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Estudos sobre a histeria, obr a fundador a d a psicanálise , n a qua l Freu d e Breue r apresenta

m o s êxitos qu e obti - vera m n o tratament o d e sintoma s histéricos, assi m com o sua s


primeira s hipóteses.
É a parti r d e 188 2 qu e Freud , encorajad o pe - l o s êxitos obtido s po r se u coleg a vienens e
Breuer , pass a a s e interessar , po r su a vez , pel a sugestão e a hipnos e no tratamento de
doentes com sintoma s atribuídos à histeria.

Foram 10 anos de estudo e 5 pacientes que são retratados, teórico às suas hipóteses. O que foi
escrito por Freud , intitulado " A psicoterapia da histeria" , nele Freud assenta as bases clínicas
e teóricas de um a nova disciplina : a psicanálise, ela própria derivada do método catártico.
Utilizado entre 1880 e 1895 , o "método catártico", criado por Breuer.
Mas logo abandonou e entrou no método chamado de associação livre
Resistência e a TransferÊncia:
Ab-reação:
Reminiscência
Dissassociação do consciente

Os cinco casos: o primeiro é redigido por Breuer e o restante por Freud

"Srta. Ann a O." (J. Breuer): O primeir o caso


"estado hipnóide".talking cure (cur a pel a pala - vra ) par a qualifica r ess e procediment o d e
recu - peração e designo u pel o term o chimney sweeping (limpez a d e chaminé) a
rememoração do s acon - tecimento s ligado s à aparição do s sintoma s qu e permit e a ab-
reação. "catarse" (o u ab-reação) O êxito terapêutico mai s im - portant e é, se m dúvida, o qu
e s e refer e à para - lisi a d o braço direit o d e Ann a O .

"Sra. Emmy von N." (Freud): Freud utiliza o método catártico pela primeira vezviúva d e u m ric
o industria l co m que m tev e dua s filha s e sofri a d e grave s fobia s d e animais . "É como se
ela tivesse se apropriado do meu procedimento"', es - crev e Freud . "Ela parece utilizar essa
conversa aparentemente interrompida como complemento da hipnose"

"Miss Lucy R." (Freud): Freud abandona progressivamente a hipnose pela sugestão e um a jove
m governant a in - gles a qu e sofri a d e um a perd a d e odo r e d e alu - cinações ol f ativa s e
qu e er a perseguid a po r chei - r o d e queimad o e po r distúrbios considerado s sintoma s
histéricos. Ness e caso , o s sin - toma s fora m eliminado s n o moment o e m qu e Freu d
descobri u qu e Mis s Luc y R . s e apaixo - nar a secretament e po r se u patrão e e m qu e el a
admiti u te r reprimid o ess e amo r porqu e não tinh a esperança.

"Katharina" (Freud)J Relato de uma breve terapia psicanalítica Kathari - n a er a filh a d a don a
d a estalage m e , sabend o q u e Freu d er a médico, perguntou-lh e s e pode - r i a ajudá-la a
resolve r sintoma s d e sufocação acompanhado s d a visão d e u m rost o assusta - dor .
presencio u um a relação sexua l entr e se u "tio " e s u a prim a Franziska , o qu e a deixar a
profunda - ment e chocada . Ess a lembranç a recordo u a Katharin a qu e ess e "tio " já tentar
a seduzi-l a vária s vezes , quand o el a tinh a 1 4 anos . Freu d revel a q u e não s e tratav a d o
"tio" d a menina , ma s d e s e u próprio pa i (

"Srta. Elisabeth von R." (Freud): Primeira análise completa de um caso de histeria A moç a sofri
a há doi s ano s d e dore s violenta s na s perna s e d e distúrbios inex - plicávei s d a marcha ,
distúrbios qu e tinha m aparecid o pel a primeir a ve z quand o el a cuida - v a d e se u pa i
doente . PO desperta r dess e fracass o amoros o levo u a qu e a própria pacient e descobriss e
o motiv o d e su a primeir a conversão: "A doente surpreendeu-me primeiro ao dizer que agora
sabia por que razão as dores partiam sempre de um determinado ponto da coxa direita e eram
sempre mais violentas ali. Era justamente o lugar onde todas as manhãs seu pai repousava sua
perna muito inchada quando ela tro, Ma s o amo r po r se u cunhad o s e chocav a co m su a
consciência mo - ral , e po r iss o el a tinh a "reprimido" for a d e su a consciência ess a idei a
intolerável. E assi m s e pro - duzi u o mecanism o d e conversão: "ela tinha produzido dores
por uma conversão bem-sucedida do psíquico em somático" (

CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS (BREUER) "estad o hipnóide" e à disso - ciação d o psiquism o com


o resultad o d a presença d e representações inconsciente s qu e não pode m s e torna r
consciente s e qu e po r iss o ad - quire m u m caráter patogênico

A PSICOTERAPIA DA HISTERIA (FREUD) Da hipnos e à associaçã o livre permiti r a o pacient e


recupera r sua s lembran - ças patogênicas se m a hipnose . Ess a fo i um a d e sua s tirada s
geniais . F o i assi m qu e Freu d descobri u o pape l de - sempenhad o pela s resistências e
defesas, me - canismo s psíquicos qu e impedia m qu e a s re - presentações patogênicas
chegasse m a o "ego" ( p . 217) . Parecia-lh e qu e se u objetiv o er a "rejeitar para fora do
consciente e da lembrança" a s ideia s inconciliáveis, so b a ação d e um a força q u e chamo u
d e censura: "Tratava-se, portanto, de uma força psíquica, de uma aversão do ego, que

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