1. Tensão de Pico (kVp) 1. Espessura 2. Corrente no Tubo (mA) 2. Composição 3. Tempo de Exposição 3. Patologia 4. Distância • Fatores Geométricos • Fatores do Sistema de1. Magnificação Imagem 2. Distorção 1. Tamanho do Ponto3. Borramento Focal 2. Filtração Fatores de Exposição Fatores de Exposição • A exposição adequada de um paciente à radiação é necessária para produzir um diagnóstico radiográfico. • Os fatores que influenciam e determinam a quantidade e a qualidade da radiação a que um paciente será exposto são é denominado fatores de exposição. • Todos esses fatores estão sob responsabilidade do operador do equipamento. • Os quatros principais fatores de exposição são: 1. Tensão de Pico (kVp) 2. Corrente do Tubo (mA) 3. Tempo de Exposição 4. Distância foco-receptor de imagem (DFR) Tensão de Pico (kVp) • O kVp é o principal responsável pela qualidade do feixe de raios X. • O kVp é responsável pela penetrabilidade do feixe. • O kVp tem mais efeito do que qualquer outro fator na recepção da Imagem com kVp baixo imagem, pois tem efeito sobre a energia e quantidade dos raios X. • Técnicas com alto kVp aumentam a quantidade de radiação espalhada. • O kVp é responsável por controlar a escala de contraste da imagem. Imagem com kVp Alto kVp • Com o aumento do kVp o número de interação por efeito Compton vai diminuir porém, o número de efeito fotoelétrico vai diminuir ainda mais. Prevalecendo uma quantidade maior de efeitos Compton. • O kVp é um dos fatores de aumento da radiação espalhada que pode ser controlada. • A redução do kVp diminui a quantidade de radiação espalhada, em contra partida, aumenta a dose do paciente. • Em pacientes grandes (espessos) o kVp deve ser aumentado para garantir a penetração adequada dos fótons. • Colimadores e grades podem ser utilizados para reduzir a quantidade de radiação espalhada. Radiação espalhada • A radiação espalhada é produzida principalmente pelo efeito Compton. • Dois tipos de fótons são responsáveis pela DO e contraste na imagem: 1. Os que passam através do paciente sem interagir. 2. E os que são dispersados dentro do paciente por efeito Compton. Três fatores principais são responsáveis pela quantidade relativa de radiação espalhada produzida, são eles: 1. kVp 2. Tamanho do campo 3. Espessura do paciente Ruído na imagem • O ruído aparece na como manchas salpicadas de fundo escuro. • Isso ocorre quando são utilizados técnicas com kVp altos. • O ruído é responsável pela redução do contraste da imagem. Corrente do Tubo (mA) • A corrente do tubo é responsável por determinar o número de raio X que serão produzidos, consequentemente a Densidade óptica do filme. • Quanto mais elétrons fluem através do tubo, mais raios X teremos. • A corrente do tubo tem forte influencia sobre a dose no paciente. • Com um tempo de exposição constante, o Mas = 30 e exposição de 230 mR mA controla a quantidade de raio X. • Alterações da mA não altera a energia cinética dos elétrons que fluem do catodo para o anodo. • Normalmente os equipamentos de raio X são identificados pela máxima corrente do tubo.
Mas = 60 e exposição de 545 mR
Cálculo do número de elétrons • A unidade da corrente do tubo em o Ampere (A). 1𝐶 • 1𝐴 = 𝑠 • 1 𝐶 = 6,28𝑥1018 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑜𝑛𝑠
• Qual o número de elétrons que iram sair do catodo e iram colidir
com o ânodo, quando utilizarmos uma mA de 50. 50 𝑚𝐴 = 50 𝑥 10−3 𝐴 −3 −3 𝐶 50𝑥 10 𝐴 = 50 𝑥 10 𝑠 −3 18 𝐸 50 𝑥 10 𝑥 6,28 𝑥10 𝑠 15 𝐸 16 𝐸 314 𝑥 10 = 31,4 𝑥 10 𝑠 𝑠 Tempo de Exposição • O tempo de exposição é um fator que não tem forte influencia sobre a qualidade da imagem. • O tempo de exposição é usualmente mantido o menor possível. • Tempos de exposição curtos reduzem o borramento da imagem. • Quando o tempo de exposição for reduzido devemos aumentar proporcionalmente o mA. • Você pode identificar se um sistema é monofásico, trifásico ou de alta tensão através do tempo. • Normalmente o mA e o tempo de exposição são utilizados combinados como mAs. • O mAs controla a DO da imagem. • Se um o gerador de tensão estiver devidamente calibrado, o valor de mAs pode ser obtido de diversas maneiras. • Os sistemas onde só conseguimos alterar o mAs, os fatores são ajustado para maior mA e menor tempo de exposição. Distância • A distancia afeta de forma secundária a formação da imagem, de acordo com a lei do quadra da distância. • A distancia determina quanto da intensidade do feixe de raio X produzido vai chegar ao RI. • Alteração da distância afeta a DO da imagem. • Pode-se utilizar a lei do quadrado direto para determinar a alteração requerida do mAs após realizar uma alteração da distância, para manter a mesma DO. 𝑚𝐴𝑠 (𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) 𝐷𝐹𝑅2 (𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) • = 𝑚𝐴𝑠 (𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) 𝐷𝐹𝑅 2 (𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) • A distância é responsável pela redução da ampliação da imagem e aumenta resolução espacial. Lei inverso do quadrado da distância Aplicação da Lei do Quadrado Direto
• Um exame requer 30 mAs a uma DFR de 1 metro.
Se a distância for alterada para 1,8 metros, qual será o novo ajuste de mAs? 𝑚𝐴𝑠 (𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) 𝐷𝐹𝑅 2 (𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) = 𝑚𝐴𝑠 (𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) 𝐷𝐹𝑅 2 (𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜) 2 𝑥 1,8 𝑥 3,24 = 2 = = 30 1 30 1 97,2 1. 𝑥 = 30.3,24 = 𝑥= 1 𝑥 = 97,2 mAs Características do Sistema de Imagem Tamanho do Ponto Focal • A maioria dos equipamentos são equipados com dois tipos de focos. • Tubos utilizados em métodos intervencionista e mamografia utiliza tubos micro focais. • Para imagens normais é sempre utilizado foco maior. • O foco maior permite menor tempo de exposição. • A principal diferença entre os focos é a capacidade na produção de raios X. • O foco menor tem uso reservado para radiografias mais detalhadas, na qual a quantidade de raio X é baixo. Filtração • A filtração está diretamente ligado a dose de radiação do paciente. • Existem 3 tipos de filtração disponíveis nos equipamentos de raio X: 1. Inerente 2. Adicional 3. Compensatória • Todos os equipamentos estão sobre efeito da filtração inerente. • Alguns sistemas contam com sistema adicional de filtros. • Os filtros adicionais devem ser utilizados em exames de alto contraste. • Quando utilizar filtração adicional, certificar que retornou o equipamento a suas condições normais de filtração. • Os filtros compensatórios balanceiam a intensidade do feixe de forma a propiciar exposição mais uniforme do RI. Fatores do Paciente Fatores do Pacientes • Talvez uma das tarefas mais difícil seja avaliar o paciente. • O Tamanho geral e a forma do paciente é denominado forma corporal. • Os padrões de exposição são feitos para os pacientes ectomorfos e estênicos. • O reconhecimento da forma corporal do paciente é essencial para a seleção da técnica radiográfica. Espessura do Paciente • Quanto mais espesso o paciente, maior será a radiação necessária para penetrá-lo de forma a expor o RI de forma adequada. • A espessura do paciente não deve ser estimada. • O kVp e o mAs vai variar de acordo com a espessura do paciente • Para cada cm de espessura, a mais, deve-se adicionar 2 kVp a técnica utilizada. • O aumento da mAs aumenta de forma mais significativa. • Pacientes com espessuras maiores aumentam a quantidade de radiação espalhada. Fatores Técnica de valor de kVp fixo para um exame de abdominal AP kVp 80 80 80 80 80 80 80 80 Espessura (cm) 16 18 20 22 24 26 28 30 mAs 12 15 22 30 45 60 90 120 Fatores Técnica de valor de kVp variável para um exame de pélvis AP kVp 56 58 60 62 64 66 68 70 Espessura (cm) 15 16 17 18 19 20 21 22 mAs 100 100 100 100 100 100 100 100 Composição e Patologia • Deve-se fazer julgamento adicional da densidade de massa da parte anatômica que será examinada e a densidade das massas envolvidas. • O tórax e o abdome tem a mesma espessura, mas a técnica radiográfica utilizada para cada exame é razoavelmente diferente. • Os vários tecidos frequentemente são descritos pelo seu teor de radiolucência e radiopacidade. • O tipo de patologia, seu tamanho e sua composição influenciam a técnica radiográfica. • Deve-se dar atenção a imagens prévias e a requisição médica. • As patologias podem ser do ponte de vista da imagem: construtivas ou destrutivas. Fatores Geométricos Magnificação • Todas as imagens na radiografia são maiores que os objetos que elas representam, uma condição denominada magnificação. • No entanto, durante alguns exames a magnificação é desejável. • A magnificação é expressa pelo fator de magnificação, definido como: 𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝐷𝐹𝑅 • 𝐹𝑀 = = 𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜 𝐷𝐹𝑂 • A magnificação diminui com o aumento da DFR e aumento com a DOF. Distorção • A magnificação desigual de diferentes partes do mesmo objeto é denominada distorção da forma. • Três condições contribuem para a formação para a distorção da imagem: 1. Espessura do objeto. 2. Posição do objeto. 3. Forma do objeto. • Objetos mais espessos são mais distorcidos que objetos mais finos. • Caso o plano do objeto e da imagem não sejam paralelos haverá distorção. • Anatomia irregular pode causar distorção quando radiografados fora do raio central. Borramento do Ponto Focal • Não há fontes pontuais emissoras de raio-x, mas uma fonte de formato retangular com tamanho que pode variar de 0,1 – 1,5 mm. • O borramento do ponto focal ocorre porque o ponto focal não é um ponto. • O borramento do ponto focal é o fator mais importante para se determinar a resolução espacial. • Para minimizar o borramento do ponto focal você deve utilizar o ponto focal pequeno. • Posicionar o paciente de forma que a parte anatômica a ser examinada esteja próximo do RI. • Objetos de alto contraste que são menores que o borramento do ponto focal normalmente não podem ser retratados. Prof. Gutemberg Sales