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Aves

Procedimentos veterinários

AESL – CUV – Filipe Gandra


Na consulta
• Anamnese

• Exame à distância

• Exame clínico

• Exames complementares de diagnóstico

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Exame físico
• Condição corporal
• Estado mental
• Claudicação ou alteração do posicionamento das asas
• Assimetrias
• Sinais de dispneia
• Dejeções

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Contenção
• Reunir todo o material necessário previamente

• Reduzir ruído e a luminosidade da sala

• Reduzir manipulação ao mínimo

• Evitar manipular animais muito debilitados ou dispneicos

• Pode ser necessária anestesia para alguns realizar alguns meios de


diagnóstico
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Contenção - Psitacídeos
• Segurança do paciente
• Assegurar que o animal está contido antes de o retirar da jaula
• Atenção à pressão exercida no tórax

• Segurança do manipulador
• Contenção da cabeça (indicador e polegar na mandíbula)
• Contenção das asas (toalha)

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Contenção - Passeriformes
• Segurança do paciente

• Sensíveis

• Não são capazes de causar grandes danos

• Contenção segura mas delicada para evitar lesões

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Exame físico

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Internamento
• Evitar contacto com cães e gatos
• Minimizar luminosidade e estímulos sonoros
• Tª ambiente → 30ºC
• Poleiros
• Solo coberto com papel
• Alimentação e abeberamento
• Animais voadores → evitar fugas
• Desinfeção cuidada das instalações antes de alojar outro animal

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Procedimentos

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Colheita de sangue
• Atenção à quantidade (até 1% PV)

• Fazem hematomas facilmente

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Veia jugular (direita)

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Veia braquial
• Face interna da asa
• Cruza a articulação úmero-radio-ulnar

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Veia metatársica medial
• Na face medial da articulação tibiotarso-tarsometatarso

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Cateterização venosa
• Normalmente requer anestesia

• Estabilização difícil (cola cx, sutura, penso)

• Frequente formação de hematomas

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Administrações subcutâneas
• Região inguinal

• Axila (por baixo de cada asa

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Administrações IM
• Músculos peitorais

• Localização preferencial → 1/3 médio a caudal

• Cuidado com substâncias irritantes (necrose muscular)

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Administrações/cateterização IO
• Pode requerer anestesia

• Estabilização mais fácil que IV

• Complicações raras → assepsia é importante

• Locais → ulna distal e tibiotarso proximal

• Nunca cateterizar fémur ou úmero

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Fluidoterapia
• Vias
• PO → desidratação leve a moderada

• SC → desidratação leve a moderada

• IV

• IO

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Fluidoterapia
• Fluídos aquecidos a Tª corporal

• Administração em bólus pode ser mais fácil

• IV → volume por bólus → 10mL/kg (repetir 3-4h)

• SC → volume por local → 5-10mL/kg

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Administrações PO
• Sonda esofágica → alimentação assistida e fluidoterapia

• Administração de fármacos

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Entubação esofágica
• Volume do papo → 5% PV

• Alimento aquecido → 38-41ºC

• Deverá ser o último procedimento realizado

• Assegurar correta localização por palpação e visualização transcutânea

• Durante administração → se regurgitar → aspirar e retirar


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Entubação esofágica
• Contraindicações
• Decúbito/prostração marcada

• Regurgitação/vomito

• Desidratação severa

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Identificação eletrónica
• Localização → mm peitoral esquerdo

• Procedimento sob anestesia ???

• Dispositivo idêntico ao utilizado em mamíferos

• Sutura da pele ou cola cx

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Anestesia
• Cuidados
• Avaliação do paciente
• Jejum
• 8-10h → aves grandes
• 3-4h → aves pequenas
• Palpar o papo
• Água
• Retirar 1h antes

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