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Metalografia, Microscopia Óptica

e Eletrônica de Varredura
Análise Macro e Microestrutural em
Materiais
Profa. Priscila Alves da Silva Machado
Antonio Teodoro Dutra Júnior
• Porque analisar a
ESTRUTURA DOS
MATERIAIS?

• O que é a ESTRUTURA
DOS MATERIAIS?
• A estrutura de um material refere-se, em geral, ao arranjo dos seus
constituintes internos (Callister, 9 ed.)
Objetivos
• Apresentar as técnicas básicas e fundamentais para a
preparação de amostras metalográficas para a identificação e
caracterização da estrutura interna dos materiais.

• Apresentar os conceitos básicos da técnica

de microscopia óptica (MO) e eletrônica

de varredura (MEV).
Porque Preparar Amostras Metalográficas?
• O controle de qualidade de um produto metalúrgico ele deve
ser um controle dimensional e estrutural;

• Dimensional: Controle das dimensões físicas de um


determinado produto.

Metrologia
Porque Preparar Amostras Metalográficas?
• Estrutural: Relaciona-se ao tipo, morfologia do material que
forma a peça, sua composição química, propriedades,
estrutura interna, defeitos e aplicações.
Ensaio Metalográfico
• Procura relacionar a estrutura interna do material com suas
propriedades físicas, com o processo de fabricação, com o
desempenho de suas funções.
Estereologia
• As microestruturas são tridimensionais, só que a maior parte
das técnicas de produção de imagens são bidimensionais.

• Estereologia: Metodologia que permite a inferência da


geometria da estrutura tridimensional a partir de observações
bidimensionais.
Estereologia
Amostra Metalográfica
• Deve ser representativa;

• Sem arranhões, sinais de corrosão e sem manchas;

• Deve ser lixada e polida de tal forma a preservar sua estrutura


interna;

• Apresentar superfície plana e polida (espelhada) ao final do


processo de preparação.
Etapas da Metalografia
• Seleção da amostra;

• Escolha da seção a ser estudada;

• Corte da amostra;

• Embutimento;

• Lixamento e Polimento;

• Ataque químico e observação micro ou macroscópica.


Análise da Peça a ser Cortada
• Escolha definida pela forma da peça e pelos dados que se
deseja obter;

• Número de amostras representativas;

• Localização e orientação do corte.


Corte da Amostra
• Corte com guilhotina;

• Serra fita;

• Discos de corte abrasivos;

• Discos de diamante;

• Resfrigerado ou não refrigerado.


Embutimento da Amostra
• Facilitar o manuseio das mesmas quando a forma e o tamanho são
difíceis para serem trabalhados durante as etapas subseqüentes de
preparação e observação metalográfica;

• A frio com resinas acrílicas ou a quente utilizando baquelite.


Embutidoura
Lixamento
• Etapa de remoção de sulcos e riscos
provenientes do corte e obtenção de
uma superfície plana;
• Utiliza-se politrizes nesta etapa;
• Utilização de água como líquido
refrigerante;
• Lixas na sequência da grana mais
grosseira para a grana mais fina
• 80, 100, 150, 180, 220, 320, 400, 600,
800, 1000, 1200 e 1500 mesh (#).
Lixamento
Polimento
• Obtenção de uma superfície plana
e polida (espelhada);
• Utilização de politrizes elétricas e
panos de feltros, algodão e pêlos;
• Utilização de alumina e pasta de
diamante como abrasivo para o
polimento;
• Granulometrias de 3 a 1 μm;
• Utilização de água como agente
refrigerante.
Identificação e Armazenamento das Amostras
• As amostras deve, ser
identificadas na parte posterior
de seu embutimento;
• As amostras devem ser
armazenadas preferencialmente
em dissecadores de vidro
temperado, para evitar contato
com o ambiente e assim evitarem
sofrer oxidações.
Polimento - Revelação
• A superfície do metal polido
corretamente reflete a luz
de forma homogênea e não
permite distinguir os
microconstituintes de sua
estrutura.
• Trincas, poros e inclusões
não-metálicas podem ser
observadas na condição de
polimento.
Ataque Químico
• o ataque químico engloba todos os processos usados para
revelar características particulares do material que não são
evidentes somente na condição de polimento;

• Os reagentes utilizados são compostos por soluções simples ou


misturas complexas orgânicas e inorgânicas;

• Permite a visualização dos constituintes internos do material:


contorno de grão, fases presentes e a estrutura de defeitos.
Técnica de Ataque Químico - Imersão
• O corpo de prova é imerso em uma pequena cuba de vidro, e a
amostra é então imersa na solução permanecendo um
determinado período de tempo.
Tempo de Imersão
Reagentes Químicos
• Causam a corrosão em determinados pontos da superfície da
amostra;
• São escolhidos em função do tipo de material e dos constituintes
estruturais que se deseja contrastar na análise metalográfica.
• Macroataque: Evidencia a macroestrutura de grãos e defeitos a
serem observadas;
• Microataque: Evidencia a microestrura de grãos e fases presentes
no material.
Reagentes Químicos
Reagentes Químicos
Reagentes Químicos
Reagentes Químicos
Reagentes Químicos
Macro e Microestruturas
Microscopia Óptica
Microscopia Óptica
• Instrumento óptico que faz uso da
refração da luz oriunda de uma
série de lentes, dotadas ou não de
filtros multicoloridos para ampliar
a imagem de objetos invisíveis ou
de difícil visualização a olho nu.
Composição Mecânica - Microscópio Óptico
Composição Mecânica - Microscópio Óptico
Composição Mecânica - Microscópio Óptico
Imagens - Microscopia Óptica
Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV
Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV
• Instrumento eletrônico de varredura
(MEV) produz imagens de alta
resolução da superfície da amostra
possibilitando a criação de imagens
topográficas, além de permitir a
verificação de sua composição
química (EDS).
MEV – Princípios Básicos de Funcionamento
• A amostra é irradiada por um feixe de elétrons altamente
colimado;
• Uma série de irradiações é emitida como resultado dessa
interação;
• O MEV trabalha com elétrons secundários e retroespalhados;
• Os secundários possibilitam a obtenção de alta resolução,os
retroespalhados possibilitam estudos de composição química.
Composição Mecânica - MEV
Imagens - MEV
Imagens - MEV

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