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* MODALIDADE: NA
* PERCURSO: 3.2 - Cursos de Aprendizagem
* SAÍDA PROFISSIONAL: Técnico/a Auxiliar de Saúde
* AÇÃO Nº: 1
* UFCD: 6565
* Noções gerais sobre células,
DESIGNAÇÃO UFCD: imunidade, tecidos e órgãos -
sistemas osteo-articular e muscular
* DURAÇÃO UFCD: 50h
* DATA INICIO: 19-09-2022
* DATA FIM:
* FORMADOR: Rosa Casaca
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Índice
Pág.
1) Os principais sistemas do corpo humano: conceitos e funções 5
a) Célula, tecido, órgão, aparelho ou sistemas 5
2) Noções sobre o Sistema Imunitário 6
a) Barreiras Naturais 6
b) Fisiologia celular e humoral 7
c) Imunidade natural 8
d) Imunidade adquirida 10
3) Sistemas ósteo-articular e muscular 11
a) Noções gerais sobre estrutura e classificação dos ossos, articulações
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e músculos
b) Biofísica da locomoção e dos principais movimentos dos membros 15
c) Função e estabilidade da coluna vertebral 15
d) Osteoporose, fraturas, luxações, principais doenças reumatismais,
tumores ósseos - conceitos; noções básicas sobre manifestações 16
clínicas; implicações para os cuidados de saúde
e) Alterações ósteo-articulares e musculares decorrentes do processo
de envelhecimento e da mobilidade - implicações para os cuidados 18
ao utente
4) Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de
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intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde
a) Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de
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executar sob sua supervisão directa
b) Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de
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saúde, pode executar sozinho/a
INTRODUÇÃO
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O presente manual constitui a documentação base do Curso de Técnico Auxiliar de
Saúde, no qual se insere na área de formação 6565 – Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos - sistemas osteo-articular e muscular, pretendendo ser
um elemento facilitador para si, enquanto formando, ao nível da aquisição de
conhecimentos neste domínio.
Pretende-se que, em consonância com os objetivos gerais definidos para a ação, e por
via da leitura e exploração deste manual, o formando seja capaz de:
• Identificar os principais sistemas do corpo humano e suas funções.
Identificar a estrutura e importância do sistema imunitário.
Identificar as estruturas dos sistemas ósteo-articular e muscular e suas funções,
bem como sinais e sintomas de alerta de problemas associados.
Identificar as principais implicações para os cuidados de saúde a prestar pelo/a
Técnico/a Auxiliar de Saúde ao utente com alterações dos sistemas ósteo-
articular e muscular.
Explicar que as tarefas que se integram no âmbito de intervenção do/a
Técnico/a Auxiliar de Saúde terão de ser sempre executadas com orientação e
supervisão de um profissional de saúde.
Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob supervisão direta do
profissional de saúde e aquelas que podem ser executadas sozinho.
Explicar a importância de manter autocontrolo em situações críticas e de limite.
Explicar a importância de se atualizar e adaptar a novos produtos, materiais,
equipamentos e tecnologias no âmbito das suas atividades.
Explicar o dever de agir em função das orientações do Profissional de saúde.
Explicar o impacte das suas ações na interação e bem-estar emocional de
terceiros.
Explicar a importância da sua atividade para o trabalho de equipa
multidisciplinar.
Explicar a importância de assumir uma atitude pró-ativa na melhoria contínua
da qualidade, no âmbito da sua ação profissional.
Explicar a importância de agir de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos no âmbito das suas atividades.
Explicar a importância de prever e antecipar riscos.
Explicar a importância da concentração na execução das suas tarefas.
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Explicar a importância de desenvolver uma capacidade de alerta que permita
sinalizar situações ou contextos que exijam intervenção.
No sentido de cumprir os objetivos acima descritos delinearam-se conteúdos
programáticos que lhe deiam resposta, e permitam a aquisição de competências por
parte dos formandos.
Estruturaram-se os conteúdos selecionados na seguinte apresentação:
Os principais sistemas do corpo humano: conceitos e funções
o Célula, tecido, órgão, aparelho ou sistemas
Noções sobre o Sistema Imunitário
o Barreiras Naturais
o Fisiologia celular e humoral
o Imunidade natural
o Imunidade adquirida
Sistemas ósteo-articular e muscular
o Noções gerais sobre estrutura e classificação dos ossos, articulações e
músculos
o Biofísica da locomoção e dos principais movimentos dos membros
o Função e estabilidade da coluna vertebral
o Osteoporose, fraturas, luxações, principais doenças reumatismais,
tumores ósseos - conceitos; noções básicas sobre manifestações
clínicas; implicações para os cuidados de saúde
o Alterações ósteo-articulares e musculares decorrentes do processo de
envelhecimento e da mobilidade - implicações para os cuidados ao
utente
Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de
intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde
o Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de
executar sob sua supervisão directa
o Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde,
pode executar sozinho/a
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a. Célula, tecido, órgão, aparelho ou sistemas
Célula
o Tecidos conjuntivos;
o Tecidos musculares;
o Tecido nervoso;
Aparelho ou sistema
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2. NOÇÕES SOBRE O SISTEMA IMUNITÁRIO
a. Barreiras naturais
Existe uma série de barreiras protectoras no corpo humano que servem para
impedir ou dificultar a entrada dos microorganismos patogénicos no mesmo. No
entanto, se algum deles conseguir vencer essas barreiras, deparar-se-á com vários
mecanismos de defesa desencadeados pelo sistema imunitário, com o objectivo de
destruí-los ou desactivá-los.
Em primeiro lugar, a própria pele que reveste todo o corpo constitui uma
barreira inultrapassável para muitos agentes infecciosos. Para além disso, como se
encontra revestida por uma camada Lipídica ligeiramente ácida, proveniente das
secreções das glândulas cutâneas, com propriedades anti-sépticas, cria um meio
desfavorável para o desenvolvimento de inúmeros microorganismos na superfície do
corpo. Embora exista uma flora cutânea permanente, esta encontra-se formada por
microorganismos saprófitas, ou seja, que vivem às custas do organismo, mas não o
danificam. Por outro lado, como a sua presença dificulta o desenvolvimento de
microorganismos patogénicos, ou seja, prejudiciais, podem ser considerados
benéficos.
As vias respiratórias são igualmente constituídas por um específico sistema
protector, na medida em que se encontram revestidas interiormente por uma camada
mucosa, na qual a maioria dos microorganismos que penetram com o ar inspirado fica
presa.
Para além de ser constituído por substâncias antimicrobianas, este muco é
constantemente arrastado em direcção ao exterior pelo movimento de reduzidos cílios
das células que revestem a superfície das vias respiratórias.
Os microorganismos que penetram pela via digestiva também têm que
enfrentar várias barreiras protectoras. O primeiro obstáculo corresponde à acidez do
suco gástrico, que é capaz de destruir inúmeros tipos de microorganismos que chegam
ao estômago. As secreções de outras partes do tubo digestivo criam igualmente um
meio hostil para muitos microorganismos. Por Ultimo, existe a flora bacteriana
intestinal, composta por microorganismos saprófitas inofensivos, que travam a
proliferação de outros considerados perigosos.
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b. Fisiologia celular e humoral
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A activação do sistema complemento no âmbito da defesa específica, é feita
através do revestimento de uma célula bacteriana por anticorpos. Os
anticorpos fixos formam receptores para a primeira proteína do sistema
complemento o que leva ao desencadeamento de uma sequência de reacções
que conduz à formação de poros e à destruição da célula.
c. Imunidade natural
Fagocitose
Interferão
Os interferões são proteínas produzidas por certas células quando atacadas por
vírus ou por parasitas intracelulares. Estas proteínas não apresentam especificidade
pois podem inibir a replicação de diversos vírus.
Os interferões difundem-se, entram na circulação e ligam-se à membrana
citoplasmática de outras células, induzindo-as a produzir proteínas antivirais que
inibem a replicação desses vírus. O interferão não é uma proteína
antivírica mas induz a célula a produzir moléculas proteicas
antivirais.
Sistema complemento
d. Imunidade Adquirida
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para o local de infecção ou para o timo e segregam substâncias
tóxicas que matam as células anormais.
Ossos
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encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco
encurvado absorve o stress mecânico do peso do corpo em vários
pontos. Os ossos longos têm as diáfises formadas por tecido ósseo
compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso
nas epífises. Exemplo: Fémur.
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o Estrutura dos ossos longos:
Músculos
Quanto à situação
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Quanto à forma
Quanto à função
Músculos lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos
órgãos da cavidade abdomino-pélvica. A acção involuntária é controlada pelo
sistema nervoso autónomo.
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b. Biofísica da locomoção e dos principais movimentos dos membros
Locomoção
Movimentos
Osteoporose
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De facto, durante a progressão da doença, os ossos tornam-se progressivamente mais
frágeis sem que os indivíduos afectados o percebam.
Fracturas e luxações
Tumores ósseos
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tumores ósseos. Além disso, é possível notar uma massa ou tumefacção. Por vezes, o
tumor (especialmente se for canceroso) enfraquece o osso, pelo que este se fractura
com pouca ou nenhuma sobrecarga (fractura patológica). Devem-se fazer radiografias
das articulações ou de qualquer membro que cause dor persistente.
Contudo, os raios X só mostram uma zona anormal, mas não indicam de que
tipo de tumor se trata. A tomografia axial computadorizada (TAC) e a ressonância
magnética (RM) são úteis para determinar a localização exacta e o tamanho do tumor.
Contudo, não costumam fornecer um diagnóstico específico.
A extracção de uma amostra do tumor para exame microscópico (biopsia) é
necessária para estabelecer o diagnóstico na maioria dos casos. Em alguns tumores,
pode obter-se a amostra extraindo algumas células com uma agulha (biopsia por
aspiração). Não obstante, pode ser necessário um procedimento cirúrgico (biopsia
aberta) para obter uma amostra adequada para o diagnóstico. O tratamento imediato
(que consiste numa combinação de medicamentos, cirurgia e radioterapia) é de
grande importância no caso de tumores cancerosos.
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Prevenção de úlceras de pressão
i. Grau I
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ii. Grau II
iv. Grau IV
i. Fatores intrínsecos
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2. Neurológicos: alterações da sensibilidade, da motricidade e do
estado de consciência, podem induzir situações de imobilidade ou
agitação, que favorecem as forças de pressão e/ou de fricção.
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Técnicas de alívio de pressão O Técnicas de posicionamento dos
doentes:
O evitar arrastar o doente –levantar!
O distribuir o peso do doente no colchão,
evitando zonas de pressão.
O colocar o doente em posições
“naturais”. (respeitando o alinhamento
corporal).
a. Posicionamentos
i. Decúbito Dorsal
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i. Decúbito lateral
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4. TAREFAS QUE EM RELAÇÃO A ESTA TEMÁTICA SE ENCONTRAM NO ÂMBITO DE
INTERVENÇÃO DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE
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Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados de eliminação, nos cuidados de
higiene e conforto ao utente e na realização de tratamentos a feridas e úlceras;
Por outro lado, ainda podem vigiar a pele do utente, alertando o enfermeiro
sempre que haja alterações da integridade ou aspecto da mesma.
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BIBLIOGRAFIA
SERRA, Luís M. Alvim ; OLIVEIRA, António Fonseca, co-aut ; CASTRO, José Costa
e, co-aut - Critérios fundamentais em fraturas e ortopedia. 3ª ed. atualizada e
aumentada. Lisboa : Lidel, 2012
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