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Profilaxia das

Doenças
Infecciosas

Margarida Dourado
24.03.2021
Patologias infecto-contagiosas de Equinos
Cuidados
gerais
• Alimentação
• Limpeza
• Dentes
• Cascos
• Desparasitação
• Vacinação
Género
Garanhão : é o cavalo macho não castrado com pelo menos 4 anos de
idade.
São mais atentos e cheios de energia.
Distraem-se facilmente especialmente quando há éguas em cio.
Normalmente só se usam para cobrição.

Égua: é o cavalo fêmea com mais de 4 anos de idade. Geralmente são


mais dóceis (excepto no cio) e constituição mais esbelta.

Potro ou potra: é o cavalo com menos de 4 anos de idade.


Género
• Castrado: Cavalo inférNl por ter sido castrado. Geralmente são mais
dóceis (razão da castração).

• Criptorquidio ou Galispo: Um Garanhão em que os tesPculos não


desceram completamente ficando reNdos no interior do abdómen e
será inférNl.
Alimentação
• O cavalo necessita de uma alimentação adequada e variada tendo em
conta a sua idade, raça e actividade. Possíveis problemas derivados
de uma má alimentação podem ser a obesidade e a anemia.

• Suplemento (vitaminas)
• Blocos de sais
Limpeza
• Escovagem
• Banhos
Dentição
De muita importância uma revisão dentária periódica. Normalmente,
em cada seis meses tem que ser feita uma pequena limpeza

• O cavalo tem 40 dentes


• 24 molares
• 12 incisivos
• 4 caninos (Colmilhos)

• As éguas têm os mesmo dentes que os machos e em igual números,


com excepção dos caninos, (colmilhos).
Dentição - INCISIVOS
CADUCOS E DEFINITIVOS

As principais diferenças entre ambos são as seguintes:

• Dente caduco é menor e mais branco que o defini:vo

• O dente defini:vo apresenta sulcos na coroa.

• São menores as mudanças de forma na mesa dentária do dente caduco.

• A raiz do dente caduco é maior e mais bem destacada.


Determinação da idade
• Fazemos a determinação da idade analisandoos incisivos, (6
superiores e 6 inferiores).

• Os 2 incisivos centrais são chamados de PINÇAS, o par seguinte de


MÉDIOS e os laterais de CANTOS.

• Dos 2 aos 5 anos de idade, a determinação da idade é mais objectiva,


pois dá-se pela diferenciação dos dentes de leite e dos permanentes.
Determinação da idade
• Os incisivos caducos (de leite) começam a cair aos 2 anos e
meio, a razão de um par por ano.

• O potro aos 2 anos ---- todos os incisivos caducos

• 2,5 anos emergir as Pinças para completar seu surgimento


quando o animal completa 3 anos de idade.

• 3,5 anos começam a emergir os laterais.

• 4,5 anos começam a emergir os cantos.

• 5anos “boca completa” -> Maturidade do cavalo.

• Ainda entre os 4 e 5 anos é que os COLMILHOS (caninos)


aparecem, geralmente apenas nos machos.
Determinação da idade
• Dos 6 aos 8 anos con)nua possível determinar a idade do cavalo com grande
precisão, pelo desgaste da mesa dentária, que é a super;cie de corte dos dentes.

• Quando os incisivos nascem, esta super;cie apresenta-se protegida pelo corneto


dentário, que é uma mancha mais escura. A medida que o desgaste dos dentes se
inicia, surge o esmalte dentário, de cor mais clara.

• Assim, se examinarmos a mesa dentária dos incisivos inferiores (de visualização


mais fácil que os superiores) de um cavalo de 6 anos, veremos que as pinças tem
uma super;cie clara, enquanto que os médios e cantos tem uma coloração mais
escura. Já aos 7 anos, apenas os cantos ainda têm os cornetos, enquanto que num
cavalo de 8 anos, todos os incisivos já apresentam esmalte visível.
Ferimentos
• Limpeza e desinfecção com betadine.
• Tricotomia – corte dos pêlos na região do ferimento ;
• Remover as crostas. Nunca devemos fazer curativos, especialmente com pomadas e
outros produtos, “por cima” das crostas existentes, remover as mesmas, na medida
do possível, a cada novo curativo.

• Manter os ferimentos enfaixados ou cobertos estimula a cicatrização saudável;

• A necessidade da revisão diária e limpeza caso necessário.


Claudicação
• Causas que podem estar na origem de não apoiar o membro no chão:
• Fractura, Luxação
• Inflamação, ruptura ou laceração do tendão
• Lesão do nervo- paralesia
• Ferida no casco
Fracturas
• Imobilizar o membro lesionada e
acalmar o cavalo para diminuir a
dor e o stress.
• Evitar mais danos
• Proteger a fractura da
contaminação.
Cólica
• Refere-se aos espasmos de qualquer órgão, acompanhados de dor.
• Dentre os muitos sintomas de cólica, incluem-se o cavalo deitar-se e
levantar-se repeNdas vezes, rolar, deitado de costas, ou ainda, numa
posição de "cachorro sentado”.
Cólica
• - Disfunção intestinal - esta é a causa mais frequente, significando simplesmente
que os intestinos do cavalo não estão funcionando adequadamente. Ela inclui
ocorrências tais como distensão gasosa, impactação, espasmos e paralisia
intestinal.
-Acidentes intestinais - estes ocorrem com menos frequência e incluem
deslocamentos, torções e hérnias, quando secções do intestino ficam
enclausuradas, ou estranguladas em cavidades do corpo. Estes casos quase
sempre requerem cirurgia de emergência.
-Enterites ou ulcerações - estas cólicas estão relacionadas a inflamações,
infecções e lesões do aparelho digestivo. Elas podem ser causadas por diversos
factores, tais como stress, doenças, salmonelose ou parasitismo,
Cólica
Primeiros socorros:

Caminhar com o animal para eliminar os gases (isto se o processo estiver no inicio)

Colocar o animal em local aberto para evitar que se magoe. Dar analgésico

antiinflamatório.

Dar via oral - boca - um frasco de magnésio

Dar via oral, dois frascos de antifermentativo.

Caso haja alguém com experiência, passar a sonda nasogástrica e realizar a lavagem estomacal.
Cólica
• Causas que podem ser controladas para evitar cólicas:

Alimentação - )po, qualidade, quan)dade, frequência e mudanças. Todo )po de


alteração alimentar é a causa isolada mais comum de cólicas.

Dentes - mudas, pontas dentárias, arrasamento, má oclusão, cáries. Alterações


patológicas dos dentes podem predispor à cólica, devido à deficiência da
mas)gação.

Ingestão de água - à vontade ouu não, qualidade, quan)dade e


temperatura.Principalmente a falta d'água, mas também o fornecimento
concentrado dela em determinados horários, bem como a água fria demais, além
da água contaminada ou poluída, podem causar cólicas.
Desparasitação
• Desparasitação externa: Contra pulgas, carraças e piolhos.
Existem sprays comerciais já diluídos de aplicação imediata, como o Tri-tech e o Enduro. Outros produtos
concentrados, como o Permutanol, Ciper-Pulvizoo, entre outros, devem ser diluídos de acordo com as
instruções dos fabricantes e aplicados com ajuda de um pulverizador ou de uma esponja. Nunca uElize
produtos que não indiquem os equinos como espécie de desEno..

• Desparasitação interna: Contra Lombrigas, ténias etc.


Os parasitas internos passam despercebidos, mas podem causar lesões internas extensas. Baixam a
resistência do cavalo a infecções, roubam nutrientes importantes e podem, nalguns casos, causar
lesões permanentes. Existem mais de 150 Hpos de parasitas que podem infestar os equinos.

O cavalo pode albergar permanentemente parasitas. No meio ambiente do cavalo (erva,


água, prados) existem bastantes parasitas microscópicos. A desparasitação periódica
permite romper o ciclo e evitar possíveis doenças.
Ferida de verão - Habronemose
Sintomas: três formas: gástricas, pulmonar e cutânea; nas duas
primeiras, poucos sinais clínicos; na cutânea, granulações, obrigando
o animal a coçar-se, a ponto de sangrar, atraindo as moscas para
novas instalações.

Lesões: as descritas nos sintomas.

Material para exame: fezes.

Profilaxia: combate às moscas, proteger as feridas.

Tratamento: na forma cutânea cirurgia e uso de produtos cicatrizantes.


Desparasitações
Parasitoses intestinais-helmintíases
Sintomas: perturbações gastro-intestinais e circulatórias com mortalidade e
emagrecimento, fezes sanguinolentas, cólicas e anemias.

Lesões: catarro no intestino; intestino lesionado e com parasitas; úlceras.

Material para exame: fezes.

Profilaxia: Desparasitação, evitar ervas de terrenos muito húmidos e


alagadiços.

Tratamento: uso de Desparasitantes


Sarnas-acarioses
Sintomas: prurido intenso à noite e nas
horas mais quentes do dia; crostas na pele.

Lesões: falta de pêlo e crostas.

Material para exame: raspagem de pele.

Profilaxia: desinfecção rigorosa nas instalações e material de


arreamento. Desparasitação

Tratamento: isolar os doentes, dar banhos com produtos químicos específicos.


Gasterofilose- Parasitismo
Sintomas: o animal começar a coçar-se com os lábios, língua e dentes;
emagrecimento progressivo, cólicas violentas, anemias, fraqueza e
hemorragia nos casos graves.
Material para exame: partes do tubo digesCvo.

Profilaxia: limpeza rigorosa,


desinfecção, combate às moscas.

Tratamento: complexo
vitamínico: A D E+ B.
Raquitismo
Sintomas: distúrbios no crescimento, magreza,
articulações aumentadas de volume, pêlos
opacos, defeitos nos aprumos e no andar.

Lesões: as descritas nos sintomas; ossos porosos; maior porosidade nas extremidades.

Material para exame: não é necessário.

Profilaxia: alimentação balanceada, especialmente de sais minerais.

Tratamento: difícil recuperação nos casos mais graves; alimentação correta, reforço de
vitaminas A D E+ complexo B, ferro e sais minerais.
Patologias infeciosas do sistema digestivo
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• BACTERIANAS (salmonelose; clostridiose)

• VÍRICAS (rotavírus (poldros); coronavírus)

• PARASITÁRIAS (cryptospuridium)
SALMONELOSE

• Salmonella entérica – único género reportado em cavalos;


• Muito resistente (pode sobreviver no meio ambiente durante meses/anos)
• Infecção por via oral (consumo de alimentos/água contaminada,
contacto com cavalos/superfícies… contaminadas);

• Infecção por aerossóis (via proposta noutras espécies, em cavalos não)


• Três tipos de cavalos infectados:
• Hospedeiro sem expulsão fecal;
• Hospedeiro com expulsão fecal;
• Hospedeiro com doença clinica;

• Forma de transmissão:
• Factores de risco:
• Idade (poldros > adultos)
• Stress
• Má nutrição
• Quadro clínico:

• Infecção inaparente: hospedeiro sem sinais clínicos, +/- expulsão fecal

• Infecção média: sinais sistémicos ligeiros, fezes pastosas. É


frequentemente auto-limitante

• Infecção severa:
• Perdas hidroelectrolíticas (desidratação);
• Febre
• Cólica
• Anorexia
• Septicémia
• Endotoxémia
• Aborto (salmonella abortus-equi reportada 1x na Europa em 1997)
• Diarreia aguda ou crónica
Diagnóstico:

Sinais clínicos Hematologia

Detecção do organismo
(Bacteriologia ou sorologia)

raspagem da mucosa rectal


Tratamento:
CLOSTRIDIOSE
• CLOSTRIDIUM PERFRINGENS E CLOSTRIDIUM DIFFICILE
• Mais frequentemente encontrados em colites de cavalos, contudo C.
sordellii e C. septicum também podem estar presentes

CLOSTRIDIUM PERFRINGENS CLOSTRIDIUM DIFFICILE


• C. Difficile:

• Produz várias toxinas, sendo a A (enterotoxina) e a B (citotoxina) as


mais estudadas, concluindo-se que actuam sinergicamente;

• Menos de 1% dos cavalos são portadores de C. Difficile toxigénicas,


sem manifestação de doença;

• +/- 13% dos isolados em cavalos não produzem toxinas e são


clinicamente irrelevantes;
• C. Perfringens:

• Presente no trato G.I em equinos (isolado em 19%-35% das éguas


criadoras e + 90% em poldros);

• Apesar de estar comumente presente em cavalos saudáveis, também


pode ser patogénica;

• O tipo A é o predominante que em cavalos saudáveis quer em cavalos


doentes;
• Forma de transmissão: Forma de infecção:
• Quadro clínico:

• Depende de vários factores (ex: área G.I afectada);


• Se no cólon ascendente: diarreia, desidratação, endotoxémia, cólica, febre,
anorexia
• Se no ID e ceco: pode não haver diarreia ( capacidade absorção do cólon), no
entanto todos os outros sintomas podem estar presentes.

• Muito variável (desde diarreia ligeira até colite


necrótica hemorrágica rapidamente fatal)

• Colite aguda (sintoma clássico da doença)


Diagnóstico:

COPROLOGIA CULTURA

DETEÇAO DE TOXINAS NAS MF


TRATAMENTO

• Sintomático

• Adsorventes

• Tratamento endotoxémia (se necessário)

• Antibioterapia (???- perturba flora intestinal)


• Metronidazol é o + usado e + eficaz em colite idiopática
Tétano – Clostridium tetani
• Sintomas: rigidez geral ou localizada; "trismus" maxilares; narinas dilatadas cabeça
distendida, orelhas levantadas e aproximadas; c; olhos fora das órbitas; locomoção
dificultosa e febre elevada.
Material para exame: pus ou raspagem das feridas contaminadas para isolamento do
germe, pouco usado.

Profilaxia: desinfecção das feridas acidentais e cirúrgicas, notadamente a dos membros,
que devem ser protegidas com pensos; soro anU-tetano; vacinação
Tratamento: atropina,
anUespasmódicos e soro anU-tetano
em doses maciças.
Manter o animal abrigado dos raios solares,
chuva, barulho e outros agentes existentes.
ROTAVÍRUS

• Podros (+++)

• Prolemas mais frequentes

• Umas das maiores causa de enterite

• Rotavírus patogénicos para equinos são do grupo A


• Forma de transmissão
• Via oral / fomites contaminadas
• Período de incubação = 12-24 horas

• Idade média dos poldros afectados é 75 dias [2-155]

• A duração média da diarreia é 3 dias [1-9]

• mortalidade se terapia apropriada (essencialmente correção


hidroelectrolítica)

• Cavalos adultos não manifestam doença


• Quadro clínico depende:
• Da idade do poldro;
• Estatuto imunitário;
• Virulência e quantidade do vírus presente;

• Diarreia inicialmente pastosa e depois aquosa

• Febre pode estar presente ou ausente


DIAGNÓSTICO

• Deteção de partículas vírais por microscopia electrónica (gold


standard) – muito caro!!!!

• Outros testes laboratoriais disponíveis, (PCR,…)

• Cultura difícil
TRATAMENTO

• Correção do desequilíbrio eletrolítico

• Adsorventes (carvão activo, parafina)

• Alimentação parenteral

• Transfusão de plasma (hipoproteinémia)

• Profilaxia de úlceras (ranitidina, omeprazol…)


PROFILAXIA
Patologias infeciosas do sistema respiratório
• Tosse, corrimento nasal com febre
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Doenças respiratórias virais

Gurma

(Bronco) pneumonias bacterianas


INFLUENZA (gripe equina)

• Vírus influenza A equino

• Contagioso +++ (via aérea)

• Período de incubação de 1 a 3 dias

• Vacinação obrigatória em feiras e centros hípicos


• Quadro clínico:
• Varia consoante imunização do cavalo e condições
ambientais

• Febre bifásica

• Depressão e de apetite

• Tosse e corrimento nasal seroso

• Epífora

• Intolerância ao exercício e dor muscular


DIAGNÓSTICO

• Raramente realizado (boa suspeição clinica e auto-limitante)

• Isolamento do vírus (nasal, lacrimal)

• Serologia (??? – vacinação)


TRATAMENTO
• GESTÃO:
• Prevenção de stress
ü Sobre-população
ü Falta alimento
ü parasitoses

• Condições de estabulação
ü Boxes limpas, bem ventiladas mas sem correntes de ar
ü Qualidade da palha e do feno
ü Feno no chão
ü Água limpa

• Repouso
ü 3-4 semanas (até fim sintomas)
ü guia: 1 semana repouso por dia de febre
ü Retorno progressivo ao trabalho
• MÉDICO:

• Nenhum tratamento médico especifico

• Antipirético ?

• Antibióticos ????? (lutar >< infeções bacterianas secundárias)


ü Penincilina G
ü Sulfamidas
ü…
QUARENTENA

• Entrada de cavalos novos:


ü Ideal= isolar durante 2-3semanas
üVacinação= 10 dias antes da chegada, se não vacinados 2 meses
depois

• Caso cavalos doentes:


ü Ideal= isolamento dos animais doentes 3-4 semanas
ü Desinfectar material (escovas, baldes)
ü Evitar o mesmo vestuário e material (tratador)
PROFILÁXIA

• Primovacinação
• 6 em 6 meses (cavalos de desporto)
• Anual (cavalos de lazer)
• IM
• Repouso 24-48h
RINOPNEUMONIA

• EHV-4

• Poldros e éguas gestantes ++++

• Contagioso (via oro-nasal)

• Período de incubação de 2-10 dias

• Cavalos contagiosos
ü Portadores assintomáticos e excretores
ü Doentes
• Quadro clínico:
• Sinais clínicos menos severos que influenza

• Trato respiratório superior ++

• Poldros + 4 meses ou cavalos imunizados (faringite)

• Poldros - 4 meses:
ü Febre intermitente
ü Corrimento nasal seroso que pode passar a mucoso
ü Depressão e perda de apetite
ü Intolerância ao esforço

• Éguas gestantes (aborto)

• Cura total frequente


DIAGNÓSTICO

• Raramente realizado (sintomatologia respiratória)

• Isolamento do vírus (nasal ou faringe)

• Serologia
TRATAMENTO

• Gestão e médico (semelhante ao influenza)

• !! Corticosteroides (potencia excreção de EHV-4)

• Vacinação (profilaxia)
• Éguas gestantes: reforço de vacinação aos 5, 7 e 9 meses de gestação
GURMA –Adenite equina
• Streptococcus Equi

• Contagioso +++ (via oronasal ou via indirecta)

• Cavalos jovens (1 a 5 anos)+++

• Período de incubação de 2 a 10 dias

• Mortalidade (2 – 10%)
• Quadro clinico:

• Fase inicial:
ü Febre
ü Prostração
ü Anorexia

• Forma clássica:
ü Abcesso dos gânglios (sintoma típico e favorável)
ü Corrimento nasal mucopurulento
ü Linfadenite sub-mandibular e retrofaríngea
ü Duração: de 7-14 dias
• Forma atípica / complicações:

ü Empiema das bolsas guturais


ü Abcessos externos (garganta => anorexia, disfagia)
ü Abcessos internos (pulmonares, cerebrais,…=> cólicas, emagrecimento, febre…
ü Edema quente dos membros
DIAGNÓSTICO
• Forma clássica:
• Sinais clínicos e grau de contagio +++
• Isolamento (nasal, corrimento nasal ou punção dos ggl)

• Formas atípicas/complicações:
• Empiema das BG (endoscopia/ Rx)
• Abcessos metastáticos (ecografia, aspiração, paracentése)
TRATAMENTO

• FASE INICIAL:
• Isolamento
• Penicilina procaína

• FORMA CLÁSSICA:
• Isolamento
• Drenagem de abcessos
• AINES
• Penicilina procaína
• Fluidoterapia
TRATAMENTO

• FORMAS ATÍPICAS
• Abcessos externos: drenagem
• Abcessos internos: penincilina
• Se hemorragia: corticosteroides, AINES, diuréticos de ansa, fluidoterapia
(BRONCO)PNEUMONIAS BACTERIANAS

• Streptococcus zooepidemicus e equisimillis


• Klebsiella spp
• E.coli
• Pasteurella spp
• Actinobacillus spp
• Bordetella bronchiseptica
• Stahylococcus spp
• Rhodococcus equi (poldros)
• Infeção mista
• Quadro clínico:
• Sinais respiratórios profundos
• Auscultação: crepitações, sibilos, ou dos sons
• Febre
• Corrimento nasal mucopurulento, por vezes com sangue
• Dispneia
• Depressão
• Taquipneia
• Odor pútrido do ar expirado
• Perda de peso
• Intolerância ao exercício nos cavalos de desporto
• Diagnóstico:
• Sintomatlogia
• Análises sanguíneas
• Rx
• Endoscopia
• Lavagem traqueal: bacteriologia
TRATAMENTO

• ANTIBIOTERAPIA:
• Correcta, forte, cedo, bastante tempo
• Antibiograma
• Realizar exame físico e novas análises após alguns dias

• TERAPIA DE SUPORTE:
• Mucolíticos, broncodilatadores, expectorantes (útil)
• Aines
• Antipiréticos
• de stress
PIROPLASMOSE – Febre da carraça

• Babesia caballi
• Theileria equi
Diagnóstico e tratamento

• Sorologia
• Esfregaço sanguíneo

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