISADOS:
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO. Disponível em
http://patologiaestrutura.vilabol.uol.com.br/home.htm
Acesso em 11 de julho de 2006.
http://www.direitouerj.org.br/2005/fdir70/FotosSiteFinal/MID26.jpg
Acesso em 24de agosto de 2006.