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Controle de Qualidade em

Radiologia
Intervencionista

Prof.ª Catarina torres


Fluoroscopia

• A fluoroscopia proporciona  imagem em movimento, em tempo real.

•  Permite sua aplicação em procedimentos nos quais se deseja obter imagens


dinâmicas de estruturas e funções do organismo.

•  Utiliza como auxílio para realce de estruturas  meios de contraste à base


de iodo ou bário (para TGI*).
Fluoroscopia_ imagem

• A imagem gerada pela fonte de raios X é formada a partir de uma tela


fluorescente de entrada de um tubo intensificador de imagem, que converte
raios X do paciente  em uma imagem luminosa.

• A intensidade da luz é diretamente proporcional à intensidade de raios X


• e, portanto, a imagem é fiel.
Radiologia Intervencionista - RI

• Área de atuação da medicina que abrange procedimentos médicos invasivos,

 Realizados usualmente por meio de agulhas e/ou cateteres;

 O médico radiologista intervencionista - médico especializado em


diagnóstico por imagem e intervenção.
A RI utiliza métodos de imagem  Com o objetivo de orientar o
procedimento, não necessitando de cortes cirúrgicos ou câmeras de
videocirurgia.
Radiologia Intervencionista

• Com a utilização desses recursos, o radiologista intervencionista (médico) é capaz de


localizar com precisão o alvo do procedimento...
•  Tecido, órgão ou tumor

• e, assim, introduzir agulhas e/ou cateteres com acompanhamento simultâneo das imagens
 tornando o procedimento seguro e eficiente.
Radiologia Intervencionista

• Os procedimentos intervencionistas são guiados por imagem, ou seja, o


médico pode observar o andamento através de um monitor.

• Equipamentos utilizados:

• Tomografia computadorizada;
• USG;
• Ressonância Magnética Nuclear RMN;
• Radiografia convencional com fluoroscopia, angiógrafos...
Equipamento – Arco C
Controle automático de Exposição - CAE

• Controla os parâmetros operacionais de exposições em relação as


diferentes densidades de tecidos, necessidade do exame, dose do
paciente.

• O gerador é ligado ao sistema de controle automático de


exposição (CAE) que controla os parâmetros operacionais, tensão
máxima (kVp) e corrente (mA).

Controle:
• Fototemporizadores e subsistemas de controle de brilho
automático medem a exposição da radiação incidente no receptor
de imagem para gerar instantaneamente um sinal de retorno que
permite adequar as densidades das imagens adquiridas ou o brilho
da imagem fluoroscópica.
CAE
• Função de manter um nível constante de brilho da imagem observada em um
monitor, mesmo quando o intensificador de imagem se movimenta por partes
do corpo de diferentes densidades e coeficientes de atenuação;

• Ajuste automático do kVp e mA mantém o nível de radiação na entrada do


intensificador de imagem.
CAB – Controle Automático de Brilho

Proposta principal do controle automático de brilho


(CAB):

• Manter o brilho da imagem constante no monitor.

 Taxas de exposição em fluoroscópios atuais são


controladas automaticamente pelo CAE.
CAB – Controle Automático de Brilho
Como acontece:

• Realizado pelo monitoramento da taxa de exposição


de raios X na tela de entrada do intensificador de
imagem (II).

• Quando o II passa por uma região de MAIOR


densidade no paciente, menos fótons serão
transmitidos para o II e menos fluxo de luz será
gerada na tela de saída do II.
CAB – Controle Automático de Brilho
Como acontece o processo de controle de brilho?

• O sistema detecta a redução de fótons de luz da saída;


• Um sinal é enviado para o gerador de raios X 
Solicitando AUMENTO na taxa de exposição.

Processo de feedback para o CAB:


Esse controle é feito via um fotodiodo ou pelo próprio
sinal de vídeo, o sinal é usado no circuito feedback do
gerador de raios X para regular a taxa de exposição.
CAB – Controle Automático de Brilho
Resultado do processo do CAB:

Manter constante o número de fótons de raios X usados a cada frame e assim...

Consegue manter a taxa sinal-ruído praticamente constante mesmo quando


espessuras diferentes do paciente são analisadas.

 Imagem melhor independente das diferenças de espessura!


Na intervencionista...
Modos de fornecimento de energia ao tubo de raios X:

 Exposição contínua.

 Exposição pulsada.
Exposição contínua

• O gerador provê uma corrente do tubo contínua enquanto a fluoroscopia


é acionada;

• As imagens são adquiridas para uma taxa de 30 fotogramas por segundo,


sendo um tempo de aquisição de 33 milissegundos (33ms (10-3) ou 0,033s
por imagem.
Exposição contínua

• Um protocolo especial de alta dose de raios X existe para pacientes


obesos;

• É necessário aviso sonoro de exposição.


Exposição pulsada

• SÃO PRODUZIDOS PULSOS DE RADIAÇÃO CURTOS E INTENSOS;

• **Possibilidade de redução de dose do paciente;

• Mudando a taxa de pulsos de 30 pulsos/s para  7,5 pulsos/s.

• Resultando em uma redução de dose de 25% pode ser alcançada facilmente.


Na fluoroscopia pulsada nem sempre significa que a dose será menor que a contínua.

A taxa de dose depende da dose por pulso que está relacionado aos fatores:
 Altura do pulso (mA)
 Largura do pulso (tempo exposição)
 Número de pulsos por segundo.
Modo: Contínuo e Pulsado

• Para fluoroscopia contínua de 33 ms de (largura de pulso) e 2 mA de


(altura de pulso).
• Uma fluoroscopia pulsada com pulsos de 10 ms de largura e 0,66 mA
(altura).

• A mesma taxa de exposição estaria sendo proporcionada ao paciente


(0,066 mAs por imagem), mas na fluoroscopia pulsada o tempo de
exposição seria menor (10 ms invés de 33ms)  isto reduziria o “borrão”
na imagem proveniente do movimento do paciente.
Exposição pulsada

• Vantagens:
- melhoria na resolução temporal
- redução do borrão causado pelo movimento na imagem, quando são
usados tempos de aquisição mais curtos.

tornando a técnica útil e possível de ser usada para


examinar estruturas em movimento rápido, como as obtidas nas
aplicações cardiovasculares.
• Na imagem vascular periférica é utilizada uma taxa moderada de aquisição
de imagens (baixa taxa de imagens por segundo).

• Na angiografia cardíaca, as exposições com altas taxas de aquisição (60 a


90 imagens por segundo) podem ser necessárias...

• Neste caso, o gerador deve ser capaz de produzir tensões uniformes e


pulsos com tempos de exposição muito curtos.
CAB e os modos de operação da Fluoroscopia
MODO CONTÍNUO:

 O circuito CAB no gerador de raios X é capaz de mudar tensão e corrente.

MODO PULSADO:

 O sistema CAB pode regular a LARGURA DO PULSO (tempo de exposição)


ou a ALTURA (mA) de pulso de raios X.
Magnificação

• Os intensificadores de imagem possuem diferentes tamanhos, geralmente campos de


visão de 23 cm, 17 cm e 13 cm.
 Estes números se referem ao diâmetro do elemento fluorescente de entrada do tubo intensificador
de imagem.

• A magnificação se produz quando:


• Mudamos o potencial aplicado às lentes eletrostáticas dentro do intensificador, o que
faz com que o ponto focal dos elétrons mude de posição;

• Na prática, isto significa passar de 23cm para 17cm, por exemplo.


Magnificação
23 cm
17 cm

• A utilização de uma área menor em um tubo intensificador de imagem com a


magnificação da imagem sempre oferece lugar a uma ampliação da imagem.

• Com um fator de aumento diretamente relacionado com o quociente do diâmetro do


tubo. Ex.: 23/17 = 1,4 de magnificação na imagem

PORÉM...
• Para se manter o nível de contraste, a corrente é aumentada automaticamente, o
que incrementa a dose recebida pelo paciente.
Magnificação, Dose e consequências

• O aumento da dose que o paciente recebe é aproximadamente igual à relação entre a


área efetiva da tela fluorescente usada.
Ex.: (232/172) = 1,8 vezes o aumento da dose.

Consequências:

• Este aumento da dose acarreta a produção de uma imagem de melhor qualidade.


• A dose é aumenta por que são utilizados mais fótons por unidade de área
para formar a imagem.
• O resultado é uma redução do ruído e um aumento do contraste.
Posição do tubo do arco C e dose
Posição do tubo do arco C e dose

Angulado 30 °
Posição do tubo do arco C e dose
Posição do tubo do arco C e dose
Posição do tubo do arco C e dose

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