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A TEMPESTADE
Índice
Do autor__________________________________ 3
Do tradutor________________________________ 9
Principais personagens_______________________ 12
Sinopses __________________________________ 15
Do autor
Shakespeare é um caso único na literatura. Celebrado por público e
crítica como maior poeta de todos os tempos, o que se sabe sobre sua
vida é incerto. Sua biografia é repleta de lacunas, e as hipóteses que
buscam preenchê-las são objeto de acirradas polêmicas.
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dos. Alguns biógrafos afirmam que, após ser obrigado a abandonar a
escola, Shakespeare passou a trabalhar para ajudar a família, ocupan-
do-se sobretudo do abate de bois e carneiros.
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Após esta década perdida, inicia-se um período mais claramente conhe-
cido da vida do escritor. Em 1592, surge no panfleto Greene’s Groast-
sworth of Wit a primeira alusão a Shakespeare como dramaturgo, que
dá testemunho da repercussão do autor na sua chegada a Londres.
Embora não haja consenso quanto à data, a maior parte dos biógrafos
está de acordo sobre a trajetória de Shakespeare no teatro. O escritor
chegou à capital depauperado e sem amigos, e foi admitido na com-
panhia de teatro prestando serviços que pouco ou nada tinham a ver
com atuação e criação. O escritor trabalhava como estribeiro, zelador,
faxineiro, assistente de palco e, de pouco em pouco, forjou seu espaço
até, enfim, chegar à condição de ator e dramaturgo.
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em Londres, direcionava todos os seus investimentos para Stratford,
seu verdadeiro lar.
Sua filha Susanna casa-se com o médico John Hall em 1607 e, no ano
seguinte, nasce Elizabete, sua única neta. Os King's Men, nesse mesmo
ano, adquirem um teatro coberto para apresentações no inverno. No
ano seguinte, 1609, surge uma edição de seus sonetos, uma das pou-
cas obras, junto a Venus and Adonis e The Rape of Lucrece, que o autor
cuidou de editar e publicar em vida.
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Daí em diante, William distancia-se aos poucos de Londres, prolon-
gando cada vez mais a duração de suas estadias em Stratford. Sua pro-
dução teatral escasseia, tornando-se frequente peças escritas em cola-
boração com outros autores.
Em 1616, ano de sua morte, sua filha Judith casou-se no mês de fe-
vereiro. No mês de março o escritor alterou seu testamento, legando
seus bens para Anne, sua esposa, e Susanna, sua outra filha. Em 23 de
abril o poeta faleceu. Foi enterrado na mesma igreja em que recebeu o
batismo.
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no enredo, críticos modernos criaram a categoria romance para esta e
outras das derradeiras peças de Shakespeare.
A Tempestade foi lida sob diferentes óticas. Há quem veja a obra como
alegoria sobre a criação artística – com Próspero sendo imagem do
autor e a renúncia à magia como despedida de Shakespeare dos palcos.
Outra interpretação recorrente em nossos tempos crê que A Tempes-
tade é uma reflexão acerca do colonialismo europeu que se expandia
durante o séc. XVII.
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Do tradutor
Carlos Alberto Nunes nasceu em S. Luís do Maranhão a 19 de janeiro
de 1897. Formado em medicina em Salvador, exerceu a profissão no
estado do Acre antes de se mudar definitivamente para o estado de São
Paulo, onde trabalhou em diversas cidades. Prestou concurso para o
cargo de médico legista, e trabalhou no Instituto Médico Legal (IML),
na capital paulista, até sua aposentadoria.
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brasileira, deixando-os perpetuados
na memória de todos os seus filhos:
a luta dos Titãs, os novos deuses,
as Amazonas varonis e a raça
que o Gigante de pedra fez do solo
surgir, robusta e bela, ideias novas
de grandeza forçando à eternidade.
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Servindo-se do mesmo metro, traduziu também a Eneida de Virgílio.
Era casado com Filomena Turelli (1897-1983), mas não teve filhos.
Morto em Sorocaba, a 9 de outubro de 1990, Carlos Alberto Nunes é
um dos grandes vultos literários brasileiros do século XX, tendo sido
grande poeta e tradutor de cinco línguas diferentes: alemão, inglês,
espanhol, latim e grego antigo.
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Principais personagens
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MIRANDA – “Miranda”, palavra de raiz latina, significa “aquilo que é
digno de admiração, de maravilhamento”. A personagem faz jus a seu
nome: os traços característicos de Miranda são seu assombro diante
dos fatos extraordinários e a grande admiração que sua beleza provoca
nos que estão à sua volta.
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espírito demonstra verdadeira compaixão dos náufragos, tentando co-
mover Próspero a libertá-los.
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SINOPSES
ATO I
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Ariel entra em cena e presta contas a seu senhor quanto à per-
feita execução do plano de trazer os navegantes à ilha sem lhes
causar ferimento algum.
Ariel reclama sua liberdade, que lhe é negada por Próspero. Este
relembra o espírito seu cativo os males dos quais lhe libertou.
Antes da chegada de Próspero à ilha, Ariel era escravo da ma-
ligna bruxa Sicorax, que lhe impunha trabalhos indignos e re-
pugnantes. Próspero promete a Ariel liberdade no prazo de dois
dias e lhe ordena tomar forma de ninfa, visível somente a seu
senhor.
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ATO II
ATO III
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outro e firmam noivado. Próspero, enquanto isso, observa-os à
parte e se compraz com sua felicidade.
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ATO IV
ATO V
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Conduzidos pelo espírito, Alonso, Antônio, Gonzalo, Sebas-
tião, Adriano e Francisco são postos em círculo. Próspero per-
doa-lhes a usurpação do trono e o exílio.