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PARA ADUANA
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Índice
3. Credenciamento de peritos 4
Quando a perícia for solicitada pelo importador, exportador, transportador ou depositário, caberá
ao chefe da unidade local:
- decidir quanto à conveniência e oportunidade da perícia;
- designar órgão, entidade ou perito para a realização da perícia.
➢ Na solicitação da perícia, os quesitos considerados essenciais à identificação da mercadoria
deverão ser formulados de forma clara e concisa.
- laboratórios da RFB;
- órgãos ou entidades da Administração Pública, previamente credenciados;
- entidades privadas ou peritos especializados, previamente credenciados.
Uma outra opção, no caso de produtos têxteis, é a solicitação de perícia para a Associação
Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT),em virtude de convênio celebrado entre essa
associação e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (cujo extrato foi publicado do DOU de
02/03/2007, página 33 da Seção 3). Nesse caso, a emissão de laudos laboratoriais é custeada pela
própria ABIT.
Abaixo, segue um roteiro para a solicitação de perícia pelo AFRFB. Apesar das referências
frequentes à empresa Falcão Bauer, informamos que o procedimento é válido também para o caso
de peritos credenciados.
Segue abaixo um passo a passo para o AFRFB que necessita solicitar perícia laboratorial. Caso haja
alguma dúvida em relação a esse processo, pedimos a gentileza de encaminhá-la para
alfsts.gralt@receita.fazenda.gov.br.
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➢ O AFRFB deve assinar o Pedido de Exame Laboratorial (PEL) e indicar, no próprio PEL ,o
setor para o qual o laudo deve ser encaminhado (isso ocorre por meio digital, via e-dossiê)
➢ Os produtos selecionados pela fiscalização podem ser listados em um único Pedido de
Exame Laboratorial(PEL), relacionados um a um (p.ex.: Adição 001 – item “a”; Adição 002
– item “b”; etc.). Tal pedido receberá um número único, ao qual será relacionado o
respectivo laudo a ser lavrado.
➢ A quantidade de laudos está diretamente relacionada com a quantidade de amostras a
serem analisadas. Por exemplo, se na adição 03 de uma Declaração de Importação (DI)
temos 7 itens e queremos analisar somente 5, teremos 5 laudos, pois haverá 5 amostras.
➢ Deve haver correspondência entre os dados constantes no PEL e na DI/DDE
➢ Os modelos do Pedido de Exame Laboratorial estão nas páginas 11 e 13 deste
documento.
Como intimar? Pode ser feita na própria tela do Siscomex Importação, quando da anotação do
Pedido de Exame Laboratorial. Sugere-se o seguinte texto: “ “ Mercadoria selecionada para Análise
Laboratorial. Apresentar até o momento da coleta das amostras o recolhimento devido (Anexo I da IN/RFB
nº 1.800/2018) bem como a literatura técnica e a Ficha de Segurança do produto, caso haja”
➢ O que é a literatura técnica? Para que serve? A literatura técnica esclarece a composição química
do produto (muitas vezes, na DI/DDE declara-se apenas o nome comercial do produto) bem como
qual é a finalidade do material (específica ou genérica), o que influencia a posição tarifária.
Importante salientar que, conforme orientação da OMA, em seu Manual de Laboratório Aduaneiro,
a tarefa inicial do laboratório é confrontar o produto amostrado com o que diz ser o declarado
(presunção da boa fé). Caso não obtenha uma identificação positiva, a tarefa do Laboratório deverá
ser obter o resultado de identificação do material nos termos declarados na TEC/NESH.
➢ O que é a ficha de dados de segurança dos produtos? Para que serve? Ficha com informações
quanto ao perigo no uso, armazenamento, manipulação de produtos químicos, bem como
procedimentos de emergência relacionados a eles.
Referências : 1. Decreto no. 2.657, de 03 de junho de 1998 – Segurança na Utilização de Produtos
Químicos no Trabalho
www.safetyguide.com.br/gerseg/msds.htm - O que é MSDS ?
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DARF
4.3.1 Conforme a IN RFB nº 1.063/2010, deverão ser realizadas coletas de três amostras.
4.3.2 As amostras devem ser identificadas, autenticadas e tornadas invioláveis na presença do importador,
exportador ou representante legal. Na ausência desses, devem estar presentes o depositário ou seu preposto.
➢ Durante a retirada das unidades de amostra, deve ser dada ao interessado ou seu representante
legal a oportunidade de formular os quesitos que julgar convenientes.
Obs.: A integridade das unidades de amostra deverá ser assegurada mediante o uso de etiqueta de lacração
ou qualquer outra cautela fiscal, conforme previsão do art. 333 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de
2009. Geralmente nos recintos alfandegados estão disponíveis etiquetas de lacração da Receita Federal.
Caso esse tipo de material não esteja disponível, pode-se utilizar outro. O que não pode haver é o
encaminhamento das amostras sem a adoção de alguma cautela fiscal.
4.3.3 Emissão de Termo de Coleta de Amostras (TCA), com assinatura de todos os presentes.
➢ O TCA deverá conter, além das informações necessárias à prefeita identificação da amostra,
declaração de concordância do interessado ou de seu representante legal com o procedimento
utilizado para a retirada dessa amostra (forma utilizada para a retirada, representatividade da
amostra e correspondência com a mercadoria declarada). Nas páginas 15 e 17 deste documento há
modelos de TCA.
– é representativa;
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➢ Quantas vias do TCA devem ser emitidas? Duas vias. Uma para o interessado ou seu representante
legal e outra para o laboratório.
➢ Esses documentos devem ser encaminhados por correios, junto com as amostras, para
ALF/Porto de Santos/Serad/Gralt.
➢ A distribuição dos documentos mencionados acima também se aplica aos casos em que os
testes laboratoriais são feitos por peritos credenciados ou laboratórios credenciados por
outras unidades da RFB (nesses casos a segunda via dos documentos serão destinadas para
a unidade da RFB que realizou o credenciamento).
Endereço:
Praça da República, S/N
Santos, SP
CEP: 11013-905
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4.4.2 Embalagens
Obs.: A ALF/Porto de Santos possui empresa contratada que realiza a coleta de amostras e fornece
as embalagens necessárias.
assinatura de Termo de Entrega de Mercadoria Objeto de Ação Fiscal. Nesse termo, deve
constar a informação de que a operação encontra-se em procedimento fiscal de revisão
interna. Entretanto, se houver, comprovadamente, procedimento administrativo fiscal
formalizado para a exigência de crédito tributário com base em laudo laboratorial para
importação anterior de mercadoria de mesma origem e fabricante (com mesma
denominação, marca e especificação) o despacho não pode ser continuado e a mercadoria
não pode ser desembaraçada!
➢ O laudo técnico resultante da análise laboratorial deve ser emitido de acordo com a forma
e conteúdo estabelecidos na IN RFB 1.800, de 2018.
➢ Atualmente, os laudos são entregues à ALF/Porto de Santos/Serad/Gralt por meio digital (e-
dossiê). Posteriormente, esse setor encaminha esse e-dossiê (no qual está o laudo) para o
AFRFB responsável.
➢ Após a emissão do laudo técnico, o AFRFB responsável pelo procedimento deve:
- dar ciência ao importador, exportador ou seu representante legal do resultado do exame
laboratorial;
- realizar o lançamento tributário, caso haja divergência entre os dados informados pelo
importador ou exportador e o laudo.
ANEXO I
Orientações sobre embalagens (IN RFB n° 1.063, de 10 de agosto de 2010)
1. Orientações Gerais:
➢ Antes de acondicionar os frascos, verificar as possíveis interações com outros produtos que
possam causar reações. Para evitar tais problemas, devem ser solicitadas ao interveniente
as informações relativas à segurança e à integridade da mercadoria, com indicações dos
produtos que devem ser mantidos separados.
➢ Descrição: Frasco de vidro âmbar referência pluma red leve GPP âmbar com tampa auto
lacrável ,na cor branca com volume de 250 ml (duzentos e cinquenta mililitros).
➢ Descrição : Frasco de vidro âmbar referência pluma red leve GPP âmbar com tampa auto
lacrável ,na cor branca com volume de 100 ml (cem mililitros).
➢ Descrição: Saco plástico em polietileno natural, baixa densidade com espessura (2 folhas)
de 0,20 ± 0,02 mm (zero vírgula vinte milímetros com desvio para mais ou para menos de
zero vírgula zero dois milímetros), nas dimensões de 20X30 cm (vinte centímetros de
largura por trinta centímetros de comprimento).
Verificou-se, na prática, que muitas vezes a quantidade de material recomendada pela IN 1.063,
de 10 de agosto de 2010 para compor as amostras foi insuficiente para realizar testes laboratoriais
. Tendo isso em vista, segue abaixo uma lista com sugestões de quantidades de material para
formação das amostras em relação a alguns capítulos e posições da Nomenclatura Comum do
Mercosul.
Estado Físico
NCM Amostra Tipo Frasco
Posição 10.01 a 10.08 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
11 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
12 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
17 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
19 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
20.03 Frasco plástico retangular 1000ml – BL com a salmoura
20.05 Frasco plástico retangular 1000ml – BL com a salmoura
20.09 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
22.04 Espumante Garrafa fechada
22.07 Frasco de vidro 1000ml
22.07 Aguardente Frasco de vidro 500ml
22.08 Frasco de vidro 500ml
23 Frasco plástico retangular 1000ml – BL
25.01 a 25.05 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
25.06.10 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
20x30cm
25.06.20 a 25.12 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.13 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
20x30cm
25.14 Saco plástico 35x50cm (peça ou pedaço da peça)
25.15 a 25.18 Saco plástico 35x50cm (peça ou pedaço da pela)
25.19 a 25.20 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.21 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
25.22 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.23.10 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
25.23.2 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.24 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.25.10 Saco plástico 20x30cm ou 35x50cm
25.25.20 a 25.25.30 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.26 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
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Estado Físico
Capítulo TEC Amostra Tipo Frasco
32.06 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
32.12 Folha Saco plástico 20x30cm
33.04 a 33.07 Embalagem original
34.01 Embalagem original.
34.05 Líquido Frasco de vidro 1000ml
37.01 a 37.06 Embalagem original
37.07 Líquido Frasco de vidro 100ml
38.01 Frasco de vidro ou plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou
BE.
38.02 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
38.08 Pastilha Saco plástico 20x30cm
38.09 Sólido Frasco plástico cilíndrico – BL
38.22 Frasco de vidro 250ml
38.22 Kit Embalagem original
38.24 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
39.02 Líquido Frasco de vidro 500ml
39.15 Sólido Saco plástico 20x30cm
39.16 Saco plástico 35x50cm
39.17 Saco plástico 35x50cm
39.18 Embalagem original
39.19 Saco plástico 35x50cm
39.20 Saco plástico 35x50cm
39.21 Saco plástico 35x50cm
68.01 a 68.15 Saco plástico (peça ou pedaço da peça)
69.01 a 69.14 Saco plástico (peça ou pedaço da peça)
70.01 a 70.20 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
71.01 a 71.18 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
72.01 a 72.29 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
73.01 a 73.26 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
74.01 a 74.19 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
75.01 a 75.08 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
76.01 a 76.16 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
78.01 a 78.06 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
79.01 a 79.07 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
80.01 a 80.07 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
81.01 a 81.13 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
82.01 a 82.15 Saco plástico ou peça
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ANEXO II
Orientações Práticas para embalagens
NOME DA MERCADORIA:
N° DO PEDIDO DE EXAME LABORATORIAL:
NOME DO IMPORTADOR:
DI:
ANEXO III
Modelo de documentos
Exportador: C.N.P.J.:
Fabricante (Nome) :
Destino (Nome/País) :
Local de armazenagem:
Local da amostragem:
Des crição :
Quantidade :
Formulação de Quesitos
1 - TRATA-SE DE : (preencher com a descrição do produto na DDE)
2 - Outras considerações técnicas que julgar necessárias (vide quesitos sugeridos - Anexo 3.1).
Tel. :
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ANEXO III
Modelos de documentos
Importador: C.N.P.J.:
Fabricante/Produtor (Nome) :
Exportador (Nome) :
Origem (Nome/País) :
Dados da Mercadoria:
(Conforme consta na DI)
NCM Declarado:
Recinto/Local Amostragem:
Descrição :
Formulação de Quesitos
1 - TRATA-SE DE : (preencher com a descrição do produto na adição da D.I.)
2 - Outras considerações técnicas que julgar necessárias (vide quesitos sugeridos - Anexo 3.1).
Tel. :
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ANEXO III
Modelos de documentos
Identificação da amostra:
Exportador: C.N.P.J.:
Fabricante (Nome) :
Destino (Nome/País) :
Recinto/Local da amostragem
Certificamos que a amostragem da mercadoria acima identificada foi realizada em ____ / ____ / ____
e declaramos para todos os fins que o procedimento realizado atendeu ao disposto nos artigos 3º e 10º da Ins-
trução Normativa RFB nº 1.063/2010.
ANEXO III
Modelos de documentos
Fabricante/Produtor (Nome) :
Exportador (Nome) :
Origem (Nome/País) :
Dados da Mercadoria:
(Conforme consta na DI)
NCM Declarado:
Recinto/Local Amostragem:
Certificamos que a amostragem da mercadoria acima identificada foi realizada em ____ / ____ / ____
e declaramos para todos os fins que o procedimento realizado atendeu ao disposto nos artigos 3º e 10º da Ins-
trução Normativa RFB nº 1.063/2010.
Bibliografia
Brasil. Instrução Normativa Receita Federal do Brasil n° 1.063, de 10 de agosto de 2010. Dispõe sobre procedimentos
a serem adotados na coleta, prazo de guarda, destinação de amostras e emissão de laudo técnico resultante de exame
laboratorial de mercadoria importada ou a exportar. Brasília, DOU, 11/08/2010.
Brasil. Instrução Normativa Receita Federal do Brasil n° 1.800, de 21 de março de 2018. Dispõe sobre a prestação de
serviço de perícia para identificação e quantificação de mercadoria importada e a exportar e regula o processo de
credenciamento de órgãos, entidades e peritos. Brasília, DOU, 22/03/2018.