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4. traço de verossimilhança;
5. e presença de um narrador.
Narrativa – começo | meio | fim
personagem Personagem
transformado
Elementos constituintes da
Narrativa
(personagem A)
situação inicial
complicação (ação-resolução)
situação final
(personagem B)
exemplos
• A cigarra e a formiga
• Personagem: cigarra cantora
• Situação inicial: cigarra canta alegremente enquanto as
formigas trabalham
• Complicação: vem o inverno, a cigarra sente fome,
procura as formigas, que fecham-lhe a porta.
• Situação Final: cigarra sofre [morre?] com o frio.
• Avaliação final: moral – não devemos nos descuidar de
nenhuma tarefa para não vir a sofrer depois |a favor da
ideia do trabalho própria de uma sociedade rural |
visão antiartística
narrativa
• Madame Bovary
• Personagem: Pequeno-burguesa casada com
um médico do interior
• Situação inicial: Vida monótona)
• Complicação: apaixona-se por um aristocrata
| aristocrata a abandona | marido descobre
• Situação Final: .....................
Narrativa na publicidade
• Propaganda da Coca-Cola
Situação inicial Complica- Ações Resolução Situação Avalia-
ção final ção final
Urso chateado Garrafa Tentativa de Garrafa Posse da Reversão
com revés atirada para segurar a salva/marcaç garrafa e do estado
sofrido por seu o urso garrafa/lance de ão de ponto vitória da de
time na partida futebol partida espirite
assistida na americano do urso:
tevê (dentro da chateado
caverna) > feliz
Narrativa
O que chamamos de narrativa aqui é uma
sequência formal com determinadas
características que aparecem em diferentes
gêneros textuais.
Essas sequências aparecem em romances,
contos, fábulas, filmes, novelas, anúncios etc.
Essas sequências são formas de categorizar a
nossa experiência. Formas essas que se
cristalizam no texto através da história.
Descrição
• “Enquanto contar [narrar] consiste em expor o
que é da ordem da experiência e do
desenvolvimento das ações no tempo, e cujos
protagonistas são os seres humanos,
descrever consiste em ver o mundo com um
‘olhar parado’ que faz existir os seres ao
nomeá-los, localizá-los e atribuir-lhes
qualidades que os singularizam.”
(CHARAUDEAU, 2008, p.112 – grifos do autor)
Descrição
Descrição
Nomear Localizar Qualificar
Mariazinha Tiro a Esmo Favela da rocinha Direitinha/picardia
/“acordar era fácil, Dissimulada/matreira
dormir é que não”.
Cidade que castiga/ um
milhão de favelados
Descrição
• Patrick Charaudeau observa que “qualificar
• [...] é reduzir a infinidade do mundo,
construindo classes e subclasses de seres. [...]
a qualificação atribui um sentido particular a
esses seres, e isto de maneira mais ou menos
objetiva” (CHARAUDEAU, 2008, p. 115)
Hard Sell – propaganda de varejo
argumentação
• Pode ser considerado argumentativo todo
texto verbal ou não-verbal que pretende
persuadir o leitor a crer no que está escrito
nele. Fiorin acrescenta “e fazer aquilo que ele
propõe” (FIORIN, 2008, p. 173).
argumentação
Um
clique
pode
mudar
seu
futuro.
Use o
cinto.
argumentação
Tese (Proposição) Tomada de Persuasão
posição
Dissertação
• Acordei bemol
Tudo estava sustenido
Sol fazia
Só não fazia sentido
Texto literário
• 1) Imitação e ficção
• Substituição
– Lexical
– gramatical
Coesão referencial - Repetição
• A repetição, sem dúvida, pode ser utilizada
como um expediente de expressividade,
sobretudo para enfatizar uma ideia que se
quer destacar, mas, nesse caso, ela adquire
valor funcional no texto e deixa de ser pura
repetição [...]. A funcionalidade ou ausência
de funcionalidade é que serve e critério para
distinguir uma repetição condenável de outra
admissível (FIORIN; SAVIOLI, 2007, p. 320)
Coesão referencial - Repetição
• História de Flor , de Carlos Drummond de Andrade
• Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e
eu furtei a flor.
• Trouxe-a para casa e a coloquei num copo. Logo senti que ela não
estava feliz. O copo destina-se a beber, e uma flor não é para ser
bebida.
• Passei-a para um vaso e notei que ela me agradecia revelando
melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor,
se a contemplarmos bem.
• Sendo o autor do furto, eu assumia a obrigação de conservá-la.
Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida.
Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de
flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
• Já murcha e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e
fui depositá-la no jardim onde nascera. O porteiro estava atento e
repreendeu-me:
• __ Que ideia a sua, de vir jogar lixo neste jardim!
Coesão referencial - Substituição
• Lexical
• sinônimos, hiperônimos ou por retomada
descritiva (perífrase).
• gramatical
Coesão referencial - Substituição
• Lexical
• Sinônimos são palavras com significados
semelhantes que podem substituir umas às
outras sem alterar o significado da frase.
Exemplo: “O menino quebrou o vaso”, por “O
garoto quebrou o vaso”.
• Hiperônimos são superssinônimos, ou seja, são
palavras cujo significado é mais geral, capazes,
portanto, de substituir vários termos de um
mesmo conjunto.
• “Perdi meu martelo e minha chave de fenda.
Sem essas ferramentas não consigo trabalhar”.
Coesão referencial - Substituição
• Lexical
• Retomada descritiva (perífrase): é uma forma
estendida do processo de sinonímia. Em vez de
retomar o significado de uma palavra com outra
palavra, retoma-se com uma expressão, ou seja,
com duas ou mais palavras.
– Cidade Luz
– Cidade Maravilhosa
– Povo lusitano
– Capital ecológica do Brasil
– A dama do teatro brasileiro
Coesão referencial - Substituição
• Gramatical
• esta é feita por palavras relacionais, vazias de
sentido ou significado. Elas funcionam à base
de sinais básicos que ligam uma palavra a
outra. Dois são fundamentais:
– o gênero – masculino e feminino
– o número – plural e singular
• Pronomes:
– ele, ela | o, a, lhe | isso, essa, esse | seu, sua |
que, o qual | etc.
Coesão referencial - Substituição
• História de Flor , de Carlos Drummond de Andrade
• Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e
eu furtei a flor.
• Trouxe-a para casa e a coloquei num copo. Logo senti que ela não
estava feliz. O copo destina-se a beber, e uma flor não é para ser
bebida.
• Passei-a para um vaso e notei que ela me agradecia revelando
melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor,
se a contemplarmos bem.
• Sendo o autor do furto, eu assumia a obrigação de conservá-la.
Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida.
Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de
flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
• Já murcha e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e
fui depositá-la no jardim onde nascera. O porteiro estava atento e
repreendeu-me:
• __ Que ideia a sua, de vir jogar lixo neste jardim!
Coesão sequencial
• Os Lusíadas
palmeiras,
• Onde canta o Sabiá.
Releitura paródica pela publicidade
• Canto I – Os Lusíadas • Campanha xarope Bromil
• As armas e os barões assinalados, • Os homens de pulmões
• Que, da ocidental praia Lusitana martirizados
• Por mares nunca de antes • Que, de uma simples tosse
navegados renitente,
• Passaram ainda além da • Por contínuos acessos torturados
Taprobana, • Passaram inda além da febre
• Em perigos e guerras esforçados ardente;
• Mais do que prometia a força • Em perigos de vida
humana, atormentados,
• E entre gente remota edificaram • Mais de quanto é capaz um pobre
• Novo Reino, que tanto doente,
sublimaram; • Entre vários remédios
encontraram,
• O BROMIL que eles tanto
sublimaram.
Releitura
Arte e Publicidade
Releituras na publicidade
• Vídeo da Kit Kat
• Vídeo do Greenpeace
Releitura de campanha do Fusca.
Anúncio Original
releitura
• “Se Jesus fosse vivo, quem seriam seus
apóstolos e conselheiros? Escolhi as pessoas
mais legais para uma Santa Ceia, uma síntese
da tolerância”, disse. “Estou mostrando uma
história bíblica, não estou zombando.
Ninguém ali é Jesus, mas são deuses em seu
universo”, completou.
Os discípulos selecionados foram Sidney
Magal, Fernanda Young, Julia Petit, Regina
Guerreiro, Pitty, Pedro Neschling, Emicida,