Você está na página 1de 25

PASSO A PASSO – PERÍCIA LABORATORIAL

PARA ADUANA
2

Índice

1. Quem pode solicitar a perícia ? 3

2. Quem pode realizar a perícia? 3

3. Credenciamento de peritos 4

4. Roteiro para a solicitação de perícia laboratorial

4.1 Elaboração do Pedido de Exame Laboratorial (PEL) 4

4.2. Literatura Técnica e Ficha de Dados de Segurança de Produtos 5

4.3 Coleta de amostras e emissão do Termo de Coleta de Amostras (TCA) 6

4.4 Encaminhamento das 3 (três) amostras 7

4.5 Emissão de laudo laboratorial 9

Anexo I: Orientações sobre embalagens 10

Anexo II: Orientações práticas sobre embalagens 16

Anexo III: Modelos de documentos 17


3

1. Quem pode solicitar a perícia?

De acordo com a IN RFB 1.800/18, podem solicitar perícia:


- AFRFB, no exercício da atividade fiscal;
- importador, exportador, transportador ou depositário.

Quando a perícia for solicitada pelo importador, exportador, transportador ou depositário, caberá
ao chefe da unidade local:
- decidir quanto à conveniência e oportunidade da perícia;
- designar órgão, entidade ou perito para a realização da perícia.
➢ Na solicitação da perícia, os quesitos considerados essenciais à identificação da mercadoria
deverão ser formulados de forma clara e concisa.

2. Quem pode realizar a perícia?

- laboratórios da RFB;
- órgãos ou entidades da Administração Pública, previamente credenciados;
- entidades privadas ou peritos especializados, previamente credenciados.

3. Credenciamento dos peritos

➢ O credenciamento de peritos (autônomos ou vinculados a entidades privadas) compete ao


chefe da unidade local da RFB e será efetuado mediante processo seletivo público,
precedido de edital publicado no Diário Oficial da União (DOU) e em jornal de grande
circulação no município da unidade.
➢ O credenciamento é outorgado pelo chefe da unidade local da RFB, mediante Ato
Declaratório Executivo (ADE), publicado no DOU.
➢ O credenciamento terá validade por 2(dois) anos, prorrogável uma única vez por igual
período, a critério do chefe da unidade local.
➢ Para mais detalhes sobre o processo seletivo de peritos, ler capítulo IV da IN RFB 1.800, de
21/03/2018.
➢ A unidade da RFB deverá adotar sistema de rodízio na indicação do perito. A indicação
poderá ser por prazo determinado.
➢ A critério do chefe da unidade local da RFB, os peritos designados podem ser substituídos,
4

mediante nova indicação.


➢ Caso haja necessidade de realização de perícia sobre matéria para a qual não exista perito
credenciado, o chefe da unidade local da RFB poderá designar, ad hoc, perito não
credenciado, de comprovada especialização ou experiência profissional.
➢ Quando a mercadoria a ser periciada se encontrar em local sob jurisdição de unidade da
RFB distinta daquela interessada no procedimento fiscal, o chefe dessa unidade poderá
solicitar à unidade com jurisdição sobre o local onde se encontra o bem a designação de
órgão, entidade ou perito, para realização da perícia.
➢ O perito designado pode requerer a realização de testes, ensaios ou análises em laboratório
por ele indicado. Isso ocorrerá somente com a autorização prévia do chefe da unidade
local da RFB. Nesse caso, esses procedimentos serão pagos diretamente ao laboratório pelo
importador, exportador ou transportador.

Atualmente, a ALF/Porto de Santos possui contrato, de abrangência nacional, com a empresa


Falcão Bauer para a emissão de laudos periciais. Isso significa que todas as unidades da RFB podem
solicitar perícias a essa empresa. Entretanto, para que a citada empresa não se sobrecarregue,
recomendamos também a exploração de outros meios para a realização do referido serviço, como,
por exemplo, o credenciamento local de peritos, brevemente explicado nos tópicos acima.

Uma outra opção, no caso de produtos têxteis, é a solicitação de perícia para a Associação
Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT),em virtude de convênio celebrado entre essa
associação e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (cujo extrato foi publicado do DOU de
02/03/2007, página 33 da Seção 3). Nesse caso, a emissão de laudos laboratoriais é custeada pela
própria ABIT.

Abaixo, segue um roteiro para a solicitação de perícia pelo AFRFB. Apesar das referências
frequentes à empresa Falcão Bauer, informamos que o procedimento é válido também para o caso
de peritos credenciados.

4. Roteiro para solicitação de perícia laboratorial

Segue abaixo um passo a passo para o AFRFB que necessita solicitar perícia laboratorial. Caso haja
alguma dúvida em relação a esse processo, pedimos a gentileza de encaminhá-la para
alfsts.gralt@receita.fazenda.gov.br.
5

4.1 Elaboração do Pedido de Exame Laboratorial

➢ O AFRFB deve assinar o Pedido de Exame Laboratorial (PEL) e indicar, no próprio PEL ,o
setor para o qual o laudo deve ser encaminhado (isso ocorre por meio digital, via e-dossiê)
➢ Os produtos selecionados pela fiscalização podem ser listados em um único Pedido de
Exame Laboratorial(PEL), relacionados um a um (p.ex.: Adição 001 – item “a”; Adição 002
– item “b”; etc.). Tal pedido receberá um número único, ao qual será relacionado o
respectivo laudo a ser lavrado.
➢ A quantidade de laudos está diretamente relacionada com a quantidade de amostras a
serem analisadas. Por exemplo, se na adição 03 de uma Declaração de Importação (DI)
temos 7 itens e queremos analisar somente 5, teremos 5 laudos, pois haverá 5 amostras.
➢ Deve haver correspondência entre os dados constantes no PEL e na DI/DDE
➢ Os modelos do Pedido de Exame Laboratorial estão nas páginas 11 e 13 deste
documento.

4.2. Intimar o importador /exportador a apresentar Literatura Técnica, Ficha de Dados de


Segurança dos Produtos (para produtos químicos) e a pagar o DARF.

Como intimar? Pode ser feita na própria tela do Siscomex Importação, quando da anotação do
Pedido de Exame Laboratorial. Sugere-se o seguinte texto: “ “ Mercadoria selecionada para Análise
Laboratorial. Apresentar até o momento da coleta das amostras o recolhimento devido (Anexo I da IN/RFB
nº 1.800/2018) bem como a literatura técnica e a Ficha de Segurança do produto, caso haja”

➢ O que é a literatura técnica? Para que serve? A literatura técnica esclarece a composição química
do produto (muitas vezes, na DI/DDE declara-se apenas o nome comercial do produto) bem como
qual é a finalidade do material (específica ou genérica), o que influencia a posição tarifária.
Importante salientar que, conforme orientação da OMA, em seu Manual de Laboratório Aduaneiro,
a tarefa inicial do laboratório é confrontar o produto amostrado com o que diz ser o declarado
(presunção da boa fé). Caso não obtenha uma identificação positiva, a tarefa do Laboratório deverá
ser obter o resultado de identificação do material nos termos declarados na TEC/NESH.

➢ O que é a ficha de dados de segurança dos produtos? Para que serve? Ficha com informações
quanto ao perigo no uso, armazenamento, manipulação de produtos químicos, bem como
procedimentos de emergência relacionados a eles.
Referências : 1. Decreto no. 2.657, de 03 de junho de 1998 – Segurança na Utilização de Produtos
Químicos no Trabalho
www.safetyguide.com.br/gerseg/msds.htm - O que é MSDS ?
6

DARF

➢ O importador/exportador deve recolher o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais)


de acordo com os valores constantes no Anexo Único da IN SRF 1.800/2018. O código de receita é
6488.
➢ Recomenda-se anotar no campo de texto livre do DARF o número do DI/DDE.
➢ O valor do DARF, para laudos laboratoriais, é R$ 3.088,85 por amostra. Por exemplo, caso sejam
analisados 5 itens, serão necessárias 5 amostras para o laboratório. Dessa forma, deve-se recolher o
DARF no valor de R$ 3.088,85 x 5, ou seja, R$ 15.444,25.

4.3. Coleta e Emissão de Termo de Coleta de Amostras (TCA)

4.3.1 Conforme a IN RFB nº 1.063/2010, deverão ser realizadas coletas de três amostras.
4.3.2 As amostras devem ser identificadas, autenticadas e tornadas invioláveis na presença do importador,
exportador ou representante legal. Na ausência desses, devem estar presentes o depositário ou seu preposto.

➢ Durante a retirada das unidades de amostra, deve ser dada ao interessado ou seu representante
legal a oportunidade de formular os quesitos que julgar convenientes.

Obs.: A integridade das unidades de amostra deverá ser assegurada mediante o uso de etiqueta de lacração
ou qualquer outra cautela fiscal, conforme previsão do art. 333 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de
2009. Geralmente nos recintos alfandegados estão disponíveis etiquetas de lacração da Receita Federal.
Caso esse tipo de material não esteja disponível, pode-se utilizar outro. O que não pode haver é o
encaminhamento das amostras sem a adoção de alguma cautela fiscal.

4.3.3 Emissão de Termo de Coleta de Amostras (TCA), com assinatura de todos os presentes.

➢ O TCA deverá conter, além das informações necessárias à prefeita identificação da amostra,
declaração de concordância do interessado ou de seu representante legal com o procedimento
utilizado para a retirada dessa amostra (forma utilizada para a retirada, representatividade da
amostra e correspondência com a mercadoria declarada). Nas páginas 15 e 17 deste documento há
modelos de TCA.

➢ E se estiverem presentes somente o depositário ou seu preposto (ausência do interessado)? Nesse


caso, o depositário ou seu preposto deverão atestar que a amostra :

– é representativa;
7

– se refere à mercadoria objeto de despacho aduaneiro e


– foi retirada com as cautelas necessárias à sua conservação e inviolabilidade.

➢ Quantas vias do TCA devem ser emitidas? Duas vias. Uma para o interessado ou seu representante
legal e outra para o laboratório.

4.4. Encaminhamento das 3 (três) amostras

4.4.1 As amostras serão encaminhadas pela fiscalização aduaneira da seguinte forma:

1. Uma amostra para o laboratório da empresa contratada ou do perito credenciado


(Atualmente, há contrato com a empresa Falcão Bauer, a qual possui um laboratório
localizado na ALF/Porto de Santos);
– A amostra destinada ao laboratório deve ser encaminhada com os seguintes
documentos:
– 2 (duas) vias do Pedido de Exame Laboratorial (PEL) [uma para o laboratório e
outra para Gralt/ALF/Porto de Santos]
– 2(duas) vias do Termo de Coleta de Amostra (TCA) [uma para o laboratório e
outra para Gralt/ALF/Porto de Santos]
– O comprovante de recolhimento do DARF (Anexo I da IN/RFB nº 1.800/2018)
– A Literatura Técnica, se houver;
– A Ficha de Dados de Segurança do Produto (“MSDS”), no caso de produtos
químicos.

➢ Esses documentos devem ser encaminhados por correios, junto com as amostras, para
ALF/Porto de Santos/Serad/Gralt.
➢ A distribuição dos documentos mencionados acima também se aplica aos casos em que os
testes laboratoriais são feitos por peritos credenciados ou laboratórios credenciados por
outras unidades da RFB (nesses casos a segunda via dos documentos serão destinadas para
a unidade da RFB que realizou o credenciamento).

Endereço:
Praça da República, S/N
Santos, SP
CEP: 11013-905
8

2. Uma amostra para servir de contraprova. Ficará sob a guarda do interessado;


– Prazo para solicitação de contraprova: 90 dias da data de ciência do laudo (exceto
quando o prazo de validade da amostra for inferior, prevalecendo esse prazo)
– E se houver extravio, perda, deterioração ou destruição que impeça a análise de
amostras em poder do interessado? Nesse caso, prevalecerá, para todos os efeitos legais,
o resultado do exame laboratorial da empresa contratada pela Receita Federal ou do
perito credenciado.
3. Uma amostra para desempate. Ficará sob a guarda da unidade da RFB responsável pelo
procedimento fiscal, ou do recinto alfandegado onde ocorreu a coleta das amostras, nos
termos previstos no inciso I do art. 9º da Portaria RFB nº 1.022, de 30 de março de 2009.
– Essa amostra deverá ficar armazenada por até 90 dias da data da ciência do laudo.
– Após esse prazo (90 dias da data da ciência do laudo) as mercadorias retiradas a título
de amostra que não foram inutilizadas ou que não tenham necessidade de serem
retidas pela autoridade fiscal serão devolvidas ao importador, exportador ou
representante legal.
– Caso o importador, exportador ou representante legal não tenha interesse na devolução
da amostra, esta será objeto de descarte.

➢ Quem deve providenciar o transporte das amostras para o laboratório? O


importador/exportador deve providenciar, com recursos próprios, o transporte das
amostras para o laboratório. Geralmente, as amostras são encaminhadas por correio
(Sedex).

4.4.2 Embalagens

➢ Quem deve providenciar as embalagens das amostras? O importador/exportador deverá


comprá-las e entregá-las ao responsável por coletar as amostras (pode ser o técnico de
segurança do terminal alfandegado). No Anexo I e II deste documento seguem as
especificações de embalagens.

Obs.: A ALF/Porto de Santos possui empresa contratada que realiza a coleta de amostras e fornece
as embalagens necessárias.

➢ Se a coleta das amostras ocorrer no curso do despacho aduaneiro, necessariamente deve-se


interrompê-lo? Não. O despacho aduaneiro pode ser continuado e a mercadoria
desembaraçada e entregue ao interessado ou seu representante legal, mediante a
9

assinatura de Termo de Entrega de Mercadoria Objeto de Ação Fiscal. Nesse termo, deve
constar a informação de que a operação encontra-se em procedimento fiscal de revisão
interna. Entretanto, se houver, comprovadamente, procedimento administrativo fiscal
formalizado para a exigência de crédito tributário com base em laudo laboratorial para
importação anterior de mercadoria de mesma origem e fabricante (com mesma
denominação, marca e especificação) o despacho não pode ser continuado e a mercadoria
não pode ser desembaraçada!

4.5. Emissão do laudo laboratorial

➢ O laudo técnico resultante da análise laboratorial deve ser emitido de acordo com a forma
e conteúdo estabelecidos na IN RFB 1.800, de 2018.
➢ Atualmente, os laudos são entregues à ALF/Porto de Santos/Serad/Gralt por meio digital (e-
dossiê). Posteriormente, esse setor encaminha esse e-dossiê (no qual está o laudo) para o
AFRFB responsável.
➢ Após a emissão do laudo técnico, o AFRFB responsável pelo procedimento deve:
- dar ciência ao importador, exportador ou seu representante legal do resultado do exame
laboratorial;
- realizar o lançamento tributário, caso haja divergência entre os dados informados pelo
importador ou exportador e o laudo.

Obs.: As mercadorias retiradas para amostragem não são dedutíveis da quantidade


declarada.
10

ANEXO I
Orientações sobre embalagens (IN RFB n° 1.063, de 10 de agosto de 2010)

1. Orientações Gerais:

➢ Os recipientes não poderão apresentar vazamentos, em condições normais de transporte,


decorrentes de modificações de temperatura, umidade ou pressão.

➢ É vedada a reutilização de recipientes para a coleta de amostras de produtos químicos e


conexos.

➢ Os componentes da embalagem em contato com os produtos químicos devem ser


compatíveis química e fisicamente, não devendo ocorrer migrações, formação de
subprodutos perigosos e alterações na estrutura da embalagem.

➢ O fechamento e o acondicionamento devem ser efetuados de forma que os recipientes


permaneçam estanques sob os efeitos de choques e vibrações que possam ocorrer em
condições normais de transporte.

➢ No acondicionamento de amostras líquidas, deve-se deixar suficiente espaço livre no


frasco equivalente a 20% (vinte por cento) do conteúdo total do frasco para que não haja
vazamento, mesmo com expansão do líquido com o calor.

➢ Antes de acondicionar os frascos, verificar as possíveis interações com outros produtos que
possam causar reações. Para evitar tais problemas, devem ser solicitadas ao interveniente
as informações relativas à segurança e à integridade da mercadoria, com indicações dos
produtos que devem ser mantidos separados.

➢ Para melhor preservação e integridade das amostras, contraprovas e de análise de


desempate é recomendável, após a lacração dos frascos e rotulagem de identificação, que o
frasco seja acondicionado em saco plástico transparente devidamente lacrado por seladora
a quente.

➢ Os frascos recomendados para o acondicionamento de produtos químicos são


preferencialmente frascos plásticos ou frascos de vidro. Deve-se verificar sempre se o
produto reage ou sofre contaminação ao contato com plástico e/ou vidro, para definir qual
11

tipo de frasco é mais adequado à coleta do material de amostra.



2. Especificações de Recipientes:

2.1. Frasco Plástico para Amostra de Prova:

➢ Descrição : Frasco plástico leitoso, cilíndrico, com boca larga, de aproximadamente 30 mm


(trinta milímetros), com tampa rosqueável e autolacrável, com capacidade de 250 ml
(duzentos e cinquenta mililitros).

2.2. Frasco Plástico para Amostra de Contraprova e Análise de Desempate:

➢ Descrição : Frasco plástico leitoso, cilíndrico, com boca larga, de aproximadamente 30 mm


(trinta milímetros) com tampa rosqueável e autolacrável, com capacidade de 160 ml
(cento e sessenta mililitros).

2.3. Frasco de Vidro para Amostra de Prova:

➢ Descrição: Frasco de vidro âmbar referência pluma red leve GPP âmbar com tampa auto
lacrável ,na cor branca com volume de 250 ml (duzentos e cinquenta mililitros).

2.4. Frasco de Vidro para Amostra de Contraprova e Análise de Desempate:

➢ Descrição : Frasco de vidro âmbar referência pluma red leve GPP âmbar com tampa auto
lacrável ,na cor branca com volume de 100 ml (cem mililitros).

2.5. Sacos Plásticos para acondicionamento de frascos:

➢ Descrição: Saco plástico em polietileno natural, baixa densidade com espessura (2 folhas)
de 0,20 ± 0,02 mm (zero vírgula vinte milímetros com desvio para mais ou para menos de
zero vírgula zero dois milímetros), nas dimensões de 20X30 cm (vinte centímetros de
largura por trinta centímetros de comprimento).

➢ Unidade de aquisição: Kg (quilograma).

3. Quantidades de amostras geralmente necessárias para análise


12

Verificou-se, na prática, que muitas vezes a quantidade de material recomendada pela IN 1.063,
de 10 de agosto de 2010 para compor as amostras foi insuficiente para realizar testes laboratoriais
. Tendo isso em vista, segue abaixo uma lista com sugestões de quantidades de material para
formação das amostras em relação a alguns capítulos e posições da Nomenclatura Comum do
Mercosul.

Estado Físico
NCM Amostra Tipo Frasco
Posição 10.01 a 10.08 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
11 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
12 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
17 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
19 Frasco plástico retangular 1000ml - BL
20.03 Frasco plástico retangular 1000ml – BL com a salmoura
20.05 Frasco plástico retangular 1000ml – BL com a salmoura
20.09 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
22.04 Espumante Garrafa fechada
22.07 Frasco de vidro 1000ml
22.07 Aguardente Frasco de vidro 500ml
22.08 Frasco de vidro 500ml
23 Frasco plástico retangular 1000ml – BL
25.01 a 25.05 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
25.06.10 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
20x30cm
25.06.20 a 25.12 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.13 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
20x30cm
25.14 Saco plástico 35x50cm (peça ou pedaço da peça)
25.15 a 25.18 Saco plástico 35x50cm (peça ou pedaço da pela)
25.19 a 25.20 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.21 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
25.22 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.23.10 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
25.23.2 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.24 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.25.10 Saco plástico 20x30cm ou 35x50cm
25.25.20 a 25.25.30 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
25.26 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
13

25.28 a 25.30 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL


26.01 a 26.21 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou saco plástico
27.01-27.04 Sólido Saco plástico 20x30cm ou 35x50cm
27.05 Gás Embalagem original ou cilindro
27.08 Sólido Saco plástico 20x30cm ou 35x50cm
27.09 Líquido Frasco de vidro 1000ml
27.10 Líquido Frasco de vidro 1000ml
27.11 Gás Embalagem original ou cilindro.
Estado Físico
Capítulo TEC Amostra Tipo Frasco
27.12 Sólido Saco plástico 20x30cm ou 35x50cm
27.13 Sólido Saco plástico 20x30cm ou 35x50cm
28.01 Embalagem original

28.02 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL ou embalagem original


28.03 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
28.04 a 28.04.3 Embalagem original ou cilindro
28.05 Embalagem original
28.09 Frasco plástico cilíndrico (100 ou 250ml) - BL ou BE
28.10 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
28.11 Frasco plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou BE ou
embalagem original
28.12 Frasco plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou BE
28.13 Frasco plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou BE ou
embalagem original
28.14 Frasco plástico cilíndrico 100ml – BE ou cilindro
28.15 a 28.16 Frasco plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou BE
28.17 a 28.24 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
28.25 Frasco plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou BE
28.26 a 28.42 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
28.43 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
28.46 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
28.49 a 28.50 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
28.52 Frasco plástico cilíndrico (100 ou 250ml) BL ou BE
28.53 Frasco de vidro ou plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou
BE.
30.04 Embalagem Original
31.01 a 31.05 Frasco de vidro ou plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou
BE.
14

Estado Físico
Capítulo TEC Amostra Tipo Frasco
32.06 Frasco plástico cilíndrico 250ml – BL
32.12 Folha Saco plástico 20x30cm
33.04 a 33.07 Embalagem original
34.01 Embalagem original.
34.05 Líquido Frasco de vidro 1000ml
37.01 a 37.06 Embalagem original
37.07 Líquido Frasco de vidro 100ml
38.01 Frasco de vidro ou plástico cilíndrico (100 ou 250ml) – BL ou
BE.
38.02 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
38.08 Pastilha Saco plástico 20x30cm
38.09 Sólido Frasco plástico cilíndrico – BL
38.22 Frasco de vidro 250ml
38.22 Kit Embalagem original
38.24 Frasco plástico cilíndrico 250ml - BL
39.02 Líquido Frasco de vidro 500ml
39.15 Sólido Saco plástico 20x30cm
39.16 Saco plástico 35x50cm
39.17 Saco plástico 35x50cm
39.18 Embalagem original
39.19 Saco plástico 35x50cm
39.20 Saco plástico 35x50cm
39.21 Saco plástico 35x50cm
68.01 a 68.15 Saco plástico (peça ou pedaço da peça)
69.01 a 69.14 Saco plástico (peça ou pedaço da peça)
70.01 a 70.20 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
71.01 a 71.18 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
72.01 a 72.29 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
73.01 a 73.26 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
74.01 a 74.19 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
75.01 a 75.08 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
76.01 a 76.16 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
78.01 a 78.06 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
79.01 a 79.07 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
80.01 a 80.07 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
81.01 a 81.13 Frasco plástico cilíndrico 250ml- BL ou saco plástico
82.01 a 82.15 Saco plástico ou peça
15

83.01 a 83.11 Saco plástico ou peça


85.05 a 85.13 Saco plástico ou peça
95.03 a 95.08 Peça
16

ANEXO II
Orientações Práticas para embalagens

1. Mensagem de alerta (caixa )


Na parte externa da caixa que acondiciona a amostra para ser transportada, deve haver uma
mensagem indicando o lado da caixa que deve ficar para cima, com setas ilustrativas. Exemplo:

MANTER ESSE LADO PARA CIMA. FRÁGIL.


NÃO COLOCAR PESO SOBRE AS EMBALAGENS.

2. Identificação de amostras: modelos de etiquetas

NOME DA MERCADORIA:
N° DO PEDIDO DE EXAME LABORATORIAL:
NOME DO IMPORTADOR:
DI:

3. Endereço para envio das amostras:

Destinatário: Alfândega do Porto de Santos – Grupo de Acompanhamento de Laudos Técnicos


Endereço: Praça da República s/n° - Centro – Santos – SP
CEP: 11013-905
17

ANEXO III
Modelo de documentos

1. Pedido de Exame Laboratorial - Exportação


18

Pedido de Exame Laboratorial


(IN/RFB nº 1.020/2010)

Exportador: C.N.P.J.:

R.E. nº: D.D.E. nº:

Fabricante (Nome) :
Destino (Nome/País) :

Navio: Entrado ou a entrar em:

Local de armazenagem:

Local da amostragem:

Especificação Marcas e Referências:


dos
Volumes Espécie: Quantidade/KG:
Granel ( ) Sacaria ( ) Tambor ( ) Outros ( )

Des crição :

Anexar folha de dados de segurança (MSDS), se produto químico


Produto
Declarado Classificação (NCM) :

Quantidade :

Formulação de Quesitos
1 - TRATA-SE DE : (preencher com a descrição do produto na DDE)

2 - Outras considerações técnicas que julgar necessárias (vide quesitos sugeridos - Anexo 3.1).

AFRF solicitante Representante Legal do Exportador Técnico Amostrador

Tel. :
19

ANEXO III
Modelos de documentos

2. Pedido de Exame laboratorial - Importação


20

Pedido de Exame Laboratorial


(IN/RFB nº 1.020/2010)

Importador: C.N.P.J.:

D.I. / adição nº:

Fabricante/Produtor (Nome) :
Exportador (Nome) :
Origem (Nome/País) :
Dados da Mercadoria:
(Conforme consta na DI)
NCM Declarado:
Recinto/Local Amostragem:

Descrição :

Anexar folha de dados de segurança (MSDS), se produto químico


Produto
Declarado Classificação (NCM) :

Especificação dos Volumes :

Formulação de Quesitos
1 - TRATA-SE DE : (preencher com a descrição do produto na adição da D.I.)

2 - Outras considerações técnicas que julgar necessárias (vide quesitos sugeridos - Anexo 3.1).

AFRFB solicitante Representante Legal do Importador Perito Técnico Amostrador

Tel. :
21

ANEXO III
Modelos de documentos

3. Termo de Coleta de Amostra - Exportação


22

TERMO DE COLETA DE AMOSTRAS


(IN/RFB nº 1.063/2010)

Identificação da amostra:

Exportador: C.N.P.J.:

R.E. nº: D.D.E. nº:

Fabricante (Nome) :
Destino (Nome/País) :
Recinto/Local da amostragem

Certificamos que a amostragem da mercadoria acima identificada foi realizada em ____ / ____ / ____
e declaramos para todos os fins que o procedimento realizado atendeu ao disposto nos artigos 3º e 10º da Ins-
trução Normativa RFB nº 1.063/2010.

Foram coletados 03 frascos de cada produto, os quais tiveram a seguinte destinação:


Amostra Destinatário
1 ALF/STS/Gralt (análise laboratorial) (se encaminhada para o LABANA)
2 Exportador (contraprova)
3 ALF/STS/Gralt (análise de desempate) (ou sigla da Unidade da RFB de Despacho)

O Representante Legal do exportador:


( ) apresentou, antes do ato da coleta, a FISQ/MSDS e a literatura técnica do produto amostrado com vistas
à instrução dos procedimentos realizados, os quais foram lidos e compreendidos pelo técnico amostrador.
( ) não apresentou, antes do ato da coleta, a FISQ/MSDS e a literatura técnica do produto amostrado,
assumindo todo e qualquer ônus decorrente desta omissão.

O Representante Legal ainda:


( ) declinou da formulação de quesitos previstos no § 4º do art. 3º da IN/RFB nº 1.063/2010.
( ) formulou os quesitos anexos para serem respondidos junto com o Pedido de Exame Laboratorial.

Ocorrências no ato da coleta:


ob s.: citar qualquer ocorrência relevante, quanto ao local ou mercadoria. Nada havendo a relatar, anotar NADA CONSTA

Para tanto, firmamos o presente Termo:


AFRF solicitante Representante Legal do Exportador Técnico Amostrador
23

ANEXO III
Modelos de documentos

3. Termo de Coleta de Amostra – Importação


24

TERMO DE COLETA DE AMOSTRAS


(IN/RFB nº 1.063/2010)
Identificação da amostra:
Importador: C.N.P.J.:

D.I. / adição nº:

Fabricante/Produtor (Nome) :
Exportador (Nome) :
Origem (Nome/País) :
Dados da Mercadoria:
(Conforme consta na DI)
NCM Declarado:
Recinto/Local Amostragem:

Certificamos que a amostragem da mercadoria acima identificada foi realizada em ____ / ____ / ____
e declaramos para todos os fins que o procedimento realizado atendeu ao disposto nos artigos 3º e 10º da Ins-
trução Normativa RFB nº 1.063/2010.

Foram coletados 03 frascos de cada produto, os quais tiveram a seguinte destinação:


Amostra Destinatário
1 ALF/STS/Gralt (análise laboratorial) (se encaminhada para o LABANA)
2 Importador (contraprova)
3 ALF/STS/Gralt (análise de desempate) (ou sigla da Unidade da RFB de Despacho)

O Representante Legal do importador:


( )apresentou, antes do ato da coleta, a FISQ/MSDS e a literatura técnica do produto amostrado com vistas
à instrução dos procedimentos realizados, os quais foram lidos e compreendidos pelo técnico amostrador.
( ) não apresentou, antes do ato da coleta, a FISQ/MSDS e a literatura técnica do produto amostrado,
assumindo todo e qualquer ônus decorrente desta omissão.

O Representante Legal ainda:


( ) declinou da formulação de qusitos previstos no § 4º do art. 3º da IN/RFB nº 1.063/2010.
( ) formulou os quesitos anexos para serem respondidos junto com o Pedido de Exame Laboratorial.

Ocorrências no ato da coleta:


ob s.: citar qualquer ocorrência relevante, quanto ao local ou mercadoria. Nada havendo a relatar, anotar NADA CONSTA

Para tanto, firmamos o presente Termo:


AFRFB solicitante Representante Legal do Importador Perito Técnico Amostrador
25

Bibliografia

Brasil. Instrução Normativa Receita Federal do Brasil n° 1.063, de 10 de agosto de 2010. Dispõe sobre procedimentos
a serem adotados na coleta, prazo de guarda, destinação de amostras e emissão de laudo técnico resultante de exame
laboratorial de mercadoria importada ou a exportar. Brasília, DOU, 11/08/2010.

Brasil. Instrução Normativa Receita Federal do Brasil n° 1.800, de 21 de março de 2018. Dispõe sobre a prestação de
serviço de perícia para identificação e quantificação de mercadoria importada e a exportar e regula o processo de
credenciamento de órgãos, entidades e peritos. Brasília, DOU, 22/03/2018.

Você também pode gostar