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Unidade 3 - Síntese

Introdução

Elaborando resumos, fichamentos e resenhas

Artigo científico

Referências bibliográficas

Elementos de apoio ao texto escrito

Apresentando resultados: textos escritos, banners, Apresentação oral e produção de material de apoio

Onde e como divulgar?

Experiência de aprendizagem - etapa 4

Experiência de aprendizagem - etapa 5

Experiência de aprendizagem - etapa 6


Introdução
Chegou a hora de colocar os resultados “no papel”. Em todas as áreas do conhecimento, existem uma série
de regras e dicas de como podemos sintetizar as nossas conclusões e de como reportar o andamento de
nossos estudos. Existem também uma série de canais nos quais podemos divulgar as nossas conclusões. O
nosso material pode ser enriquecido por uma série de elementos que auxiliará na compreensão do texto
escrito. Este conteúdo tem por objetivo mostrar quais são as regras para a apresentação de resultados, dar
dicas sobre material de apoio e apontar quais são os meios existentes para a divulgação de nossas
pesquisas.

A parte escrita geralmente nos traz um pouco de receio. Antes de começar este conteúdo, vale a pena
conferir algumas dicas acessando a trilha do LAIV de Comunicação, na estação 7 - “Dicas e Estratégias de
Escrita”. Como escrever bem. Lá você encontrará material que pode auxiliá-lo na melhora do preparo de seus
materiais escritos.

Ao final deste conteúdo, você será capaz de:


Bons estudos!
Elaborando resumos, fichamentos e resenhas
FIGURA 1 - Resumo
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O resumo

A primeira ferramenta que será abordada é o resumo, um dos tópicos mais importantes para quem irá
construir um trabalho de uma determinada disciplina ou, ainda, elaborar um artigo para publicar as suas
pesquisas durante a sua vida acadêmica.

O resumo contém todo o desenvolvimento do trabalho, desde a introdução até as conclusões. Porém, ocupa
um espaço bastante reduzido nas publicações científicas. Em geral, não ultrapassa uma folha, sendo
frequentemente limitado a certo número de linhas, palavras ou caracteres. Normalmente, é elaborado após a
finalização do trabalho e não tem a pretensão de ser uma miniatura do artigo. Deve ser um texto breve, que
informe o que será encontrado no conjunto do texto do trabalho.

Na construção do resumo, pode-se apresentar uma breve justificativa do estudo; em seguida, mostrar os
principais resultados (que já permitem ao leitor deduzir o objetivo do estudo); e, por fim, apresentar as
conclusões de forma bem clara, visto que elas são o ponto alto do resumo. Aproveitar bem o espaço
oferecido para o resumo é importante, mas é recomendável tentar não se estender demais, para não
desestimular o leitor a ler o artigo todo.

VIDEOAULA - Dicas - Resumo

Resumo
from Ânima Digital
01:27

Deve-se adotar, preferencialmente, a estruturação do texto em:


Observe o exemplo a seguir, em que é possível observar todas as etapas em um resumo de projeto de
pesquisa:

Exemplo

Resumo detalhado de uma apresentação de pesquisa

O professor de Botânica e Fitoterapia solicitou a elaboração de um resumo de 200 a 300 palavras,


tamanho típico dos resumos que são utilizados para participação e apresentação de trabalhos em
eventos científicos.

Desta forma, no resumo do trabalho, deverá constar:

FIGURA 2 - Itens obrigatórios – Resumo


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Observe, com base no exemplo fornecido para o Hypericum perforatum, planta também conhecida
como Erva de São João ou Hipericão, como elaborar o resumo para o trabalho:

INTRODUÇÃO: A fitoterapia constitui uma forma de terapia medicinal que vem crescendo
notadamente nestes últimos anos, a tal ponto que, atualmente, o mercado mundial de fitoterápicos
gira um capital em torno de, aproximadamente, 22 bilhões de dólares. Um fitoterápico largamente
prescrito, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, para distúrbios psíquicos é um derivado do
Hypericum perforatum L.

OBJETIVO: O presente trabalho objetivou verificar, em uma revisão bibliográfica, estudos que
evidenciem a eficácia desta planta para tratamento de depressão.

METODOLOGIA: Foi realizada, em 15 de abril de 2011, busca em indexadores de publicações


científicas na Internet, artigos relacionados com o nome específico da planta e depressão.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: Dentre milhares de estudos encontrados, foram obtidos 15 artigos
tratando de estudos e indicando a composição química do Hypericum perforatum L. e suas
respectivas aplicações farmacológicas. Dos princípios ativos isolados da planta, os mais importantes
são a hipericina, a pseudo-hipericina, a hiperforina, a amentoflavonóide, a biapigenina e as xantonas.
A ação da hipericina se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre os
neurotransmissores. Alguns pesquisadores acreditam que a hipericina tenha ação na recaptação
cerebral de serotonina. Pelas pesquisas até agora realizadas sobre os efeitos farmacológicos dos
extratos de hipérico, pode-se concluir que a ação antidepressiva se deve não apenas a diversos
constituintes, mas também a diferentes mecanismos de ação. O hipérico é contraindicado a pacientes
com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, sendo que pessoas diabéticas,
mulheres grávidas ou em fase de amamentação não devem utilizá-lo.

CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar das controvérsias, a hipótese mais aceita é de que
a ação terapêutica para tratamento de depressão é devida à presença da hipericina ou de compostos
derivados da hipericina.

Fonte: Material Institucional da Disciplina de Metodologia da Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu.

Fica muito difícil escrever bem, sem fazermos leitura de maneira eficiente. Se quiser
mais dicas de leitura e escrita eficiente e crítica, acesse a Trilha do LAIV de Pensamento
Crítico, na estação 11.
Resenhas

Os amantes de esportes devem ter ouvido falar nos programas esportivos a expressão “segue a resenha”. Os
cinéfilos e amantes de teatro já devem ter lido nas colunas culturais de jornais e revistas aqueles textos nos
quais se resumem os filmes e as peças, muitas vezes com opiniões de críticos de arte ou jornalistas. Estes
são pequenos exemplos de resenhas.

As resenhas são textos de origem cultural, técnica ou científica que abordam os principais aspectos dos
fatos ou das obras.

Em geral, as resenhas informam os leitores sobre as obras e, na sua grande maioria, abordam os aspectos
negativos e positivos de uma determinada obra, tendo, portanto, caráter informativo e opinativo. As
resenhas são consideradas textos de curta duração, pois seu objeto de análise envelhece, ou muitas vezes
muda as opiniões ao ser revisto diante de uma determinada época ou situação. Atualmente, existem diversos
canais de conteúdo on-line que emitem “resenhas” sobre os mais diversos assuntos, como filmes, séries,
quadrinhos e afins.

Quando vocês pesquisarem sobre resenhas, alguns autores poderão chamá-las também de recensão crítica.

Atenção

O que deve constar em uma resenha?

O título;

A referência bibliográfica da obra;

Alguns dados bibliográficos sobre o autor da obra resenhada;

O resumo ou a síntese do conteúdo;


A avaliação crítica.

E como saber do que se trata cada obra de uma maneira simples e objetiva para as pesquisas? Aprenda
agora um pouco sobre a técnica de fichamento.

Fichamentos de Textos

Nem sempre o estudante terá em mãos os artigos e livros de que necessita para a realização de seus
trabalhos. Desta maneira, aprender como realizar fichamentos pode economizar o tempo que ele passaria
indo em busca de informações.

Mas, afinal, o que é um fichamento?

O fichamento é um procedimento no qual o acadêmico lista as principais ideias de um


texto de livro, artigo, site, jornal etc. Com essas ideias em mãos, ele pode construir
novas ideias e citá-las de maneira mais eficiente. Antes da ascensão dos
computadores, este procedimento era realizado em fichas pautadas de diversos
tamanhos. Hoje, podemos utilizar editores de texto, nos quais as informações serão
armazenadas em arquivos, e esses arquivos podem ser salvos em pastas, de acordo
com a necessidade de cada trabalho.

Tipos de fichamentos:

Existem quatro tipos de fichamentos. São eles:

FIGURA 3 - Tipos de fichamento

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Observe os exemplos dos tipos de fichamentos:

FIGURA 04 - Exemplos de tipos de fichamento


Fonte: SILVA. In: site Monografias Brasil Escola (adaptado)

Atenção

Em relação aos exemplos de referências utilizados nos fichamentos do quadro acima, algumas
instituições utilizam o itálico ao invés do negrito.Verifique sempre o critério utilizado na instituição a
qual você pertence.

VIDEOAULA - Como fazer um fichamento?

Como fazer um fichamento?


from Ânima Digital

00:57
Artigo científico
Independentemente da área de conhecimento que você esteja pretendendo seguir em sua carreira
universitária, é sempre importante saber como expressar as suas ideias de forma coerente e seguindo um
modelo preestabelecido.

Existem algumas regras de divulgação de textos escritos, dependendo do fim ao qual eles se destinam. Neste
tópico, será abordado um dos principais modelos de apresentação: o artigo científico. Conheça a seguir
como elaborá-lo por meio de uma série de regras gerais. O mais importante é compreender como a estrutura
funciona e depois começar a colocar as ideias no papel.

Vamos começar com os aspectos mais básicos da estrutura:


Os textos científicos apresentam uma estrutura geral de organização, subdividida em partes constituintes
ou subitens, detentores de uma lógica própria. Essa estrutura serve tanto para apresentar o tema ou
problema ao leitor, quanto para divulgar as estratégias ou o “caminho” escolhido pelo pesquisador para a
solução ou encaminhamento do problema.

Professores e pesquisadores acadêmicos dizem que o texto científico deve apresentar, no mínimo, “começo,
meio e fim”, encadeados pelas etapas do método científico.

A primeira parte do texto científico, seu começo, normalmente apresenta o contexto do problema e os
pressupostos teóricos básicos para a delimitação do tema; é geralmente chamada de introdução.

De forma subsequente à introdução, ou ao final dela, aparecem os objetivos da pesquisa, muitas vezes na
forma da hipótese a ser investigada.

Em seguida, o texto apresenta seu desenvolvimento, que pode ser dividido em itens (como materiais e
métodos, por exemplo, se a pesquisa for experimental). Nessa parte, as “provas”, obtidas em documentos
e/ou em outra forma de investigação (detalhes que devem ser explicados previamente), são apresentadas,
por vezes acompanhadas não somente de texto, mas também de imagens, fotos, figuras, gráficos, tabelas,
entre outros elementos não textuais.

Ao final, o texto científico inclui as conclusões, que serão inferidas dos resultados apresentados no
desenvolvimento, e as referências bibliográficas, que são os dados mínimos pertinentes às fontes de
informações documentais.

Escute agora ao podcast a seguir, no qual iremos abordar a linguagem que deve ser utilizada nos textos
científicos!

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Qual linguagem devo utilizar nos textos científicos? Share
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Lembre-se que simplicidade não exclui precisão gramatical, que é requisito indispensável da redação
científica.

Atenção

Não se esqueça que:

O texto deve ser grafado corretamente e pontuado adequadamente

As concordâncias devem ser regidas conforme regras gramaticais

Os verbos devem estar nos mesmos tempos → voz ativa

Os pronomes devem estar nas mesmas pessoas

No texto científico, as informações, ideias e/ou discussões são obtidas de fontes bibliográficas que devem
estar citadas no respectivo texto. As citações servem para reforçar, dar exemplos ou deixar documentadas
as ideias escritas no texto.

Geralmente as citações em textos oficiais seguem as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas). As regras gerais serão abordadas no Manual de Estilos.

Veja 10 dicas para escrever um bom texto científico:

FIGURA 05 - 10 dicas para escrever um bom texto científico


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Lembre-se: Você está escrevendo para um leitor real!

Agora, será detalhada, especificamente, a estrutura do artigo científico. As estruturas de outros tipos de
textos acadêmicos estão disponíveis no nosso Manual de Estilos.

Clique e veja!

ANEXO - Manual de estilos

DOWNLOAD
O artigo científico é o principal meio de comunicação e de troca de informações relativo aos avanços
científicos nas diferentes áreas de conhecimento.

A tarefa de escrever um artigo científico gera dúvidas e dificuldades muito comuns entre estudantes de
graduação, pós-graduação e até pesquisadores! A publicação de artigos faz parte do cotidiano de quem
trabalha com ciência e deveria ser a consequência natural do trabalho do investigador científico. No entanto,
existe uma grande pressão para a publicação e alguns erros são cometidos no meio do processo.

Esclarecemos novamente que a estrutura de artigo científico adotada aqui se refere mais aos periódicos em
que há resultados experimentais. Cada área de conhecimento possui particularidades, e a estrutura geral do
artigo pode ser sutilmente diferente, apesar de as regras gerais não mudarem muito. Também é importante
ressaltar que o conhecimento da estrutura de um artigo científico é apenas o ponto de partida para uma
redação eficiente e, como quase tudo na vida, é praticando que se aprende.

A divulgação de um artigo científico deve ser a última etapa do método científico, ou seja, após a escolha do
tema, da revisão sistemática na literatura e da análise e do confrontamento do problema. Encontrando uma
conclusão adequada, chega a hora não só de divulgar os resultados obtidos, mas também de submetê-los à
avaliação de outros pesquisadores da mesma área e de áreas diferentes, gerando uma troca de
conhecimentos e informações que é a chave para o progresso científico.

Atenção

Observe que a publicação do artigo científico deve ser a consequência da pesquisa, e não o motivo
dela.

Dica

A corrida para a publicação em massa de artigos científicos tem como efeito exatamente o oposto
de seu real propósito, que é o progresso da ciência.

Para entender mais sobre isso, leia a notícia Uma praga na ciência brasileira: os artigos de segunda,
publicada na revista Veja em maio de 2016.
Atenção

Antes de analisar a estrutura do artigo propriamente dita, vale a pena considerar alguns aspectos
que devem ser observados antes da redação. A primeira delas é a escolha do periódico científico ao
qual o trabalho será submetido. A escolha do periódico possibilita fazer pequenos ajustes na parte
escrita, pois, dependendo do lugar em que se pretende publicar, será preciso adequar o estilo a
algumas normas específicas. Assim, inicia-se o processo de redação já com essas normas em vista.

O segundo aspecto a se considerar é com relação ao chamado escopo do periódico. Existe uma
série de revistas de circulação nacional e internacional que abordam muitas áreas de conhecimento.
É interessante verificar se o seu trabalho se adequa às publicações de referência na sua área de
atuação, e também é válido checar quais pesquisadores fazem parte do corpo editorial da revista,
qual é o público-alvo etc. Tais informações ajudam bastante a ter sucesso na submissão da
pesquisa e poupam uma boa quantidade de retrabalho.

O chamado fator de impacto oferece uma noção do grau de inovação esperado no artigo e pode ser
encontrado no próprio website do periódico e em outros sites que agregam esse tipo de informação,
como o Journal Citation Reports, que pode ser acessado no Portal de Periódicos da CAPES, por
meio da opção “Buscar Base ”.

Algumas informações, tais como o tempo


médio decorrido entre a submissão e a
publicação do artigo, se o periódico cobra
alguma taxa para a submissão, entre outros,
também podem nos auxiliar a ganhar tempo e
poupar retrabalho posterior. Nos websites de
cada periódico, existem informações
detalhadas sobre escopo e formato,
principalmente dos elementos gráficos, tais
como ilustrações, tabelas e referências
bibliográficas. Fique atento às normas
editoriais.

Se você for submeter um artigo em língua inglesa, verifique cuidadosamente a redação ou


contrate os serviços de um revisor para se certificar de que a redação esteja clara e adequada
para a publicação (evite, a todo custo, as traduções automáticas).

Agora, será apresentada a sequência de um artigo com algumas recomendações que auxiliam a evitar
alguns equívocos que podem comprometer a sua aceitação por parte do periódico. A sequência de escrita
não precisa ser rigidamente obedecida, pode-se iniciar por qualquer ponto que te deixe confortável. Há quem
prefira iniciar pelas conclusões e pelos objetivos, por exemplo. Há também aqueles que preferem escrever
todos os tópicos ao mesmo tempo.

O importante é manter o bom encadeamento das informações, de forma que se tenha um texto coerente e
fluido.

Clique e veja!

ANEXO - Sequência de um artigo com algumas recomendações com relação a evitar alguns equívocos que
podem comprometer a sua aceitação por parte do periódico

DOWNLOAD
As instruções que foram passadas são apenas a base para que se possa começar a produzir textos
acadêmicos e científicos.

Lembre-se de praticar sempre não só a escrita, mas também a leitura de livros acadêmicos e artigos
científicos. Lembre-se também de praticar o raciocínio crítico. Converse com os seus colegas, discuta as
aulas, resolva exercícios com eles. Aproveite ao máximo a estrutura da instituição de ensino e o tempo que
você tem durante o curso universitário.

Mesmo no início da graduação, é importante começar a dar atenção à estrutura dos seus textos escritos,
a fim de torná-los mais simples e objetivos, mesmo sem ter a intenção de publicá-los. Comece também a
dedicar um pouco do seu foco à linguagem. Esperamos que as dicas dadas no nosso texto tenha ajudado.
Siga praticando para melhorar sempre.
Referências bibliográficas
Agora você aprenderá a referenciar todo o material teórico que foi consultado e utilizado em seus trabalhos.

As referências bibliográficas são importantes, pois atestam que você pesquisou para fundamentar as
ideias e teorias utilizadas em seus trabalhos e discussões. Além disso, elas atestam que não ocorreu
apropriação indevida de ideias, o que consistiria plágio, termo que veremos mais adiante.

É importante ressaltar que todo tipo de consulta a qualquer tipo de obra impressa, sonora, midiática e
artística poderá ser citado. Nesta unidade, vamos nos ater aos exemplos mais comuns que são utilizados.
Uma boa consulta à internet poderá resolver qualquer dúvida sobre um tipo de obra não citado neste
material.

Atenção

Os exemplos que serão apresentados estão de acordo com a NBR 6023, editada em agosto de 2002,
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Como fonte confiável de bibliografia em trabalhos acadêmicos e científicos, devemos levar em conta
primeiramente os tratados, as revistas periódicas de instituições de ensino ou de pesquisa e os artigos
publicados em revistas científicas de boa circulação. Evite: dissertações, teses.

As referências bibliográficas devem ser organizadas em ordem alfabética cronológica e podem ser colocadas
conforme demonstra o esquema:
FIGURA 06 - Referências

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Atenção

Segundo a ABNT, podem ser utilizados para destacar o elemento título da obra: o negrito, o grifo
(sublinhado) ou o itálico. Sendo assim, as referências devem ser uniformizadas em um mesmo
documento. Isso não se aplica às obras sem indicação de autoria ou de responsabilidade, cujo
elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra,
com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

Cada instituição de ensino adota um sistema para evidenciar o título da obra, como nos exemplos
abaixo.

FIGURA 07 - Exemplos de destaque para o título

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Desta maneira, para que os leitores não se confundam, todas as referências serão apresentadas neste
conteúdo com os títulos das obras somente em itálico.

Aprenda agora como colocar um autor, dois autores, três (ou mais) em uma referência.

Pode-se indicar o autor, de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e
outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para
abreviação de nomes e sobrenomes usados na lista de referências (ABNT, 2002). Os nomes devem ser
separados por ponto e vírgula seguido de espaço. Veja no esquema abaixo:
FIGURA 08 - Como indicar os nomes dos autores em uma referência

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Atenção

Em casos como projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para
órgãos de financiamento e documentos do tipo, em que a referência da autoria é de extrema
importância e a menção dos nomes é indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos
os nomes.
Veja agora alguns exemplos de como citar vários documentos para os diversos tipos de trabalhos.

É importante conhecer bem diferentes técnicas de organização de textos verbais e não verbais para ser
capaz de estruturar informações, conhecimentos, procedimentos, fatos e opiniões.

Vamos aos exemplos:

Dica

Livros

Capítulo de Livros

Dissertações e Teses

Artigo e/ou Matéria de Periódico

Publicações Eletrônicas
“Menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma
transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral.” (NBR 10.520,
2002, p. 1).

As citações bibliográficas são as informações retiradas de documentos pesquisados, bibliográficos ou não, e


colocadas no texto para esclarecimento do assunto em discussão, para ilustrar ou sustentar as afirmações.

Atenção

Toda a documentação que serve de base para a pesquisa deve ser indicada com método e precisão.

Pode-se categorizar e classificar as bibliografias de várias maneiras, aprenda como isso é possível. Quanto
aos aspectos externos de elaboração, as citações podem ser:

Tipos de citações

es salen odnauQ
sa etnemleif mevercsnart
.mertuo ed siautxet sarvalap

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sesetnís moc ,odnauQ


es-zudorper ,siaossep
ed saiedi sa etnemleif
.mertuo

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es otxet mu ed esetnís an eS
uo somret snugla meresni
siautxet seõsserpxe
.sotnemucod ed sodariter

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Atenção

Nos exemplos dos tópicos a seguir, será adotada apenas uma forma de elaboração de referência.
Como já visto, existem outras maneiras de se referenciar as citações no texto.

Outra forma de se classificar citações formais e conceituais:

Tipos de citações

rotua od saiedi mevercsnart es odnauQ


.ele rop atircse arbo amu me sadizudorper
rotua od otxet ed setrap ed laretil oãçircsnarT
arap sapsa ed osu o oirássecen odnes ,odatic
e adatlusnoc arbo ad ona ,oãçatic a racatsed
.odatic ohcert o artnocne es euq me anigáp

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rotua od saiedi mevercsnart es odnauQ


.ele rop atircse arbo amu me sadizudorper
rotua od otxet ed setrap ed laretil oãçircsnarT
arap sapsa ed osu o oirássecen odnes ,odatic
e adatlusnoc arbo ad ona ,oãçatic a racatsed
ohcert o artnocne es euq me anigáp
ed opit esse ,esarfárap omoc adicehnoC.odatic
od aiedi uo otiecnoc od oãçader a é oãçatic
átse euq aossep ad sarvalap san ,odatic rotua
racoloc ed edadissecen a áh oãN .odnevercse
áh etnemos ,arbo ad anigáp a ratic e sapsa
.adatlusnoc arbo ad ona racoloc ed edadissecen

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Atenção
Citação Direta

Portanto, a manutenção dos bens e serviços que a natureza fornece depende da capacidade de a
natureza continuar reproduzindo e mantendo certo conjunto de condições que dão base para a
manutenção da vida no planeta e, consequentemente, possibilitam bem-estar a todas as espécies nele
existentes" (BORN; TALOCCHI, 2002, p.150).

BORN, R. H.; TOLOCCHI, S. Proteção do Capital Social e Ecológico: por Meio de Compensações por
Serviços Ambientais (CSA). São Paulo: Peirópolis, 2002. 150p.

Citação indireta

Lieth (1978 apud LEFF, 2000: 54) calculou a produtividade primária (formação de biomassa resultante
do processo fotossintético) líquida do planeta em cerca de 1,76 x 1011 toneladas anuais em peso seco
(1,21 x 1011 toneladas provenientes dos ecossistemas terrestres e 5,5 x 1010 provenientes dos
ecossistemas marinhos) que são equivalentes a 8 x 1017 Kcal.

LEFF, E. Ecologia, Capital e Cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e


desenvolvimento sustentável. Blumenau: Ed. da FURB, 2000. 381p. (Col. Sociedade e Ambiente 5).

Exemplo

Normas gerais para as citações:

Citações Formais

Citações Conceituais

Citações Mistas

No Brasil, são adotados dois tipos de referência para as citações:

Estilo autor-data (ou americano): quando a indicação bibliográfica é colocada logo em seguida
à citação;

Estilo sistema de chamada (ou francês): quando se usa, após a última palavra da citação, um
número de referência para remeter à nota de rodapé.

A indicação do autor e da fonte pode ser feita das seguintes formas:

Colocando-se sobrenome do(s) autor(es) e o ano da obra utilizada entre parênteses; ex.:
(FÁVERO; PAVAN, 2002);

Colocando-se sobrenome do(s) autor(es) no decorrer do texto e o ano entre parênteses; ex.:
Segundo Fávero e Pavan (2002).

Dica

Veja abaixo diferentes formas de inserir uma citação no texto:


Apud: quando um autor é citado por outro (FERRARI apud CERVO e BERVIAN, 1996,
p.53);

Ibidem ou ibid: quando a obra citada já foi indicada anteriormente;

Idem ou id: quando a obra citada já foi indicada anteriormente;

Opus citatum ou op. cit.: quando a obra citada já foi indicada anteriormente;

Passim ou aqui e ali: quando a citação está dispersa por vários pontos da obra;

Sequentia ou seq.: quando a citação continua pelo texto adiante;

Supressões de palavras na citação devem ser indicadas desta forma: (...)

Inclusões de palavras na citação devem ser indicadas desta forma: [...]

Ênfase ou destaque na citação podem ser indicadas por sublinhado, negrito ou itálico.

Atenção

Constitui plágio a apropriação de ideias alheias sem indicação do autor e da fonte de onde foi retirada
a informação referenciada. Além da inapropriação técnicas, isso também denuncia desonestidade
intelectual.

Plágio

O Plágio constitui uma cópia ou imitação de qualquer tipo de obra sem a devida autorização ou
citação do autor. Infelizmente, a prática tornou-se muito comum nos dias de hoje, com o acesso à
internet e às mídias digitais, nas quais basta “copiar e colar” para se ter um texto pronto. Existem
diversos exemplos de casos de plágios nos meios musical, tecnológico e corporativo. Também no
campo da pesquisa acadêmica, o ato está se tornando cada vez mais comum.

Vale lembrar que o plágio é crime. Na lei, existem algumas especificações sobre o crime de plágio.

Crime de Violação aos Direitos Autorais, no Art. 184 – Código Penal: Art. 184. Violar direitos de autor e
os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

Portanto, ao elaborar seus trabalhos, certifique-se de que você não está copiando ninguém!

Dica

Para saber mais, acesse a cartilha sobre plágio acadêmico desenvolvida pela Comissão de Avaliação
de Casos de Autoria da Universidade Federal Fluminense (UFF), disponível no site da instituição.
Veja mais sobre a citação nos texto acadêmico e o problema do plágio acessando a
Trilha do LAIV de Comunicação, na Estação 9.

Neste tópico, você aprendeu a referenciar o material consultado e utilizá-lo em seu texto. Realizando esses
dois procedimentos com atenção e dedicação, seus futuros trabalhos alcançarão o patamar de
profissionalismo de um acadêmico bem formado.
Elementos de apoio ao texto escrito
Um texto científico, e qualquer texto em geral, necessita de regras estruturais e clareza para que possa
atingir o seu objetivo de transmissão de conhecimento.

Escute ao podcast a seguir, onde falamos mais sobre isso.

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Veja nos tópicos a seguir a descrição de cada um dos elementos referidos.


Constituem representações numéricas de dados quantitativos coletados por meio de instrumentos próprios
para este fim; a representação numérica pode ser em forma de números absolutos ou em percentuais.
Exigem, obrigatoriamente, a identificação da fonte dos dados, se eles forem extraídos completamente de
outras fontes da literatura. As tabelas são listagens organizadas de dados de uma medida ou de um cálculo
feito a partir de informações vindas, por exemplo, de uma pesquisa. A tabela não deve ser confundida com o
quadro (que vai ser discutido mais adiante). Tabelas e gráficos são recursos que se complementam.
Geralmente, para se montar um gráfico, é preciso ter acesso aos dados dispostos em uma tabela.

Existem várias regras para a apresentação de tabelas, porém essas não devem ser consideradas
rigidamente. Muitas vezes, a criatividade na montagem e na edição é necessária para alcançar melhor
comunicação. Os processadores de texto disponíveis nos dias de hoje (Word e Writer, por exemplo) possuem,
em sua maioria, recursos que possibilitam a criação de tabelas de forma fácil e intuitiva.

Antes de descrever uma tabela e seus elementos principais, veja algumas dicas práticas:

Dica

A escolha entre o uso de tabela ou gráfico está associada às características dos dados e ao objetivo a
que se propõe, sendo recomendável priorizar o uso de tabelas, pois estas apresentam valores precisos.
Quando tabelas, gráficos e figuras forem transcritos de outros documentos (cópia
direta), é necessária, na indicação da fonte, a expressão “Extraído de:”.

As tabelas são particularmente úteis quando é importante apresentar valores precisos, e


não apenas tendências. Para este segundo caso, os gráficos são mais eficientes. As
tabelas também são preferíveis quando a quantidade de dados for muito grande,
exigindo que sejam sumarizados.

Certos tipos de dados, particularmente os eventuais ou repetitivos, quando em pequenas


quantidades, não precisam ser apresentados na forma de tabelas ou gráficos.

As tabelas devem ser autocontidas, ou seja, suficientemente completas para serem


entendidas sem precisar de consulta ao texto. Devem também ser simples, contendo
apenas os dados suficientes para o seu entendimento. Evite “poluir” de dados a sua
tabela.

A estruturação da tabela deve ser simples e objetiva. O ordenamento lógico deve ser
observado e os dados, unidade e símbolos utilizados devem estar de acordo com o texto.

A estruturação da tabela deve ser simples e objetiva. O ordenamento lógico deve ser
observado e os dados, unidade e símbolos utilizados devem estar de acordo com o texto.

Com relação à apresentação das tabelas, pode-se destacar os pontos que iremos mostrar na
videoaula a seguir.

VIDEOAULA - Tabelas e os seus elementos essenciais

Tabelas e os seus elementos essenciais


from Ânima Digital

03:53
Exemplo

FIGURA 09 - Exemplo de tabela

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É a parte superior da tabela, que indica o


conteúdo das colunas e introduz as
informações que vem abaixo.

No exemplo apresentado, “Faixa Etária”, “Número” e “%” são os cabeçalhos que indicam o que significa a
informação que vem abaixo na mesma coluna. A coluna que contém as idades e as informações “Não
responderam” e “Total” é a coluna indicadora, ela mostra o que vem à direita. Veja que o número de
professores entre 21 - 30 anos é igual a 3, o que corresponde a uma porcentagem de 1,3%. Tomando como
exemplo o local onde encontramos o número 93, trata-se de uma casa que marca a interseção da linha “41-
50 anos” com a coluna “Número”. Daí se conclui que essa casa é o número de docentes com idades entre 41-
50 anos.

Existem mais alguns aspectos a se considerar na construção da tabela. Deve-se evitar o uso de siglas e
abreviaturas que não sejam de uso corrente. Quando necessário e possível, escreva todas as informações
por extenso na tabela. O cabeçalho sempre deve ser centralizado na coluna, com a letra inicial da primeira
palavra sempre maiúscula. O uso de letras maiúsculas posteriormente deve seguir normalmente as regras de
gramática. Pode-se grafar o cabeçalho em negrito, mas deve-se manter a uniformidade em todas as tabelas.
Verifique se o resultado não deixa a tabela com um aspecto pouco uniforme, e se o uso do negrito realmente
cumpre com a função de realçar o cabeçalho. Nenhuma casa da tabela deve ficar em branco, apresentando
sempre um número ou sinal, como:

FIGURA 10 - Exemplos de preenchimentos de casas em uma tabela

click na imagem para dar zoom

Os exemplos não mostram todos os possíveis preenchimentos, mas mantenha em mente que o objetivo é
não deixar nenhuma casa vazia. Se for usar alguma abreviatura para outros possíveis preenchimentos,
mostre o seu significado nas notas (ver no tópico a seguir).

Como visto no exemplo, não se deve utilizar traços verticais para separação das casas da tabela nem para
delimitar a própria tabela. As linhas horizontais que delimitam a tabela podem ser um pouco mais fortes que
as internas.
Além dos elementos essenciais, podem ser acrescidos às tabelas elementos complementares, como fonte e
notas.

Fonte

A fonte (não confundir com a fonte usada no texto) indica a entidade responsável pelo fornecimento dos
dados ou a referência ao documento de onde eles foram extraídos. Deve ser posicionada no rodapé da
tabela. Essa informação é geralmente usada quando se tabula dados originados de um levantamento. O
nome da instituição como fonte deve aparecer por extenso, ou de forma abreviada, se conhecida nacional e
internacionalmente. Se a fonte consultada for de uma publicação, deve-se indicar a referência de forma
completa, ou remeter a referência para o final do trabalho, na seção “referências bibliográficas”, conforme as
regras vigentes. A palavra fonte deve ser escrita com a inicial maiúscula, seguida de dois pontos.

Exemplo

Fonte: IBGE, 2004.

Fonte: COSTA, 2015.

Fonte: Dados obtidos do Sistema de Informações SINDACTA, 2005.

Notas e chamadas

Quando é necessário fazer um esclarecimento geral ou bem específico sobre o conteúdo da tabela, como o
uso de uma metodologia adotada na coleta de dados ou condições experimentais especiais, faz-se o uso das
notas. Tal informação é colocada no rodapé da tabela, logo abaixo da fonte. Se houver mais de uma nota, ela
deverá ser indicada em uma linha própria, e pode ou não ser numerada e identificada com símbolos gráficos,
como asteriscos.

As chamadas notas específicas servem para o esclarecimento minucioso de dados contidos em certas
casas, colunas ou linhas. Essas notas são indicadas em algarismos arábicos ou símbolos gráficos.

A palavra "nota" deve aparecer grafada com a primeira letra em maiúsculo, seguida de dois pontos.

A palavra "nota" deve aparecer grafada com a primeira letra em maiúsculo, seguida de dois pontos.
Gráficos são representações visuais de categorias, variáveis e tendências, cuja leitura é orientada mais
pelas curvas e formas do que pelos números

O objetivo deles é oferecer ao leitor uma interpretação de forma rápida e objetiva. São, preferencialmente,
montados a partir dos dados de tabelas e podem, em alguns casos, ser apresentados conjuntamente com
elas. Apesar disso, deve-se optar por uma forma ou outra de representação dos dados, isto é, não utilizar
tabela e gráfico para uma mesma informação.

Um gráfico bem construído pode substituir, de forma simples, rápida e atraente, dados de difícil
compreensão na forma tabular. Requer o acréscimo de legendas explicativas, que indiquem o significado de
cada símbolo ou cor apresentados, visto que é possível utilizar diferentes cores, formas geométricas e linhas.

Como no caso das tabelas, a informática possibilitou o uso de recursos antes não disponíveis, que agilizam o
trabalho. Com ela, tornou-se possível a criação de mapas, figuras e gráficos mais elaborados. Existe uma
grande diversidade nas formas de representação gráfica e a crescente utilização de softwares específicos
favorece a execução. Softwares pagos, como o Microsoft Excel ou o OriginLab, e outros gratuitos, como o
Libre Office Calc, Gnumeric, Qtiplot, Gnuplot e Grace (estes últimos bastante utilizados em instituições de
pesquisas), são ferramentas bastante completas para a obtenção de gráficos com grande grau de
detalhamento. O uso de tais ferramentas é um assunto relativamente extenso e não é o objetivo do nosso
texto. A escolha da ferramenta e da forma a ser utilizada está diretamente relacionada com o tipo de dado e
o objetivo do gráfico.

Apesar dessa facilidade, é interessante traçar um


gráfico a mão livre para compreender bem as
variáveis envolvidas na sua construção.

Com o auxílio de papel milimetrado, régua, lápis e


borracha, tem-se totais condições de desenhar um
gráfico que cumpre perfeitamente com os seus
objetivos.

Em um trabalho escrito, o gráfico pode ser tratado


como uma figura, como será visto logo adiante.
Atenção

Os gráficos devem ser autoexplicativos e de fácil compreensão, de preferência sem comentários


inseridos. Logo, são requisitos básicos de um gráfico:

od sovitejbo sod mu omoC


a racifilpmis é ocifárg
,adassap oãçamrofni
e selpmis siam otnauq
mu rof ”odíulop“ sonem
.rohlem ,ocifárg

Click para interagir

aterroc amu ajah euq araP


sodad sod oãçaterpretni
.sodartsom

Click para interagir

rartsom asicerp ocifárg O


es euq sodad so etnemleif
mes ,ratneserpa ajesed
.”snegaiuqam“

Click para interagir

Em trabalhos científicos, a finalidade principal dos gráficos é evidenciar informações.

Embora as regras para construção dos gráficos não sejam tão rigorosas como as de tabelas, a preocupação
com a exatidão na sua representação deve ser iminente. Alguns dos principais aspectos a serem
considerados na construção de gráficos são:

INFOGRÁFICO 01 - O que levar em conta na construção de gráficos


Veja o documento Tipos de gráfico para ter mais detalhes sobre a temática

ACESSE AQUI

Veja agora mais um importante conceito para a construção de uma representação visual.
Figura é a denominação genérica atribuída a gráficos, fotografias, gravuras, mapas, plantas, desenhos ou
demais tipos ilustrativos presentes em trabalhos acadêmicos. Sendo assim, os gráficos também são
considerados figuras. Quando as figuras forem representadas apenas por gráficos, a denominação pode ser
feita por esta palavra: (gráfico).

FIGURA 11 - Figuras e fontes

click na imagem para dar zoom

Algumas figuras tem direitos autorais e só poderão ser utilizadas mediante autorização do autor. Portanto,
antes de colocar qualquer figura baixada da internet no seu trabalho, verifique as permissões para ela.
Existem muitas figuras que podem ser usadas de forma legal disponíveis em sites como a Wikipedia,
Wikimedia Commons, Jamendo, Flickr, entre outros. Essa possibilidade se dá por meio de permissões do tipo
“creative commons”. Consulte o site Creative Commons Brasil (em português) para se informar sobre quais
são os tipos de permissões para o uso de qualquer arquivo de multimídia licenciado nesses termos. Verifique
também a qualidade e a veracidade das imagens.

No caso de se utilizar figuras ou quaisquer arquivos visuais extraídos de outros trabalhos, além do título,
colocado na parte superior da figura e numerado em ordem crescente após a citação no texto corrido, deverá
vir, após a figura, a fonte dos dados.

Exemplo

Se a figura for de elaboração do autor do texto (você):

Figura 1 – Vista da cidade de São Paulo

[FIGURA]

Fonte: Elaborada pelo autor.

Se a fonte for um site ou repositório digital, coloque o título e, após a figura, na forma de uma nota
de rodapé, coloque o link e a data de acesso.

Se for um printscreen de um aplicativo (mais comuns em publicações da área da informática),


coloque um título e, após a figura, coloque qual é o sistema ou programa de origem do printscreen.

Se for um printscreen de uma tela de aplicativo com dados elaborados pelo autor (quando o foco
forem os dados e não o aplicativo em si), coloque um título e, após a figura, uma nota de rodapé.
[FIGURA]

Fonte: Elaborada pelo autor.

Veremos agora outras representações visuais.


Apresentando resultados: textos escritos, banners, Apresentação oral e produção de
material de apoio
Os quadros são definidos como arranjos predominantes de palavras dispostas em linhas e colunas, com ou
sem indicação de dados numéricos. Diferenciam-se das tabelas por apresentarem um teor esquemático e
descritivo, e não estatístico. A apresentação dos quadros é semelhante à das tabelas, exceto pela colocação
dos traços verticais em suas laterais e na separação das casas. Veja o exemplo a seguir, que mostra o nome
dos autores de teses apresentadas em anos consecutivos em uma dada instituição de ensino.

Exemplo

QUADRO 01 - Exemplo de quadro

click na imagem para dar zoom

Esquemas

Um esquema representa o encadeamento de uma linha de raciocínio ou de um fenômeno difícil de ser


descrito por meio de um texto corrido. Em outras palavras, é uma apresentação visual de uma série de
ideias, fatores ou etapas de um processo. Pode ser empregado em uma série de tarefas acadêmicas,
em especial:
Quando é preciso enfatizar pontos principais em um texto;

Quando é preciso organizar itens em uma apresentação ou em uma palestra;

Quando é preciso esboçar um rascunho esquemático de um texto que será redigido.

Os esquemas são usados com bastante frequência na área de química, quando é preciso representar
uma série de reações químicas que ocorrem consecutivamente, por exemplo; ou quando é preciso
representar um processo.

FIGURA 12 - Exemplo de esquema

click na imagem para dar zoom

Novamente, não se preocupe com o conteúdo, apenas com o formato. Veja que foi possível
representar um processo bem complexo de uma forma esquematizada e simples. Essa forma de figura
fica bem adequada para uma apresentação, por exemplo.

Longe de esgotar o assunto, espera-se que este apanhado de regras, dicas e exemplos mostrados
auxilie você a se utilizar dos recursos gráficos de forma consciente. Lembre-se que as palavras-chaves
são e parcimônia e bom senso. Os recursos devem sempre enriquecer o trabalho, e não deixá-lo
“poluído”.

Assista agora a videoaula a seguir, na qual falaremos sobre como esquematizar um texto.
VIDEOAULA - Esquematizando um texto

Esquematizando um texto
from EAD ANIMA

03:52

Assista a versão em libras da videoaula Esquematizando um texto:

] Esquematizando um texto
from EAD ANIMA

03:52

Como visto, o uso de outros elementos que não sejam textuais pode ajudar a enriquecer muito o trabalho,
mas deve ser sempre feito com moderação. A utilização excessiva ou incorreta dos elementos gráficos pode
comprometer um ótimo texto e garantir o efeito contrário do que seria desejado.

Lembre-se sempre de consultar as regras para deixar o seu trabalho dentro dos padrões. É uma forma de
manter a coerência também na forma de apresentação do texto escrito.

Quando estamos na sala de aula, com o professor apresentando conteúdo, ou em uma palestra, ouvindo o
palestrante falar sobre o assunto a que ele se propõe, vemos o produto final da transmissão do
conhecimento. Até chegar a você, foram cumpridas uma série de etapas. O professor, ao preparar a sua aula,
precisou consultar várias referências bibliográficas, como livros e artigos; preparou algumas notas de aula
para se guiar nos tópicos mais importantes a serem abordados; e, em alguns casos, elaborou uma
apresentação de slides eletrônicos para deixar a sua explanação mais clara e dinâmica. E, se ele é precavido,
estudou muito para não ser pego desprevenido pelos alunos. Tudo isso para cumprir aqueles minutos em
sala de aula.

Com o palestrante, não é diferente. Embora o modo de ele transmitir as informações seja um pouco diferente,
visto que geralmente não há espaço para questionamentos durante a sua apresentação, ele também
precisou consultar diversas fontes, preparou uma apresentação com slides “de encher os olhos” e elaborou
diversas notas para transmitir o seu recado oralmente.

Note que, para divulgar o “produto” do conhecimento, deve ser cumprida uma série de etapas. Também
precisam ser elaborados materiais para que a informação seja passada de forma eficiente. Para cada fim,
existe um meio de divulgação, não apenas aulas e palestras. Existem vários eventos nos quais você pode
divulgar o seu trabalho na forma de uma breve apresentação oral ou de um pôster, para citar alguns. Vamos
nos deter à elaboração de alguns meios de divulgação do seu produto. Note, neste caso, que produto não
necessariamente é algo material, mas sim algo produzido por meio do seu trabalho intelectual. O foco de
nossos estudos são os meios que vão além da linguagem escrita: meios em que é possível colocar os
recursos de multimídia a seu favor.

Preparação de um trabalho para apresentação em evento

Atenção

Fique atento aos eventos de seu interesse e aos requisitos e prazos para poder participar.
Assista a videoaula a seguir, na qual falaremos sobre alguns pontos da preparação de um trabalho para
apresentação em evento.

VIDEOAULA - Preparação de um trabalho para apresentação em evento

Preparação de um trabalho para apresentação em evento


from Ânima Digital

03:26
Por razões de praticidade, a apresentação de pôsteres tornou-se, atualmente, uma alternativa importante
em relação aos outros meios de divulgação. Permite interatividade entre os participantes do evento, além de
ser uma produção coletiva entre os participantes. O pôster geralmente apresenta as seguintes
características (CORREA et al., 2009):

Tamanho: Largura entre 60 e 90 cm e altura entre 90 e 120 cm.

Material da plotagem: papel, lona, plástico, acrílico, tecido etc. Alternativamente, é possível
imprimir os componentes do pôster em papel e colar em um suporte adequado.

O pôster pode ser apresentado por projeção em Datashow.

Atenção ao tamanho da fonte, para que o pôster seja legível a uma distância de
aproximadamente 1 m.

A estrutura do pôster é mais ou menos rígida e deve conter basicamente os seguintes tópicos:

FIGURA 13 - Estrutura do pôster


click na imagem para dar zoom

Prefira sempre cores suaves para a confecção do seu pôster. Evite cores berrantes, marcas d’água e a
combinação de fundo muito escuro com fonte de cores claras. Uma outra dica é sempre fazer uma
impressão de teste, para ver como o seu pôster fica no meio físico, e não na tela do seu computador, que
pode, às vezes, enganar. Lembre-se que, para além da estética, o pôster é um meio de divulgação e deve
chamar atenção para o seu conteúdo. Veja um exemplo a seguir:

FIGURA 14 - Modelo de um pôster de divulgação científica


click na imagem para dar zoom
Foi-se o tempo em que o termo slide servia apenas para conceituar aquele quadradinho, originado de um
negativo fotográfico, que se colocava em um carrossel para ser projetado na parede. Hoje em dia, os slides
fazem parte do material de apoio de uma série de atividades, como aulas e palestras.

Mais que uma imagem estática, o avanço da informática nos possibilita a inclusão de outros recursos
multimídia, como vídeos, áudios e hiperlinks para sites da internet. Tais funcionalidades permitem uma
apresentação menos cansativa e bem mais dinâmica, sendo mais fácil captar a atenção do público-alvo.

O principal aplicativo utilizado para se montar apresentações é o PowerPoint (o mesmo que foi apresentado
para a montagem do pôster). Novamente, existe uma série de alternativas, como as vistas anteriormente.
Uma outra opção, no caso específico das apresentações, é o Prezi.

Independentemente do aplicativo, não o utilize sem conhecer o funcionamento básico. Por mais atraente que
seja o resultado de uma aula ou apresentação que você viu, tentar reproduzi-lo na base do improviso
geralmente não dá certo. Na verdade, pouco importa o aplicativo, o mais importante é a estrutura dos slides
e da apresentação em si.

Sendo assim, a criação de slides é parte crucial do processo. Existem certos equívocos que podem ter o
efeito contrário ao desejado. Não se trata da falta de conhecimento sobre o assunto que será abordado, mas
o formato deve ser condizente com o conteúdo, para não ocorrer prejuízos. Uma apresentação mal feita
pode, inclusive, induzir o público a achar que não está suficientemente preparado e que não entende bem o
que está sendo falado.

Na videoaula a seguir, apresentaremos algumas dicas que podem ajudar a preparar os slides para uma
apresentação.
VIDEOAULA - Dicas que podem ajudar a preparar os slides para uma apresentação!

Dicas que podem ajudar a preparar os slides para uma


apresentação
from Ânima Digital

06:01

Chegou o momento de falar um pouco sobre a apresentação oral. Isso não se trata, de forma alguma, de um
guia completo. São apenas dicas simplificadas de como preparar e se portar em uma apresentação.

Na maioria dos eventos acadêmicos, por motivo de simplicidade e dinamismo, a sessão de pôsteres é o meio
de divulgação mais utilizado. Em alguns casos, nesses eventos, além de palestrantes convidados, alguns
trabalhos são selecionados para apresentação oral. É uma ocasião que exige preparação. Aliás, a
preparação é uma das partes fundamentais de uma boa apresentação. Conheça o local da apresentação e
os recursos disponíveis com antecedência.

É necessário controlar, em primeiro lugar, um receio muito comum entre as pessoas: o medo de falar em
público. Ele diminui bastante se você estiver bem preparado.
Dica

Até que ponto o medo de falar em público afeta sua vida? Teste!

O medo de falar em público pode ser um problema bem sério, e atrapalhar, inclusive, a sua qualidade
de vida. Em casos extremos, é aconselhável procurar ajuda especializada.

Ficou curioso? Acesse o teste Até que ponto o medo de falar em público afeta sua vida?, disponível
no site do G1 - Fantástico e postado em março de 2017.

Mas lembre-se: uma tela de computador não substitui um profissional capacitado!

Escute ao podcast a seguir, no qual falamos sobre a apresentação.

Ânima Digital
A apresentação Share

992
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Quem está assistindo?

Tenha em mente o seu público-alvo. Verifique se a apresentação é informativa (uma exposição na qual se
discorrerá sobre um assunto de forma resumida e mais superficial) ou formativa (na qual alguns tópicos
serão aprofundados e detalhados). Eventos de divulgação contam com uma plateia das mais diferentes
faixas etárias e com níveis diferentes de formação, desde estudantes de graduação até doutores. Esse é
mais um motivo para se preparar de acordo com o nível de exigência da plateia.

Estrutura da apresentação e uso de recursos audiovisuais

Uma boa apresentação deve ter partes bem definidas (começo, meio e fim). A estrutura vai te lembrar um
pouco a de um artigo científico, em que o assunto é contextualizado e é mostrado o que foi utilizado para
atingir os resultados. Apresentam-se os resultados, o que foi discutido e, finalmente, encerra-se com
conclusões e perspectivas futuras.

Já foi enfatizada a importância do uso dos recursos audiovisuais. Uma apresentação de slides bem-feita
pode ajudar muito a atingir o objetivo de “passar o recado” para o público. Vale relembrar que um bom visual
deve atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do
raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por mais tempo. Lembre-se de que é o
rascunho da apresentação oral que guiará a preparação do material audiovisual, e não o contrário.

Agora veja o que devemos evitar na apresentação:

FIGURA 15 - O que devemos evitar em uma apresentação oral


click na imagem para dar zoom

Falar em público é um exercício constante. Quanto mais praticarmos, melhor. Quanto mais
dicas, também. Acesse a trilha do LAIV de Comunicação, estação 3 para encontrar mais
conteúdos sobre este importante tópico.
Onde e como divulgar?
Quando o autor divulga o seu trabalho, presta contas à sociedade sobre aquilo em que ela investiu. Outro
aspecto importante é a apreciação entre os pares, pois, a partir da discussão dos resultados obtidos com
outros pesquisadores da área, é possível melhorar e aprofundar os estudos. Os resultados das pesquisas
científicas podem ser divulgados tanto em revistas ou periódicos científicos quanto em eventos científicos.

Os eventos foram e continuam sendo, na contemporaneidade, uma forma de unir pessoas de uma
determinada área com objetivos, ideias e interesses em comum. A realização de eventos tem como uma de
suas premissas discutir, divulgar e despertar os interesses de determinada comunidade com os mesmos fins.

De acordo com Martin (2003):

Eventos são todos os acontecimentos previamente planejados, organizados e


coordenados de forma a contemplar o maior número de pessoas em um mesmo
espaço físico e temporal, com informações, medidas e projetos sobre uma ideia, ação
ou produto, apresentando os diagnósticos de resultados e os meios mais eficazes
para se atingir determinado objetivo. (MARTIN, 2003, p. 37).

Os resultados das pesquisas não devem permanecer reservados àqueles que a executaram. Podem e devem
ser divulgados, compartilhados e discutidos por um público de interesse que não tenha participado
diretamente de sua obtenção.

Para o aluno, a experiência de participar de um evento científico pode ser transformadora. Lacerda et al.
(2008) comentam que:

Os eventos científicos constituem-se como fonte essencial na busca e apreensão de


novos conhecimentos, sua finalidade é reunir profissionais ou estudantes de uma
determinada especialidade para trocas e transmissão de informações de interesse
comum aos participantes. (LACERDA et al, 2008, p.139).
Para cada produto de pesquisa ou trabalho acadêmico, tem-se um tipo de evento próprio para realizar a
divulgação de maneira apropriada, de forma a aproveitar o máximo do contato e do convívio com outras
pessoas que tenham o mesmo interesse na área de atuação.

Conceituação e classificação

Eventos técnico-científicos são encontros de cunho acadêmico, tanto na área das ciências humanas e
sociais, quanto nas áreas das ciências exatas, promovidos por entidades ou classes de âmbito regional,
nacional e até internacional, com o objetivo de trocar ideias e discutir temas atuais e de interesse específico
de determinado nível de participantes (TENAN, 2002).

No âmbito da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), não existe um comitê específico para o
setor de eventos, ao contrário do que ocorre em centenas de países. Isso traz grandes dificuldades na
padronização da terminologia, uma vez que os vários eventos que ocorrem no país são organizados por
entidades diferentes.

Essa classificação, baseada principalmente em Corrêa et al., (2009) e UNICAMP (2006), é dinâmica e pode
conter algumas diferenças com relação ao que é encontrado em outras fontes de literatura.

A seguir, vamos conhecer os tipos de eventos existentes.

Saiba Mais

Eventos presenciais

São eventos, gratuitos ou pagos, que exigem participação física, com inscrição prévia, e que são
realizados sob as mais diferenciadas denominações, como:

Congresso
Ver mais

Em um evento maior, costumam ocorrer várias atividades, que são oferecidas aos participantes. Porém, há
algumas limitações de participação pela simultaneidade dessas atividades, de modo que o participante
precisa escolher a atividade a que quer assistir, baseando-se na programação, divulgada de forma prévia. Os
tipos de atividades oferecidas são, principalmente, as apresentadas a seguir:

INFOGRÁFICO 02 - Tipos de atividades em eventos

click nos botões abaixo para interagir


Eventos a distância

Com o aumento do número de eventos, e objetivando superar limitações de tempo e distância, em alguns
casos são realizados eventos com interação pela internet, ou outro tipo de mídia interativa. A principal
vantagem desse tipo de evento é a possibilidade de bastante flexibilidade em relação à hora e ao local das
atividades. Eles permitem interação direta por meio de telefone, webcam, e-mail e chats. As datas de início e
fim dos eventos podem ser estendidas para que os congressistas possam participar a qualquer tempo,
interagindo de forma on-line. Todos os trabalhos selecionados e todas as atividades de apresentação podem
ficar disponíveis desde a data de início do evento e também posteriormente, por meio da internet e de mídias
eletrônicas.

Web conferência, web aula, videoconferência – São eventos a distância em que o contato dos
participantes, que se encontram em locais diferentes, é realizado por meios eletrônicos, dando a
sensação que os interlocutores encontram-se no mesmo local. Pode haver comunicação entre grupos e
entre participantes.

Feita a classificação básica dos eventos científicos presenciais e não presenciais, será apresentado agora as
formas como pode ocorrer a participação nos eventos científicos:

Conferencistas ou preletores
Participantes ouvintes

Participante como apresentador de trabalho

De modo geral, todas as formas de participação de um evento na forma presencial são de grande
importância, não só na divulgação do seu trabalho, como também na construção de uma rede de
networking. Procure conhecer o trabalho de outros pesquisadores, o que poderá incrementar a sua própria
pesquisa, e também iniciar uma rede de colaborações para pesquisas e trabalhos posteriores.

Atenção

Informe-se com relação a todos os requisitos necessários para sua participação no evento.
Geralmente, o website do evento traz informações detalhadas com relação a custos, formato do
trabalho a ser submetido (sendo, por vezes, oferecidos templates), prazos de inscrição etc.

Além das atividades citadas anteriormente, os eventos permitem ainda a publicação dos trabalhos
apresentados e de textos científicos das atividades realizadas.

Os anais de um evento, segundo Campello (2000), possuem formas variadas. Trazem resumos ou textos na
íntegra, podem ser publicados pela instituição organizadora ou por editoras comerciais profissionais (o que
não é comum no Brasil). No primeiro caso, a tiragem costuma ser pequena e a distribuição restrita aos
inscritos. Com a editoração eletrônica, a publicação dos anais ficou facilitada e, em muitos encontros, o
participante recebe os anais durante a realização do evento. Isso é interessante para que o participante
possa conferir os trabalhos apresentados que são de seu interesse e cuja sessão de pôsteres ou
apresentação oral ele não conseguiu participar. O evento não termina necessariamente na data de
encerramento. Toda a troca de informações pode continuar entre os participantes.

Vale lembrar que os trabalhos apresentados em eventos, em algumas áreas do conhecimento, transformam-
se em artigos para serem publicados em periódicos científicos, tratando-se, portanto, de um documento
provisório. Em outras áreas, entretanto, os anais são a única forma de disseminação desses trabalhos.

Dica

Quer saber quais são os eventos que estão prestes a acontecer no país, nas diferentes áreas de
conhecimento? Uma boa dica é consultar os sites Even3 e Galoá, nas partes dedicadas a eventos e
agenda. Acesse, preencha os campos adequados e realize a sua pesquisa!

INFOGRÁFICO 03 - Da produção do material até a apresentação


click na imagem para dar zoom

VIDEOAULA - Alternativas aos eventos científicos

Alternativas aos eventos científicos


from EAD ANIMA
02:37

Assista a versão em libras da videoaula Alternativas aos eventos científicos:

VIDEOAULA - Alternativas aos eventos científicos

Alternativas aos eventos científicos


from EAD ANIMA

02:37

Chegamos ao fim de nosso conteúdo. A tarefa de escrita, formatação e divulgação de nossos trabalhos é,
sem dúvida, exaustiva e deve ser feita com muita atenção. Todo o conteúdo disponibilizado aqui e no nosso
material de apoio pode e deve ser utilizado como um guia básico para a produção de seus trabalhos. Não
deixe de praticar sempre, e procure participar de todos os eventos que puder. Isso enriquece a sua vida
acadêmica e amplia a sua rede de contatos. Não deixe de exercitar a sua escrita e sua oratória.

Fazer com que suas ideias sejam compreendidas e vistas é de fundamental importância para o seu sucesso
acadêmico e profissional!

Bons estudos e bom trabalho!

Referências

ANDRADE, Maria Margarida de. Normas para redação dos trabalhos. In: Introdução a metodologia do
trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 174p. cap. 8.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação - referências –


elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 7p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação -Trabalhos


acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. 9p. Acesso em: 15 jun. 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação - Referências -


Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

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UFMG, 2000.
CERVO, Arnaldo L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2009. 162p. (Capítulo 5 – Fases da Elaboração da Pesquisa).

CORRÊA, Edison José; VASCONCELOS, Mara; SOUZA, Maria Suzana Lemos. Iniciação à metodologia
científica: participação em eventos e elaboração de textos científicos. Belo Horizonte: Nescon UFMG,
Coopmed, 2009. 96p.

COSTA, I. de M. Relatório de acompanhamento de doutorado CNPq. São Paulo: Instituto de Química da


Universidade de São Paulo, 2010.

CIRIPASCA. Flat design notepad and paper sheets isolated on white background whit place for text.
Acesso em: 10 jul. 2018.

EVEN3. Eventos acadêmicos e científicos. Acesso em: 27 de jun. de 2018.

FÁVERO, Oriana A.; CASTANHEIRA, Solange; MANHANI, Maria Raquel. Verificação da aplicação do hipérico.
(Hypericum perforatum L.) contra depressão. III Mostra de Trabalhos de Metodologia de Pesquisa Científica
da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade São Judas. (Pôster).

FRANÇA, Junia Lessa. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3 ed. rev. aum.
Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.

GALOÁ. Agenda de eventos científicos. Acesso em: 27 de jun. de 2018.

GRÁFICO de linhas. In: site “Microsoft”. Acesso em: 05 jul. 2017.

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LACERDA, Aureliana Lopes de. et al. A importância dos eventos científicos na formação acadêmica:
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SPINA, Segismundo. Introdução à edótica: crítica textual. São Paulo: Cultrix; Editora da Universidade de São
Paulo, 1972.

TENAN, Ilka Paulete Svissero. Eventos. São Paulo: Aleph, 2002.

UNICAMP. Guia ao protocolo/eventos científicos. 2006. Acesso em: 14 de dezembro de 2017.

UFF. Cartilha sobre plágio acadêmico. Rio de Janeiro, 2010. Acesso em: 05 jul. 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - BIBLIOTECA CENTRAL. Normas para apresentação de trabalhos:


teses, dissertações e trabalhos acadêmicos. 5 ed. Curitiba: Ed. UFPR, 1996.
Experiência de aprendizagem - etapa 4
Objetivos de aprendizagem:

Compreender técnicas de representação e organização dos resultados;


Ser capaz de relatar fenômenos e sua investigação dentro de certas formas de normatização.

Na Unidade 2 verificamos uma divisão da pesquisa em 4 fases principais, com a finalidade de facilitar a compreensão do processo. Em que fase a sua
equipe está? Quais são as próximas fases?

É... você está exercitando a atividade de um pesquisador, desenvolvendo competências e habilidades que permitirão desenvolver pesquisas na sua área de
formação, durante a vida acadêmica e depois quando estiveres atuando. Muito "massa" isso, não é mesmo? Eu, pesquisador.... é lindo demais!

Pois bem, você já definiu muitas etapas e já está colocando a mão na massa, coletando seus resultados. Junte tudo o que fez até agora, e comecem a
organizar em forma de artigo, conforme orientações do material na unidade 3.

Criem um documento no google drive (para isto vocês precisam ter um gmail) e compartilhem com seus colegas através dos comentários para que todos
possam contribuir na construção do texto. Ah, vocês já podem inclusive colocar algumas informações, como por exemplo, o título, uma introdução, os
objetivos da pesquisa, justificativa, etapas já definidas pela equipe. Compartilhem também com seu Professor presencial, para que ele tenha acesso ao
artigo, durante a construção.
Experiência de aprendizagem - etapa 5
Objetivos de aprendizagem:

Compreender técnicas de representação e organização dos resultados;


Ser capaz de relatar fenômenos e sua investigação dentro de certas formas de normatização.

Como está a escrita do artigo? Estão conseguindo construir de forma colaborativa? Trabalhar com este recurso - google drive - e de forma colaborativa está
sendo um desafio provavelmente, não é? Estou muito curiosa(o) para saber os resultados que vocês obtiveram a as análises ou discussões desses
resultados...

"Discussões Professora (o), como assim?" Sim... não basta colocar os resultados, precisamos comparar com resultados de outros autores que fizeram
pesquisa semelhante.... Lembram-se dos fichamentos de artigos, dos pesquisadores que leram? Então resgate os resultados que os mesmos tiveram - e
que vocês já leram - e comparem com os resultados que vocês obtiveram de forma a comparar e discutir. Se vocês já estão fazendo, PARABÉNS
PESQUISADORES! BEM-VINDOS AO MUNDO DA PESQUISA. Se vocês ainda não fizeram, bora começar?

Coloque toda esta análise no documento do google drive. E prepare-se para o próximo encontro presencial!

E quero colocar uma última questão: Qual a sua opinião sobre o texto Uma praga na ciência brasileira: os artigos de segunda, publicada na revista Veja em
maio de 2016, indicado no material?

Faça um fichamento deste texto e comente abaixo:


Experiência de aprendizagem - etapa 6
Objetivos de aprendizagem:

Conhecer meios para divulgação científica dos seus resultados de uma pesquisa;
Ser capaz de relatar fenômenos e sua investigação dentro de certas formas de normatização.

Estamos chegando no momento de comunicar todos os desafios que assumimos nesta disciplina no início do semestre.

Estou muito curiosa(o) para ver os resultados que vocês obtiveram, e claro, ver vocês apresentando. Vamos fazer o seguinte? Façam um vídeo breve, de até
5 minutos, usem uma página, pode ser o youtube, ou outra que permita você baixar o vídeo e divulgar. Coloque nos comentários abaixo o link desse vídeo
onde você e sua equipe apresentam o trabalho. Assim construiremos uma grande rede de divulgação de trabalhos!

Está preparado para comunicar? Ensaie, olhe as orientações para apresentação de trabalhos em comunicação oral. Apresente para as paredes, para seu
cachorro, vale tudo no ensaio!

Aguardo o link das apresentações para divulgarmos os trabalhos que realizamos, com muito esmero, neste semestre! E que venham os próximos desafios!

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