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Elvino J. C.

AUGUSTO
Arquitecto e Urbanista

MEMÓRIA DESCRITIVA E
JUSTIFICATIVA

Agosto 2021
Elvino J. C. AUGUSTO
Arquitecto e Urbanista

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1.-INTRODUÇÃO

A presente memória descritiva e justificativa, refere-se ao projeto de construção de


uma Habitação Unifamiliar de dois (02) Pisos no Municipio de Viana, com área de lote
igual a 398,00m2,no qual 484,00m2 corresponde a área total de construida.

O projeto é sustentado pelos seguintes passos:

-Estacionamento:

✓ Arrumos e para material de limpeza;


✓ Estacionamento para 3 viatuaras;

- Rés do Chão:

✓ Hall
✓ Sala de estar;
✓ Sala de Jantar
✓ Cozinha;
✓ Lavabo;
✓ Suite 01
✓ Sanitário;
✓ Estar ext;
✓ Sala de serviços
✓ Cozinha serviços
✓ Decks;
✓ Piscina;
✓ Quarto single 01;
✓ Churrascaria
✓ Área tecnica

-1º Andar:

✓ HAll ;
✓ Suite Master ( com 2 Closet, wc);
✓ Quarto ;
✓ Quarto single 02 (com Closet)
✓ Quarto single 03;
✓ 3 Sanitários;
✓ Gym
✓ Lavandaria
Elvino J. C. AUGUSTO
Arquitecto e Urbanista
2. – ARQUITECTURA:
Na concepção deste projecto agrupamos os espaços de acordo com as suas
funcionalidades, sendo, na parte “Nord-Este” a área de cujos seus espaços estão ligados
por hall como elemento central; na parte superior estão os espaços noites, todos são
distribuidos por uma corridor que se prolonga por todo perímetro posterior, com vista a
piscina.

3. – IMPLANTAÇAO:

O edifício será implantado em terreno regular com aproximadamente 348,00m2 de


superficie,cuja sua vista principal é projectada para a via de acesso.

3.1. – ACESSOS:

Foram projetadas trés acessos: um mecanico e dois pions.

3.- ACABAMENTOS

4.1. – ALVENARIAS:

Todas as partes serão rebocadas com argamassa de cimento e areia do traço 1:4.

As ligações entre tubos ou destes com válvulas,equipamentos,filtros,etc. Serão


efectuadas por rosca gás obedecendo ás prescrições das normas em vigor.

Os materias de vedação a utilizar nas ligações, serão de preferencia em fita TEFLON,


podendo contudo aceitar-se outros vedantes deste que sejam inerentes e não tóxicos.

5. – ENGENHARIA CIVIL

5.1. – BETÃO ARMADO

Os projectos, todo material, e equipamento terão que obedecer aos regulamentos e


normas em vigor.

5.2. – OMISSOS

Para todos os omissos, emiteremos o nosso parecer, observando-se as prescições em


vigor, das normas dos regulamentos gerais das construções urbanas e o das
especialidades.
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5.2.- BETÃO DE LIMPEZA

Os materiais a serem usados, deverão obedecer ás normas em vigor, devendo


utilizar-se um betão a dosagem mínima de 200kg de cimento por metro cúbico.

A espessura da camada de betão será de 0,05m de acordo com as normas


estabelecidas.

5.3.- BETÃO ARMADO

As vigas de fundações serão construidas com ferros de aço com diâmetros a definir.

5.4.- MOLDES DE BETÃO

A qualidade dos materiais escolhidos para a confecção dos moldes deverá ter em
conta, o tipo de acabamento que se pretende conferir ao betão e as tolerâncias admitidas
para a peça a moldar.

5.5- ABERTURA DOS CABOUCOS

O modo de escavação é de livre escolha do construtor, obedecendo no máximo


possível, as cotas indicadas nos desenhos, se houver presença de solos que não
correspondam com a tensão exigida em projectos para as fundações, obrigado pelo facto
a sua remoção.

Os materiais removidos abaixo das cotas do projecto, deverão ser substituídos por
solos devidamente compactados, nas condições indicadas para os aterros, se o dono da
obra assim concordar.

Os fundos dos caboucos deverão estar regularizados, nivelados e compactados.


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5.6 – BETÃO SIMPLES OU ARMADO

5.6.1. – CIMENTO

O cimento a utilizar é o PORTLAND, Cimangola ou outro aprovado, e deverá ser


recebido em sacos de papel impermeável e será conservado até a sua utilização,, em
armazém especial exclusivamente destinado a esse fim, tomando todas as proviências
para se evitar a acção dos agentes atmosféricos.

Só será aceite a utilização de cimento em ótimas condições, sem grânulos.

5.6.2. – PEDRA

A pedra a utilizar será a britada ou na fatla, o burgau, devendo a sua superficie


apresentar-se limpa e preferencialmente partida.

5.6.3 – FABRICO DE BETÃO

Todos os betões, qualquer que seja o seu tipo ou aplicação, serão fabricados
mecanicamente.

A quantidade de água a empregar nas massadas, será estritamente necessária para


assegurar a trabalhabilidade mais conveniente e perfeita colocação dos betões em obras
bem como consistência fixada.

O doseamento dos agregados deverá ser feito em peso ou em volume, devendo o


cimento ser doseado em peso.

Não será permitida paragem de betoneira, depois de iniciado o seu carregamento e


antes de esvaziar completamente.

5.6.4 – COMPACTAÇÃO

Todo betão será compacto com vibração mecânica á massa. No caso de peças
poucos espessas, poderão ser vibrasdas superficialmente por meio de réguas ou chapas
vibratórias ou por qualquer outro sistema de vibração.
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5.6.5.- INTERRUPÇÕES DE BETONAGEM

Não serão permitidas interrupções de betonagem por período superior á uma hora.

Sempre que o intervali do fim da betonagem e o início de outra, sobre ou contra


ele, por período superior a 15 dias, a superfície da primeira, deverá ser convenientemente
picada e mantida húmida pelo menos 3 dias que antecedem a betonagem seguinte,

5.6.6. – CURA DO BETÃO

As superficies do betão manter-se-ão húmidas apartir do seu endurecimento e


durante 15 dias, especialmente nos períodos de elevada tempertaura, a não ser que se
utilize protecção apropriada, para evitar a perda da humidade.

5.6.7.- LANÇAMENTO DO BETÃO

A etapa que antecede o lançamento do betão, ou seja, após o enchimento e


compactação da terra no interior das vigas da fundação, deve-se cobrir toda a área com
lona plástica, e só após lançar o betão de piso em 2 camadas, intercaladas com o
assentamento da rede malhasol.

Com este procedimento, mantém-se a humidade natural do betão, bem como seu
isolamento do material impuro e orgânico.

5.7– BETONILHA

As betonilhas destinam-se a construir superficies de desgaste ou a estabelecer


transição entre um pavimento resistente e um revestimento final.

A dosagem de argamassa para as betonilhas será no máximo 350kg/m3, a que


corresponde a uma relação de volume de aproximadamente 1 de cimento 3,5 de areia.

5.7.1. – BASE DE ASSENTAMENTO

Quando a base de assentamento for em betão, a betonilha deverá ser assente, antes
que esse elemento de betão tenha feito pega. Quando a base de assentamento já feito
pega,ou não garanta uma perfeita ligação,deverá ser previamente picada,limpa e bem
molhada.

5.7.2 – EXECUÇÃO

Previamente á execução das betonilhas, serão realizadas mestras em número


suficiente para garantir um bom nivelamento e desempenho da superficie. A argamassa
deverá ser aplicada tão depressa quando possível após o seu fabrico,antes do início da
pega.

Durate o periodo em que se a guarda a aplicação, deverá estar protegida dos agentes
atmosféricos (Sol,Chuva e Ventos).
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Não será permitido o aproveitamento de argamassa já endurecida,mesmo que se lhe
adicione água para torná-la trabalhável.

6.– ALVENARIAS DE BLOCOS

As espessuras das paredes a construir corresponderão ás indicadas nos desenhos de


projecto (0,15,0,10 incluindo reboco exterior e interior de 2cm)

As argamassas a empregar, deverão ter os seguintes traços:

- Para uso corrente -1:3 ou 1:4.

- Para paredes submetidas a cargas extremamente pesadas ou a acção dos agentes


atmosféricos- 1:2 ou 1:1:3.

7 – APLICAÇÃO DE ARGAMASSA EM REBOCOS

7.1 – APLICAÇÕES

A dosagem das argamassas deverá estar de acordo com o revestimento final que
irão receber de forma a assegurarem a sua permanência e estabillidade, usando os traços
seguintes:

- Em rebocos interiores - cimento e areia 1:4 ou 1:5;

- Em rebocos exteriores – 1:5.

7.2 - PAREDE BASE DA ALVENARIA

Quando não tendo sido possivel evitarem-se irregularidades do desempenho da


parede base superiores ás tolerâncias, deverão todas as depressões serem cheias
previamente com argamassa idêntica á do reboco a colocar posteriormente.

A espessura de cada camada, não deverá exceder a 2cm.

Deverá verificar-se um intervalo de tempo de 15 dias, entre o enchimento das


paredes de base e a aplicação do reboco.

7.3. – CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS

A aplicação de rebocos exteriores deverá ser interdita sempre que se verifique


vento forte ou chuva.

7.4 - ESPESSURA DO REBOCO

Salvo indicação contrária, a espessura total do reboco deverá ser de 2cm.


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7.5. – CURA DE REBOCO

Quando se verifiquem temperaturas elevadas (Sol forte) deverão os rebocos recém


aplicados, manterem-se permanentemente húmidos, durante o mínimo de 3 dias, o qual
poderá ser feito por meio de rega de asperão ou qualquer outro sistema adqueado.

8. – AZULEJOS

8.1. – PREPARAÇÃO DOS AZULEJOS

O tardoz dos azulejos deve ser convenientemente limpo, isento de gorduras ou


outras impurezas que possam prejudicar a sua aplicação,

Os azulejos deverão ser imersos em água limpa e doce, durante um tempo


considerável e posteriormente deixados a escorrer algum tempo antes da aplicação.

8.2. – ASSENTAMENTO

O assentamento dos azulejos não deverá ser iniciado sem estar instaladas todas as
tubagens e terminados todos os trabalhos que possam interferir com esse assentamento.

8.3. – CAMADAS DE REGULARIZAÇÃO

A camada de regullarização destina-se a eliminar irregularidades sensíveis,


existentes na base, com a aplicação de um reboco numa única camada;

Antes da aplicação do reboco, deve proceder-se a colocação de mestras das quais


devem tocar com superficie de alinhamento desejada e disposta de tal maneira que
permitam bom sarrafeamento,

Após a aplicação de cada camada, deve aguardar-se se que ela endureça


suficientemente, conservando-se húmida.

8.4. – ARGAMASSA A UTILIZAR

As dosagens de cimento a utilizar serão:

- Para as camadas de regularização - 400kg/m3

- Para as camadas de assentamento – 300kg/m3

8.5 - ASSENTAMENTOS DOS AZULEJOS C/ARGAMASSA

O assentamento dos azulejos far-se-á por intermédio de uma argamassa com


caracteristica indicada no item 2.7.4

Os azulejos devem ser bem batidos para evitar-se a retenção de bolsas de ar entre o
tardoz e argamassa.

O excesso de argamassa que afina pelas juntas deverá ser retidp imediatamente com
um pano húmido de modo a evitar-se o aparecimento de manchas dos azulejos.
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O fechamento das juntas deverá ser executado tardiamente quanto possível.

8.6 – JUNTAS

Será utilizado cimento branco no rematamento das juntas,mesmo com azulejos de


cor, aproveitando o contraste para o embelezamento da superficie.

9. – CARPINTARIAS

9.1. - MADEIRA

A madeira a utilizar será de fibras direitas sem nós podres,fedindos ou lascados,


sem cavidades, fendas resultantes de ataques de fungos. Não deverão apresentar sinais
de infectamento por animais xilófagos, manchas ou outros defeitos que comprometam a
sua duração, resistência ou efeito estético.

A madeira será bem seca,perfeitamente desempenada, sem descaimento ou falhas


de laboração, conservando as suas características mecânicas, os valores para o efeito
fixados nas normas em vigor.

A ligação das peças será feita por intermédio de sambladores bem embebidos e
travados em todos os sentidos, para que o conjunto se mantenha indeformável.

Todo madeiramento, deverá ser tratado com produtos fungicidas e insecticidas.

9.2. – ASSENTAMENTOS

Os elementos a assentar na obra, devem estar bem secos para que não sejam
susceptiveis de deformações futuras.

As partes móveis deverão trablhar levemente, sem prisões apresentatr uma folga não
superior a 1,5mm em relação ás partes fixadas onde se inserem.

Todos os parafusos de fixação de ferragens serão de latão cromado com dimensões


adequadas.

10. - MOSAICOS EM PAVIMENTOS

As superficies que receberão os mosaicos devem estar bem limpas, desempenadas


a talocha a niveladas pelas cotas do projetco, de modo a evitar camadas adicionais de
argamassa de enchimento e regularização.

Antes do assentamento, estas superficies deverão ser convenientemante


humedecias.

Serão rejeitados todos os mosaicos que não correspondam á amostra aprovada,


assim como todos os que tiverem espessuras e dimensões inferiores as indicadas no
projecto, formaas irregulares, fendas, empenas, ou outros defeitos que prejudiquem a
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aparência desejada, bem como o comportamento dos mosaicos depois de serem
aplicados.

10.1. – ASSENTAMENTOS

O assentamento só deverá iniciar depois de terminados todos os trabalhados de


rebocos e estuques.

A disposição dos mosaicos deverá ser previamente combinada com o dono da obra.

11.- RODAPÉ

Deve-se observar para a aplicação do rodapé tudo que o se refere em pavimentos.


Estes não deverão estar salientes e sim alinhados aos rebocos das paredes, para se evitar
futuros acidentes,

12. - LOUÇAS SANITÁRIAS

De maneira geral, os aparelhos sanitários, deverão ter superficies lisas, isentes de


fendas, falhas ou defeitos de fabrico e serem inatacáveis pelos ácidos e outros produtos
corrosivos.

12.1. - ASSENTAMENTO

Os aparelhos sanitários serão sempre instalados em nivel, servindo de preferência


as arestas das abas laterais das superficies curvas.

A fixação ás paredes será feita por intermédio de consolas metálicas que permitam
a imobilização do aparelho de apoio.

A fixação também poderá ser feita através de buchas plásticas encastradas nas
paredes e aparafusados com parafusos inoxidáveis, os quais deverão dispor de anilhas
sem danificar o material cerâmico.

Na fixação nos pavimentos serão utilizados parafusos inoxidáveis e anilhas


descritos anteriormente, usando sanita do tipo actual que se dispõe de sifão próprio ao
aparelho.

Não se deverá permitir cortar rente ao solo, o tubo de esgoto emergente ao


pavimento.´

O aparelho sanitário deverá ficar perfeitamente à face da superficie onde se


encontra, com interposição de uma massa vedante ou juntas.
Elvino J. C. AUGUSTO
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13.- REDE DE ESGOTOS INETRIORES

Para a execução dos ramais de descarga aos diversos aparelhos, serão utilizados
os seguintes calibres, salvo indicação em contrário:

- Lavatório = 40mm

- Retretes = 100mm

- Duches = 40mm

Os ramais de ventilação serão de 100mm para as retretes ( quando ventilados) e


50mm para os restantes aparelhos.

13.1.- REDE DE ESGOTOS EXTERIORES

O sistema de captação se fará meio de condução por tubos de PVC de 100mm e


de 90mm, caixas de inspecção e dois conjuntos de fossa séptica e poço roto.

13.2. - ASSENTAMENTO

As caixas de ligação a instalar nos pavimentos serãó em principio de P.V.C


rigido,podendo, entretanto, ser utilizado o chumbo se o dono da obra o entender.

A ligação das bacias de retrete aos respectivos ramais de descarga, serão feitas
pelo embouquilhamento do canhão da bacia no tubo do ramal de descarga, através de
uma anilha de neoprene para uma ligação estanque.

As caixas de ligação serão executadas de acordo com os desenhos de projecto, em


alvenaria hidráulica de bloco, assentes com argamassa de cimento e areia do traço 1:5.

As tampas serão de betão armado de 300kg/m3 e nos casos em que o doono da


obra o entender, ficarão assentes no pavimento podendo ou não receber o mesmo
acabamento destes.

5.12 - REDE DE ÁGUAS

A rede de adução de água potável será executada com tubos de aço macio
galvanizado com costura, com extremidades lisas, para rosca gás, segundo
recomendações ISO/R65, apartir de um tanque subterrâneo.

Os acessórios a utilizar, tais como uniões, três, cotovelos. Cones de redução etc.

Serão de ferro meleável galvanizando com dimensões de acordo com as recomendações


ISO/R65.

Elvino josé da Costa Augusto

Arquiteto e Urbanista

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