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CNPJ: XXXXXXXXX
ENDEREÇO: XXXXXXXXX
CNAE: XXXXX
DEMANDANTES: Xxxxxxxx
ANÁLISE ERGONÔMICA
1. OBJETIVO:
Esta Análise Ergonômica tem por finalidade o atendimento a alínea "a", do item 1.7, da
NR -1 - "Disposições Gerais"; ao inciso I, Art. 157, da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, Lei no 6514/77; ao sub-item 17.1.2, da NR-17 “ Ergonomia “- Portaria MTb 3751, de
23/11/90, que regulamenta os artigos 198 e 199, Seção XIV -"Da Prevenção da Fadiga", da
CLT; as alíneas "a", "c" e "d", do item 4.12, da NR-4 - "Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho" , de modo a garantir o máximo conforto, segurança
e desempenho aos trabalhadores.
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3. METODOLOGIA DE ANÁLISE:
V) Conforto Visual: níveis de iluminamento, relação das luminárias e o campo visual dos
trabalhadores, localização e posicionamento das fontes de luz e contraste de cores.
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As condições e valores verificados foram comparados com o estabelecido pela Norma
Regulamentadora - NR 17 - "Ergonomia", dispositivo legal vigente, bem como, com outras
fontes técnicas de referência.
O instrumental utilizado nas medições das intensidades dos agentes ambientais, acima
citado, foi calibrado antes de cada medição efetuada, de acordo com técnica específica para
cada equipamento.
“ILUMINAÇÃO”
1. Natural: pela luz solar através de vidraças, portas, janelas, telhas de vidro, etc.;
a) Geral: ilumina todo o local de trabalho, não objetivando uma única operação. Está
geralmente afastada dos trabalhadores.
Para a iluminação correta dos ambientes de trabalho, dois fatores merecem destaque: a
intensidade de iluminação (iluminamento), expressa em Lux, e a luminância, que é a sensação
de brilho e de ofuscamento.
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Características das Diversas Fontes de Iluminação
Levantamento de dados:
Medições feitas com o uso de Luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade
do olho humano e em função do ângulo de incidência, da marca INSTRUTHERM, modelo LD –
200, o qual atende às características técnicas mínimas necessárias para uma adequada e
representativa medição.
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Procedimentos Técnicos
Ruído é um fenômeno físico, que indica uma mistura de sons, cujas freqüências não
seguem nenhuma lei precisa.
Para as atividades intelectuais que não se enquadrem nas citadas acima, deverá se
considerar como nível máximo aceitável o valor de 65 dB(A).
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Levantamento de dados:
Procedimentos Técnicos
“TEMPERATURA”
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defesa do organismo humano, quando submetido a calor intenso, são a vasodilatação
periférica e a sudorese.
Diversos fatores influem nas trocas térmicas entre o corpo humano e o meio ambiente,
definindo a severidade da exposição ao calor, e portando devendo ser considerados na
quantificação da sobrecarga térmica. Os cinco principais são: a temperatura, umidade relativa e
velocidade do ar, o calor radiante e o tipo de atividade. Combinando esses fatores,
determinam-se os índices de sobrecarga térmica para cada local de trabalho.
1. Temperatura de Globo (Tg): dá uma idéia aproximada da temperatura radiante que atinge
o trabalhador;
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Ambientes externos com carga solar:
Onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco
QUADRO N.º 1
TIPO DE ATIVIDADE
REGIME DE TRABALHO-DESCANSO
COM DESCANSO NO PRÓPRIO LEVE MODERADA PESADA
LOCAL DE TRABALHO (por hora)
Trabalho Contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 minutos Trabalho
15 minutos Descanso
30,1 à 30,6 26,8 à 28,0 25,1 à 25,9
30 minutos Trabalho
30 minutos Descanso
30,7 à 31,4 28,1 à 29,4 26,0 à 27,9
15 minutos Trabalho
45 minutos Descanso
31,5 à 32,2 29,5 à 31,1 28,0 à 30,0
Não é permitido o Trabalho, sem a
adoção de medidas de controle
Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de 30,0
QUADRO N.º 2
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QUADRO N.º 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE
ATIVIDADE
Levantamento de dados:
As medições foram à altura da região do corpo mais atingida, de acordo com NHT-01
C/E da Fundacentro “Norma para avaliação ocupacional ao calor”.
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Procedimentos e Técnicas utilizadas durante as medições:
4. CONCEITUAÇÃO:
O termo ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras).
A Ergonomia é definida por LAVILLE (1977) como "o conjunto de conhecimentos a respeito do
desempenho do homem em atividade, afim de aplicá-los á concepção de tarefas, dos
instrumentos, das máquinas e dos sistemas de produção". Distingue-se, habitualmente,
segundo o mesmo autor, em dois tipos: ergonomia de correção e a outra de concepção.
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5. ANÁLISES EFETUADAS:
Para se iniciar essa análise ergonômica, de forma a focarmos a direção a ser seguida
no desenvolvimento das análises, devemos em primeiro lugar analisar a demanda. A Análise
da Demanda é a definição do problema, ou seja, definir corretamente os objetivos da demanda
é delimitar os pontos a serem tratados em um determinado estudo.
Frente a esta situação, iniciamos nossa análise, a qual foi dividida em três momentos
distintos:
A análise da tarefa irá englobar tudo aquilo que o trabalhador deve realizar, bem como
as condições para esta realização. Nesta fase, a partir das hipóteses previamente
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estabelecidas pela análise da demanda, é definida a situação de trabalho a ser analisada, isto
é, delimitado o sistema homem/tarefa a ser abordado.
O estado de fadiga por si só, não se constitui numa condição grave. A Fadiga torna-se
perigosa à saúde do indivíduo quando este, no instante em que ela se manifesta, força o
organismo nesta situação, proporcionando sobrecarga. Assim na busca de condições de
fadiga estaremos identificando situações onde tenhamos o tripé:
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Durante as vistorias técnicas, foi possível observar que as atividades executadas são
predominantemente de cunho administrativo, com execução de tarefas de planejamento,
gestão, supervisão e operacionalização de procedimentos técnicos em assessoramento
empresarial.
5.4 DO MOBILIÁRIO:
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As cadeiras das estações de trabalho são giratórias sobre seu eixo, com base de
movimentação sobre 05 (cinco) rodízios, assento com borda frontal arredondada, encosto com
ajuste adaptável ao corpo, com dispositivo de regulagem de altura e inclinação, protegendo a
região lombar do trabalhador. Ainda quanto aos assentos, estes são revestidos com material
que propicia a dissipação do calor e da umidade gerados pelo corpo (Foto 02, abaixo).
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Dessa forma, para se analisar se um monitor de vídeo encontra-se em sua altura
ideal com relação à altura do operador, recorremos às recomendações técnicas previstas em
pesquisas acadêmicas:
I. ABRAHÃO (1993) define que “as telas de vídeo devem ser dotadas de
mecanismos que permitam ajustamentos de forma a assegurar que, a parte superior da tela
esteja situada na altura dos olhos, formando um cone em torno de 30 graus”.
II. Grandjean (1987), por sua vez, em seus estudos sobre as dimensões ajustáveis
em postos de trabalho com uso de computador, indica para uma mesa com altura média de 72
centímetros, uma altura de monitor (ponto médio) de 92 centímetros. Evidentemente, esse
ajuste deve ser determinado pela variação das medidas antropométricas de cada pessoa, além
das características da própria tela.
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Por outro lado, devido à ausência de mecanismos de elevação da tela do
computador, alguns trabalhadores, aqueles de maior estatura física, adotam habitualmente
uma postura em que a cabeça permanece ligeiramente inclinada para frente, provocando uma
desnecessária aplicação de força localizada na coluna cervical, através da extensão / flexão da
musculatura do pescoço, podendo, a longo prazo, lesionar o tecido mole que mantém a coluna
estável (ligamentos, facetas e músculos).
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6.1 PARA CONFORTO ACÚSTICO:
Foi efetuada uma análise detalhada da possível sobrecarga térmica para todas as
funções/atividades desenvolvidas. Os ambientes apresentam temperaturas controladas através
de sistema de ar condicionado.
Metabolismo Tipo de
Setor Função Postura
total (Kcal/h) atividade
Sentado, movimentos
Todos Todas moderados com braços e 125 Leve
tronco
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constante, como salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de projetos, a NR-17, em seu item 17.5.2, recomenda um índice de
temperatura efetiva entre 20 e 23o C.
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6.2.2 RESULTADO E CONCLUSÃO:
observador -1 0 +1
Para determinação do peso deve ser realizada a soma algébrica dos itens acima e se o
resultado for:
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6.3.2 PROCEDIMENTO PARA FIXAÇAO DOS NÍVEIS DE ILUMINAMENTO:
6.3.4 RESULTADO:
Pavimento Área analisada Obs.: Luminárias localizadas à altura de 1,90m a partir do piso
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6.3.5 CONCLUSÃO:
A presença do “brise – soleil” metálico por toda a estrutura física da edificação (Foto
04, à pagina seguinte) não é suficiente para amenização dos efeitos negativos na incidência da
radiação solar no ambiente interno da Empresa.
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Foto 04 – Visualização parcial do brise-soleil em parte da
edificação predial.
7. RECOMENDAÇÕES:
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Foto 05 – Visualização parcial do modelo de persiana
adotado no ambiente de trabalho da UAF – 1º Subsolo.
Segundo a NR-17, em seu item 17.5.3.1, “a iluminação geral deve ser uniformemente
distribuída e difusa”. Deve, ainda, “ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos” (NR-17, item 17.5.3.2).
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Em todos os postos de trabalho foi possível observar a ausência de dispositivos de
regulagem de altura do monitor do computador, ocasionando desconforto de postura nos
trabalhadores mais altos, principalmente na região cervical da coluna. Alguns trabalhadores,
inclusive, chegam a tomar a iniciativa de buscar meios alternativos de elevar o monitor à altura
compatível com seu perfil antropométrico, através da utilização de apoios como livros,
apostilas, caixas, catálogos telefônicos ou outros materiais disponíveis.
Frente a essa situação, cabe ressaltar o previsto na NR-17 em seu item 17.4.3, letra
“a”, que transcrevo a seguir:
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da jornada de trabalho e que sejam substituídos sempre que apresentarem defeitos ou
desgastes devido ao uso.”
8. DAS RESPONSABILIDADES:
9. ENCERRAMENTO:
Guilherme Saad
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA n.º 13775 – D / DF
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10. BIBLIOGRAFIA:
ILDA, I. (1990). Ergonomia. Projeto e produção. São Paulo: Ed. Edgard Blücher
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