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Parte I – Introdução
1. O amor é uma palavra muito usada em textos literá rios, nas mú sicas, na arte, de modo geral.
Você sabe definir esse termo? Conhece algum texto que o define de maneira exata?
2. Há diferença de expressã o do amor na histó ria?
3. Atualmente, você acha que o amor é bem expressado na arte?
Professor, as perguntas acima têm o objetivo de introduzir o tema do “amor” para reflexão, antes
de os textos serem lidos. Assim, elas podem ser respondidas oralmente, para a discussão ser
socializada entre os colegas.
Parte II –Leitura e análise
TEXTO I
Fico Assim Sem Você Sou eu assim sem você Eu conto as horas pra
Claudinho e Buchecha poder te ver
Tô louco pra te ver chegar Mas o reló gio tá de mal
Aviã o sem asa Tô louco pra te ter nas comigo
Fogueira sem brasa mã os
Sou eu assim, sem você Deitar no teu abraço Por quê? Por quê?
Futebol sem bola Retomar o pedaço
Piu-Piu sem Frajola Que falta no meu coraçã o Neném sem chupeta
Sou eu assim, sem você Romeu sem Julieta
Eu nã o existo longe de Sou eu assim, sem você
Por que é que tem que ser você Carro sem estrada
assim? E a solidã o é o meu pior Queijo sem goiabada
Se o meu desejo nã o tem castigo Sou eu assim, sem você
fim Eu conto as horas pra Você
Eu te quero a todo instante poder te ver
Nem mil alto-falantes Mas o reló gio tá de mal Por que é que tem que ser
Vã o poder falar por mim comigo assim?
Se o meu desejo nã o tem
Amor sem beijinho Eu nã o existo longe de fim
Buchecha sem Claudinho você Eu te quero a todo instante
Sou eu assim sem você E a solidã o é o meu pior Nem mil alto-falantes
Circo sem palhaço castigo Vã o poder falar por mim
Namoro sem abraço
Pó s-Graduaçã o em Ensino de Língua Portuguesa na Educaçã o Bá sica
Disciplina: Ensino de Produçã o de Texto
Profa Dra Elke Beatriz Felix Pena
Discentes: Dayanna Magalhães Ferreira Ramos Ovídio e Patrícia Ferreira Ramos
Eu nã o existo longe de Mas o reló gio tá de mal Eu conto as horas pra
você comigo poder te ver
E a solidã o é o meu pior Mas o reló gio tá de mal
castigo Eu nã o existo longe de comigo
você
Eu conto as horas pra E a solidã o é o meu pior Por quê? Por quê?
poder te ver castigo
Questõ es
6- Qual é a visã o que, normalmente, as pessoas têm sobre esse gênero musical? A que você
atribui essa visã o?
Resposta esperada: Visã o negativa e marginalizada. Atribuo essa visã o ao preconceito
lingü ístico.
Pó s-Graduaçã o em Ensino de Língua Portuguesa na Educaçã o Bá sica
Disciplina: Ensino de Produçã o de Texto
Profa Dra Elke Beatriz Felix Pena
Discentes: Dayanna Magalhães Ferreira Ramos Ovídio e Patrícia Ferreira Ramos
TEXTO II
1- Essa imagem apresenta uma das mais famosas obras do artista Bansky, conhecido
mundialmente pela sua arte urbana, em muitas vezes. Esse grafite também retrata a
temá tica do amor. Quais recursos (linguísticos ou nã o) o artista utilizou nessa produçã o?
Resposta esperada: Uma criança com as mã os direcionadas a um balã o em formato de
coraçã o que voa e ao lado a seguinte mensagem: Sempre há esperança. A junçã o do texto
verbal e nã o-verbal denota a inocência de uma criança frente uma situaçã o adversa.
2- Desses recursos, percebe-se que houve uma intençã o do autor ao usar cores distintas no
desenho. Qual o sentido é criado com o destaque dado para um elemento?
Resposta esperada: O coraçã o está em destaque, e em nossa cultura o coraçã o simboliza o
amor. E a possível leitura disso é que o amor sobressai em toda e em qualquer situaçã o.
3- Qual é a relaçã o do desenho com a frase escrita ao lado do grafite?
Resposta esperada: Naturalmente é impossível a criança conseguir pegar o balã o, porém ela
está com as mã os estendidas para alcançá -lo, demonstrando exatamente o que diz a frase de
que a esperança deve existir sempre.
4- Pense no local onde essa arte foi grafitada: uma capital famosa, um muro cinza. Pense agora
na temá tica retratada. O que será que o artista quis despertar nas pessoas que passam por
essa rua ao produzir essa arte num local como esse?
Resposta esperada: O artista quis atingir um numero considerá vel de pessoas, visto que
muitas pessoas passam por esse lugar, um espaço pú blico da capital da Inglaterra. E com
isso, o artista quis mostrar a excelência do amor através de uma arte que é marginalizada.
Pó s-Graduaçã o em Ensino de Língua Portuguesa na Educaçã o Bá sica
Disciplina: Ensino de Produçã o de Texto
Profa Dra Elke Beatriz Felix Pena
Discentes: Dayanna Magalhães Ferreira Ramos Ovídio e Patrícia Ferreira Ramos
5- O amor expresso nesse grafite de Bansky é o mesmo expresso na mú sica de Claudinho e
Buchecha?
Resposta esperada: Nã o. Na mú sica de Claudinho e Buchecha o amor é por uma pessoa que
se encontra distante (ou morta), e no grafite de Bansky o amor é universal.
TEXTO III
1. Essa fotografia foi tirada em frente ao muro de uma escola. Nela, o avô segura o neto para
que ele veja os alunos brincando no recreio. Nesta imagem, o amor é retratado também. De
que tipo de amor se fala?
Resposta esperada: Fala de atos e gestos que pessoas comuns fazem por amarem outrem.
3. Picho e grafite sã o duas formas de expressã o distintas. Qual é a diferença entre elas? É
possível afirmar que ambos sã o textos? E arte, eles sã o?
Pó s-Graduaçã o em Ensino de Língua Portuguesa na Educaçã o Bá sica
Disciplina: Ensino de Produçã o de Texto
Profa Dra Elke Beatriz Felix Pena
Discentes: Dayanna Magalhães Ferreira Ramos Ovídio e Patrícia Ferreira Ramos
Resposta esperada: Picho: rabisco feito com tinta, ou spray colorido, em muros ou
fachadas, geralmente para passar uma mensagem. Grafite: Arte grá fica e artística
que serve para obtençã o de efeitos de luz e sombra nos esboços de desenho;
esfuminho.
TEXTO IV