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Curso:

Equipamentos Elétricos de Alta Tensão

Disciplina:
CHAVES SECCIONADORAS, CHAVES DE ATERRAMENTO E
RESISTORES DE ATERRAMENTO

Prof.: Helen Christian Silva


(profe.helenchristian@gmail.com
CHAVES SECCIONADORAS

ENSAIOS

Os seccionadores devem ser submetidos a diversos ensaios, sejam para homologação de


protótipo, rotina ou para aceitação / recebimento no cliente final.

Para os ensaios de homologação de protótipo, ou ensaios de tipo, na maioria das vezes precisam
ser feitos em laboratórios com grande capacidade de tensão ou níveis altos de corrente, como, por
exemplo, ensaios de impulsos de manobra sob chuva para chaves de 550 kV ou ensaios de curto-
circuito da ordem de 63 kA/3 s. São ensaios de grande valor financeiro e que merecem o maior
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cuidado e esmero durante o preparo da montagem do equipamento no laboratório.

Os ensaios de rotina visam a retirada de vícios ou defeitos na linha de produção, e estes defeitos
devem também ser evitados sempre. Já os ensaios de aceitação tem a finalidade de comprovar
perante o cliente ou representante que todas as características oferecidas e construídas estão de
comum acordo com os ensaios de tipo de protótipo, ou seja, uma falha durante os ensaios de
aceitação tem implicações mais sérias, que podem levar a repetição do ensaio em lotes maiores de
amostras ou até mesmo a rejeição completa de todo lote.

Três tipos de Ensaios:

 Ensaios de Rotina

 Ensaios de Aceitação (Repetem os ensaios de rotina. Falha implica ensaio com


maior número de amostras)

 Ensaios de Tipo

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ENSAIOS

Ensaios de Rotina

Estes ensaios destinam-se a verificar o bom desempenho da produção. Eles são realizados ou
pelo controle permanente efetuado pelo fabricante para garantir a qualidade da fabricação, ou por
exigência do cliente no recebimento do equipamento.

Compreendem:
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 Ensaios de funcionamento mecânico conforme ABNT NBR IEC 62271-102 item 7.101.

 Ensaios dielétricos conforme ABNT NBR IEC60694/2006 item 7.1.

 Ensaios dielétricos nos circuitos auxiliares conforme ABNT NBR IEC60694/2006 item 7.2.

 Medição da resistência do circuito principal conforme ABNT NBR IEC60694/2006 item 7.3.

 Verificação visual e dimensional conforme ABNT NBR IEC60694/2006 item 7.5.

 Ensaios dielétricos no circuito principal a seco.

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ENSAIOS

Ensaios de Rotina / Ensaio de Aceitação

Tensão Suportável à Frequência Industrial a Seco

Aplicação: equipamento completo ou polo do equipamento novo.


Este ensaio pode ser omitido se a isolação do equipamento for obtida somente por isoladores de
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núcleo sólido e ar a pressão ambiente, se as dimensões entre partes condutoras, entre fases, entre
contatos abertos do dispositivo de manobra e entre partes condutoras e a base forem verificadas
por medições dimensionais.

A base das verificações é o desenho dimensional que é parte do relatório de ensaio de tipo ou são
nele referidos.

Ensaios Dielétricos nos Circuitos Auxiliares e de Controle

Na fiação do mecanismo de acionamento com 1.000 V durante 1 s.

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ENSAIOS
Ensaios de Rotina / Ensaio de Aceitação

Medição da Resistência do Circuito Principal

Aplicação: em cada polo.


Queda de tensão CC ou resistência de cada polo do circuito principal em condições mais próximas
quanto possíveis daquelas em que foram efetuados os ensaios de tipo.
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Critério de aprovação:
A resistência não deve exceder 20% daquela medida antes do ensaio de elevação de temperatura.

ABNT NBR IEC 62271-102/2006 item 7.5


Verificações visuais.

Verificar se Está de Acordo com Especificação de Compra ou Desenhos de Projeto

ABNT NBR IEC 62271-102/2006 item 7.101


Operação mecânica.
5 Fechamento/Abertura com a mínima tensão de controle.
5 Fechamento/Abertura com operação manual, para os Seccionadores ou LTs de comando manual.
Devem ser observados os tempos de operação e o funcionamento dos contatos auxiliares.

Critério de aprovação:
Os componentes do equipamento não devem apresentar desgaste excessivo. A resistência do
circuito principal mediada antes do ensaio não deve ter variado mais que 20%.
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ENSAIOS
Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo tem por finalidade comprovar que um equipamento ou material possui um
determinado conjunto de características nominais a ele atribuídas. Eles são efetuados em amostras
representativas devidamente identificadas. Estes ensaios são realizados em aparelho novo e são
objeto de relatório que deve conter todos os requisitos que permitam identificar a amostra
ensaiada. Além disso, os relatórios devem identificar as normas utilizadas em sua realização e, por
fim, que o equipamento satisfez as exigências dessas normas. Em relação aos equipamentos de
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AT, as clausulas comuns estão definidas na norma IEC 60694 e ABNT NBR IEC60694/2006. As
exigências especificas para cada equipamento estão definidas nas normas de produtos. Por
exemplo, a IEC 62271-102 e a ABNT NBR IEC 62271-102/2006 são para seccionadores AT.

Os ensaios de tipo obrigatórios para seccionadores, conforme IEC/ABNT:

Obrigatórios
 Item 6.2 da ABNT NBR IEC 60694/2006 ensaios dielétricos.
 Item 6.3 da ABNT NBR IEC 60694/2006 riv.
 Item 6.4 da ABNT NBR IEC 60694/2006 medição da resistência do circuito principal.
 Item 6.5 da ABNT NBR IEC 60694/2006 ensaio de elevação de temperatura.
 Item 6.6 ABNT NBR IEC 60694/2006 ensaio de corrente suportavel de curta duração e valor de
crista da corrente suportável.
 Item 6.102 ABNT NBR IEC 62271-102/2006 ensaios mecânicos.

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ENSAIOS
Ensaios de Tipo

Opcionais
 Item 6.101 ABNT NBR IEC 62271-102/2006 ensaios para provar capacidade de
estabelecimento em curto-circuito de chaves de aterramento.
 Item 6.103 ABNT NBR IEC 62271-102/2006 ensaios para provar operação satisfatória sob
severas condições de gelo.
 Item 6.104 ABNT NBR IEC 62271-102/2006 ensaios para provar operação satisfatória sob
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temperatura máxima e mínima do ar ambiente.


 Item 6.105 e anexo A ABNT NBR IEC 62271-102/2006 ensaios para verificar a função
adequada do indicador de posição.
 Item 6.106 e anexo B ABNT NBR IEC 62271-102/2006 ensaios para comprovar a capacidade
de manobra de corrente de transferência de barramento de seccionadores.
 Item 6.107 e anexo C ABNT NBR IEC 62271-102/2006 ensaios para comprovar a capacidade
de manobra de correntes induzidas nas chaves de aterramento.

Os ensaios dielétricos são realizados para verificar o nível de isolamento de um equipamento. São
realizados conforme a norma IEC 60060-1.

Trata-se nesse caso de controlar a suportabilidade do polo e, para aparelhos multipolares, a


suportabilidade entre polos. Esses ensaios são exigidos para todas as tensões nominais. Para
tensões superiores a 300 kV, onde os ensaios de tensão de impulso de manobra são normalmente
mais severos, o ensaio de tensão suportável a frequência industrial é mantido, porque ele é
efetuado também para controlar a suportabilidade dos equipamentos produzidos.

Conforme IEC, a suportabilidade durante um minuto e exigida a seco e sob chuva.


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CHAVES SECCIONADORAS

ESPECIFICAÇÕES DAS CHAVES


GUIA PARA SELEÇÃO DE CHAVES SECCIONADORAS

1. Requisitos da Instalação

a. Corrente de carga normal e condições de sobrecarga;


b. Condições de Faltas (valores das correntes de curto-circuito);
c. Terminais de Carga estáticos e dinâmicos dependendo do layou da Subestação;
d. Uso de condutores rígidos ou flexíveis para conexão nas chaves seccionadoras;
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e. Condições do ambiente (clima, poluição, etc);


f. Altitude do local da subestação;
g. Requisito especial de desempenho operacional (mecânica resistente);
h. Requerimentos de chaveamento:
i. corrente de chaveamento entre barramentos pelas chaves secionadoras,
ii. corrente indutiva de chaveamento pelas chaves,
iii. capacidade das chaves de suportarem curto-circuito.

2. Seleção dos Valores Nominais

a. Tensão Nominal de Operação;


b. Tensão Máxima de Operação;
c. Frequência Nominal;
d. Nível de Isolamento
i. Tensão Suportável á frequência Industrial 60 Hz,
ii. Tensão Suportável de Impulso atmosférico;
iii. Tensão Suportável de Manobra (chaves tensão > 245 kV)
e. Corrente Nominal
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CHAVES SECCIONADORAS

ESPECIFICAÇÕES DAS CHAVES


GUIA PARA SELEÇÃO DE CHAVES SECCIONADORAS

3. Especificar as Características Construtivas

a. Tipo de Montagem Horizontal ou Vertical;


b. Tipo de Abertura das Lâminas;
c. Terminal Mecânica de carga para condições severas.
d. Condições do Ambiente Local: gelo, alta pressão, salinidade, calor excessivo, poluição
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etc.
e. Condições Sísmicas;
f. Altas Altitudes;

4. Selecionar as Características de Suportabilidade à curto-circuitos

a. Corrente Suportável Nominal de curta duração 1s;


b. Valor de pico (crista) nominal da corrente suportável de curta duração;
c. Corrente de curto-circuito momentânea, (ANSI)
d. Corrente de curto-circuito nominal de 3 segundos.(ANSI)

5. Especificar Características Específicas


a. Máxima Tensão de Radiointerferência

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CHAVES SECCIONADORAS

FOLHA DE DADOS DE CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES


Características Elétricas Principais – Tabela Especificação exemplo
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CHAVES SECCIONADORAS
FOLHA DE DADOS DE CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES
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FOLHA DE DADOS DE CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES
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FOLHA DE DADOS DE CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES
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FOLHA DE DADOS DE CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES
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CHAVES SECCIONADORAS
FOLHA DE DADOS DE CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES
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Notas nas Folhas de Dados:

1. As chaves devem permitir manobras de fechamento e abertura nas condições mais


severas de tensões induzidas de Linhas de Transmissão em paralelo, aí incluídas
situações de ressonância e de carregamento máximo.

2. Para dimensionar esse equipamento deve-se considerar a relação X/R do ponto do


sistema onde será instalado.

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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

As especificações das características para as subestações que se conectam á rede básica devem
atender aos requisitos do Submódulo 2.6.

As seguintes características impactam na seleção dos dados dos equipamentos, assim como para
as chaves.
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 Arranjo de Barramentos

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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

As especificações das características para as subestações que se conectam á rede básica devem
atender aos requisitos do Submódulo 2.6.

 Corrente em Regime Permanente


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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

 Aterramento
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 Capacidade de Curto-circuito

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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

 Coordenação de Isolamento - Tensão em Regime Permanente


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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

 Coordenação de Isolamento
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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

 Coordenação de Isolamento - Sobretensões Sustentadas Admissíveis


ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

 Emissão Eletromagnética
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CHAVES SECCIONADORAS

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

Submódulo 2.6 - Requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos (Antigo 2.3)

 Equipamentos da Subestação - Seccionadoras, Lâminas de Terra e Chaves de Aterramento


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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6


Módulo Hibrído PASS – CHAVE SECCIONADORA COM DEFEITO

 Módulo PASS – TIE Barra Dupla SE 230 kV


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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6


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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6


Diagrama Unifilar
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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6


Ocorrência

Foi danificada a chave seccionadora SF-6020KS-05 do PASS de interligação de barras EE-


6020KS-02 por ocorrência de curto-circuito interno. A falha no equipamento ocorreu às 21:43 do dia
14/09 sob regime de operação normal, sem qualquer registro de manobra ou anomalia do sistema
elétrico no qual o equipamento está inserido.
ENGENHARIA ELÉTRICA

Câmara de seccionamento normal Câmara de seccionamento danificada


Visor transparente é evidência que garante integridade da Visor opaco mostra ocorrência de pó de enxofre,
isolação por gás SF6 resultante da degradação do gás isolante SF6

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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6


Medidas Emergencias

Equipamento desconectado e isolado do circuito de alimentação da Subestação Principal.


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Desconexão do PASS danificado

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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6

Impactos

A proteção da linha de transmissão ficou sendo realizada pela retaguarda, na Subestação


Supridora da Eletronorte.

Sequência de Eventos:
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 Desligamento da SE Principal pela proteção 67N da SE Supridora;

 Tentativa de Religamento da LT sem sucesso;

 Constatado que a chave SF-6020KS-05 estava com a fase R chamuscada no polo


internamente.

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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6


Procedimentos para Restabelecimento da Tensão na SE Principal.

 Isolada a chave SF-6020KS-05 do Pass EE-6020KS-02 (TIE) com a retirada dos pingados da
bucha da seccionadora correspondente.

 Fechada SF-6020KS-02, Seccionadora de Bay Pass da entrada de linha.


ENGENHARIA ELÉTRICA

 Fechamento da seccionadora SF-6020KS-13 ligada a barra I do Pass EE-6020KS-04 (Pass do


TF 02). O fechamento da seccionadora foi feito localmente, devido o intertravamento de lógica
que não permite que a mesma seja fechada remotamente com seccionadora de bay pass
entrada de linha fechada.

 Fechada a SF-6020KS-11 do Pass EE-6020KS04 (lado do TF 02).

 Contato com o COR ELETRONORTE (BELÈM) e solicitação do religamento da LT 230kV


realizado com sucesso.

 Após o religamento da LT fechamento do DJ-6020KS-04 do Pass EE-6020KS04 energizando o


TF-6020KS-02 com sucesso. Devido às configurações existentes, o TF-6020KS-02 está
operando com a proteção do Pass EE-6020KS-04 e a proteção de retaguarda sendo feita pela
Integradora ELETRONORTE.

 No secundário do TF-6020KS-02 não houve alteração da configuração dos alimentadores.

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CHAVES SECCIONADORAS

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6


Pólo Danificado da Chave – Fase R
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CHAVES SECCIONADORAS

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6

Polos das Fases S e T


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CHAVES SECCIONADORAS

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA SF6

Manômetro do Polo da Chave fase R – Pressão Normal de Operação 0,81 Mpa


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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO
ENGENHARIA ELÉTRICA

CHAVES DE ATERRAMENTO

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

As chaves de terra ou de aterramento são necessárias devido a diversos componentes do sistema


elétrico necessitarem de um dispositivo para que sejam aterrados, como por exemplo, banco de
capacitores em derivação, barramentos ou linhas de transmissão.

Segundo as normas ABNT IEC , são dispositivos mecânicos que aterram partes de um circuito,
isolando-os dos demais componentes do sistema. Não possuem a capacidade de operação em
carga.
ENGENHARIA ELÉTRICA

As chaves de terra são utilizadas em conjunto com as chaves secionadoras, disjuntores, banco de
capacitores etc., para aterrar equipamentos, linhas de transmissão e barramentos para que
possam ser efetuadas operações de inspeção, manutenção e substituição, garantindo a segurança
do pessoal envolvido

Além dos elementos comuns, possuem, por exemplo, a denominação de lâmina de terra ou lâmina
de aterramento, quando acopladas às chaves secionadoras, compartilhando com ela seus
elementos construtivos.

Em muitas aplicações efetua-se a abertura do seccionador e, logo após, o aterramento do circuito


associado. Para esta função são utilizadas as lâminas de aterramento.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Este acessório consiste de lâminas com capacidade de curto-circuito no mínimo igual ao da lâmina
principal. As lâminas de aterramento normalmente acompanham o conjunto composto pela lâmina
principal, conforme figura abaixo. Entretanto, em alguns casos, podem ser instaladas isoladamente,
como na foto apresentada anteriormente.
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

As chaves de terra atuam somente sem carga, exclusivamente para aterrar componentes do
sistema. Geralmente possuem sistema de acionamento intertravado com outros elementos do
sistema como, por exemplo, as chaves secionadoras, para evitar uma atuação indevida. Neste
caso, a chave de terra somente irá abrir ou fechar se o circuito no qual ela faz parte estiver aberto.
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Os seccionadores providos de lâminas de aterramento são dotados de sistema de intertravamento


elétrico (através de sinalização via contatos auxiliares) e mecânico (através de discos conjugados
ou hastes de conexão) do conjunto lâmina principal e lâmina de aterramento, para evitar que se
opere (feche) as duas lâminas simultaneamente, colocando o seccionador em curto-circuito.
ENGENHARIA ELÉTRICA

Sistema de Intertravamento mecânico Lâminas Principais/Lâmina de aterramento

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Quando a lâmina de terra está associada a uma linha de transmissão, geralmente há também a
necessidade de se utilizar restritores de arco especiais para suportar os efeitos do acoplamento
eletrostático e eletromagnético das linhas em paralelo à linha que se está operando.

Este acessório da lâmina de terra e conhecido como IEC 1129, devido a antiga norma que regia a
aplicação destes componentes, hoje qualificados na ABNT NBR IEC 62271-102 em seu anexo C
(nome pelo qual são também conhecidos estes dispositivos).
ENGENHARIA ELÉTRICA

A chave de terra é um dispositivo mecânico de manobra destinado a aterrar partes do circuito e


capazes de suportar, por tempo especificado, correntes sob condições anormais, tais como curto-
circuito, mas não previstas para conduzir correntes sob condições normais do circuito.

A chave de aterramento rápido, de operação automática, possui capacidade de estabelecimento


nominal de curto-circuito. Normalmente essas chaves são monopolares.

As classes de durabilidade elétricas para lâminas de terra são definidas ABNT NBR IEC 62271-
102:

• E0 – A lâmina de terra não tem capacidade de estabelecimento em curto-circuito.


• E1 – Lâminas com capacidade de operar duas vezes em condição de curto-circuito.
• E2 – Lâminas que possuem capacidade de estabelecimento em regime de curto-circuito.
(kA crista-valor de pico).

Estas classes estão relacionadas com a capacidade de estabelecimento em curto-circuito.

Qual a capacidade de estabelecimento em curto-circuito das chaves de aterramento?


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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS

Os seccionadores de aterramento ou lâminas de terra devem suportar as mesmas condições de


trabalho especificadas para as chaves seccionadoras.

As principais características técnicas para as chaves de aterramento, seguem as mesmas


especificações das chaves de aterramento:

 Tensão Nominal;
ENGENHARIA ELÉTRICA

 Frequência;
 Nível de Isolamento;
 Corrente Nominal;
 Corrente de curto-circuito.

Requisitos específicos para especificação das chaves de aterramento, estão relacionados a


corrente de curto-circuito.

A suportabilidade da corrente de curto-circuito para as chaves de aterramento e lâminas de terra


devem atender aos requisitos operacionais do sistema.

Condições paralelos de Transformadores, Linhas de Transmissão e fontes de contribuição


próximas.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Suportabilidade de Correntes Indutivas e Capacitivas

Chaves de aterramento na maioria das aplicações estão nos Bays de Entradas e Saídas para
aterramento das linhas de transmissão.

Nos casos onde existem várias configurações de linhas de transmissão próximas umas das outras,
correntes podem circular na desenergização e nas linhas aterradas, como resultado dos
acoplamentos capacitivos e indutivos com as linhas adjacentes energizadas.
ENGENHARIA ELÉTRICA

As chaves de terra estão aptas a aterrar estas linhas se forem capazes de assegurar as seguintes
condições de serviço:

 Estabelecer e interromper uma corrente capacitiva quando a conexão para terra estiver aberta
em um dos terminais e a chave de terra estiver fechando no outro terminal;

 Estabelecer e interromper uma corrente indutiva quando a conexão para terra estiver aberta em
um dos terminais e a chave de terra estiver fechando no outro terminal;

 Suportar continuamente as correntes capacitivas e indutivas.

A tabela C.1 do Anexo C da IEC 62271-102, apresenta os limites normalizados para as correntes e
tensões induzidas por acoplamento indutivo e capacitivo, dividido em duas classes:

• Classe A - baixo acoplamento ou para linhas paralelas relativamente curtas;


• Classe B - alto acoplamento ou para linhas paralelas relativamente longas.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Suportabilidade de Correntes Indutivas e Capacitivas
ENGENHARIA ELÉTRICA

Valores Normalizados de correntes e tensões induzidas para lâminas de terra IEC 62271-102

Em algumas situações a corrente e a tensão indutiva pode ser maior do que os valores
apresentados. Para estas situações, a capacidade de suportar essa corrente e tensão deve
ser de comum acordo entre o fabricante e o cliente.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Suportabilidade de Correntes Indutivas e Capacitivas

A correntes e tensões induzidas nas lâminas de terra são na grande maioria causados pelos
acoplamentos indutivos e capacitivos em linhas de transmissão paralelas.

Fatores que influenciam na indução nos circuitos paralelos foram investigados em diversas
bibliografias, sendo:
ENGENHARIA ELÉTRICA

 Configuração dos circuitos;


 Espaçamento entre fases;
 Separação entre os circuitos;
 Altura dos condutores em relação ao solo;
 Diâmetro dos condutores;
 Presença de correntes desequilibradas de sequência zero no circuito energizado;
 Resistividade do Solo;
 Existência de cabos para-raios e sua localização;
 Número de circuitos paralelos energizados;
 Sequência de abertura dos pólos da lâmina de terra.

Aumento significativo do acoplamento indutivo com existência de uma componente de


sequência zero no circuito energizado.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Suportabilidade de Correntes Indutivas e Capacitivas

Para garantir a segurança na manutenção de uma linha, a mesma deve ser desenergizada e
em ambas as suas extremidades são empregadas chaves de aterramento ou lâminas de terra
para isolamento do trecho.

Quando as chaves de aterramento se encontram fechadas, verificam-se correntes induzidas


na linha desenergizada.
ENGENHARIA ELÉTRICA

Na manobra de abertura das chaves de aterramento ou lâminas de terra, são verificadas


tensões de restabelecimento transitórias em seus terminais.

De acordo com Operador Nacional Sistema elétrico (ONS) as solicitações de tensão de


restabelecimento, ou induzidas devem atender aos requisitos de suportabilidade das chaves
de aterramento e lâminas de terra.

O conhecimento das correntes e tensões induzidas em linhas paralelas são importantes para a
correta especificação das chaves seccionadoras de aterramento e lâminas de terra.

A manutenção nas linhas de transmissão desenergizadas conforme normas vigentes da


legislação brasileira deve ser executada com aterramento da linha por meio da chave de
aterramento.

As manobras das chaves de aterramento impactam na suportabilidade das chaves as tensões


e correntes induzidas.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente e Tensão Induzidas em Função da Posição da Chave de Aterramento

Corrente Induzida pelo efeito associado ao acoplamento indutivo entre os circuitos de uma LT de
circuito simples que compartilha mesma faixa de servidão de uma LT de circuito duplo.
ENGENHARIA ELÉTRICA

LT Desenergizada com Ambos Terminais Fechados


Maior acoplamento indutivo existente no condutor da fase B, no valor de aproximadamente 112 A
de pico, condição devida à maior indutância mútua entre os condutores.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente e Tensão Induzidas em Função da Posição da Chave de Aterramento

Tensão induzida pelo efeito associado á capacitância mútua entre os circuitos das respectivas LTs.
LT desenergizada e desaterrada, chave de aterramento aberta.
ENGENHARIA ELÉTRICA

LT Desenergizada com Ambos Terminais Abertos


Maior acoplamento capacitivo existente no condutor da fase B, no valor de aproximadamente 18 kV
de pico.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS

 Quando as tensões induzidas e de restabelecimento transitórias superam os limites de


suportabilidade das chaves de aterramento, deve-se empregar meios para a redução da
impedância e da admitância mútua de linhas em paralelo.

 Superação dos limites pré-estabelecidos por norma para classe A relativa a linhas com baixo
acoplamento e classe B para linhas com altos acoplamentos indutivos e capacitivos.
ENGENHARIA ELÉTRICA

 As chaves de aterramento dos circuitos paralelos de linhas de transmissão quando em


manobras de abertura podem ficar submetidas a severas solicitações tanto de corrente a ser
interrompida quanto de tensão de restabelecimento.

 A corrente interrompida na manobra da abertura de uma chave de aterramento é a corrente


induzida no circuito correspondente.

 A tensão induzida é a tensão que se estabelece através dos contatos da lâmina de terra após o
amortecimento dos transitórios que surgem antes e depois da extinção do arco que se forma.

 Chaves de terra fechadas em ambos os terminais do circuito:


o Primeira chave a abrir interromperá um valor elevado de corrente e tensão nos contatos
menor amplitude.
o Terminal remoto ainda estará aterrado com tensão nula.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS

 Chaves de terra fechadas em ambos os terminais do circuito:


o Segunda chave a abrir a corrente a interromper será pequena porque o terminal já estará
aberto, mas ainda existirá o caminho par acorrente através das capacitâncias do circuito
para a terra.
o A tensão a restabelecer através dos contatos da chave de terra será elevada pois o
circuito já não estará mais aterrado em nenhum ponto.
ENGENHARIA ELÉTRICA

 As chaves de aterramento devem suportar as duas solicitações de tensão e corrente:

o Abertura indutiva para a primeira chave a ser aberta;

o Abertura capacitiva para a segunda chave a abrir.

As classes das chaves são definidas em função das severidades dos requisitos de manobras de
abertura.

Especificar Classe A para chaves de aterramento onde o acoplamento entre circuitos é fraco e os
segmentos paralelos de linha são curtos. Mais usual para aplicações.

Especificar Classe B para as chaves de aterramento onde os acoplamentos de circuitos é forte e os


segmentos paralelos de linha são longos.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Chave de Aterramento Rápido (40 kV)

A chave de aterramento rápido é um equipamento destinado à proteção de sistemas elétricos, a


qual, quando sensibilizada pela ação de um relé, provoca o aterramento, em geral, de uma fase,
fazendo atuar um disjuntor de retaguarda, normalmente localizado longe do ponto de instalação da
referida chave.

A aplicação dessas chaves é mais aconselhável em subestações de potência que não requeiram
ENGENHARIA ELÉTRICA

maiores níveis de continuidade de serviço, pois a sua operação pode implicar em um desligamento
completo do sistema a partir do disjuntor de retaguarda, normalmente aplicadas em redes aéreas
de distribuição de pequeno porte de cargas.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Chave de Aterramento Rápido (40 kV)

As chaves de aterramento rápido são equipamentos de construção robusta e constituídos


basicamente de três partes.

Terminal
O terminal constitui a chave propriamente dita. Ao contato fixo do terminal está ligada uma das
fases do sistema que deve ser aterrada por ocasião de um defeito. O contato móvel é constituído
ENGENHARIA ELÉTRICA

pela própria alavanca de aterramento que está ligada permanentemente à terra.

Coluna de isoladores
As chaves são dotadas de uma coluna de isoladores normalmente do tipo pedestal, cujas
características elétricas são função do nível de tensão do sistema.

Caixa de comando
Na base da chave está fixada a caixa de comando, em cujo interior se encontra todo o mecanismo
operacional do equipamento, incluindo a parte mecânica propriamente dita, bem como os relés
operacionais.

O funcionamento do mecanismo de operação é dotado de uma bobina de disparo que está em


série com um contato do relé de proteção, normalmente o relé diferencial. Quando essa bobina é
energizada faz soltar a trava que retém a mola de fechamento, cuja força mecânica armazenada
age diretamente sobre a alavanca de aterramento que leva à terra a fase correspondente ligada ao
contato fixo do terminal da chave.

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CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Chave de Aterramento Rápido (40 kV)
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Chave de Aterramento Rápido (40 kV)

Eletricamente, a chave é constituída de uma bobina de operação, conforme mostrado no esquema


1 abaixo, que tem a função de comandar a operação de fechamento da chave.
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Chave de Aterramento Rápido (40 kV)

A subestação de menor porte de 5 MVA está na extremidade do sistema exemplificado abaixo. A


chave de aterramento instalada pode desligar o disjuntor D da Barra 3.
ENGENHARIA ELÉTRICA

Falta na Barra 13.8 kV, Disjuntor A é o responsável pelo desligamento. Se o defeito é trifásico a
corrente não deve sensibilizar a proteção do Relé do Disjuntor D.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS

Chave de Aterramento Rápido (40 kV)

Se o defeito é monopolar, a corrente de sequência zero circula apenas no secundário do


transformador, sendo ainda o disjuntor A responsável pelo desligamento dos alimentadores.

Para falta interna ao transformador de 5 MVA, o relé diferencial RD é sensibilizado fechando os


seus contatos auxiliares CRD1, CRD2 e CRD3. O relé diferencial atua também sobre o disjuntor A,
fechando o contato CD1, energizando a bobina de operação BO da chave de aterramento rápido.
ENGENHARIA ELÉTRICA

A operação da chave de aterramento rápido é precedida pela abertura do disjuntor A.

Nessas condições, o transformador de 5 MVA está protegido pelo disparo do disjuntor de


retaguarda D colocado, nesse caso, remotamente. Isso evita que se instale um disjuntor de
proteção de 69 kV na subestação de 5 MVA, como ocorre nas demais, reduzindo substancialmente
os custos do empreendimento.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Chave de Aterramento UltraRápido (40 kV)

Chave de aterramento ultrarrápido do tipo UFES é uma combinação de dispositivos que consistem
de um dispositivo eletrônico e os elementos de comutação primária correspondentes pra iniciar um
evento de falta trifásica para a terra.

Tempo de chaveamento extremamente curto menos de 1,5 ms, em conjunto com a detecção rápida
e confiável da falha (sensores arco), garante que uma falha de arco seja extinta imediatamente
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Chave de Aterramento UltraRápido (40 kV)
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

INTERTRAVAMENTOS ELÉTRICOS

Principais intertravamentos de uma chave seccionadora está relacionado com a manobra de


abertura e fechamento associado ao disjuntor onde está instalada.

Intertravamentos de chaves By Pass possuem requisitos distintos para manobras que


intertravamentos para chaves de aterramento.
ENGENHARIA ELÉTRICA

Intertravamento de uma chave BYPASS onde o comando de manobra para fechar essa chave deve
está associado a transferência da proteção.

Intertravamento de uma chave de aterramento, sempre deve está associada a “Ausência de


Tensão” na Linha de Transmissão a ser aterrada.

A posição do Disjuntor do Bay onde a chave de aterramento está associada é extremamente


relevante para que o intertravamento seja adequado.

Para manobrar uma chave seja de aterramento seja uma chave seccionadora outros sinais
associados a chave devem ser respeitados:

 Circuito de alimentação do motor sem falha ou sobrecarga;


 Circuito de alimentação auxiliar do circuito de comando da chave sem falha;
 Ausência da Discordância de Pólos;
 Pressão de SF6 (Casos Módulos SF6).

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CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
Intertravamentos Elétricos
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
Intertravamentos Elétricos
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
SINALIZAÇÕES

Alarme de sobrecarga do Motor


ENGENHARIA ELÉTRICA

Status Seccionador
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
SINALIZAÇÕES
Sinalização Status do disjuntor de comando
ENGENHARIA ELÉTRICA

Alarme de Falta de Fase Circuito Motor


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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
SINALIZAÇÕES
Sinalização Status do disjuntor do Motor Sinalização Local Remoto
ENGENHARIA ELÉTRICA

Sinalização Discordância de Pólos

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
SINALIZAÇÕES
Sinalização Seccionador de Aterramento SF6
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
SINALIZAÇÕES
Sinalização Seccionador de Aterramento SF6
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
SINALIZAÇÕES
Sinalização Seccionador de Aterramento SF6
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
SINALIZAÇÕES
Sinalização Seccionador de Aterramento SF6
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

2.5.4.2.3 (d)
Devem ser evitadas soluções que possam colocar em risco a segurança do sistema elétrico, como a
ENGENHARIA ELÉTRICA

utilização de chaves de aterramento rápido em terminais de linha adjacentes a unidades geradoras,


onde a ocorrência de curtos-circuitos devido ao mau funcionamento dos equipamentos e dos
sistemas de proteção e controle possa causar severos impactos à rede;

2.5.4.2.6 - Estudo de correntes induzidas por linhas de transmissão em chaves seccionadoras com
lâminas de terra:

(a) considerações gerais:


(1) o estudo de correntes/tensões induzidas por linhas de transmissão em chaves de
aterramento com lâminas de terra é necessário em situações de circuitos paralelos de linhas de
transmissão situados na mesma faixa de passagem ou em caso de torre com circuito duplo;

(2) quando uma das linhas está fora de serviço e aterrada por lâminas de terra de
secionadores, a abertura da linha para sua recolocação em serviço submete a chave de terra
a uma operação de interrupção da corrente induzida;

(3) a chave, além de ser solicitada a interromper a corrente induzida, deve suportar a TRT
advinda da interrupção dessa corrente.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

REQUISITOS MÍNIMOS EQUIPAMENTOS CONEXÃO A REDE BÁSICA

2.5.4.2.6 - Estudo de correntes induzidas por linhas de transmissão em chaves seccionadoras com
lâminas de terra:
ENGENHARIA ELÉTRICA

(b) diretrizes:

(1) as linhas de transmissão envolvidas devem ser modeladas por parâmetros distribuídos;
(2) os acoplamentos entre fases de todas as linhas envolvidas devem ser considerados;
(3) a condição de carregamento da linha paralela deve ser a mais desfavorável possível em
termos da indução de corrente, ou seja, a operação com máximo carregamento limitada à
capacidade da linha,
(4) não deve ser considerada a hipótese de curto-circuito na linha paralela no instante de
abertura da chave de terra.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ENSAIOS

Os seccionadores de aterramento devem ser devem ser submetidos a diversos ensaios, sejam
para homologação de protótipo, rotina ou para aceitação / recebimento no cliente final.

Três tipos de Ensaios:

 Ensaios de Rotina;
ENGENHARIA ELÉTRICA

 Ensaios de Aceitação (Repetem os ensaios de rotina. Falha implica ensaio com


maior número de amostras);

 Ensaios de Tipo;

Conforme a norma ABNT NBR IEC 62271-102, os ensaios se aplicam a chaves seccionadoras e de
aterramento.

Os ensaios de Tipo obrigatórios são os mesmos especificados para as chaves seccionadoras.

Para as lâminas de terra ou chaves de aterramentos o ensaio para provar a capacidade de


estabelecimento em curto-circuito é opcional e deve ser solicitado.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ENSAIOS

Ensaios de Rotina

Estes ensaios destinam-se a verificar o bom desempenho da produção. Eles são realizados ou
pelo controle permanente efetuado pelo fabricante para garantir a qualidade da fabricação, ou por
exigência do cliente no recebimento do equipamento.

Compreendem:
ENGENHARIA ELÉTRICA

 Ensaios de funcionamento mecânico conforme ABNT NBR IEC 62271-102 item 7.101.

 Ensaios dielétricos conforme ABNT NBR IEC 62271-102 2020.

 Ensaios dielétricos nos circuitos auxiliares conforme ABNT NBR IEC 62271-102 2020.

 Medição da resistência do circuito principal conforme ABNT NBR IEC 62271-102 2020.

 Verificação visual e dimensional conforme ABNT NBR IEC 62271-102 2020.

 Ensaios dielétricos no circuito principal a seco.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ENSAIOS

Ensaios de Rotina / Ensaio de Aceitação

Tensão Suportável à Frequência Industrial a Seco

Aplicação: equipamento completo ou polo do equipamento novo.


Este ensaio pode ser omitido se a isolação do equipamento for obtida somente por isoladores de
ENGENHARIA ELÉTRICA

núcleo sólido e ar a pressão ambiente, se as dimensões entre partes condutoras, entre fases, entre
contatos abertos do dispositivo de manobra e entre partes condutoras e a base forem verificadas
por medições dimensionais.

A base das verificações é o desenho dimensional que é parte do relatório de ensaio de tipo ou são
nele referidos.

Ensaios Dielétricos nos Circuitos Auxiliares e de Controle

Na fiação do mecanismo de acionamento com 1.000 V durante 1 s.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ENSAIOS
Ensaios de Rotina / Ensaio de Aceitação

Medição da Resistência do Circuito Principal

Aplicação: em cada polo.


Queda de tensão CC ou resistência de cada polo do circuito principal em condições mais próximas
quanto possíveis daquelas em que foram efetuados os ensaios de tipo.
ENGENHARIA ELÉTRICA

Critério de aprovação:
A resistência não deve exceder 20% daquela medida antes do ensaio de elevação de temperatura.

ABNT NBR IEC 62271-102/2020


Verificações visuais.

Verificar se Está de Acordo com Especificação de Compra ou Desenhos de Projeto

ABNT NBR IEC 62271-102/2020


Operação mecânica.
5 Fechamento/Abertura com a mínima tensão de controle.
5 Fechamento/Abertura com operação manual, para os Seccionadores ou LTs de comando manual.
Devem ser observados os tempos de operação e o funcionamento dos contatos auxiliares.

Critério de aprovação:
Os componentes do equipamento não devem apresentar desgaste excessivo. A resistência do
circuito principal mediada antes do ensaio não deve ter variado mais que 20%.
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ENSAIOS
Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo tem por finalidade comprovar que um equipamento ou material possui um
determinado conjunto de características nominais a ele atribuídas. Eles são efetuados em amostras
representativas devidamente identificadas. Estes ensaios são realizados em aparelho novo e são
objeto de relatório que deve conter todos os requisitos que permitam identificar a amostra
ensaiada. Além disso, os relatórios devem identificar as normas utilizadas em sua realização e, por
fim, que o equipamento satisfez as exigências dessas normas.
ENGENHARIA ELÉTRICA

As exigências específicas para cada equipamento estão definidas, na IEC 62271-102 e a ABNT
NBR IEC 62271-102/2020 para seccionadores AT.

Os ensaios de tipo obrigatórios para seccionadores, conforme IEC/ABNT:

Obrigatórios
 Ensaios dielétricos.
 Medição da resistência do circuito principal.
 Ensaio de elevação de temperatura.
 Ensaio de corrente suportável de curta duração e valor de crista da corrente suportável.
 Ensaios mecânicos.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ENSAIOS
Ensaios de Tipo

Opcionais
 Ensaios para provar capacidade de estabelecimento em curto-circuito de chaves de
aterramento.
 Ensaios para provar operação satisfatória sob severas condições de gelo.
 Ensaios para provar operação satisfatória sob temperatura máxima e mínima do ar ambiente.
 Ensaios para verificar a função adequada do indicador de posição.
ENGENHARIA ELÉTRICA

 Ensaios para comprovar a capacidade de manobra de corrente de transferência de barramento


de seccionadores.
 Ensaios para comprovar a capacidade de manobra de correntes induzidas nas chaves de
aterramento.

Os ensaios dielétricos são realizados para verificar o nível de isolamento de um equipamento. São
realizados conforme a norma IEC 60060-1/2013.

Trata-se nesse caso de controlar a suportabilidade do polo e, para aparelhos multipolares, a


suportabilidade entre polos. Esses ensaios são exigidos para todas as tensões nominais. Para
tensões superiores a 300 kV, onde os ensaios de tensão de impulso de manobra são normalmente
mais severos, o ensaio de tensão suportável à frequência industrial é mantido, porque ele é
efetuado também para controlar a suportabilidade dos equipamentos produzidos.

Conforme IEC, a suportabilidade durante um minuto é exigida tanto à seco quanto sob chuva.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESPECIFICAÇÕES DAS CHAVES


GUIA PARA SELEÇÃO DE CHAVES SECCIONADORAS

1. Requisitos da Instalação

a. Corrente de carga normal e condições de sobrecarga;


b. Condições de Faltas (valores das correntes de curto-circuito);
c. Terminais de Carga estáticos e dinâmicos dependendo do layout da Subestação;
d. Uso de condutores rígidos ou flexíveis para conexão nas chaves seccionadoras;
ENGENHARIA ELÉTRICA

e. Condições do ambiente (clima, poluição, etc);


f. Altitude do local da subestação;
g. Requisito especial de desempenho operacional (mecânica resistente);
h. Requerimentos de chaveamento:
i. corrente de chaveamento entre barramentos pelas chaves secionadoras,
ii. corrente indutiva de chaveamento pelas chaves,
iii. capacidade das chaves de suportarem curto-circuito.

2. Seleção dos Valores Nominais

a. Tensão Nominal de Operação;


b. Tensão Máxima de Operação;
c. Frequência Nominal;
d. Nível de Isolamento
i. Tensão Suportável á frequência Industrial 60 Hz,
ii. Tensão Suportável de Impulso atmosférico;
iii. Tensão Suportável de Manobra (chaves tensão > 245 kV)
e. Corrente Nominal
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESPECIFICAÇÕES DAS CHAVES


GUIA PARA SELEÇÃO DE CHAVES SECCIONADORAS

3. Especificar as Características Construtivas

a. Tipo de Montagem Horizontal ou Vertical;


b. Tipo de Abertura das Lâminas;
c. Terminal Mecânica de carga para condições severas.
d. Condições do Ambiente Local: gelo, alta pressão, salinidade, calor excessivo, poluição
ENGENHARIA ELÉTRICA

etc.
e. Condições Sísmicas;
f. Altas Altitudes;

4. Selecionar as Características de Suportabilidade à curto-circuitos

a. Corrente Suportável Nominal de curta duração 1s;


b. Valor de pico (crista) nominal da corrente suportável de curta duração;
c. Corrente de curto-circuito momentânea, (ANSI)
d. Corrente de curto-circuito nominal de 3 segundos.(ANSI)

5. Especificar Características Específicas Chave de Aterramento


a. Classe de
b. Capacidade de manobra de correntes Induzidas
c. Capacidade de manobra de Tensões Capacitivas

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

FOLHA DE DADOS DE CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES


Características Elétricas Principais – Tabela Especificação exemplo
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CHAVES SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA ISOLADAS A GÁS (GIS)


ENGENHARIA ELÉTRICA

Módulo PASS ABB

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CHAVES SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA ISOLADAS A GÁS (GIS)


ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CHAVES SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA ISOLADAS A GÁS (GIS)


ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CHAVES SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA ISOLADAS A GÁS (GIS)


ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CHAVES SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA ISOLADAS A GÁS (GIS)


ENGENHARIA ELÉTRICA

Mecanismo de operação comum para


a chave seccionadora e a lâmina de aterramento
com marcações vermelhas/verdes na unidade de
visualização.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CHAVES SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA ISOLADAS A GÁS (GIS)

Monitor da Densidade do SF6


ENGENHARIA ELÉTRICA

Uma vez que a capacidade a rigidez dielétrica e a


de interrupção dos dispositivos em SF6 dependem
da densidade do Gás SF6, um relé de densidade
de gás é instalado para controlar a densidade e
detectar vazamentos.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

CHAVES SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA ISOLADAS A GÁS (GIS)


ENGENHARIA ELÉTRICA

A chave de aterramento rápido consiste em três polos separados conduzidos por unidade
mecânica. A energia necessária para a operação de fechamento rápido do seccionador de
aterramento é armazenada em duas molas.

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Subestação Principal – Módulos Híbridos SF6
ENGENHARIA ELÉTRICA

188
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Módulo Hibrído PASS – INTERTRAVAMENTO INADEQUADO

 Módulo PASS – Entrada LT SE 230 kV


ENGENHARIA ELÉTRICA

TC

SEC/LT
DJ
SEC SEC

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ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


ENGENHARIA ELÉTRICA

190
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


ENGENHARIA ELÉTRICA

INTERTRAVAMENTO NECESSÁRIO

FECHAR CHAVE DE TERRA SF-6020KS-01 SEM TENSÃO


NA LT 230 kV.

191
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Ocorrência

Foi danificada a chave seccionadora SF-6020KS-01T do PASS de entrada da LT de 230 kV por


ocorrência de curto-circuito durante a manobra de aterramento da chave.
ENGENHARIA ELÉTRICA

192
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Causas

 Intertravamento inadequado da presença de tensão na entrada da LT e o Painel de controle e


Proteção do Bay de entrada.

 Erro na interpretação do operador da representação da chave de aterramento no sistema


supervisório e no relé de proteção.
ENGENHARIA ELÉTRICA

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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Análise dos Intertravamentos

A chave de aterramento possuí dois tipos de intertravamentos necessários:

 Intertravamento para impedir a manobra pela Manivela.

 Intertravamento para impedir a manobra via Botão Local.


ENGENHARIA ELÉTRICA

Nenhum dos dois intertravamentos estavam conectados no circuito de comando da chave de


aterramento.

O intertravamento lógico implantado no IED que deveria também garantir que a chave de
aterramento não operasse com tensão na LT não estava correta.

Implantar sinal de LT sem Tensão para permitir o fechamento da chave de terra.

Painel de comando do PASS com intertravamentos de fábrica, e indicações de intertravamentos


externos que não foram conectados durante o comissionamento.

 Necessário implementar intertravamento físico no Painel de comando da Chave de


aterramento.

 Necessário corrigir intertravamento lógico no Painel de Proteção da LT.


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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Intertravamento Físico no Painel de Comando da Chave de Aterramento
ENGENHARIA ELÉTRICA

INSERIR JUMPER BORNES 5 E 6


CONTATO SAÍDA DO RELÉ PARA LT SEM TENSÃO
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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Intertravamento Físico no Painel de Comando da Chave de Aterramento
ENGENHARIA ELÉTRICA

CONTATO SAÍDA DO RELÉ PARA LT SEM TENSÃO


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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Intertravamento Físico no Painel de Comando da Chave de Aterramento
ENGENHARIA ELÉTRICA

CONTATO SAÍDA DO RELÉ PARA LT SEM TENSÃO


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CHAVES SECCIONADORAS DE ATERRAMENTO

ESTUDO DE CASO – CHAVE SECCIONADORA DE ATERRAMENTO SF6


Intertravamento Lógico no Painel de Proteção da LT
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CONTATO SAÍDA DO RELÉ PARA LT COM TENSÃO


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Intertravamento Lógico no Painel de Proteção da LT
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Lógica designada para a BO.24A de Vão COM tensão.

Com a lógica VÃO_COM_TENSÃO:

o O contato BO.24A tipo NO fecha e energiza o relé SFTLBK


o Os contatos do SFTLBK tipo NO fecham e energizam:
o X1-189L19-20 e X1-189L 75-76;
o Permitindo o fechamento manual (X1-189L 75-76).
o Permitindo o fechamento Local/Remoto (X1-189L 19-20).

SEM TENSÃO NA LT, A BO.24A ESTÁ DESENERGIZADA E OS RESPECTIVOS CONTATOS “NO” ABERTOS,
IMPEDINDO O FECHAMENTO DA CHAVE DE TERRA SEM TENSÃO NA LT.

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Intertravamento Lógico no Painel de Proteção da LT
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CONTATO SAÍDA DO RELÉ PARA LT SEM TENSÃO


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Intertravamento Lógico no Painel de Proteção da LT
ENGENHARIA ELÉTRICA

Lógica designada para a BO.24A de Vão SEM tensão.

Com a lógica VÃO_SEM_TENSÃO:

o O contato BO.24A tipo NO fecha e energiza o relé SFTLBK


o Os contatos do SFTLBK tipo NO fecham e energizam:
o X1-189L19-20 e X1-189L 75-76;
o Permitindo o fechamento manual (X1-189L 75-76).
o Permitindo o fechamento Local/Remoto (X1-189L 19-20).

COM TENSÃO NA LT, A BO.24A ESTÁ DESENERGIZADA E OS RESPECTIVOS CONTATOS “NO” ABERTOS,
IMPEDINDO O FECHAMENTO DA CHAVE DE TERRA COM TENSÃO NA LT.

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Soluções Implementadas.

 Lógica no IED do Painel de Proteção e Controle da LT para a filosofia de Vão_Sem _Tensão.

 Impeditivo do fechamento da chave de terra com sinal de LT sem tensão.

 Testar o comando de fechar chave terra com a lógica implementada via mala de testes.
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 Utilizar mala de testes para validar a lógica, injetando tensão nas entradas analógicas do IED e
verificar o sinal de saída na BO.24 e relé sftblk e seus respectivos contatos.

 Comandar o fechamento remoto e validar a lógica implementada.

 Comandar o fechamento manual e validar a lógica implementada.

 Testar a LT 230 kV sem tensão e comandar o fechamento manual e remoto da chave de terra.

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