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incorporação
Seja bem-vindo à primeira unidade do módulo que tem por objetivo:
Compreender como ocorre o registro de medicamentos no Brasil;
Compreender como ocorre a incorporação de medicamentos no SUS;
Distinguir as diferenças entre os processos de registro e incorporação de
medicamentos.
Introdução
Nesse tópico serão abordados dois conceitos importantes sobre medicamentos:
Registro e Incorporação. Pretende-se que você compreenda as diferenças entre
eles, além de conhecer os objetivos e instâncias governamentais responsáveis
por cada um desses processos. Assim, você será capaz de responder com
segurança a perguntas como:
Se o medicamento foi registrado, significa que essa era a melhor opção
disponível no mercado? Ou, ainda, porque o SUS não incorpora o medicamento
para o uso, já que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
registrou o medicamento?
Discussão teórico-legal
Registro de Medicamentos
Segundo a ANVISA, o registro de medicamentos é o ato que concede o direito
de fabricação após “avaliação do cumprimento de caráter jurídico-
administrativo e técnico-científico relacionada com a eficácia, segurança e
qualidade destes produtos, para sua introdução no mercado, comercialização e
consumo” (BRASIL, 2002).
Assim como outros países, o Brasil adota regras para o registro de
medicamentos, que incluem a apresentação de um dossiê sobre eficácia e
segurança do produto a ser registrado, com os resultados dos estudos fase III,
ou seja, estudos com seres humanos nos quais é realizada a comparação entre
dois grupos: aquele que usa o “novo produto” (intervenção) e o que usa
placebo ou outro medicamento comparador, à escolha da empresa que está
propondo o registro. Dessa forma, se o medicamento a ser registrado
apresentar resultados satisfatórios de eficácia e segurança, pode obter a licença
para sua comercialização no país.
VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
Incorporação de Medicamentos no
SUS
A incorporação de medicamentos no SUS, desde a publicação da Lei Federal
no12.401/2011, é realizada por meio de um processo formal, transparente e
intermediado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
(CONITEC).
A ATS é um processo de investigação que visa, por meio das evidências
científicas disponíveis ou pela realização de novos estudos, avaliar as
consequências clínicas, econômicas e sociais da utilização das tecnologias em
saúde. Teve início nos anos de 1970, nos Estados Unidos, e desenvolveu-se a
seguir em países da Europa Ocidental, passando a fazer parte da gestão dos
sistemas de saúde de alguns países, como Suécia, Holanda e Reino Unido.
Ao finalizar a avaliação, a CONITEC divulga um relatório com recomendação
favorável ou contrária à incorporação da tecnologia no SUS. A decisão final é do
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Clique e conheça a principal diferença entre os processos
de registro e de incorporação de medicamentos no SUS
Para saber mais sobre a CONITEC e conhecer detalhes sobre o processo
de incorporação de tecnologias no país, explore o site “conitec.gov.br”.
Você encontrará informações sobre quem demanda incorporações
(quem solicita a inclusão de tecnologias), como é realizada a avaliação
para decidir sobre a incorporação, quais tecnologias estão sendo
avaliadas no momento, quais já foram avaliadas e qual foi a decisão a
respeito, entre outras informações.
Avaliação
da unidade
Questionário
Material Suplementar
Os Links listados a seguir não são de responsabilidade da UNASUS. Apenas foram
selecionados e indicados por apresentarem informações úteis para os interessados em
aprofundar seu conhecimento sobre os assuntos aqui discutidos.
Considerações Finais
O registro garante que os medicamentos oferecem benefícios e segurança
mínimos para viabilizar a permissão de comercialização no país, sem
precisar fornecer qualquer garantia de que esse medicamento seja melhor que
o arsenal terapêutico disponível no mercado.
Já no processo de incorporação de tecnologias, dentro do qual é realizada a
ATS (processo de avaliação da evidência sobre efetividade, segurança, custo-
efetividade e impacto orçamentário), é priorizada a comparação entre o
medicamento “novo” e o que já está disponível no sistema de saúde.
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