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Técnica cirúrgica I

Professor Esp. Jhonatan Fantin Pereira – CRMV/RO 01746


Orquiectomia
Anatomia
• Escroto: bolsa membranosa com septo
medial que aloja os testículos,
epidídimos, ductos deferentes e porção
distal do cordão espermático;
• Túnicaalbuginea;
• Túnicavaginal parietal;
• Túnica vaginalvisceral;
• Fáscia espermática;
• Cabeça do epidídimo se comunica com o
testículo;
• Cauda do epidídimo continua com o
ductodeferente;
• Cauda do epidídimo se liga ao testículo
através do ligamento próprio do
testículo;
• Ligamento da cauda do epidídimo: liga a
cauda do epidídimo à túnica vaginal.
Anatomia
Anatomia

• Descida testiculare seus envoltórios:


• Peritônio visceral: lâmina visceral da túnica vaginal;
• Peritônio parietal : lâmina parietal da túnica vaginal;
• M. Transversodo abdômen: fáscia espermática interna;
• M. oblíquo interno do abdômen: M. cremaster;
• M. oblíquo externo do abdômen: fásia espermática externa.
Anatomia

• Cordãoespermático:
• Seinicia no anelinguinal;
• Artéria e veia testicular (plexo pampiniforme), vasos linfáticos, plexo
nervoso, ductos deferentes, suas artérias e veias, músculo liso e
camada visceral da túnica vaginal;
• Músculo cremáster segue ao longo da superfície externa da túnica
parietal;
• Éuma extensão lisa e fina do músculo oblíquo abdominal interno.
Indicações

• Castração eletiva;
• Facilita manejo;
• Diminuir agressividade;
• Neoplasias;
• Hérnia perineal –hiperplasia de próstata;
• Orquite / Epididimite;
• Uretrostomia scrotal;
• Traumas.
Idade

• Cães egatos:
• 5 a 7 meses de idade;
• < 16 semanas;
• Maior ocorrência de obstruções?
• Maior ocorrência de doença do trato urináio inferior dos felinos?
• Pênis infantil.
Pré-operatório

• Jejum alimentar (8 horas) e hídrico (4 horas);


• Área pré-escrotalou escrotal deve ser preparade;
• Tricotomia;
• Posicionamento:
• Decúbito dorsal
• Bloquei local com lídocaína – cordão espermático ou testicular.
• Antissepsia;
• Sondar uretra – quando necessário;
• Posicionar os campos cirúrgicos.
Técnica cirúrgica

• Escrotal (aberta ou fechada):


• Cães e gatos.
• Pré escrotal (aberta ou fechada):
• Cães.
Pré- escrotal

• Vantagens:
• Mais fácil e rápida;
• Menor trauma;
• Menor risco de deiscênciae tensão.
• Desvantagens:
• Preserva a bolsa scrotal;
• Não permite associação com outras técnicas cirúrgicas como a
uretrostomia escrotal.
Cão -pré-escrotal fechada

• Por que fechada?


• Túnica vaginal parietal intacta;
• Vantagens:
• Previne a contaminação peritoneal;
• Previne a possibilidade deherniação.
• Desvantagens:
• Dificuldadena execuçãode ligadura;
• Menor segurança daligadura;
• Aumenta a possibilidade deedema.
Cão -pré-escrotal fechada

• Deslocar o testículo através do subcutâneoaté a linha media pré-escrotal;


• Incisar a pele sobre o testículo;
• Incisão da pele e túnica dartos;
• Fásciaespermática;
• Exteriorizar o testículo.
Técnica fechada
Técnica fechada
• Após a exposição da tunica vaginal parietal localiza-se o cordão espermático para sutura.
Técnica fechada

• Colocar duas pinças hemostáticas no cordão espermático;


• Realizar a ligadura;
• Transfixação -entre o cramáster e osvasos;
• Seccionar entre as duaspinças;
• Aproximar o subcutaneo e pele:
• Tipo-cushing;
• Simples isolado.
Técnica pré-escrotal aberta

• Por que aberta?


• Abertura da túnica vaginal parietal;
• Vantagens:
• Permite melhor visualização das estruturas;
• Maior segurança donó;
• Desvantagens:
• Possibilita a formação de hernias;
• Maior risco de edema.
Cão -pré -escrotal aberta

• Deslocar o testículo cranialmente em sentido pré-escrotal;


• Incisão dapele em linha media ventral (sobre o testículo);
• Exteriorização do testículo, envolto pelas túnicas;
• Tunica dartos;
• Fásciaespermática;
• Túnica vaginalparietal;
• Túnica vaginalvisceral;
• Romper as túnicas e ligamentos.
Cão -pré-escrotal aberta
• Localizar plexo pampiniforme e ductodeferente;
• Pinçamentoduplo;
• Transfixação abaixo da pinçadistal;
• Seccionar entre as duas pinças;
• Conferir sangramentos;
• Sutura das túnicas;
• Repetir para o outro testículo;
• Aproximar o subcutâneo e pele.
• Tipo-cushing.
• Simples isolado.
Cão -pré-escrotal aberta
Pós-operatório
• Protetor gástrico:
• Omeprazol, Ranitidina.
• Antibioticoterapia:
• Cefalexina, Enrofloxacina, Amoxicilina, Doxiciclina, etc.
• Antiinflamatório:
• Meloxicam.
• Analgésicos:
• Dipirona, Tramadol.
• Tratamento tópico – curativo:
• Rifocina spray, Vetiolate spray.
• Colar ou roupa cirúrgica – OBRIGATÓRIO!
• Repouso absolute – OBRIGATÓRIO!
• Retiradade pontos 10 – 14 dias
Felino –orquiectomia escrotal

• Preparo do paciente;
• Tricotomia da região escrotal e prepúcio;
• Decúbito dorsal;
• Membros tracionadoscranialmente.
Felino – escrotalaberta

• Incião de pele na rafe medial ou sobre cada testículo;


• Tunica dartos;
• Fásciaespermática;
• Túnica vaginalparietal;
• Rompero ligamento da cauda do epididimo.
Gato – escrotal aberta

• Ligadura do cordão e ducto deferente;


• Ouusa-los para a ligadura;
• Ferida permaneceaberta:
• Cicatriza por segundaintenção;
• Facilita a drenagempós-operatória;
• Evitando edemaexcessive.
Felino – escrotalfechada

• Túnica vaginal pariental intacta.


Pós-operatório
• Protetor gástrico:
• Omeprazol, Ranitidina.
• Antibioticoterapia:
• Cefalexina, Enrofloxacina, Amoxicilina, Doxiciclina, etc.
• Antiinflamatório:
• Meloxicam.
• Analgésicos:
• Dipirona, Tramadol.
• Tratamento tópico – curativo:
• Rifocina spray, Vetiolate spray.
• Colar ou roupacirúrgica – OBRIGATÓRIO!
• Repouso absolute – OBRIGATÓRIO!

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