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23/03/2021

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Job Crafting na Educação


Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente –
www.wolmer.pro.br

A educação é uma ação intencional que tem seu cerne na transformação do ser e em sua humanização, e cabe
a seus profissionais lançar mão de tudo que for necessário para que esta educação nunca perca a qualidade,
apesar de ações de forças contrárias.

Assim sendo, podemos fazer uso de um conceito que tem sido muito difundido nas organizações que é o Job
Crafting, que segundo os autores Devotto e Machado no artigo Job Crafting: Uma Revisão da Produção
Científica Internacional, publicado pela Psico-USF em 2017 [1], Job Crafting é um conceito que faz menção
às mudanças físicas e cognitivas, com intuito de alterar tanto as tarefas quanto as relações envolvidas em seu
trabalho, com uma perspectiva de compreender os ajustes realizados proativamente, configurando-se desta
forma em um processo implicando em ações psicológicas, sociais e físicas.
Devotto e Wechsler complementam no artigo Job crafting: conceituação e qualidade científica das medidas,
publicado pela Aval. psicol. em 2018[2] que Job Crafting é um processo de "ações proativas individuais para
redesenhar o trabalho, visando adequá-lo aos valores, competências e motivações individuais, ou para
otimizar recursos e demandas com necessidades e recursos pessoais".

Para as autoras, supracitadas, o Job Crafting é proeminente quando enfatiza o papel ativo dos indivíduos na
construção da própria atividade, e isso auxilia na construção de um mundo com trabalhadores autônomos,
engajados, produtivos, inovadores e saudáveis.

Assim sendo, cabe salientar que o Job Crafting é um processo que pode ser aplicado também com os
professores para que estes consigam lidar com o novo e trabalhar sua autonomia e criatividade de forma a
enriquecer o processo ensino-aprendizagem e concomitância, melhorar a sua qualidade de vida, evitando de
certa forma, estresses oriundos da sensação de impotência mediante ao ambiente mutável em que se
encontra.

Interessante perceber que de forma geral, o job crafting é a personalização da proatividade e instiga o
indivíduo desenvolver e aplicar suas potencialidades transformando suas tarefas em algo prazeroso e
significativo

A sua implementação ocorre por meio de três maneiras, sendo elas tarefa, relacionamento e cognição.

De acordo com a Equipe Impulse no texto intitulado Job Crafting: o que é e qual a sua importância?[3] a
tarefa está relacionada com as alterações das atividades e tarefas diárias. Nesta etapa, o trabalhador observa
as atividades adotadas e sua maneira de execução ou variedade o que pode ser feito com uso de tecnologias,
focando as mais importantes para a execução do trabalho e reformulação das outras não essenciais.

Dando continuidade, o item relacionamento foca a renovação do relacionamento interpessoal e da


perspectiva sob o trabalho. Vale lembrar que neste item, as relações sociais no espaço de trabalho são
estabelecidas pelo profissional o que deve ser pontuado suas interações em apreciações.

O último item, está relacionado a cognição, que segundo a Equipe Impulse se baseia na reformulação das
interações e das percepções sobre o sentido do trabalho bem como as oportunidades de atuação em uma
determinada função.

Um ponto interessante a ser observado está na mudança como o indivíduo pense e enxerga seu trabalho e
qual o impacto do que é realizado por ele.

Obviamente que o Job Crafting não encontra-se engessado a estas três maneiras, pois a Equipe Impulse
esclarece que "delineamento de funções mais flexíveis, reuniões de trabalho interativas e que estimulem a
participação; metas estratégicas desafiadoras em termos de criatividade; intervenções e exercícios de job
crafting; estímulo à inovação de processos; apoio à realização do trabalho e autonomia para decisões de
rotina; planos de desenvolvimento pautados nos interesses dos profissionais" também contribuem para a
efetivação do Job Crafting.

Assim sendo, que nossos gestores possam através deste processo, melhorar a educação buscando através dos
educadores, a satisfação e realização profissional dos mesmos.

[1] Para mais informações vide DEVOTTO, Rita Pimenta de; MACHADO, Wagner de Lara. Job Crafting:
Uma Revisão da Produção Científica Internacional. Psico-USF,  Campinas ,  v. 22, n. 3, p. 413-423,  Dec. 
2017 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
82712017000300413&lng=en&nrm=iso>. access on  22  Mar.  2021.  http://dx.doi.org/10.1590/1413-
82712017220303.

[2] Para mais informações vide DEVOTTO, Rita Pimenta de; WECHSLER, Solange Muglia. Job crafting:
conceituação e qualidade científica das medidas. Aval. psicol.,  Itatiba ,  v. 17, n. 3, p. 351-361,   2018 .  
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
04712018000300009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  22  mar.  2021. 
http://dx.doi.org/10.15689/ap.2018.1703.14335.08.

[3] Informações disponíveis em https://impulse.net.br/job-crafting/


5 comentários Classificar por Mais antig

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Edivaldo De Souza Xavier


Este é o primeiro artigo que li sobre esta ferramenta, mas acredito que se trata de algo que fará o difer
na formação do professor. Pois, nós estamos num ambiente propício a vários fatores que ocasionam
dificuldades para administrar nossas emoções.
Curtir · Responder · 1 a

Joao DA Silva
Muito bom um artigo sobre uma ferramenta como esta.
Curtir · Responder · 1 a

Luisa Neta
Eu não conhecia agora aprendi
Curtir · Responder · 1 a

Cristina Rastelli
O artigo muito bem elaborado e bastante esclarecedor.
Curtir · Responder · 4 sem

Rapaz Santos
é uma forma de trabralho de gestão educacional muito importânte, vejo que está plausível com as
ferramentas que faz o crescimento individual como também em equipe.
Curtir · Responder · 3 d

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