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Brasil, o país expoliado

Prof. Marlon Adami

Getúlio Vargas, o caudilho que encerrou o período republicano café com leite trazendo
pata o país um projeto de desenvolvimento e de industrialização, por saber do potencial e
das riquezas pertencentes à pátria, o o primeiro político a enfrentar a fúria e as manobras
do pensamento marxista no país.
Assistiu e acompanhou até 1954, o crescimento do movimento marxista internacionalista
desde a explosão da revolução russa de 1917, estudou o socialismo Leninista/Trotskysta,
viu o Stalinismo se formatar após a Segunda Guerra Mundial, mas principalmente,
combateu o socialismo dentro do Brasil por duas ocasiões.
Em 1935 enfrentou Luís Carlos Prestes e sua Intentona Comunista, grande marcha pelo
país propagando o socialismo em território nacional, durante o Estado Novo, novamente
enfrenta Prestes, agora melhor treinado e orientado pela KGB russa e acompanhado de
uma agente, Olga Benário, ambos treinados, orientados e com sede de eclosão da
revolução socialista no país para erradiar o socialismo, continente americano afora.
Após essa duas tentativas do movimento socialista de tomada do poder no Brasil, a
estratégia revolucionária da esquerda marxista passa a ser a prática da corrupção no seio
do governo, onde novamente Getúlio é um feroz combatente.
Um detalhe interessante desse momento político nacional é que Vargas desde a tomada do
poder em 1930 nunca demonstrou ter uma postura nem de esquerda e nem de direita, mas
foi nos 19 anos que governou o país, durante o período ditatorial e como presidente eleito
democraticamente, um político de "terceira via", não era extremamente protetor e
promotor de benesses para os trabalhadores (esquerda) e nem defendia ferozmente a
classe empresarial e latifúndiaria (direita), mas com equilibrio e justiça promoveu o
progresso para ambos os lados da sociedade.
Com ciência de que não poderia praticar seu projeto de desenvolvimento sem o
capitalismo e o apoio dos empresários, sempre conseguiu articular internamente e
externamente seu discurso em prol do desenvolvimento nacional, onde não esqueceu da
classe trabalhadora promovendo melhorias na qualidade de vida e no ambiente de
trabalho com uma legislação específica para os que também construíam a grandeza
nacional.
As manobras e práticas praticadas pela esquerda dentro do governo, no infiltramento
dentro das forças armadas, promovendo o caos da corrupção e a divisão do Estado para
conquistar mais espaços para atuar e fomentar uma revolução silenciosa levaram Vargas
ao "oficial" suícidio ou como recentemente foi exposto, Vargas foi assassinado por
agentes da esquerda e a culpa jogada no colo de Carlos Lacerda, representante da direita e
ferrenho crítico do governo Vargas.
Entre 1954 e 60 o poder se manteve ainda dentro de uma linha ideológica de direita com
Juscelino mantendo o cronograma desenvolvimentista de Vargas, mas à partir de Janio
Quadros e posteriormente João Goulart com apoio de outras lideranças socialistas de
alguns estados da federação o movimento esquerdista nacional se organiza no campo e
nas cidades...Ligas camponesas no campo e movimento sindical e estudantil nas cidades
aliados à pratica da corrupção e tomada de espaços no governo, imprensa e sistema de
ensino, fez com que em 1964 com apoio de segmentos populares e da igreja católica, o
exército depusesse o presidente João Goulart e inicia-se a luta contra o movimento
socialista através da luta armada iniciada pela esquerda através de assaltos, atentados,
sequestros...
O regime militar chamado pela esquerda de "ditadura, golpe, regime autoritário" evitou
de forma patriótica a instalação da "ditadura do proletáriado no Brasil" fomentado por
agentes e verbas russo/cubanos, mas esqueceram de proteger os setores estratégicos da
sociedade e de formação pessoal, as universidades, escolas e imprensa.
O regime militar que é chamado de autoritário, mas manteve em todo periodo, eleições,
civis na maioria da maquina administrativa e partido de oposição (MDB), após 20 anos e
o final da guerrilha armada e da visível ameaça do socialismo no país, promoveu a anistia
aos auto - exilados e dos poucos oficialmente exilados, seguido da entrega do poder aos
civis através de um processo de redemocratização liderado por Tancredo Neves, Ulisses
Guimarães, José Sarney, FHC e Lula, que na época era aprendiz de político e só tinha
fama de carismatico lider sindical. Na ordem, Tancredo era governador de Minas Gerais,
Ulisses era deputado federal, Sarney de presidente do PDS, partido aliado ao regime
militar, se filiou ao PMDB para ser vice de Tancredo, FHC retornava do exilio na França
e ensinava seu púpilo Lula na cartilha da social democracia, a direita da esquerda.
Tancredo Neves, ex ministro da justiça de Vargas e primeiro ministro na única
experiência parlamentarista brasileira, se tornou um político opositor ao regime militar
através da sua atuação no MDB e posteriormente no PMDB, mas que durante sua
campanha, mesmo sendo eleito de forma indireta pelo congresso, teve total apoio
popular, pois lutava para que sua eleição fosse com o voto popular, o que não ocorreu.
Nessa campanha pela Diretas Já e sua exposição como candidato à presidencia, foi
possível constatar a massiva atuação e demonstrações simbólicas da esquerda com suas
bandeiras vermelhas com foice e martelo e o ressurgimento do sindicalismo ideológico
através da CUT/CGT e dos partidos comunistas e socialistas no cenário político eleitoral
brasileiro, através de velhas e novas lideranças marxistas.
O colégio eleitoral além de Ulisses Guimarães (MDB) tinha a participação de outros
socialistas como Miguel Arraes que reativou o PSB (Partido Socialista Brasileiro).
A política brasileira durante o regime militar não formou uma ala de direita como
conhecemos em outros países, mas tinha um grupo de políticos que apoiavam o regime
militar, quando os militares anunciaram que devolveriam o poder aos civis, esse grupo de
politicos liderados por José Sarney, Aureliano Chaves, à epoca vice presidente da
república do Gal. João Figueiredo, abandonaram o PDS, partido de apoio ao governo
militar se unindo com os opositores para formar um governo democrático de coalizão
pela liberdade e democracia brasileira.
Tancredo Neves falacendo e sendo empossado o seu vice, José Sarney, ficou uma aura de
que pouco iria mudar no cenário político, já que Sarney durante o regime militar sempre
esteve no apoio e presidindo o partido do governo. Mas foi um governo civil e que deu
tempo para que a esquerda se estruturasse e formatasse seu novo projeto de tomada de
poder, formando partidos, militancia, fortalecendo os movimentos sociais, sindicatos e
tomando os espaços na sociedade.
Na eleição de 1989 a pluralidade partidária era visível e os partidos dominantes no
cenário eram na sua maioria de esquerda, tendo o processo de demonização do regime e
de vitimização da esquerda derrotada com o contragolpe, abortando a tomada de poder
pela esquerda no governo de Jango.
A instituição da corrupção no Estado Brasileiro começa com o escandalo Collor e sua
renúncia. Com a eleição de FHC e sua social democracia, o implemento do projeto
socialista avança assim como a corrupção, a doutrinação, a perseguição desonesta aos
militares e o desmanche da sociedade através do marxismo cultural. O PT e Lula se
postou como os proprietários da ética e da moral política. Inicia a bipolaridade política
entre amigos, já que Lula e o PT foram encaminhados e ensinados por FHC a praticar a
social democracia.
FHC aumentou a máquina estatal, aparelhou, aumentou ainda mais a doença da corrupção
no Estado e entregou o Estado brasileiro para o PT com a satisfação de que o projeto seria
mantido e ampliado.
O governo Lula mantem o modelo social democrata e paralelamente estrutura o projeto
do Foro de SP em parceria com o que tem de pior na américa latina...Fidel, Chavez,
FARC, grupos guerrilheiros...com o objetivo de recriar a URSS na américa latina.
A institucionalização da corrupção fica explicita com o escandalo do Mensalão, a tomada
de espaços na mídia através das verbas publicitárias de estatais e do proprio governo
colocam os meios de comunicação refens do Estado socialista petista.
Dilma se elege com o carisma de Lula e sua maquina eleitoral, quebrando o acordo de
cavalheiros com FHC quebrando a regra de revezamento com o PSDB.
Dilma Roussef, a guerrilheira, ladra do cofre do Ademar de Barros e aritucladora de
sequestros e atentados, assume o governo implementado uma gestão mais a esquerda,
mais proxima e regrada pelas diretrizes do Foro de SP e seu projeto socialista para o
continente latino americano.
O assitencialismo, a corrupção, a desintegração da sociedade pela pratica do marxismo
cultural, a segmentação da sociedade, o fomento do racismo e da homofobia entre tantas
outras praticas colocaram o Brasil no patamar de país refem de um partido que prega a
liberdade e a democracia, mas cerceia, persegue e pratica um autoritarismo maquiado de
democracia, sim, democracia socialista.
Qual a atitude para salvar o país do socialismo? Remédio amargo ou aceitação passiva?
E nessas decadas todas a expoliação das riquezas o enriquecimento da classe política e
atualmente dos líderes detentores do poder é algo mafioso. Onde está a democracia e a
força do povo, afinal o poder não emana do povo?

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