De acordo com o artigo “Assistentes Sociais, trabalhadores e trabalhadoras da

educação”, elaborado pelo CFESS Manifesta, nota-se a luta pela inclusão do

Serviço Social na política de educação básica. Realizada através do conjunto
CFESS-CRESS com a ABEPSS e representantes da Psicologia em função de
estabelecer a Lei 13.935/2019 que teve suas categorias retiradas à partir da
revisão da Lei 14.113/2020.
Apesar de tantas dificuldades, vale ressaltar que as conquistas alcançadas
foram por meio da organização coletiva, além do CFESS permanecer
impulsionando a defesa da educação como um direito universal e de proteção
social que, por sua vez, percorre pelos interesses e mediações entre as
classes.
Com isso, assistentes socias apresentam-se como aliados no que tange
contribuir para a comunidade escolar em geral, atuando por meio do
conhecimento teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo, a fim de
promover não só efeito na aprendizagem, como também, contestar as
problemáticas vividas no cotidiano da vida dentro e fora da escola. Haja vista
que a sociedade atual é definida pela desigualdade, na qual se faz necessária
desenvolver ações voltadas para fortalecer as crianças, jovens, adolescentes e
familiares inseridos em realidades que precisam de auxílio individual e coletivo.
Ademais, observa-se que é importante saber a diferença entre assistente social
e assistência social, pois esta se tornou política pública recentemente, sendo
evidente como uma estratégia utilizada para reduzir o dever do Estado no
respaldo da questão social. Dessa forma, não reconhecer os assistente sociais
como profissionais da educação e a ausência de recursos inviabiliza a sua
atuação qualificada.
Portanto, é fundamental o trabalho do Assistente Social nesses espaços, visto
que tê-los agindo presente reforça a luta pela permanência dos estudantes
para que possam vivenciar o direito de aprender e socializar os conhecimentos,
somando com a participação de suas famílias nos projetos escolares.