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PODER JUDICIÁRIO DA BAHIA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

ANEXO II DO TJ
ESTACIONAMENTO

MEMORIAL DESCRITIVO DE PROJETOS DE


SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

REV 0 - 16/04/2018

EMPRESA RESPONSÁVEL: Senemig Engenharia LTDA


RESPONSÁVEIS TÉCNICOS:
ARQ. ANTONIO EDUARDO B. B. CUNHA - A14020-1 - CAU-BA
ENG. PEDRO MICHELON NETO - RN 050029852-1 - CREA-BA

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ENG. ELETRICISTA MARCO ANTONIO GIMENES - CREA: 63.390-D-SP


ENGA. ELETRICISTA MÔNICA ANDRADE TEIXEIRA DA SILVA - CREA: 23.376-D-BA
ARQ. EDUARDO ALVES DA COSTA CASTRO - CAU:57.423-6

ÍNDICE
1 Dados do Projeto.................................................................................................................................... 5
2 Dados Técnicos da Edificação............................................................................................................... 5
2.1 Áreas............................................................................................................................................. 5
3 Classificação do Empreendimento......................................................................................................... 5
3.1 Classificação da Edificação segundo o decreto 16.302/2015.......................................................5
3.1.1 Tabela 1 - Classificação das edificações, estruturas e áreas de risco quanto à
ocupação................................................................................................................................. 5
3.1.2 Tabela 2 - Classificação das edificações quanto à altura........................................................6
3.1.3 Tabela 3 - Classificação das edificações quanto à carga de incêndio....................................6
3.1.4 Edificações, estruturas e áreas de risco do grupo D com área superior a 750m2 ou
altura superior a 12,00m......................................................................................................... 6
3.2 Classificação do risco a proteger TSIB......................................................................................... 6
4 Prevenção de Incêndio........................................................................................................................... 7
5 Descrição dos Equipamentos................................................................................................................. 7
5.1 Extintores Portáteis (NBR12.693)................................................................................................. 7
5.2 Sistema de Hidrantes (Instrução Técnica 11)...............................................................................8

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5.2.1 Tipo de sistema de proteção por hidrante (Instrução Técnica 11 / Tabela 2)..........................8
5.2.2 Aplicabilidade do tipo de sistema e volume de reserva de incêndio mínima (m³) -
(Instrução Técnica 11 / Tabela 3)............................................................................................ 8
5.2.3 Aplicabilidade dos tipos de sistema e volume de reserva - (Instrução Técnica 11 /
Tabela 4)................................................................................................................................. 8
5.2.4 Tubulações.............................................................................................................................. 9
5.2.5 Tratamento e Pintura............................................................................................................... 9
5.2.6 Características dos Hidrantes................................................................................................. 9
5.2.7 Dispositivo de Recalque.......................................................................................................... 9
5.2.8 Abrigos.................................................................................................................................. 10
5.2.9 Mangueiras............................................................................................................................ 10
5.2.10 Esguichos.............................................................................................................................. 10
5.3 Reservatório................................................................................................................................ 10

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5.4 Bomba Elétrica de Incêndio........................................................................................................ 10


5.4.1 Cálculo hidráulico Anexo 01..................................................................................................11
5.5 Saída de Emergência (Instrução Técnica 11).............................................................................11
5.5.1 Dados para dimensionamento das saídas (Instrução Técnica 11 / ANEXO A /
TABELA 1)............................................................................................................................ 11
5.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas (Inst. Técnica 11 / ANEXO B / TABELA 2)
11
5.5.3 Tipo de escadas de emergência por ocupação (Inst. Técnica 11 / ANEXO C /
TABELA 3)............................................................................................................................ 11
5.6 Iluminação de Emergência.......................................................................................................... 12
5.7 Alarme de Incêndio..................................................................................................................... 12
5.8 Sinalização de Emergência (Inst. Técnica 20)............................................................................13
5.8.1 Símbolos gráficos para a sinalização contra incêndio e pânico............................................13
5.9 Acesso de Viatura na Edificação e Áreas de Risco.....................................................................14
5.9.1 Características da via de Acesso..........................................................................................14
5.10 Brigada de Incêndio (Inst. Técnica 17)........................................................................................14
6 Meios de Comunicação........................................................................................................................ 15
7 Manutenção.......................................................................................................................................... 15
8 Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas............................Erro! Indicador não definido.
8.1 Relatório de Gerenciamento de RISCO NBR5419-2:2015.............................Erro! Indicador não
definido.

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1 Dados do Projeto
 Identificação: ANEXO TJ - ESTACIONAMENTO.
 Localização: 5º Avenida do Centro Administrativo da
Bahia, Nº 560, salvador, Bahia, Brasil.

2 Dados Técnicos da Edificação


2.1 Áreas
Àrea existente
Subsolo 4.704,14m²
Pavimento térreo ( área descoberta) 1.500,69m²
Àrea Construída Coberta
Pavimento Térreo 3.329,79m²
1º e 2º pavimento 2x 3356,04m² = 6712,08m²
3º pavimento 3326.44m²
4º pavimento 2884,27m²
5º pavimento 821,24m²
Total de área construída coberta 17073.82m²

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Área construída coberta


4º pavimento 2338,68m²
Cobertura 962,68m²
Total de área construída descoberta 3301.36m²
Total de área construída ( Cob. e Desc.) 20375,18m²
Vagas de estacionamento 484

3 Classificação do Empreendimento
3.1 Classificação da Edificação segundo o decreto 16.302/2015

3.1.1 Tabela 1 - Classificação das edificações, estruturas e áreas de risco quanto à


ocupação
Grupo: D.
Ocupação/uso: Serviço Profissional.
Divisão: D-1.
Descrição: Local para prestação de serviço
profissional ou condução de
negócios.

3.1.2 Tabela 2 - Classificação das edificações quanto à altura


Tipo: VI.
Denominação: Edificação, estrutura e área de risco
de Média altura.
Altura: 12m< h ≤ 30m.

3.1.3 Tabela 3 - Classificação das edificações quanto à carga de incêndio

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Risco: Médio.
Carga de Incêndio MJ/m²: Até 700MJ/m².

3.1.4 Edificações, estruturas e áreas de risco do grupo D com área superior a 750m2
ou altura superior a 12,00m

Tabela 6E
Acesso de Viatura na Edificação
Segurança Estrutural contra Incêndio
Compartimentação horizontal ²
Compartimentação vertical 6;7
Controle de Materiais de Acabamento
Saída de Emergência;
Brigada de Incêndio
Iluminação de Emergência;
Alarme de Incêndio
Sinalização de Emergência;
Extintores;
Hidrante e Mangotinhos.

2- Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto
para as compartimentações de fachadas e selagens de shafts e dutos de instalações.
6 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto
para as compartimentações de fachadas e selagens de shafts e dutos de instalações.

3.2 Classificação do risco a proteger TSIB


 Rubrica: 197.

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 Ocupação do Risco: Escritótios,


 10.
 Classe de Ocupação: 01.

4 Prevenção de Incêndio
Deverão ser observados:
 A manutenção de pessoal treinado ou especializado no uso das instalações e
equipamentos contra incêndio;
 O emprego de materiais e equipamentos que retardem a propagação
do fogo;
 As instalações de proteção contra incêndio;
 Os meios de alarme e sinalização necessários para cada tipo de risco;
 Qualquer meio de evacuação dos ocupantes da edificação;
 Manutenção das instalações e equipamentos em perfeito estado de
funcionamento.

5 Descrição dos Equipamentos


5.1 Extintores Portáteis (NBR12.693)
Cada unidade na CLASSE DE INCÊNDIO e GRAU DE RISCO “A” protege uma área de
500,00m2 (quinhentos metros quadrados) e deverão distar no máximo 20 (vinte) metros entre
elas e o operador.
Deverão atender às seguintes exigências:
No Risco Classe A: Devendo os extintores ser dispostos de maneira tal que
possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem que haja
necessidade de serem percorridos pelo operador mais de 25metros;
No Risco Classe B e C: Devendo os extintores ser dispostos de maneira tal
que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem que haja
necessidade de serem percorridos pelo operador mais de 20 metros;
Serem colocados de modo que não fiquem bloqueadas pelo fogo;
Serem colocados de modo que sua parte superior não fique acima de 1,60 m
do piso, podendo esta altura variar para menos, desde que a parte inferior do
extintor permaneça, no mínimo, a 0,10 m do piso acabado.. Serem colocados
de modo bem visível e sinalizados;
Cada extintor deverá possuir uma ficha de identificação presa ao seu bojo com a data em que
foi carregado, data da recarga, numero de identificação e data da última inspeção (ABNT).
A localização das unidades extintoras será apresentada nas peças gráficas do projeto de
proteção contra incêndio e deverão conter as seguintes capacidades:

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LOCAL TIPO DO CLASSE CAP. QUANTIDAD


CARGA
EXTINTOR DE FOGO EXTINTORA E
Térreo Pó ABC ABC 3-A:40-B:C 6 Quilos 11
1 Pavimento Pó ABC ABC 3-A:40-B:C 6 Quilos 11

Pó ABC ABC 3-A:40-B:C 6 Quilos 11


2 Pavimento
3 Pavimento Pó ABC ABC 3-A:40-B:C 6 Quilos 15
Dióxido de BC 13
5-B:C 6 Quilos
4 Pavimento carbono (CO
5 Pavimento Pó ABC ABC 2-A:20-B:C 6 Quilos 10

5.2 Sistema de Hidrantes (Instrução Técnica 11)

5.2.1 Tipo de sistema de proteção por hidrante (Instrução Técnica 11 / Tabela 2)

Tipo Esguincho Mangueira de incêndio Número de Vazão Pressão residual


regulável expedições mínima na mínima na ponta
DN Comprimento(m)
(DN) válvula do do esguincho
(mm) hidrante mais
mais desfavorável(mca)
desvaforável
(L/min)
3 40 40 30 Simples 200 15

5.2.2 Aplicabilidade do tipo de sistema e volume de reserva de incêndio mínima (m³) -


(Instrução Técnica 11 / Tabela 3)

Área das edificações Classificação das edificações e áreas de risco conforme


e áreas de risco Tabela 1 do decreto estadual 56.819/11
D-1 (acima de 300MJ/m²)
Acima de 2.500m² RTI 48m³
até 5.000m²

5.2.3 Aplicabilidade dos tipos de sistema e volume de reserva - (Instrução Técnica


11 / Tabela 4)

Materias Tipos de Sistema


3
Abrigos Sim
Mangueira de incêndio Tipo 2, 3, 4 ou 5
Chaves para hidrantes, engate rápido Sim
Esguincho(s) Sim
Mangueira semirrígida Não

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Os hidrantes utilizados em projeto devem obedecer aos seguintes critérios:


 Serão do Tipo 3 conforme Tabela 3 da Instrução Técnica 22;
 Ficarão em abrigos especiais em chapa metálica ou outro material incombustível
com dimensões e especificação definido no corpo do projeto;
 Terão vazão mínima de 200 litros por minuto por tomada de hidrante;
 As conexões dos hidrantes, mangueiras e esguichos deverão ser do tipo STORZ
(engate rápido).

5.2.4 Tubulações
Serão em aço NBR-5580-M (DIN 2440), com ou sem costura e, em PEAD PN
16 nas redes externas e enterradas a 0,50m do nível do solo e afastadas no
mínimo, a 1,00 m da área de risco;
Totalmente independentes da rede hidráulica da edificação;
Deverão suportar pressão mínima de 18 kg/cm2;
Quando aparentes deverão ser pintadas na cor vermelha;
A canalização prolongar-se-á até o passeio onde será locado o DISPOSITIVO
DE RECALQUE.

5.2.5 Tratamento e Pintura


Toda tubulação deve ser tratada para evitar os efeitos da corrosão, devendo o tratamento
obedecer ao seguinte critério:
Remoção de todas as impurezas por meio de tratamento físico (jateamento ou
equivalente) ou químico da tubulação (imersão ou equivalente);
Duas demãos de condicionador para metais da Tapmatic ou similar;
Duas demãos de primer fosfatizado;
Duas demãos de pintura esmalte sintético na cor vermelho incêndio.

5.2.6 Características dos Hidrantes

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Serão constituídos por um registro, tipo globo, angular de 45 graus, com


diâmetro interno de 63 mm, (Ø2½”), dois adaptadores storz Ø2½” x Ø1½”, dois
tampões com corrente Ø1½” e localizado a 1,00 metros em relação ao piso, no
interior da caixa metálica;
A pressão mínima a ser obtida no ponto mais desfavorável deverá ser de
1,5kg/cm2 (15mca), medida no bocal do esguicho, com isso foi previsto um
sistema de pressurização para atender os pavimentos que não obtiveram esta
pressão necessária.

5.2.7 Dispositivo de Recalque


Existirá um sistema com Registro de Recalque para uso exclusivo do Corpo de
Bombeiros, sendo composto de uma caixa em alvenaria de blocos ou concreto
nas dimensões de 0,60 x 0,40m e 0,50m de profundidade, com tampa
articulável de ferro fundido inscrito INCÊNDIO e que serve de abrigo para dois
registros tipo globo, angular de 45 graus, no máximo a 0,15 de profundidade do
nível do passeio, com diâmetro interno de 63 mm, um adaptador STORZ do
mesmo diâmetro e uma tampa cega do mesmo o tipo, devendo ser utilizado no
fundo desta caixa, material permeável para que seja possível o escoamento
das águas.
Para evitar o furto de água ou o seu uso inadequado, será instalada uma
válvula de retenção, à montante do registro, com fluxo em sentido único da rua
para o interior da edificação.

5.2.8 Abrigos
As mangueiras, os esguichos, chaves e outros equipamentos serão, guardados
em abrigos especiais, junto ao respectivo hidrante, a fim de facilitar seu uso
imediato;
Este abrigo constitui-se numa CAIXA METALICA, confeccionada em chapa de
aço, com tratamento antiferruginoso ou outro material incombustível, que
poderá ficar embutido na parede ou não, nas dimensões de 0,60 x 0,90 x
0,17m nos hidrantes internos, com visor transparente, a inscrição “INCÊNDIO”
gravada na porta e pintada sempre na cor vermelha não sendo permitidos
abrigos trancados a chave.

5.2.9 Mangueiras
Serão de 40mm (Ø1½”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente à
umidade, em fio de poliéster e/ou algodão, revestidas internamente de
borracha sint, capaz de suportar a pressão mínima de testes de 21 kg/cm 2 e
com seções de 15 metros de comprimento, empatadas nas duas extremidades,
tipo I conforme classificação da norma brasileira.
As mangueiras deverão estar acondicionada na forma "aduchada” ou em “zig-
zag” nos suportes metálicos dos abrigos, não sendo permitida a ligação
permanente ao registro e/ou ao esguicho pelo risco de acidente que isto
acarreta no caso de emergência;

5.2.10 Esguichos
 Os esguichos serão indeformáveis, confeccionados em material não sujeito à
corrosão no ambiente de guarda ou de trabalho, sendo resistente também, a
pressão indicada para as mangueiras. O mesmo será do tipo regulável Ø1½" x
5/8", com adaptador Storz na bitola de Ø1½”.

5.3 Reservatório
A reserva técnica será locada no castelo d’agua, com a seguinte capacidade:
R.T.I. Hidrantes: 48.000litros (48m³)

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A reserva técnica de Incêndio (RTI), será garantida em sua totalidade no reservatório infeerior,
por uma tomada de água para os sistemas hidráulicos de combate ao fogo diretamente no nível
mais inferior, sendo que as demais tomadas de água, só poderão ser executadas em cotas
mais elevada garantindo assim a manutenção da reserva técnica prevista.

5.4 Bomba Elétrica de Incêndio


A bomba de incêndio deverá abastecer exclusivamente o sistema hidráulico de combate a
incêndio. As mesmas devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes
químicos, fogo ou umidade. A automatização da bomba principal e reserva deve ser executada
de maneira que, após a partida do motor, o seu desligamento seja somente manual no seu
próprio painel de comando, localizado na casa de bombas. O funcionamento automático é
iniciado pela simples abertura de um hidrante. A alimentação elétrica da bomba de incêndio
será feita através concessionária local ou pelo grupo moto gerador, de forma a permitir o
desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do motor da bomba de incêndio.

5.4.1 Cálculo hidráulico Anexo 01.

5.5 Saída de Emergência (Instrução Técnica 11)


Considerando a altura dos edifício o projeto foi concebido com base na Instrução técnica 11 o
modelo de escada NE (Escada não Enclausurada). As paredes que protegem o corpo da
escada deverão ser construídas resistentes ao calor de incêndio de pelo menos 4 horas. Todas
as portas das rotas de saída devem abrir no sentido do transito de saída. Os corrimãos devem
esta situados entre 80cm a 92cm acima do nível de bordo do piso, devem ser projetados de
forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento
da mão ao longo de toda sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou
soluções de continuidade. Os corrimões devem estar afastados 40mm, no mínimo das paredes,
não são aceitáveis arestas vivas.

5.5.1 Dados para dimensionamento das saídas (Instrução Técnica 11 / ANEXO A /


TABELA 1)

Grupo Divisão P = População C = Capacidade das unidades de passagem


A/D = Acessos e E/R = Escadas
P = Portas
Uma pessoa por 7m² descargas e rampas
D D-1
de área.
C = 100 C = 75 C = 100

Dimensionamento das saídas de emergência


01 unidade de passagem = 0,55 m
P = Cálculo da população (maior pavimento) = 475 pessoas
A/D: N = P/ C x 0,55 = 2,61 m
E/R: N = P/ C x 0,55 = 3,48 m
P : N = P/ C x 0,55 = 2,61 m

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5.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas (Inst. Técnica 11 / ANEXO B / TABELA


2)

Sem chuveiros automáticos


Grupo e divisão de
Andar Saída única
ocupação
Sem detecção automática de fumaça
De saída da edificação
90m
D (piso de descarga)
Demais andares 75m

5.5.3 Tipo de escadas de emergência por ocupação (Inst. Técnica 11 / ANEXO C /


TABELA 3)

Ocupação Altura (m)


Grupo Divisão 12< h ≤ 30
D D-1 Escada EP – Escada protegida

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5.6 Iluminação de Emergência


Todos os espaços destinados à circulação de uso coletivo e escoamento de população terão
instalação completa de luzes de emergência que proporcione adequado nível de aclaramento e
visibilidade. A iluminação de emergência das áreas protegidas para o escoamento, livres de
materiais combustíveis e separadas por porta corta fogo, consiste em um sistema de
iluminação, baseado em blocos autônomos, de balizamento e aclaramento, com bateria
incorporada, ligados permanentemente à rede elétrica.
O nível de aclaramento exigido será de:
 5 lux em locais com desnível (escada ou passagens com obstáculo);
 3 lux em locais planos (corredores, halls e locais de refugio sem obstáculos).
O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, com uma perda
maior que 10% de sua luminosidade inicial.
O sistema de iluminação de emergência é composto por blocos autônomos (aclaramento) com
1 lâmpada compactas fluorescentes de 9W, bateria selada 6V x 4Ah e instalada a 2,20m do
piso acabado.

5.7 Alarme de Incêndio


De modo a identificar o local e restringir a área de combate, facilitando o trabalho da Brigada ou
do Corpo de bombeiros, está previsto um sistema de alarme contra incêndio, baseado em
avisadores manuais e detectores, localizados nas áreas indicadas no projeto, cobrindo a zona
de influencia determinada na legislação em vigor (Decreto Nº 16.302 de 27 de Agosto de
2015).
No caso de incêndio constatado visualmente, o usuário ou a equipe de segurança, pressiona o
vidro frontal quebrando-o e liberando o micro-switch interno do equipamento. Isto irá deflagrar o
acionamento do laço correspondente na central, indicando onde está ocorrendo o sinistro.
A central possuirá retardo, para permitir a avaliação do alarme, se real ou falso, e após o tempo
regulado do seu setup disparará sinal para a central de segurança.
O sistema funcionará a 12 VCC, contendo baterias internas seladas, com autonomia mínima de
uma hora em caso de falta de energia, com carregador / flutuador, além dos demais
equipamentos exigidos pelas normas em vigor.
Todos os equipamentos eletrônicos devem atender, além das normas brasileiras as
determinações da UL, FM e CE. Desejável também que os fabricantes sejam homologados
pelas normas ISO.
A central de Incêndio será localizada no hall de elevadores no pavimento térrreo, em ambientes
com climatização compatível com o equipamento, garantindo que não haja ação de vândalos,
porém com fácil visualização e audição do pessoal técnico ou da brigada de incêndio.

Localização Acionador Manual Avisador Detector de Detector de


Audiovisual fumaça temperatura
Pavimento Térreo 5 5 - 91
1º Pavimento 5 5 - 94
2º Pavimento 5 5 - 97
3º Pavimento 7 7 96 -
4º Pavimento 9 9 55 -
5º Pavimento 5 5 24 -

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5.8 Sinalização de Emergência (Inst. Técnica 20)


A sinalização deverá obedecer aos seguintes tipos:
 Rotas de Fuga (Saída de Emergência);
 Advertência;
 Obrigação;
 Proibição;
 Equipamentos de Combate à Incêndio.
Toda a sinalização visual terá cores padronizadas podendo ser utilizadas o branco
fosforescente para fundo, e o verde ou vermelho, (sempre fosforescentes) para as margens de
advertência, devendo, quando indicar saídas de emergência para a descarga da edificação,
serem dotadas de iluminação artificial própria e autônoma.

5.8.1 Símbolos gráficos para a sinalização contra incêndio e pânico

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Símbolo / CÓDIGO Significado Forma e cor Aplicação

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Símbolo: retangular
Indicação do sentido (esquerda
Saída de Fundo: verde
ou direita) de uma saída de
emergência Pictograma:
emergência
fotoluminescente
COD. S2

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Símbolo: retangular Indicação de uma saída de


Saída de Fundo: verde emergência a ser afixada
emergência Pictograma: acima da porta, para indicar o
fotoluminescente seu acesso
COD. S3

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Símbolo: retangular
Saída de Fundo: verde Indicação do sentido de fuga
emergência Pictograma: no interior das escadas
fotoluminescente
COD. S9

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Símbolo:retangular
Saída de Fundo:verde Indicação da saída de
emergência Pictograma: emergência
COD. S12 fotoluminescente

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Símbolo:retangular
Saída de Fundo:verde Indicação do pavimento, no
emergência Pictograma: interior da escada (patamar)
fotoluminescente
COD. S17

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Comando
Símbolo: quadrado
manual de Ponto de acionamento de
Fundo: vermelha
alarme ou alarme de incêndio ou bomba
Pictograma:
bomba de de incêndio
Fotoluminescente
incêndio
COD. E2

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Símbolo: quadrado
Extintor de Fundo: vermelha Indicação de localização dos
incêndio Pictograma: extintores de incêndio
Fotoluminescente
COD. E5

Símbolo: quadrado
Abrigo de Indicação do abrigo de
Fundo: vermelha
mangueira e mangueira de incêndio com ou
Pictograma:
hidrante sem hidrante no seu interior
Fotoluminescente
COD. E7

As sinalizações de orientação e salvamento terão dimensões conforme indicado em projeto em


função da distância do observador, as sinalizações de equipamentos terão dimensão, conforme
Tabela 1 do anexo A da IT 20, indicadas em planta.
 A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima
de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado
ou distribuída ao longo da área de risco generalizado. Conforme Item IT 20.

5.9 Acesso de Viatura na Edificação e Áreas de Risco


O acesso das viaturas do corpo de bombeiros visa disciplinar o seu emprego operacional na
busca e salvamento de vítimas e no combate a incêndios, obedecendo as seguintes condições:

5.9.1 Características da via de Acesso


 Largura mínima: 6m.
 Peso: Suportar viaturas com peso de 25.000kg.
 Altura livre mínima: 4,50m.
 Portão (quando houver): Largura 4m / Altura 4,5m.

5.10 Brigada de Incêndio (Inst. Técnica 17)


Dimensionamento e aplicação de brigadista profissional em edificações deve ser conforme
Instrução Técnica 17 / Anexo A / Tabela A.1 classificado como:
 Grupo: D (Serviço profissional).
 Divisão: D-1.
 Descrição: Local para prestação de serviço
profissional ou condução de negócios.
 Grau de Risco: Baixo.
 População Fixa: 448 pessoas.
 Números de brigadistas: 12 brigadistas.

6 Meios de Comunicação
Deverá ser mantido plano operacional de mobilização interna e externa em caso de simulação
ou emergencial, garantindo a conservação eficiente dos recursos necessários em tempo hábil.
O CORPO DE BOMBEIROS deverá ser acionado pelo telefone n 193 e, prioritariamente ser
informado dos seguintes itens:

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Classe do incêndio;
Tipo de Ocorrência;
Pessoal envolvido;
Necessidade de Resgate (salvamento);
Recursos Disponíveis.
Convocação de auxilio mútuo:
Convocar empresas e entidades mais próximas;
Evacuar a área atingida;Convocar as unidades de emergência da área de saúde e defesa civil
através do telefone 199.

7 Manutenção
Em todos os equipamentos eletroeletrônicos e mecânicos deverão ser efetuadas
imperativamente manutenção PREVENTIVA, para que seja garantido o funcionamento
adequado e não coloque a instalação, sistema ou usuário em risco.
O usuário não pode, sob nenhuma hipótese, efetuar apenas manutenções CORRETIVAS das
instalações sob pena de causar grandes prejuízos, danos ou mesmo sinistros em uma
instalação.
É imperativo que existam contratos de manutenção preventiva de cada equipamento ou
disciplina, com empresas ou profissionais qualificados e devida e legalmente habilitados para
exercer esta função, como por exemplo:
 Transformadores de energia de propriedade do empreendimento – Transformadores de
propriedade da Concessionária não podem sofrer qualquer interferência de terceiros;
 Disjuntores de Alta e Media tensão;
 Quadros e painéis elétricos de Alta, Média e Baixa Tensão, bem como os seus
componentes internos;
 Quadros de partida e de motores elétricos;
 Grupos Geradores, Sistema de abastecimento de Diesel e Quadros de Transferência;
 Bancos de Capacitores ou Indutores;
 Motores elétricos;
 Sistema de automação ou supervisório;
 Racks e ativos dos sistemas eletrônicos, incluindo Voz, Dados, Vídeo, Sonorização, etc;
 Sistemas de aquecimento de água, centrais ou parciais, bem como aquecedores de água
de qualquer natureza, incluindo os aquecedores individuais internos dos apartamentos;
 Sistemas de Pressurização, Recalque e/ou recirculação de fluidos;
 Válvulas redutoras de Pressão, alívio, segurança ou eliminadores de ar;
 Estanqueidade, integridade, suportação e ancoragem adequada das redes hidráulicas;
 Isolamento das redes hidráulicas;
 Medidores de água, energia ou Gases, que não forem de propriedade e operação da
concessionária;
 Calhas, ralos de calhas e redes de drenagem (obstrução, vazamento e limpeza);
 Caixas de gordura, areia ou retenção de óleo do sistema de esgoto sanitário – especial
atenção deve ser dada à manutenção do fecho hídrico (septo) destas caixas;
 Redes de esgoto – limpeza, desobstrução, e verificação de eventuais flechas e
vazamentos;

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 Painéis de Alarme de Incêndio, detectores, avisadores e chaves de fluxo;


 Mangueiras e Hidrantes de Incêndio;
 Central de baterias e/ou iluminação de Superemergência;
 Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e aterramentos;
 Extintores de qualquer natureza;
 Centrais de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação ou Exaustão;
 Dutos e Coifas de Cozinhas;
 Verificação de suportação e corrosão das redes de dutos, etc.
 A lista acima não esgota os itens que necessitam de manutenção preventiva. Tem a
função apenas de ser uma diretriz para a contratação dos respectivos contratos.
 Alguns itens representam maior risco, principalmente aqueles que utilizam energia
elétrica de elevada tensão ou potência, onde o acesso não pode ser permitido a
nenhum usuário do empreendimento que não possua qualificação competente, como
por exemplo, treinamento na NR 10.
Equipamentos que utilizam gases combustíveis (GLP, GN) ou ainda Diesel, BPF, Gasolina, etc
tem um potencial de risco majorado. Os equipamentos necessitam ser adequadamente
calibrados ou ajustados e ainda bem montados ou mantidos, evitando queimas incompletas,
vazamentos, etc o que pode colocar toda a instalação ou população em risco.
Se os itens acima não forem adequadamente observados, a Producto se reserva o direito de se
eximir de qualquer responsabilidade sobre eventuais problemas que venham a ocorrer.

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