1) O documento descreve um caso de furto de uma parafusadeira de R$69,90 de um estabelecimento.
2) Apesar do valor baixo, o princípio da insignificância não foi aplicado devido ao histórico criminal do réu com outros furtos.
3) A defesa argumentou que o ato foi um "crime impossível", mas a decisão final foi reconhecer a atipicidade da conduta devido à insignificância do ato.
1) O documento descreve um caso de furto de uma parafusadeira de R$69,90 de um estabelecimento.
2) Apesar do valor baixo, o princípio da insignificância não foi aplicado devido ao histórico criminal do réu com outros furtos.
3) A defesa argumentou que o ato foi um "crime impossível", mas a decisão final foi reconhecer a atipicidade da conduta devido à insignificância do ato.
1) O documento descreve um caso de furto de uma parafusadeira de R$69,90 de um estabelecimento.
2) Apesar do valor baixo, o princípio da insignificância não foi aplicado devido ao histórico criminal do réu com outros furtos.
3) A defesa argumentou que o ato foi um "crime impossível", mas a decisão final foi reconhecer a atipicidade da conduta devido à insignificância do ato.
Escolhido o processo (Proc. 0008518-89.2018.8.24.0038, 1ª Vara Criminal da Comarca
de Joinville/SC), princípio da Insignificância. A Terceira Seção, no julgamento do EREsp n. 221.999/RS (Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe de 10/12/2015) decidiu que a reintegração criminosa é recomendável, mas não se aplica o princípio da Insignificância, pois o réu já tinha quatro processos transitados em julgado, mesmo que crimes patrimoniais que são considerados de baixa gravidade, não se identifica mais como indiferente sendo deixado de se caracterizar como insignificante. A decisão final foi desprovido o recurso, e descaracterizado o princípio da insignificância, mas fixado o regime aberto em nome da reintegração. No caso o furto foi feito a um estabelecimento, de uma parafusadeira de R$69,90, menos de 10% do salário mínimo da época, mas não se pode ser aplicado o princípio da Insignificância porque não é um caso isolado, analisando o histórico de julgados todos eram de furto, maximizando o grau de reprovabilidade do agente, esse benefício não pode ser concedido apenas à prática de pequenos delitos e sim casos específicos. E a restituição do bem não ocorreu por parte do acusado, mas por parte dos funcionários que conseguiram abordá-lo e retomaram a posse. Frisou a defensoria pública que os bens saíram da esfera de vigilância do estabelecimento, sendo imediatamente recuperado, o ato foi acompanhado do início ao fim pelo sistema de vigilância, não tinha qualquer chance de êxito, configurando crime impossível.. E que a insignificância deve ser avaliada não levando em conta apenas as antigas condenações. A decisão foi de prover por maioria, o agravo regimental para reconhecer a atipicidade material da conduta em razão da insignificância no processo penal, e como bem dito nos autos não cabe ao direito penal ocupar-se de condutas insignificantes, que ofendam com o mínimo grau de lesividade, e devendo atuar para proteção dos bens jurídicos de maior relevância, trazendo o princípio da intervenção mínima. [1