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Apesar desses avanços nas políticas públicas para o ensino da EJA, ainda temos muito
a lutar por uma educação digna, inclusiva e de qualidade para a os sujeitos que estão inseridas
na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Pois só através de uma formação solida e
inclusiva será capaz de formar cidadãos críticos e participativos na sociedade. Para tanto foi
através dessas lutas por uma educação de qualidade e inclusiva para formar cidadãos
protagonistas de seu processo de aprendizagens e para o mercado de trabalho que suje o
projeto “Economia Solidária (ECOSOL)”, que tem por objetivo buscar alternativas a melhoria de vida
e superação da pobreza de forma coletiva, em outras palavras trabalhadores são donos de seu
próprio negocio e tomam as decisões de como tocar o negócio, dividir o trabalho e repartir os
resultados. No documento da Política Nacional de Economia Solidária – SENAES/TEM , destaca as
ações que Economia Solidária precisam ter por base a Educação de Jovens e Adultos:
III- Viabilizar a participação dos beneficiários e suas organizações nas agendas territoriais
de Educação de Jovens e Adultos (EJA). d) Mobilizar, organizar e encaminhar os
beneficiários para as políticas de alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (EJA)
nas redes estaduais e municipais de educação.
Mostrando assim que essa forma de educar é bem diferente da maneira que a EJA era
ofertada antes, enquanto que os princípios da economia solidária, poderá despertar nos indivíduos o
interesse em constituir e fortalecer um grupo capaz de enfrentar desafios de maneira coletiva as
adversidades, a outra forma que ficou conhecido como antigo Mobral, que por sua vez reflete em
uma concepção compensatória da educação de adultos. Por meio desta perspectiva as políticas
educacionais voltadas para a jovens e adultos devem contemplar aos alunos da EJA, a garantia de
igualdade e democracia, criar condições para compartilhar acervos de experiências humanas. Para
tanto a construção da identidade negra no nesse país precisa considera não somente a dimensão
subjetiva e simbólica da identidade negra, essas intervenções possibilitam com que os alunos
analisem reflitam a respeito de suas atitudes enquanto cidadãos, ou seja, possibilitando, que jovens
e adultos pensem, argumentem e se coloque como protagonistas em situações diversas, assumindo a
autoria de seus próprios atos e com que EJA sempre estivesse presente no Brasil.
E possível concluir que apesar da educação de jovens e adultos ser uma modalidade de
ensino desvalorizada pelo poder público, algumas ações realizadas por educadores e escolas
possibilitam que existam grandes debates que coloca a EJA em destaque. Já que a escola vem
desenvolver um papel importantíssimo na vida dos alunos, pois deve proporcionar para os alunos
uma ideia de que os preconceitos devem ser vencidos, superados e discutidos em sala de aula para
que esses atos de preconceito ou discriminação não sejam silenciados e esquecidos. Para tanto é
preciso que os educadores da EJA, sejam fieis aos princípios da Educação Popular, pois as
desigualdades raciais no Brasil principalmente com os negros sempre foram motivos de estudos, e é
através da educação popular que buscamos práticas que transformam e contribuem no processo de
conscientização da população e eleva-os a entenderem que o Brasil é um pais miscigenado, ou seja,
que a sociedade brasileira é constituída por diferentes grupos étnico-raciais, porém sua história é
marcada por grandes desigualdades e discriminações, especificamente contra negros impedindo,
desta forma, seu pleno desenvolvimento econômico, político e social.
REFERÊNCIAS