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CURSO 4 X1

.Liberação miofascial + tiger point


.Drenagem linfática + bandagem funcional.

DR. Fisio. NIELSON CASTRO


Sumário ◦ 3.0. História da bandagem funcional.

◦ 1. Drenagem linfática. ◦ 3.1. Tratamentos.

◦ 1.1. Benefícios da drenagem linfática. ◦ 3.2. Cuidados na aplicação.


◦ 3.3. Indicações da bandagem funcional.
◦ 1.2. Indicações e Contraindicações.
◦ 3.4. Contraindicações.
◦ 1.3. Drenagem linfática pós-operatório.
◦ 3.5. Cromoterapia.
◦ 1.4. Técnicas utilizadas.
◦ 3.6. Tipos de Cortes.
◦ 1.5 Sistema linfático.
◦ 3.7. Bandagem funcional na estética.
◦ 1.6. Fluxo da linfa / Pontos de ativação / Pontos de entrega.
◦ 3.8. Bandagem facial.
◦ 2. Liberação miofascial.
◦ 3.9. Bandagem Corporal.
◦ 2.1. O que pode causar a alteração da fáscia?
◦ 4.0. Pontos de aplicação.
◦ 2.2. Benefícios da liberação miofascial.
◦ 2.3. Contraindicações da liberação miofascial e cuidados.
◦ 2.4. Ponto gatilho Tiger point.
◦ 2.5. Causas de tiger point.
◦ 2.6. Técnica de deslizamento e pressão.
◦ 2.7. Sistema muscular.
1. Drenagem linfática.

◦ A drenagem linfática é uma técnica de massagem que trabalha o sistema linfático, estimulando-o a trabalhar de forma rápida,
movimentando a linfa até os gânglios linfáticos. Ela estimula a regeneração dos tecidos e melhora o sistema imunológico.
◦ A principal função da drenagem linfática é retirar os líquidos acumulados entre as células e os resíduos metabólicos. Ao serem
retiradas do local armazenado, tais substâncias são eliminadas através das vias naturais.
• 1.1. Benefícios da drenagem linfática.
◦ Além de ser relaxante e tranquilizante, a drenagem linfática também reduz o inchaço generalizado ou local e ainda melhora a ação
anti-inflamatória do organismo. Na estética, ela complementa tratamentos corporais, como os de celulite e gordura localizada.
• 1.2. Indicações e Contraindicações.
◦ Quando a técnica é realizada com precisão, consegue eliminar o excesso de líquido que evidencia o inchaço, devolvendo-o para a
corrente sanguínea, que após ser filtrado através dos rins, é eliminado junto com a urina. A drenagem linfática é indicada nos
seguintes casos: A drenagem linfática é contraindicada nos seguintes casos:
1. Durante a gravidez. 1. Pacientes com câncer e que estejam fazendo uso de remédios
2. Após cirurgia. específicos para quimioterapia.
3. Quando houver lesões nos músculos, tendões ou articulações. 2. Quando há acne severa (graus 3 ou 4).
4. Uso de anticoncepcional ou outros medicamentos. 3. Quando existem feridas abertas.
5. Durante o período menstrual. 4. Pessoas com qualquer tipo de infecção.
6. Em tratamentos estéticos. 5. Pacientes com risco vascular, como insuficiência cardíaca, trombose e
7. No consumo excessivo de sal e pouca ingestão de água. hipertensão descompensada.

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• 1.3. Drenagem linfática pós-operatório:
◦ Cada cirurgia plástica exige alguns cuidados específicos no pós-operatório. Algumas delas necessitam a drenagem linfática, por
exemplo, para ajudar na aceleração da recuperação dos resultados.
◦ A drenagem linfática no pós-operatório deve ser aplicada no corpo todo, para que a circulação linfática geral seja estimulada. É
indicada também para aliviar as dores causadas pela cirurgia, remoção de hematomas e redução de fibrose. O tratamento
também favorece a hidratação, nutrição celular e a captação de oxigênio, devido à redução do inchaço e melhora da circulação.
◦ No pós-operatório é indicada a drenagem manual. O profissional que aplicar a técnica deverá tomar cuidado na área operada, os
movimentos deverão ser mais delicados, com o cuidado e intuito de diminuir o processo inflamatório. No entanto, alguns pós-
operatórios também necessitam de um repouso nos primeiros dias, então é fundamental seguir as recomendações médicas, pois
cada paciente e sua cirurgia tem particularidades.

◦ 1.4. Técnicas utilizadas:


◦ Circulatória;
◦ Deslizamento;
◦ Pressão;
◦ Pompagem;
◦ Entrega.

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1.5 Sistema linfático.

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1.6. Fluxo da linfa.
Pontos de ativação.
Pontos de entrega.

Ponto de entrega
Ponto de ativação região axilar posterior.
gânglios cervicais.

Ponto de entrega Ponto de entrega fossa


região axilar anterior. região glútea.

Ponto de ativação
ducto torácico e Ponto de entrega fossa
timo. poplítea.

Ponto de ativação Obs. Cuidado com a presença de


gânglios umbilical. cistos. O cisto de Baker, também
conhecido como cisto da fossa
poplítea, é um caroço que surge na
parte de trás do joelho devido ao
Ponto de entrega acúmulo de líquido da articulação,
região inguinal anterior. causando dor e rigidez, que pioram
ao esticar a perna ou durante a
atividade física.

Ponto de ativação
maléolos.

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Anotações.

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Anotações.

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2. Liberação miofascial.

◦ A liberação miofascial consiste em uma técnica preventiva de lesões e alívio de dores musculares, que aplica pressão em alguns
pontos do corpo a fim de liberar a fáscia (tecido fibroso que recobre os músculos do corpo) do músculo. Hoje, essa técnica já é
comumente incorporada à fisioterapia para relaxar a musculatura.
◦ 2.1. O que pode causar a alteração da fáscia?
◦ Treinos intensos (overtraining), má postura e até mesmo stress emocional podem provocar a alteração da fáscia, resultando em
uma pressão excessiva sobre os nervos e músculos. Essas situações reduzem a elasticidade e flexibilidade muscular, a
coordenação e até mesmo o bem-estar. Quando isso acontece, a reação do corpo é a formação de nódulos (chamados “pontos
gatilhos”) que acumulam toxinas. Para quem tem uma rotina intensa de musculação, a alteração da fáscia dificulta o bom
desempenho nos treinos e torna a hipertrofia mais difícil.
◦ 2.2. Benefícios da liberação miofascial. 2.3. Contraindicações da liberação miofascial e cuidados.
É importante lembrar que a liberação miofascial é
• Alívio de dores crônicas, tensionais, pós-treino;
geralmente dolorida, uma vez que existem pontos tensionados
• Relaxamento muscular; por conta dos motivos que falamos acima. Porém, essa
sensação é breve e tem resultados incríveis. Caso você tenha
• Maior mobilidade das articulações; problemas circulatórios, hipersensibilidade à dor, lesões
◦ Além disso, a liberação miofascial também melhora a musculares diagnosticadas, faça uso de medicamentos
anticoagulantes, tenha hematomas ou esteja gestante no
Disposição e agilidade e o rendimentos em séries de primeiro trimestre, a liberação miofascial pode não ser
indicada. Portanto, procure um fisioterapeuta antes de
exercícios intensas.
prosseguir com o tratamento.

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2.4. Ponto gatilho Tiger point.

◦ O ponto gatilho é um ponto da musculatura, normalmente da região cervical, escapular, glútea ou da panturrilha, acometido por
alterações biomecânicas que geram tensões musculares.
◦ A tensão muscular ocorre por um erro na contração do músculo inflamado.
◦ Sendo assim, ocorre uma lesão na parte celular e após, uma distribuição maior de cálcio para aquele ponto, o que endurece o
local. O acúmulo de cálcio impede a circulação correta do sangue, o que dificulta a oxigenação e nutrição do músculo.
◦ 2.5. Causas do tiger point.
◦ Existem vários fatores que podem causar o ponto de gatilho. Por exemplo, o sedentarismo e atividade física em excesso ou
atividade física praticada de maneira incorreta. Além disso, o ponto gatilho pode ter uma natureza emocional.
◦ A musculatura é coberta por uma fáscia, sendo que a fáscia tem relação com as emoções humanas.
◦ Quando o paciente tem a carga emocional aumentada, essa fáscia se contrai impedindo que o músculo contraia e relaxe de
maneira eficiente. Desta forma, as fibras ficam mais sobrecarregadas criando mais pontos gatilho.
◦ A liberação do ponto de gatilho pode ser feita por liberação miofascial, instrumental, com o uso de vibrações, terapia com
ventosas e até mesmo com exercícios físicos.
◦ A liberação miofascial faz uma digito pressão no local da dor, impedindo que haja fluxo sanguíneo intenso naquela região,
gerando um processo de isquemia. Com a liberação da pressão, o sangue é espalhado oxigenando o local. Dessa forma, a
oxigenação melhora o processo inflamatório do local.

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2.6. Técnica de deslizamento e pressão.

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2.7. Sistema muscular.

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Anotações.

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Anotações.

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3.0. História da bandagem funcional.
◦ Desenvolvida originalmente no Japão por volta da década de 70, pelo Dr. Kenzo Kase. A técnica também conhecida como
bandagem elástica funcional, teve sua primeira exposição considerada de grande proporção nas olimpíadas de Seul, em 1988, nos
atletas da seleção japonesa de atletismo. A proposta inicial para a utilização desta técnica era de controlar o edema local, dar
suporte aos tecidos e proteção quanto à estabilização das articulações, além de diminuir o calor proporcionado pelo processo
inflamatório. O aparecimento desta técnica nas Olimpíadas permitiu uma grande divulgação, fazendo com que a utilização da
bandagem elástica alcançasse proporções mundiais. Porém tornou-se mais famosa e seu uso em maior escala durante os jogos
olímpicos de Pequim em 2008. E a partir desta época, a técnica foi disseminando para vários países rapidamente, inclusive o
Brasil.

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3.1. Tratamentos.

◦ Os tratamentos fisioterapêuticos podem usar várias técnicas e recursos para garantir o restabelecimento dos movimentos. Entre
as possibilidades está a bandagem funcional, que utiliza fitas adesivas com propriedades elásticas visando a modificação do
alinhamento de várias estruturas do organismo.
◦ Para que ela proporcione bons resultados, precisa ser feita com o material correto e com base em conhecimentos adequados.
Assim, é possível dar a sustentação ou o alívio necessário, de acordo com cada caso.
◦ Essa técnica oferece aos músculos e às articulações exatamente o que eles precisam para garantir o máximo do seu
funcionamento. Em lesões, é comum exercer uma tensão longitudinal, e a bandagem Kinesio Taping evita que o músculo seja
exigido e se lesione ainda mais.
◦ Ela também estimula a circulação ao redor da lesão, diminui cãibras e melhora a recuperação muscular. Dessa forma, há uma
redução das dores e um aumento no desempenho do dia a dia ou na prática esportiva.
◦ Acima de tudo a bandagem funciona como um importante apoio para outras técnicas fisioterapêuticas, visando acelerar a
recuperação de maneira estruturada.
◦ A bandagem funcional é uma técnica eficiente, moderna e versátil para recuperar e evitar lesões. Embora seja mais utilizada por
praticantes de atividades físicas, ela pode ser aplicada em qualquer tipo de pessoa que apresente dor ou limitação física.
◦ Em alguns casos, é necessário acompanhar a direção do músculo para facilitar o seu movimento; em outros, a aplicação
transversal gera tensão elástica, com o objetivo de imobilizá-lo e permitir sua recuperação. Nesse sentido, para que a técnica
realmente funcione, é importante que ela seja aplicada por um fisioterapeuta para garantir uma correta aplicação. Quando
posicionada de forma errada, pode provocar efeitos contrários aos desejados.

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3.2. Cuidados na aplicação.
• Higienização — antes de aplicar é necessário limpar a pele com algodão e álcool. Para áreas com muitos pelos, a depilação é
indicada;
• Medição do tamanho de fita necessário — precisa ter a dimensão exata da região em que será aplicada;
• Corte correto — a bandagem deve ser cortada com uma tesoura pelo lado do papel, em movimentos arredondados nas pontas
para evitar que elas se soltem com facilidade.

3.3. Indicações da bandagem funcional. 3.4. Contraindicações.


• Estabilização da articulação;
• Tecidos dérmicos frágeis, em fase de cicatrização ou com alergia cutânea;
• Relaxamento da musculatura;
• Tromboses;
• Reeducação postural;
• Região de abdominal de gestantes;
• Redução de inflamações;
• Ruptura total de ligamentos e tendões;
• Reabilitação física;
• Fraturas.
• Prevenção de lesões musculares e articulares;
• Melhora da circulação sanguínea;
• Aumento da propriocepção;
• Diminuição da dor.
3.5. Cromoterapia.
As bandagens podem ser encontradas em diversas cores, o que permite a aplicação da cromoterapia para potencializar o
processo de reabilitação. Segundo essa teoria, cada cor emite uma vibração própria, conferindo propriedades terapêuticas.
Dessa forma, as vibrações podem influenciar o estado físico e emocional.

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3.6. Tipos de Cortes.

◦ “I”: estímulo direcionado para uma determinada área e/ou crivagem.


◦ “Y”: estímulo em uma área maior e/ou mais ampla.
◦ “X”: objetivo de estabilização articular e/ou reorganização postural.
◦ “Leque”: utilizado para auxiliar na drenagem de edemas e hematomas.

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3.7. Bandagem funcional na estética.

◦ Na estética podemos utilizar a bandagem elástica ou taping para tratamentos anti-celulite (edema e fibrose),
flacidez facial e corporal, diminuição de linhas de expressão e da papada, além de contribuir no pós-operatório.
Tudo isso de maneira prática, rápida e com baixo custo.
◦ O efeito sobre a circulação sanguínea e a drenagem linfática deve se á elevação da fita sobre a pele a drenagem
posterior para os gânglios linfáticos. Como é o caso dos nociceptores e a mudança da pressão intersticial, com a
linfa como drenante ocorre algo similar: a mudança da pressão sobre a mesma melhora a sua drenagem e é
perfeitamente compatível com o tratamento manual, complementando-o.

3.8. Bandagem facial.

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3.9. Bandagem Corporal.

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4.0. Pontos de aplicação.

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Anotações.

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Anotações.

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