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OSTENSIVO CIAA – 111/001

CAPÍTULO 2
DELINEAMENTO DE UMA OBRA

Olá, Aluno(a)!

Na última aula iniciamos os nossos estudos sobre madeiras e ferramentas, falando sobre os
classificação, propriedades e tipos de material.

Nesta aula, vamos estudar o delineamento de uma obra do incio ao fim!


Partiu!?

O levantamento de material, de um modo geral, é uma das etapas de produção que


deve ser observada antes da execução de qualquer obra, onde será calculado o material que
será gasto na confecção da obra e para isso deve-se fazer o DELINEAMENTO completo e a
partir dele que a obra será feita.
2.1 - DELINEAMENTO
É o ato de descrever de modo sucinto, expor em linhas gerais um empreendimento ou
projeto de qualquer obra.
Para um bom delineamento, o técnico tem que seguir alguns passos, evitando assim
erros de diagnóstico ou um falso delineamento, ou exagerar nos seus pedidos de material.
1) levantamento
– esboço;
– medições;

2) viabilidade
– técnica;
– financeira;

3) projeto

4) orçamento
– material;
– pessoal: Mão de Obra Direta (MOD)
Mão de Obra Indireta (MOI)
5) cronograma

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2.1.1 - Levantamento
No que tange aos problemas do levantamento que poderão ocorrer na prática, é
necessário antes, analisar o campo operacional determinando o seguinte: o objetivo e
aplicação da obra. Como esse trabalho é sempre muito complexo, deve ser sempre uma
resposta aos propósitos previamente definidos do cliente, aos recursos disponíveis e também
às características observadas no local.
a) esboço
O esboço é a representação gráfica grosso modo (mão livre), daquilo que está sendo
delineado.
b) medições
As medições nada mais são do que a obtenção das medidas e anotações das grandezas
das arestas, indispensáveis ao traçado do projeto definido.

OBS: Essas duas técnicas usadas permitirão a consulta posterior, facilitando assim a
mentalização da obra e evitando alterações causadas por confusões de referência. Para isso,
toma-se o devido cuidado na sua elaboração, pois, se errônea, poderá acarretar em uma obra
defeituosa. Apesar de ser a origem, esses dados serão usados numa fase mais adiante que é o
projeto.

2.1.2 - Viabilidade
São as possibilidades de execução da obra e devem ser encaradas por dois prismas: o
técnico e o financeiro.
a)Técnico
São as considerações sobre as formas estruturais, as aplicações de matéria-prima, a
conveniência, a estética, os estilos arquitetônicos e a forma de sua execução. Não esquecendo
o fator segurança, seja na própria obra ou aonde esta venha a se apoiar ou ser executada.
Quando nos referimos a cada estilo arquitetônico, visamos proporcionar ao carpinteiro e ao
próprio delineador, orientações de execução da obra para que possa enriquecer a ideia do
cliente naquilo que deseja.
b) Financeiro
Leva em consideração, a qualidade, o custo de cada material a ser aplicado e, tomam-
se em conta os similares menos onerosos, que possuam, contudo, boa qualidade e resistência.
Esta fase pode ser desenvolvida em duas modalidades:

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I) IDEAL, que embora de maior custo reúna todas as qualidades exigidas


especificamente para a obra; e
II) SATISFATÓRIA, que embora não seja a ideal, acaba sendo para o cliente,
adequada. Todavia, fazer economia na maioria das vezes, torna-se caro ao final, devido à
qualidade do material.

2.1.3 - Projeto
É o conjunto de ações e processos, envolvendo recursos humanos, materiais,
financeiros, etc., organizados para a realização de um objetivo, concretamente definido, a
partir de uma situação inicial conhecida ou convencionada.
Sendo parte da representação gráfica da obra, devem constar todos os detalhes nos
diversos ângulos de posição, de maneira que demonstre claramente o real após sua conclusão.
Para o desenvolvimento do projeto, o delineador pode seguir as seguintes etapas:
a) estudar o local, no qual considerou em uma fase anterior do levantamento, o esboço
e as medições, passando para o real através de uma planta baixa do espaço disponível (escala
preferível 1:50):
 Considerar vias de acesso;
 Análise da adequação, ponto de localização;
 Possibilidade de adaptações e níveis de reforma possíveis (grande, média,
pequena);
 Possibilidade de ampliações e de flexibilidade;
 Análise das instalações do imóvel (condicionador de ar, elevadores, sanitários,
saídas de emergência, geradores, áreas de circulação, etc); e
 Limite de carga suportável.
b) Análise do ambiente para a execução do trabalho e das atividades do cliente:
 Temperatura (ideal entre 16º e 20ºC);
 Umidade (ideal a baixa);
 Ventilação;
 Espaço;
 Ruído;
 Tipo e cores das pinturas/acabamento;
 Poeira; e
 Iluminação.

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De uma maneira geral, observa-se que esses aspectos do ambiente podem aumentar
significamente a satisfação e aumentar a credibilidade por parte do cliente ao serviço do
profissional, devido a sua preocupação e esmero nos pequenos detalhes de satisfazê-lo,
demonstrando seu capricho, algo que não é comum a ser verificado nos profissionais de hoje.
No projeto também deve constar, além da planta baixa, tantos planos quantos se achar
convenientes, a fim de dar uma visão cada vez melhor ao cliente sobre a sua obra. Pode-se
ainda utilizar o rebatimento, as projeções e as perspectivas.
I) O rebatimento, utilizamos a fim de obtermos a verdadeira grandeza de uma figura
nele contida, a partir de sua projeção. Em sentido restrito, é fazê-lo coincidir com o plano
frontal ou horizontal, através de uma simples rotação. Consequentemente, a figura
tridimensional é rebatida onde os planos perpendiculares ao plano frontal mostram as suas
interseções e paralelas ao mesmo.
II) A planta baixa é a projeção de peças dimensionadas na projeção ortogonal, dando
idéia do espaço e a animação do ambiente.
III) A perspectiva isométrica exprime uma visão real e estética do objeto no ambiente,
enquanto a cavaleira é apropriada quando se quer permitir a visualidade do interior da peça,
dando inclusive condições para cotar suas divisões.
IV) A cônica dá uma visão geral do interior, permitindo a visualização do todo, como
se fora uma fotografia.

2.1.4 - Orçamento
A fase do orçamento, quarta fase, é a peça fundamental para que o cliente contrate
serviços. O orçamento original só poderá ser alterado por motivos plenamente comprováveis.
Admite-se tal alteração por imposição do serviço ou a pedido do usuário, desde que a obra
não esteja pronta, caso contrário o cliente se responsabilizará por aquisição de mais materiais,
ou até mesmo sua reestruturação.
O orçamento demonstra as necessidades da obra, determinando seu custo, quer seja no
que se refere ao material quer seja no que se refere ao pessoal a ser aplicado. Ele é dividido
em duas etapas. Uma de material e a outra de pessoal.
2.1.4.1 - Material
É o cálculo de toda a necessidade de material a ser empregado, determinando
quantidades, descrição (nomenclatura), preço unitário e o total de cada item, de forma a
propiciar o custo total da obra.

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Faz-se necessário que o profissional delineador trabalhe com um percentual de


material acima do necessário e que deva ser no máximo de 30%, devido às perdas que são
frequentes e de alterações que, no decorrer da obra, o cliente faz no projeto.
O delineador não pode e nem deve trabalhar de maneira descontrolada, solicitando um
material de qualidade inferior ou com medidas erradas que não são adequadas à obra, vindo a
executar a troca ou pedir ao cliente que compre outro material, deixando o inservível
estocado, causando oneração e um aumento significativo ao valor do serviço.
Há profissionais que acreditam e confundem com o seu pseudo tecnicismo, o cliente
como um ser despreparado, mas é totalmente errônea essa ideia, mostrando sim, que ele é
incapaz de exercer tal função.
Outra situação, de grande importância nesta etapa, é o cuidado com uso do material
em condições de armazenagem e a “posteriori” seu uso. Quanto à armazenagem do material,
devemos nos reportar antes, ao planejamento das necessidades de materiais (MRP - Material
Requirements Planning). Em face das dificuldades orçamentárias, manter um estoque se torna
inviável e desnecessário, devendo-se apenas manter um estoque mínimo, a fim de atender a
pequenas emergências no dia a dia.
a) Estoque Mínimo
O estoque mínimo também é chamado de estoque de segurança. É a quantidade
mínima que deve existir em estoque destinado a cobrir eventuais atrasos no suprimento,
objetivando a garantir o funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o
risco de faltas.
Entre as causas que ocasionam essas faltas podemos citar:
 Oscilação no consumo;
 Oscilação nas épocas de aquisição (atraso no tempo de reposição);
 Variação na qualidade, quando o Controle de Qualidade rejeita um lote; e
 Remessas por parte do fornecedor, divergentes do solicitado.

b) Planejamento das Necessidades de Materiais


O MRP (Material Requirements Planning) integra as funções de planejamento
administrativo, previsão de compras, planejamento de recursos, planejamento das
necessidades de materiais, controle e mantenimento. Tem ainda a função de criar e manter as
atividades normais de um setor citaram como exemplo os planos de ação (PA) e o projeto de
investimento. Neste caso, se forem atendidas as necessidades de materiais, deve-se criar um

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sistema eficaz de estocagem, pois o método adequado para estocar matéria-prima deverá ser
de acordo com o material adquirido.
Em princípio, como não somos de área puramente industrial nem objetivamos lucro no
desempenho de nossas funções do trabalho realizado, há outras formas de estocagem, porém
trabalharemos apenas com os métodos PEPS e UEPS.
c) Armazenagem e utilização pelo Método PEPS (FIFO)
O primeiro a entrar será o primeiro a sair (First in, First out), esse método é feito pela
ordem cronológica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo
substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo seu custo real ser
aplicado.
d) Armazenagem e utilização pelo Método UEPS (LIFO)
O último a entrar, será o primeiro a sair (Last in, First out), esse método considera que
devem em primeiro lugar sair às últimas peças que deram entrada no estoque, o que faz com
que o saldo seja avaliado ao preço das últimas entradas.

2.1.4.2 - Pessoal
É o cálculo das horas a serem trabalhadas, consideradas suficientes para cada categoria
de profissionais empregados. Neste caso, o delineador deverá ter noção clara de toda a mão-
de-obra que necessitará para iniciar e conduzir o serviço, por exemplo, carpinteiro, eletricista,
bombeiro hidráulico, arquiteto, antenista, torneiro, metalúrgico, pedreiro, servente, etc. Essa
relação constará desses profissionais que chamamos de mão-de-obra direta (MOD), ou seja,
aqueles que atuam diretamente na obra. Neste contexto há também o número de homens,
custo por hora (h/h).
A mão-de-obra indireta (MOI) refere-se a todos os elementos que estarão envolvidos
indiretamente na execução da obra, dando apoio, porém, à conclusão da obra naquilo que não
depende da sua participação. Por exemplo: contador, secretária, comprador, motorista de uma
viatura, etc.
Atualmente, pelo sistema econômico vigente no País, o custo do Homem-Hora pode
ser o salário mínimo ou o salário da categoria.
Cálculo do valor do Homem-Hora (H/H)
Para o cálculo do valor do H/H, deverão ser consideradas as horas disponíveis para o
trabalho mensalmente, o que equivale à remuneração do Servidor, adicionada às provisões
anteriormente comentadas, dividindo-se esse valor pelo número de horas de trabalho em que o
Servidor efetivamente se encontra à disposição do trabalho (horas disponíveis). Para se

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conhecer o total das horas disponíveis em cada mês, deve-se conhecer o total de dias úteis no
mês, multiplicá-lo por oito horas diárias de trabalho (carga horária legalmente estipulada para
o funcionário) sendo o resultado desta operação multiplicado pela quantidade de servidores
disponíveis no setor produtivo, classificado como mão-de-obra direta. Assim, demonstram-se
os seguintes exemplos:
HORAS TRABALHADAS NO MÊS (exemplo mês de jan/XX):
Número de dias no mês 31
(-) sábados e domingos 08
(-) feriados 01
(-) licença de pagamento 01
Dias úteis no mês 21
x jornada diária (em horas) 08
horas de trabalho por mês 168

Gasto Total Por Servidor, Por Mês:


Remuneração 480,00
provisão de férias (+ 1/3) 53,33
provisão para 13º salário 40,00
gasto total por Servidor 573,33
Custo Total Por Hora De Um Servidor
H/H = R$ 573,33 / 168h = 3,41

2.1.5 - Cronograma
É a descrição do tempo previsto para o desenvolvimento da cada fase de execução do
projeto, prevendo seu início e o seu fim em termos de dias úteis trabalhados. É de suma
importância neste trabalho e consideramos como sendo requisito básico para tal previsão, a
vivência profissional do delineador.
Para a realização de um bom delineamento basta atenção nas medições, um projeto
bem definido, capricho na realização da obra e o cuidado de respeitar e atender dentro do
possível o desejo do cliente. No final, a satisfação do cliente será o pagamento ao qual o
profissional sentirá e verá a sua obra pronta, independente de ser MOI ou MOD e o que
recebeu como honorários. O importante sempre será a satisfação do cliente.

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2.2 - OTIMIZAÇÃO DO MATERIAL.


Otimizar significa tornar ótimo ou ideal. É extrair o melhor rendimento possível, no
que concerne a qualquer área de atividade. Otimizar é proceder a otimização, ou seja,
empregar técnicas para selecionar as melhores alternativas para se atingir os objetivos
determinados. Otimizar custos, otimizar produtividade, otimizar processos, otimizar o
tempo etc., significa estabelecer prioridades para uma maior eficiência e eficácia em busca
de obter os melhores rendimentos.
“Otimizar(aprimorar) o tempo significa maior eficiência e eficácia”, o ideal é que se
estabeleça prioridades e que se faça um planejamento para cumpri-las. Além disso, o excesso
de reuniões, longe de resolver problemas, acaba por agravar o fluxo de serviço, se não tiver
um bom plano de ação para ser discutido.
A busca pela otimização nos processos de produção é considerada uma das principais
preocupações dos gerentes de produção, pois, se a produção é otimizada, seus custos são
reduzidos e, consequentemente, seu resultado é maximizado. Neste contexto, os modelos de
gestão de produção servem como base para orientar as indústrias em seu planejamento.
Ressalta-se que a capacidade produtiva está relacionada com o tempo e não como
volume, pois o volume de produção é o que se produz atualmente, enquanto a
CAPACIDADE é o máximo que pode ser produzido. Neste sentido, esclarece-se que a
capacidade deve ser entendida como o máximo nível de atividade de valor adicionado em um
determinado período em que o processo de produção pode realizar sob condições normais de
sua operação.
2.2.1 - LAYOUT
Uma das formas de otimizar a produção em uma oficina é propor melhorias tendo em
vista a ergonomia, com a explicitação dos problemas que influem na operação de montagem,
propõem-se algumas melhorias como: novo layout, criação de um gerenciamento visual,
implantação de programa 5S, descrição ou prescrição das tarefas, entre outras. No exemplo
abaixo um exemplo de alterações de layout a fim de evitar os cruzamentos entre recursos
produtivos, propiciando melhor fluxo de trabalho, propõe-se alteração de layout. A proposta
envolve mudança de localização dos postos de trabalho e das máquinas, além da supressão de
uma parede que atualmente divide a fábrica ao meio. Ocorre também o descarte da Máquina
5, que não se mostrou necessária às atividades da empresa. Dessa forma, observa-se as
seguintes vantagens: melhor compartilhamento de máquinas, movimentação e transporte
reduzidos, fluxo e layout coerentes entre si, facilidade de comunicação e melhor

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aproveitamento da planta. Além disso, nota-se que há espaço disponível, que poderá ser
aproveitado para atividades de pintura ou mesmo para aumentar a capacidade produtiva.
ANTES

Fig. 2.1

DEPOIS

Fig. 2.2
O começo e fim da obra são as partes mais difíceis de um trabalho. Para se começar
uma obra, é necessária muita atenção para não começar de forma errada, ou todo o trabalho
pode ser comprometido. Inicie a obra pelo levantamento (delineamento) depois a estrutura
forte, ou seja, caso esteja confeccionando um armário, faça primeira parte a estrutura e depois
construa o restante deixando o acabamento para o final.
Com a lista de corte pronta verifique a forma mais econômica de utilizar o material.
Primeiro, escolha o tipo de madeira que vai utilizar: madeira natural (bruta ou aparelhada) ou

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laminado industrializado (o laminado pode ser: Compensado, Aglomerado, OSB, MDF,


MDP, entre outros).
Se for usar laminado ou tábua, calcule a forma mais econômica de cortar,
desenhando os componentes em escala e arrumando-os sobre um desenho também em escala
da madeira ate achar a melhor disposição, verificando tudo e somando todas as medidas dos
componentes tomando o cuidado com os laminados que vem de fabrica já folheados ou com
fórmicas imitando madeiras para ter atenção com relação a direção das veias das madeiras.

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VAMOS TESTAR SEUS CONHECIMENTOS!

Novamente, vamos fazer agora uma pequena pausa nos nossos estudos
para verificar o que você já aprendeu até aqui. Responda às questões abaixo:

1 – Coloque V (verdadeiro) ou F (falso), conforme as afirmativas sejam consideradas certas ou


erradas.
a) ( ) Delineamento é o ato de descrever de modo sucinto, expor em linhas gerais um
empreendimento ou projeto de qualquer obra.
b) ( ) O esboço é a representação gráfica de forma técnica e não a mão livre, daquilo que está
sendo delineado.

2 - São as possibilidades de execução da obra e devem ser encaradas por dois prismas: o
técnico e o financeiro?
R:

3 – É o estoque também é chamado de estoque de segurança?


R:

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Gabarito:
1. a) V
b) F

2 – VIABILIDADE

3 - ESTOQUE MÍNIMO

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