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O autor

Fausto Luiz Pizani é um estudante de teologia, fi-


losofia, religiões e ciências naturais. Seu objetivo
como ser humano é levar conhecimento ao maior
número de pessoas possíveis através de seus peque-
nos escritos e contos, desenvolvendo assim, um
maior entendimento sobre a vida por parte de seus
leitores.

Seus livros digitais são de fácil acesso a todos


aqueles que queiram aumentar seu conhecimento so-
bre Deus, o universo e a vida.

Misturando filosofia, teologia, ciência, religiões e


autoajuda, Fausto tenta despertar em seus leitores a
curiosidade de sempre se questionarem e refletirem
sobre a existência e qual o nosso papel como seres
humanos nessa jornada.

Fausto acredita que o amor é a maior força pre-


sente no universo e que devemos sempre espalhar
esse sentimento por toda parte e para todas as pes-
soas e seres viventes que habitam conosco neste pe-
queno planeta chamado Terra.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e


abrir-se-vos-á. – Jesus Cristo.
Sumário

01- Introdução
02- Voltando ao início dos tempos
03- Tempo, espaço e matéria
04- Conclusão
05- Nossa Natureza
06- Sobre a Alma
07- Vida após a Morte
08- Conclusão
09- Fim
Tratado acerca de Deus e da existência

“Tudo aquilo que o homem ignora, não existe para


ele. Por isso o universo de cada um, se resume no ta-
manho de seu saber.”, Albert Einstein

Introdução

Desde o surgimento da humanidade, o homem se


pergunta o que é Deus? Assim também como a ori-
gem do universo e de tudo que nele habita.
Existem milhares de teorias sobe essas questões exis-
tenciais a ponto de nos deixar em dúvida sobre algu-
mas delas.
A principal teoria sobre o surgimento do universo é
o Big Bang. Esta teoria acredita que o universo veio
a existir através da explosão de um minúsculo ponto
chamado de singularidade a 13,8 bilhões de anos
atrás. A teoria foi proposta pela primeira vez em 1920
pelo astrônomo e padre jesuíta Georges-Henri Le-
maître (1894-1966), a qual ele acreditava na existên-
cia de um átomo primordial.
Após essa teoria, Edwin Hubble (1889-1953), ob-
servou que as galáxias estão se expandindo no uni-
verso em todas as direções e em altas velocidades.
Essa ideia de expansão nos faz acreditar que se vol-
tarmos no tempo, todo o universo ira se contrair e che-
gar a um único ponto, chamado singularidade.

Voltando ao início dos tempos

“Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se


transforma”, Antoine-Laurent de Lavoisier

O Eterno (Deus), não cria nada em vão, tudo o que


existe na natureza tem um propósito para existir,
mesmo os vírus e bactérias tem suas funções na exis-
tência.
Segundo Lavoisier, nada na natureza pode ser cri-
ado do nada, logo, toda a matéria existente no uni-
verso tem que necessariamente ter sempre existido.
Se o Eterno tem a capacidade de criar todos os as-
tros do universo, seria em vão ele trazer a existência
tudo o que existe através de uma explosão, seria mais
fácil ele criar todos os astros como eles são, ou eram,
pois se degradam através do tempo.
Outro fator importante que derruba esta teoria é a
de que uma partícula suspensa no vácuo, permanece
em movimento uniforme para todo o sempre, como
então as pequenas partículas do Big Bang se ajunta-
ram criando planetas, sóis, luas e todos os astros? O
que também explicaria a existência de cometas que
não possuem órbitas em torno de nenhum Sol e via-
jam por milhares de anos através das galáxias?
São perguntas assim que nos fazem pensar sobre as
falhas nesta teoria da existência do universo e sua cri-
ação.

Tempo, espaço e matéria.

"No princípio criou Deus o céu e a terra." - Gênesis


1:1

Tudo que têm princípio, tem fim, logo podemos


imaginar que um dia o tempo terá seu fim, mas o
tempo não é material, é metafísico, o tempo é a dis-
tancia de um ponto A a um ponto B, ou a mudança
de um estado do corpo a outro, dai calculamos o
tempo que se leva para estas ações.
Se não existisse nada no universo, então o tempo
deixaria de existir. Logo, o tempo é eterno, ele vem e
vai, conforme o que se observa, o tempo sempre exis-
tiu no universo e sempre vai existir e tudo que sempre
existe é eterno, pois a matéria do universo nunca dei-
xará de existir.
Os céus é o espaço, o espaço também tem que ser
eterno e infinito, o espaço sem a matéria é obsoleto,
imagine que você esta sozinho no espaço infinito e
que agora você começa a caminhar por ele, como
você vai saber a direção que esta tomando sem um
objeto para se distanciar? Logo, o espaço precisa ne-
cessariamente da matéria para ter sentido, o espaço
sem matéria seria em vão.

A Terra simboliza a matéria, a matéria não poderia


surgir do nada como alguns acreditam, a matéria sem-
pre existiu. O que não sabemos é que em qual estado
a matéria estava no princípio do universo, talvez ela
estivesse espalhada por todo o espaço em minúsculas
partículas e com o tempo o Eterno foi agrupando es-
sas matérias para dar forma ao universo como conhe-
cemos hoje. Quando uma estrela morre ela se torna
um buraco negro, algumas teorias da ciência mo-
derna, acreditam que os buracos negros também mor-
ram, devolvendo ao universo toda a energia que pos-
suem.
Uma das teorias mais precisas que existem, é a de
que o universo foi criado perfeitamente, mas com a
degradação do tempo isso foi mudando, pois, o tempo
trouxe o movimento e os astros precisam se movi-
mentar para criarem seus ciclos de restauração e vida.
A Terra por exemplo, se ela não girasse em torno do
Sol, não teríamos as estações do ano e isso seria pés-
simo para humanidade.

Conclusão

Deus sempre existiu, ele é eterno, pois se algo ti-


vesse criado Deus, algo teria que ter criado o que
criou Deus e isso seria aderir ao infinito de números
de criações. O espaço como vimos, só existe se nele
estiver a matéria, sem a matéria o espaço é em vão,
logo o espaço também sempre existiu. O tempo só
existe através do movimento e das mudanças, logo o
tempo pode existir ou não, e como o universo existe,
o tempo é infinito e tudo que é infinito é eterno.
Deus, o tempo e a matéria são eternos, existem
desde o princípio da existência.
Nossa natureza

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem,


conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o
gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que
se move sobre a terra.” - Gênesis 1:26

O Eterno nos criou a sua imagem e semelhança, isso


quer dizer que temos em nós todos os atributos de
Deus.
Assim como Deus, podemos criar as coisas, temos
sentimentos e sensações, mas também fomos criados
da matéria primordial do universo, portanto temos
uma inclinação divina e uma terrestre.
Nossa inclinação terrestre são os nossos sentidos,
nossa vigília, o que nos mantém vivos aqui.
Nossa inclinação terrestre também é responsável
pelos nossos erros, pois a carne muitas vezes fala
mais alto do que a razão.
Deus nos deixou milhares de ensinamentos através
de todas as religiões, de como nos comportar, o que
fazer ou não e como agir com o próximo.
Tudo isso foi para nossa boa convivência com nos-
sos semelhantes.
Enquanto nossa natureza divina nos permite a nos
aproximarmos do Eterno, nossa natureza terrena nos
distancia dele, nos fazendo cometer erros que são
contra a natureza de Deus.

Sobre a alma

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e


soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem
foi feito alma vivente.” - Gênesis 2:7

Muitas pessoas acreditam que temos uma alma


imortal, o primeiro filósofo a pensar sobe esta ideia
foi Pitágoras (571 a.c 500 a.c). Esse pensamento tam-
bém foi proposto por Platão (428 a.c 348 a.c) e seu
inatismo, ideia de que a alma já habita o corpo com
uma seria de aprendizado de vidas passadas.
A palavra espírito é de etimologia latina e a palavra
alma grega, ambas possuem o mesmo significado. Em
hebraico esta palavra é nefesh ou ruah, que significa
ser vivente, vento, alma.
A Bíblia é clara que quando morremos, voltamos ao
pó da terra e o nosso espírito volta a Deus que o deu.

“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a


Deus, que o deu.”
Eclesiastes 12:7

Algumas religiões, dentre as mais antigas religiões


aborígenes e xamânicas, acreditavam que poderiam
se comunicar com os espíritos dos ancestrais mortos.
O espiritismo também tem essa crença.
Deus criou todo o universo para que, em seu fim
último, nos trouxesse a vida, não faz sentido para
Deus, continuarmos a viver em uma dimensão para-
lela após a morte. Primeiro porque seríamos espírito,
e o espírito não esta sujeito a dor, a mudança, as sen-
sações físicas.
Outra teoria que é proposta por diversas religiões é
a encarnação da alma para pagar débitos. Deus não
pode retroceder em sua criação, se não seu objetivo
nunca chegaria ao fim, isso também aniquila o livre
arbítrio, pois se viemos a uma família para sofrermos,
então nossos pais, irmãos e parentes, terão que agir
conforme Deus determina para nos ensinar tal lição e
não seriam livres. Sem contar que ninguém lembra
exatamente de vidas passadas e que temos impressões
digitais diferentes entre mais de 7 bilhões de pessoas.
A reencarnação com certeza existe, mas não para
pagar débitos e sim para nos aproximarmos do cria-
dor. Não sabemos se voltamos a este mundo ou nas-
ceremos em um mundo vindouro. Se a alma aqui evo-
luiu, ela não pode voltar nos mesmos planos de sofri-
mento, ela precisa voltar em um mundo que seja com-
patível com as características que desenvolveu nesta
existência.
Esse pensamento é muito estudado na cabala, onde
aprendemos a desenvolver os atributos do Eterno e
nos conectarmos a ele para que a alma possa voltar
em um mundo perfeito.

Vida após a morte

“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; tam-


bém pôs a eternidade no coração do homem, sem
que este possa descobrir as obras que Deus fez desde
o princípio até ao fim.”
Eclesiastes 3:11

Nenhum homem aceita a doença, a velhice e a


morte, pois Deus ao nos criar, colocou em nós o
desejo de eternidade. Mas onde vamos ser eternos se
nosso próprio Sol vai se apagar daqui a alguns bilhões
ou milhões de anos.
Por isso a ideia do mundo vindouro, sabemos que
as galáxias estão em movimento, em breve nossa ga-
láxia vai se chocar com a de Andrômeda, criando as-
sim uma nova galáxia e nesta nova galáxia pode exis-
tir um novo mundo e é para lá que vamos.
Deus não pode promover o sofrimento, porque é
misericordioso e justo, todo o sofrimento que viven-
ciamos aqui é culpa de nossas próprias escolhas, mas
tem muita gente fazendo o bem neste mundo. Essas
pessoas que lutam por um lugar melhor, serão eternas,
viverão novamente em outros mundos. Imagine que
um mundo novo gire em torno de um Sol que durara
100 bilhões de anos e que nosso planeta ira existir até
que esse Sol se apague, isso não é muito tempo, não
seria basicamente uma eternidade se fossemos com-
parar a medição do tempo em horas, dias, meses e
anos que medimos aqui?
Com certeza vamos viver muito tempo nestes mun-
dos que estão por vir.
Conclusão

Como vimos, o espaço e a matéria sempre existi-


ram, Deus é um espírito e um espírito pode estar em
todo lugar ao mesmo tempo. A matéria é a parte ho-
lográfica do Eterno, é através dela que ele manipula e
cria novos mundos e estabelece as leis do universo, a
níveis quânticos, Deus pode realizar curas e diversos
milagres, pois tem facilidade para alterar o conjunto
de partículas que formam todo o cosmo.
Vimos também que a alma é imortal e que sempre
está em processo de evolução para que possamos
existir em outras existências. Pessoas que praticam a
maldade tendo consciência de que seus atos são ruins,
passam pela morte metafísica da alma, pois se Deus
for salvar a todos, então todo o sofrimento que existe
no mundo é em vão e o Eterno não faz nada em vão.
Vimos também que tempos inclinações divinas, que
vem do alto, do Eterno e inclinações terrestres, que
são responsáveis pelos nossos instintos de sobrevi-
vência.
Aprendemos também que o universo esta em cons-
tante movimento e que nossa galáxia vai se chocar
com Andrômeda, criando assim uma nova galáxia e
possivelmente um novo mundo, onde vamos viver
por um tempo tão enorme que teremos a sensação de
eternidade.

Fim

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