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Maleabilidade de GC

1º Ten Santos
INTRODUÇÃO
● MATÉRIA: Emprego Tático

● ASSUNTO: Maneabilidade do Grupo de Combate


OBJETIVOS
● Descrever a organização, o armamento, as funções e
as atribuições dos componentes do GC;

● Identificar as formações adotadas pelo GC.


GRUPO DE COMBATE (GC)
● Definição: Pequena Fração com composição mínima
ideal para o combate;

● Organização: Comandado por um 3º Sgt e


organizado em duas esquadras.
GRUPO DE COMBATE (GC)
GRUPO DE COMBATE (GC)
GRUPO DE COMBATE (GC)
COMPARAÇÃO
COMPARAÇÃO
COMPARAÇÃO
COMPARAÇÃO
COMPARAÇÃO
COMPARAÇÃO
ATRIBUIÇÕES
● Sgt Cmt GC:
– Comandar o GC, emitindo as ordens necessárias e oportunas que o conduzam ao
cumprimento da missão;
– Empregar corretamente e controlar o GC, conduzindo o tiro e a manobra da fração;
– Impulsionar suas esquadras na ofensiva;
– Selecionar a posição dos homens na defensiva;
– Supervisionar as atv de mnt do GC;
– Conduzir o tiro da Pç Mrt, quando for o caso.
ATRIBUIÇÕES
● Cb Cmt Esq:
– Comandar a esquadra;
– Controlar a manobra, posicionamento dos homens e
mecanismo de execução dos fogos da Esq;
– Coordenar os fogos da Esq;
– Conduzir, além do deu material de dotação, 2 carregadores
para os FAP.
ATRIBUIÇÕES
● Sd Esclarecedor e Atirador:
– Cumprir as ordens do Cmt GC e Cmt Esq;
– Recebem instruções individuais, mas o adestramento deve ser voltado para o
combate coletivo, em que a eficiência do grupo é o fator mais importante;
– Os Sd 1º e 3º Esclarecedor tem a função de granadeiro;
– Os Sd 2º e 4º Esclarecedor operam os AT4;
– Os Atiradores operam os FAP, identificando e realizando os fogos sobre os
alvos determinados.
FORMAÇÃO
● O tipo de formação adotado dependerá:
– Da situação;
– Do inimigo;
– Do terreno;
– Da visibilidade;
– Da velocidade desejada;
– Da flexibilidade.
FORMAÇÃO
● Normalmente as distâncias entre os homens são de
10 passos e entre as esquadras de 20 a 50 metros;
● A primeira esquadra sempre será a base nas formações.
Quando escalonado em profundidade, a base estará à
frente. Quando escalonado em largura, a base estará à
esquerda, tomando-se por referência a direção de
progressão.
FORMAÇÃO
● A adequada utilização do terreno é mais importante
do que a rígida manutenção das distâncias entre os
homens. O Cmt GC deve progredir em uma posição
que possa controlar e melhor orientar seus
subordinados.
FORMAÇÃO
● Comando de “ENUNCIAR FUNÇÕES!”

● Tem por finalidade verificar se os componentes estão prontos e cientes das atribuições
que irão desempenhar.

● Realizado:
– Antes de exercícios;
– Após movimentos que dispersem o GC;
– Após exercícios ou ação de combate;
– Após efetuado rodízio de função.
FORMAÇÃO
● Comando de “ENUNCIAR FUNÇÕES!”

● Execução:

– Comando: “GRUPO ATENÇÃO, ENUNCIAR FUNÇÕES!”

● Cada homem toma a posição de sentido, levanta a mão e brada sua graduação e sua
função. Exemplo: “Soldado 3º esclarecedor!”
– Caso o GC esteja desdobrado no terreno, o militar somente dirá, sua graduação e função, permanecendo na posição
em que se encontrar.
FORMAÇÃO
Sgt Cmt
● Formatura do GC: 1 Cb
● Adotada na vida diária do E1 E1
GC, os homens entrarão em 1ª Esq
forma a distância de um E2 E2
braço e dentro das
A1 A1
esquadras:
2 Cb
E3 E3
2ª Esq
E4 E4
A2 A2
FORMAÇÃO
E1
● Formação EM COLUNA: 10 passos
● Adotada quando o terreno restringe o 1
emprego de uma formação mais 1ª Esq
A1
dispersa ou em situações de
visibilidade reduzida. E2
20 metros
● VANTAGEM: Controle do grupo e 2
velocidade de progressão.
E3
● DESVANTAGEM: Pouca dispersão. 2ª Esq
A2
E4
FORMAÇÃO
● Formação POR ESQUADRAS SUCESSIVAS:
● Utilizada nos reconhecimentos e sempre que houver necessidade de
uma esquadra apoiar a outra durante o deslocamento;
● VANTAGEM: boa dispersão, controle volume de fogos nos flancos
e à frente, flexibilidade e apoio mútuo entre as esquadras.
FORMAÇÃO
1
10 passos A1 E1 1ª Esq
E2

20 a 50 metros

2
E3 A2
2ª Esq
E4
FORMAÇÃO
● Formação POR ESQUADRAS JUSTAPOSTAS:
● Adotada quando a posição do inimigo for conhecida e se desejar um
bom volume de fogos a frente.
● VANTAGEM: Bom controle, boa segurança à frente e nos flancos
e grande volume de fogos a frente.
FORMAÇÃO
1
10 passos 2
A1 E1 E3 A2
E2
20 a 50 E4
metros

1ª Esq 2ª Esq
FORMAÇÃO
● Formação POR ESQUADRAS JUSTAPOSTAS
MODIFICADAS:
● Adotada quando as restrições do terreno não exigirem a
formação em coluna, utilizada em trilhas largas ou estradas.
● VANTAGEM: Rapidez e controle.
● DESVANTAGEM: Pouca potência de fogo à frente.
FORMAÇÃO
E1 E3
10 passos
1 2
2ª Esq
1ª Esq
A1 A2

E2 E4

5 passos
FORMAÇÃO
● Formação EM LINHA:
● Adotada em transposição de cristas, estradas e locais de
passagem obrigatória sujeitos ao fogo e a observação do
inimigo.
● VANTAGEM: Proporciona máximo poder de fogo à frente e é
a mais adequada para o assalto
● DESVANTAGEM: porém o controle é muito difícil.
FORMAÇÃO
10 passos
E2 A1 1 E1 E3 2 A2 E4

1ª Esq 2ª Esq
10 passos
CONDUTA
● Observação em Movimento:
– Manter a direção, não parar, os homens andam determinada distância observando o
setor determinado e após, voltam as vistas para a direção do movimento.
● Observação em movimento e longe do inimigo:
– Em princípio, nesta situação o GC desloca-se em coluna ou esquadras justapostas
modificadas.
– A observação ficará a cargo do Cmt de GC e dos esclarecedores lançados à frente.
– Os demais integrantes do GC ampliarão a observação do grupo verificando a
presença de aviões, blindados e agentes QBRN.
CONDUTA
● Observação em movimento e perto do inimigo:
– Cada homem recebe um setor de observação, menos o Cmt do GC que a
exerce em todas a direções.
– Os Cmt Esq devem manter o contato visual com o Cmt do GC.
– A observação para com aviões, carros de combate e agentes QBRN é de
responsabilidade de todos.
● Observação durante os altos:
– Cada homem recebe um setor de observação cobrindo todas as direções.
TÉCNICAS DE PROGRESSÃO
● Progressão Contínua:
– A velocidade é o fator mais importante.
– Adotada antes do contato com o inimigo.
● Progressão protegida:
– Segurança é o fator mais importante, porém a velocidade é mantida.
– Normalmente sem o contato com o inimigo.
– Prioriza-se a dispersão entre as esquadras e normalmente o GC estará por esquadras sucessivas.
● Progressão por lanços:
– Sempre que for percebida a observação inimiga ou sob fogos.
– Uma esquadra mantém a posição, apoiando o deslocamento da outra esquadra.
– A esquadra permanece apoiando até que a outra atinja a distância de 100 a 150 metros à frente da outra.

COMANDOS DO GC SOB FOGO
● Todo o Grupo: ● Homem a homem sucessivamente:
– O Cmt do GC emite o comando e após emitir, executa o seu lanço:
– GRUPO, ATENÇÃO!
– GRUPO, ATENÇÃO!
– PREPARAR PARA PARTIR! – BASE a 1ª (ou 2ª) ESQUADRA!
– ATÉ TAL PONTO! TODO O GRUPO! – ATÉ TAL PONTO (ou LINHA)!
– MARCHE-MARCHE! – HOMEM A HOMEM! – MARCHE-MARCHE!
● Após a execução do Cmt GC, os Cmt Esq emitem o comando para as suas
frações:
– 1ª (ou 2ª) ESQUADRA, ATENÇÃO!
● Esquadra por esquadra: – ATÉ TAL PONTO!
– HOMEM A HOMEM!
– GRUPO, ATENÇÃO!
– A MEU COMANDO!
– POR ESQUADRAS! – FULANO, MARCHE-MARCHE!
– 1ª ESQUADRA ATÉ TAL PONTO! ● Caso o Cmt Esq esteja em uma posição que não consiga ser observado ou
visto, poderá comandar “POR INICIATIVA!” e a este comando os homens
– 2ª ESQUADRA ATÉ TAL PONTO! iniciarão os deslocamentos de acordo com a posição no terreno e da esquerda
– MARCHE-MARCHE! para a direita.
Comandos Para a Execução dos Fogos
● Mediante Ordem: ● MECANISMO PARA A EXECUÇÃO DOS FOGOS:
– GRUPO ATENÇÃO! – ADVERTÊNCIA
– Locais das esquadras e dos FAP! – DIREÇÃO
– Direção geral dos fogos.
– DISTÂNCIA (ALÇA)
– NATUREZA DO ALVO
– FOGO!
– CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
● Por interferência do inimigo:
– EXECUÇÃO
– Estando o GC em Mvt, ao receber fogos, seu Cmt ou
qualquer homem que tenha percebido ou localizado a
direção ou origem dos tiros informará: “FOGO DE ● Ao final:
TAL PONTO”. – SUSPENDER FOGO! (substituir carregadores
– Imediatamente todos integrantes se abrigam e após incompletos e permanecer ECD reiniciar tiro);
rápido estudo de situação o Cmt GC emitirá o – CESSAR FOGO! (interromper tiro, travar e registrar
comando para a entrada em posição. alça de combate)
Comandos Para a Execução dos Fogos
EXEMPLOS:
● GRUPO ATENÇÃO! ● 4º ESCLARECEDOR
● UMA HORA! ATENÇÃO!
● DOIS – CINCO – ZERO! ● DIREITA, CORTE DA
● ARMA AUTOMÁTICA! ESTRADA!
● CINCO TIROS! ATIRADORES DEZ ● DOIS – ZERO – ZERO!
TIROS!
● AO MEU COMANDO!
● CARRO DE COMBATE!
● FOGO! ● QUANDO PRONTO, FOGO!
Em qualquer situação, o emprego das granadas de bocal pelo granadeiro e
dos AT4, somente ocorrerão mediante ordem do Cmt GC.
MANOBRAS DO GC
● Manobra de Flanco:
– Pode ser realizada com todo o grupo ou por esquadras.
– Quando atuar com o grupo todo, o ideal é que o inimigo
ainda não tenha percebida a presença do mesmo, deve
incidir sempre no lado mais fraco do inimigo.
– O Cmt do Grupo também pode deixar uma esquadra como
base de fogos e a outra deverá fazer a manobra de flanco
MANOBRAS DO GC
Manobra de flanco com todo o GC

INIMIGO

GC em manobra pelo flanco

Posição de partida do GC sem ser visto pelo inimigo


MANOBRAS DO GC
Manobra de flanco com uma esquadra em base de fogos

INIMIGO

Esq em manobra pelo flanco

Esquadra em base de fogos


MANOBRAS DO GC
● Manobra Frontal:
– Este tipo de manobra deve ser evitado, somente sendo
utilizada se o inimigo for muito fraco ou o terreno permitir.
– O Grupo progredirá por lanços, utilizando o fogo e o
movimento e o terreno até que consiga eliminar a
resistência inimiga, possibilidade de grande números de
baixas e o consumo de munição é muito alto.
MANOBRAS DO GC
Manobra frontal

INIMIGO

Progressão por lanços


até a conquista da
posição

Posição de partida do GC
MANOBRAS DO GC
● Defesa contra aviões, carros de combate e agentes químicos:
● Defesa contra aviação: ALERTA, AVIÃO!
– Estando em terreno limpo, deitar-se e permanecer imóvel;
– Estando em movimento, procurar um abrigo a sombra;
– Em estradas, abandoná-las e deitar-se à margem;
– Disciplina de luzes durante à noite;
– Retornar às atividades após a passagem da aeronave.
● Defesa contra blindados: ALERTA, CARRO!
– Fugir da observação e abrigar-se;
– Utilizar o armamento nas partes vulneráveis do blindado;
– Evitar ser esmagado;
– Utilizar o armamento individual na torre;
– Voltar às atividades após o término da ameaça.
● Defesa contra agentes QBRN: “ALERTA, AGENTES QUÍMICOS!” ( ou BIOLÓGICOS, ou NUCLEARES)
– Os homens do GC vestem os equipamentos de proteção individual e só os retiram mediante ordem.
CONCLUSÃO

A conduta individual de cada


componente do GC é crucial para o
desenvolvimento coletivo e o
cumprimento da missão!
REFLEXÃO

“Bem aventurado é o homem que por


onde passa, não só cumpre o seu
dever, mas o faz com grandeza.”

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