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CURSO DE
PILATES
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
PILATES
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 ANATOMIA E INTRODUÇÃO AO MÉTODO
1.1 ANATOMIA MUSCULAR
1.1.1 Sistema Muscular
2 CADEIAS MUSCULARES
3 AVALIAÇÃO POSTURAL
3.1 A BOA POSTURA
3.2 FICHA DE AVALIAÇÃO
3.3 MÉTODOS E MATERIAIS
4 QUEM FOI JOSEPH PILATES?
MÓDULO II
5 O PILATES NA FISIOTERAPIA
6 PRINCÍPIOS DO MÉTODO PILATES
7 RESPIRAÇÃO
8 MECÂNICA RESPIRATÓRIA
9 ALINHAMENTO
10 “POWER HOUSE” – O CENTRO DAS FORÇAS
11 A BIOMECÂNICA DOS DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES
12 PARTICULARIDADES DO MÉTODO
13 ORIENTAÇÕES
14 BENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES
15 MAT PILATES (TRABALHO NO COLCHÃO)
16 O CÍRCULO MÁGICO (THE MAGIC CIRCLE)
17 AS MOLAS
18 PAREDE OU WALL
19 A BOLA E O PILATES
19.1 A BOLA
20 A BOLA SUÍÇA
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20.1 CONTRAINDICAÇÕES
20.2 BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS COM A BOLA
20.3 PRINCIPAIS EXERCÍCIOS COM A BOLA
21 TRABALHO MAT (NO COLCHÃO)
22 TRABALHO COM FAIXAS ELÁSTICAS
MÓDULO III
23 APARELHOS DE PILATES
23.1 REFORMER
23.2 EXERCÍCIOS
23.3 FLEXIBILIZAÇÃO
23.4 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES
23.5 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS INFERIORES
MÓDULO IV
24 WUNDA CHAIR
24.1 EXERCÍCIOS
24.2 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS INFERIORES
24.3 ABDOMINAIS
24.4 FLEXIBILIZAÇÃO E ABDOMINAIS
24.5 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES
25 CADILLAC
25.1 FLEXIBILIZAÇÃO
25.2 ABDOMINAIS
25.3 PARAVERTEBRAIS
25.4 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS INFERIORES
25.5 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES
26 DEMAIS ACESSÓRIOS DO PILATES
27 PILATES NA GESTAÇÃO
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MÓDULO I
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Não se trata de mais uma forma de exercício. E sim, um método capaz de
educar nosso corpo utilizando consciência e equilíbrio, dando mais aptidão ao
indivíduo tanto para a vida diária como para a vida profissional, sendo um método
de apoio na recuperação de várias patologias musculoesqueléticas.
O método original de Joseph era puro. Havia apenas exercícios de solo,
sem uso de aparatos, além do Magic Circle, e nos aparelhos criados por ele. Com
o passar do tempo, foram desenvolvidas outras escolas de Pilates (seguimentos)
que foram fazendo algumas alterações e fazendo adaptações como o uso das
bolas suíças, faixas elásticas, overballs (bolas menores), pesos e rolos.
Como o método possui muitas variações, nunca duas aulas de Pilates
ministradas por professores diferentes serão iguais. Então porque tão poucos
professores ensinam o método originalmente como era no início?
Temos as seguintes respostas. Hoje sabemos muito mais sobre o corpo e
muitos estudiosos no campo de Pilates, inclusive aqueles que estudaram com
Joseph nos últimos anos de sua vida, desenvolveram seus próprios programas e
expandiram seu trabalho de uma forma mais exata e atual. Nesse contexto surgiu
a escola da Stott, formada pela canadense Moira Scott.
Não há nada forçado em adaptar Pilates à bola, pois ambos estão
associados à Fisioterapia. A técnica desenvolvida na bola tem como objetivo
principal alinhar o corpo, isolar e treinar profundamente os músculos posturais e
fortalecer o tronco sem prejudicar o corpo. A fluência do movimento e o
refinamento da ligação corpo e mente pode ser aumentada com o uso da bola,
pois ela permite que o praticante sinta o movimento no corpo inteiro.
Joseph montou o seu programa com mais de 500 exercícios diferentes,
mas em comum fortalecem, alongam a musculatura, melhoram a flexibilidade,
promovem coordenação, além de proporcionar relaxamento, conscientização
corporal. Tudo isso ainda é aliado ao trabalho respiratório e aos cuidados com a
correção da postura.
Antes de iniciarmos nossos estudos da técnica, passaremos rapidamente
pela anatomia e fisiologia da musculatura esquelética, pois os conceitos de
contração muscular, tetania, fadiga, tipo de fibras são essenciais para executar o
método de uma maneira mais precisa.
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1.1 ANATOMIA MUSCULAR
FIGURA 1
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FONTE: Disponível em: <www.afbio.com.br>. Acesso em: 31 ago. 2009.
FIGURA 2
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FIGURA 3
Sarcômeros
As fibras musculares esqueléticas possuem em seu um vasto número de
filamentos longitudinais muito finos que chamamos de as miofibrilas. Essas são
constituídas pelos microfilamentos de actina e miosina. Essas proteínas possuem
uma disposição bem regularizada ao longo da fibra, produzindo o padrão típico do
musculoestriado da alternância entre as faixas claras e escuras.
Cada unidade formada pela actina e miosina alternadas é chamada de
sarcômero e se repetem ao longo da miofibrila. As faixas mais extremas e claras
do sarcômero são chamadas de banda I e são filamentos de actina, ao passo que
a faixa central e mais escura é denominada banda A e suas extremidades são
formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos, enquanto sua região
mediana mais clara, a banda H, tem somente miosina. No interior da banda I há
uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z. Resultado de
várias uniões entre dois filamentos de actina.
Ainda temos o retículo sarcoplasmático que é o conjunto de bolsas
membranosas citoplasmáticas em que há cálcio armazenado para completar o
processo de contração muscular.
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No momento em que o músculo contrai, as bandas I e H diminuem em largura. A
contração muscular acontece pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os
de miosina. O sarcômero diminui em razão da aproximação das duas linhas Z, e a
zona H chega a desaparecer.
Nas pontas dos filamentos de miosina temos pequenas projeções que são
capazes de formar ligações com locais de filamentos de actina quando o músculo
é acordado pelo estímulo nervoso, seja voluntário ou não. As projeções da
miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os filamentos
de miosina, levando ao encurtamento das miofibrilas tendo como consequência a
contração muscular.
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FONTE: TRATADO DE FISIOLOGIA, 2000.
Musculatura Esquelética
A musculatura esquelética forma a maior parte muscular do corpo, a
popular “carne”. O esqueleto é totalmente recoberto por essa musculatura, que
está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
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FONTE: ATLAS DE ANATOMIA – SOBOTTA.
Esses músculos são revestidos por uma fina lâmina de tecido conjuntivo,
o perimísio, que manda septos para o interior do músculo e esses, por sua vez,
vão derivando divisões cada vez mais delgadas. Assim, o músculo fica todo
dividido em feixes (primários, secundários e terciários). O revestimento dos feixes
menores, os primários, chamado endomísio, envia para o interior do músculo
membranas muito finas que envolvem cada uma das fibras musculares como um
envelope. A fibra muscular é uma célula longa em forma de cilindro ou prisma, de
3 a 12 centímetros, com diâmetro muito menor, variando de 20 a 100 mícrons
(milésimos de milímetro). Seu aspecto é de um filamento em forma de fuso. Seu
interior multinucleado, parecendo ser uma fibra constituída por várias células que
perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras.
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Em seu citoplasma, como já citado, há muitas miofibrilas contráteis das
proteínas actina e miosina. Esses filamentos dispostos regularmente formam um
padrão bem-definido de faixas transversais alternadas claras e escuras. Esse tipo
de padrão só acontece nas fibras dos musculoesqueléticos, razão do nome dos
músculos estriados.
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Quando o estímulo para, o cálcio é bombeado novamente para o interior
do retículo sarcoplasmático e termina a contração muscular.
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Tetania e Fadiga Muscular
A estimulação intensa e ininterrupta faz com que o músculo chegue ao
máximo grau de contração. Então, o músculo permanece em contração, o que
chamamos de tetania. E, um estado de tetania muito prolongada causa a fadiga
muscular.
Quando um músculo chega ao estado de fadiga, após seu relaxamento,
por um certo tempo, perde a capacidade de se contrair. Isso ocorre por deficiência
de ATP, incapacidade de propagação do estímulo nervoso por meio da
membrana celular ou acúmulo de ácido lático.
Antagonismo muscular
A movimentação de uma parte do corpo depende da ação de músculos
agonistas e antagonistas. Como exemplo, citamos o músculo bíceps braquial, que
só pode ser contraído com o relaxamento do tríceps, para que ocorra a flexão do
cotovelo.
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Fibras S (Slow) ou Fibras Tipo II: são fibras vermelhas de contração
lenta, de tensão tetânica de baixo valor, de velocidade de contração lenta,
apresentando grande resistência à fadiga;
Fibras Intermediárias ou Médias: é um tipo intermediário. Suas fibras
são mais rápidas que as fibras S, mais resistentes que as fibras FF.
É importante saber da fisiologia muscular que há uma função dinâmica, a
das unidades motoras fásicas, e há uma função estática, das unidades motoras
tônicas. Cada músculo tem uma função dominante; essa função dominante é a
que deve ser considerada em uma abordagem fisiológica.
Certos músculos podem ser considerados inteiramente dinâmicos, sendo
os grandes músculos do movimento, em geral, dos membros. Suas poucas
unidades tônicas preparam o músculo para uma contração rápida, pelo seu
tensionamento permanente. Já outros músculos são praticamente tônicos por
completo, sendo os antigravitacionais que lutam contra a gravidade (mais
importantes o desenvolvimento de encurtamentos nos desvios posturais); são
músculos de fibras musculares curtas. E, por fim, a terceira categoria engloba os
músculos do tronco e da cintura. Para níveis de estudo, esses são enquadrados
nos músculos dinâmicos.
As principais fibras trabalhadas no Pilates são as do tipo II, resistentes à
fadiga, pois os movimentos do Método são controlados e seletivos, não utilizando
contrações rápidas ou explosivas. Por esta razão, o Método Pilates é conhecido
por deixar o corpo modelado e tonificado.
Tônus muscular
É o estado de semicontração, de contração parcial normal no qual os
músculos se encontram constantemente. É causado por estímulos nervosos,
sendo um processo totalmente inconsciente, que mantém os músculos em alerta
para entrar em ação.
Dentro desse conceito, podemos ter hipotônus, quando o estímulo
nervoso é bloqueado por alguma lesão. Nesse caso, perde-se o tônus normal e o
músculo se torna flácido. É importante não confundir esta flacidez da hipotonia
patológica com a flacidez normal (fisiológica) ocasionada por falta de atividade
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física. Essa última é facilmente contornada, com exercícios físicos e mesmo
baixo, apresenta certo tônus muscular.
Já o aumento do tônus muscular acima do normal é denominado de
hipertonia, que também aparece em patologias neurológicas. O tônus também
pode estar aumentado em casos de tensão emocional, causando a sensação
física de tensão muscular. Essa última condição também pode ocasionar fadiga,
pois o músculo gasta mais energia que o normal.
2 CADEIAS MUSCULARES
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outros músculos da mesma cadeia são afetados.
Para os nossos principais movimentos utilizamos a cadeia dos músculos
dinâmicos. Esses músculos têm uma quantidade menor de tecido conjuntivo e
tônus muscular mais baixo, por esta razão podem tornar-se extremamente
flácidos e hipotônicos. Um exemplo clássico disso são os músculos abdominais
de pessoas sedentárias.
FIGURA 8
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FIGURA 9
3 AVALIAÇÃO POSTURAL
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Protração da cabeça e dos ombros;
Posteriorização do tronco;
Distância entre os joelhos (varo/valgo);
Hiperextensão/ Hiperflexão dos joelhos.
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Para esta análise é utilizado um fio de prumo para representar uma linha
de referência. Um fio de prumo é uma linha com um peso preso na ponta para
promover uma linha absolutamente vertical-padrão para medir desvios. O ponto
na linha onde o fio de prumo é suspenso deve ser um ponto fixo padronizado. O
teste do fio de prumo é usado para determinar se os pontos de referência da
pessoa que está sendo testada estão no mesmo alinhamento que os pontos
correspondentes da postura padrão. Os desvios de vários pontos de referência a
partir do fio de prumo revelam a extensão do alinhamento defeituoso do indivíduo.
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Cabeça: Posição neutra, não inclinada nem para frente, nem para trás;
Coluna cervical: Curvatura normal, ligeiramente convexa anteriormente;
Escápulas: Em bom alinhamento, achatadas de encontro à parte superior
das costas;
Coluna torácica: Curvatura normal, ligeiramente convexa posteriormente;
Coluna lombar: Curvatura normal, ligeiramente convexa anteriormente;
Pelve: Posição neutra, espinhas anterossuperiores no mesmo plano
vertical que a sínfise púbica;
Articulações dos quadris: Posição neutra, nem fletidas, nem estendidas;
Articulações dos joelhos: Posição neutra, nem fletidos, nem estendidos;
Articulações dos tornozelos: Posição neutra, perna vertical e em ângulo
reto com a planta do pé.
Em vista lateral, os músculos anteriores e posteriores presos à pelve
mantêm-na em alinhamento ideal. Anteriormente, os músculos abdominais
tracionam para cima e os flexores do quadril tracionam para baixo. Assim, os
músculos abdominais anteriores e extensores dos quadris trabalham juntos para
inclinar a pelve posteriormente; os músculos da região lombar e os flexores dos
quadris trabalham juntos para inclinar a pelve anteriormente.
Vista Anterior
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( ) Dedos em Martelo ( ) Rotação medial
( ) Rotação lateral
Ombro ( ) Alinhados
( ) Esquerdo + elevado
( ) Direito + elevado
Clavícula ( ) Verticalizada
( ) Horizontalizada
( ) Direita + elevada
( ) Esquerda + elevada
Vista Lateral
Ombro ( ) Anteversão
( ) Retroversão
Vista Dorsal
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( ) Direita + elevada ( ) Hiperlordose
( ) Esquerda + elevada
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4 QUEM FOI JOSEPH PILATES?
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FIGURA 12 - JOSEPH PILATES
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seu programa de condicionamento físico. A técnica de Joseph H. Pilates tornou-
se parte integral do treino dos bailarinos, atraindo a atenção dos melhores
bailarinos e companhias de dança.
Seu Método foi um sucesso imediato entre os norte-americanos,
principalmente entre os bailarinos. Martha Graham e George Balanchine foram os
primeiros a se encantarem com a técnica.
Bailarinos em geral se machucam muito. Não demorou muito para
descobrirem que o Método Pilates causava uma recuperação mais rápida dessas
lesões. Nos anos 60 George Balanchine convidou Pilates para instruir suas jovens
"ballerinas" do NEW YORK CITY BALLET.
Pilates procurou as escolas para promover seu programa de
condicionamento, pois confiava que seu método era bom para humanidade e
igualmente bom para as crianças nas escolas. Entre 1927 e 1951 Joseph
conseguiu as patentes dos equipamentos que ele inventou.
Em 1934 escreveu “Your Health” em que fala sobre a Contrologia, a base
para todos os fundamentos de seus exercícios, ele dizia: “É o controle consciente
de todos os movimentos musculares do corpo. É a correta utilização e aplicação
dos mais importantes princípios das forças que se aplicam a cada um dos ossos
do esqueleto, com o completo conhecimento dos mecanismos funcionais do
corpo, e o total entendimento dos princípios de equilíbrio e gravidade aplicados a
cada movimento, no estado ativo, em repouso e dormindo.”
Pilates praticava o que pregava e viveu uma vida longa e saudável até os
87 anos de idade e ensinando o que ele chamava de técnica da CONTROLOGIA.
Morreu em 1967 ao tentar salvar seu estúdio de um incêndio acidental. Inalou
muita fumaça e morreu por complicações respiratórias. Isso foi um verdadeiro
tributo à efetividade de seu método de treinamento e condicionamento físico e
mental. Clara deu aulas até 1970 e faleceu em 1976.
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FIGURA 13 - JOSEPH PILATES AOS 82 ANOS
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ensinado por Sean Gallagher na Filadélfia. Ambos se tornaram sócios e Sean
adquiriu os direitos autorais sobre as marcas e sobre o método Pilates no mundo
inteiro. Constituindo a empresa Pilates, Inc., com sede em New York, que detém
os direitos de uso das marcas Pilates e The Pilates Studio.
A popularidade do Método Pilates conquistou adeptos famosos como
Gregory Peck, Leonardo DiCaprio, Glenn Close, Julia Roberts, Madonna, Sharon
Stone, Uma Thurman, entre outros. O Método chegou ao Brasil há mais ou menos
cinco anos e desde então tem ganhado mais adeptos a cada dia.
FIM DO MÓDULO I
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
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PILATES
MÓDULO II
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MÓDULO II
5 O PILATES NA FISIOTERAPIA
O nosso dia a dia está cada vez mais corrido e o cuidar da postura
diariamente, tanto nas atividades físicas, nas atividades de vida diária e,
principalmente, no trabalho está mais difícil. No trabalho, com a consequente
repetição de padrões cinéticos, há uma diminuição da flexibilidade e a instalação
das alterações posturais, caracterizando os desequilíbrios do sistema
osteomioarticular, predispondo o indivíduo a lesões.
Como o fisioterapeuta tem o objetivo de reabilitar a função de indivíduos
portadores de um quadro patológico e restabelecer a função perdida decorrente
deste quadro, o método Pilates, juntamente com tratamento fisioterápico tem
como objetivo minimizar as alterações posturais, por meio do aumento da
flexibilidade e do fortalecimento muscular globalizado.
Joseph Pilates priorizava a preservação da flexibilidade, isto é,
incentivava o fortalecimento global, desde que não prejudicasse a flexibilidade do
indivíduo, visto que, em algumas modalidades pode-se observar o incentivo a
força e/ou hipertrofia, sem que haja compensação pela flexibilidade. Portanto,
tendo essa meta, Pilates buscou exercícios que pudessem oferecer esses
benefícios.
Seus exercícios envolvem contrações isotônicas (concêntricas e
excêntricas) e, principalmente, isométricas, com ênfase na “power house”, que é
composto pelos músculos abdominais, glúteos e paravertebrais lombares, que
serão mais bem estudados posteriormente.
Segundo os estudos (Blum, 2002; Kolyniac et al. 2004; Betz, 2005) os
resultados do Método Pilates no que compete ao tratamento de desvios posturais
e algias osteomioligamentares têm sido satisfatórios. Joseph Pilates atribuía
essas conquistas a ênfase do trabalho do centro de força e da consciência
corporal. Ele pregava que a concentração e a precisão com as quais os exercícios
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devem ser realizados exigem do praticante total controle e percepção de seu
corpo, o que funciona como estímulos proprioceptivos de grande magnitude.
Esses estímulos são responsáveis pela tomada da consciência corporal, isto é, o
indivíduo passa a conhecer mais seu próprio corpo, buscando a harmonia de suas
estruturas e promovendo uma melhor utilização das mesmas (GAGNON, 2005).
Dessa forma, o método Pilates é capaz de promover o fortalecimento
global, melhora da flexibilidade e controle corporal, de forma simultânea.
Para que esses objetivos sejam alcançados, como correções posturais,
deve-se fazer uma avaliação física criteriosa, composta por análise postural
completa, testes de flexibilidade, testes de força muscular e acompanhamento
dos exames por imagem. Por meio desses dados, é possível identificar os grupos
musculares comprometidos, assim como as causas e consequências desse
comprometimento.
Toda a abordagem de Joseph Pilates é centrada em exercícios de
fortalecimento com flexibilização das fibras musculares, Pilates costumava dizer
que “se um jovem tem 20 anos e está encurtado, é um velho. Porém, se tem 60
anos com flexibilidade e força é um jovem”.
Com base nisso, o método usa exercícios de ampla flexibilidade com
contrações constantes, movimentos lentos, precisos, propriocepção e total
concentração. A maioria dos exercícios é de cadeia cinética fechada, propiciando
um fortalecimento global da cadeia, e não de uma musculatura isolada. Essas
características fazem com que seus exercícios sejam seguros.
Joseph criou o método com apenas seis princípios básicos, mas com a
criação de outras escolas, outros princípios foram agregados. Algumas falam de
sete princípios, outras chegam até nove. Explicaremos os princípios
desenvolvidos por Joseph originalmente:
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Concentração: deve-se prestar muita atenção em seus movimentos
enquanto os executa. Isso dá consciência corporal e faz com que o sistema
nervoso central escolha a combinação correta de músculos para executar
determinados exercícios. É a sintonia entre corpo e mente;
Controle: é o fundamental no método que todos os movimentos
físicos sejam completamente controlados pela mente. Em resumo, um conjunto
de movimentos realizados sem controle leva a exercícios sem a eficácia
desejada, sem objetivo. Isso também leva as pessoas a se machucarem;
O Centro (Power House): o corpo humano tem um centro físico
onde se originam todos os movimentos. Joseph Pilates chamou este centro de
“Casa de Força”. São os músculos: transverso do abdômen, multíferos, diafragma
e períneo. Esses músculos associados sustentam a coluna, os órgãos internos e
a postura. Todos os exercícios criados por Pilates têm seu foco no Centro de
Força de forma a estabilizar tronco e permitir que o corpo seja alongado;
Fluidez: os movimentos devem ser realizados com leveza e
harmonia, não podendo ser feitos rapidamente, mantendo a contração do Centro
de Força, o controle, a concentração e a respiração;
Respiração: Pilates enfatizava a importância da respiração que
mantém uma circulação do sangue pura, pois oxigena o sangue, eliminando
gases nocivos. Deve-se coordenar a respiração durante toda a realização do
movimento. A respiração nos permitirá introjetar e perceber o nosso próprio ritmo,
ajustando esse ritmo às necessidades do POWER HOUSE e da fluidez dos
movimentos. Joseph pregava que a melhor respiração é expirar com toda a força
e depois encher totalmente os pulmões, inspirando o ar profundamente. Como
regra geral, deve-se inspirar quando se prepara para fazer um movimento e
expirar quando se executa o mesmo.
Precisão: princípio que caminha ao lado do controle. Pilates dizia:
“concentre-se nos movimentos certos cada vez que você faz um exercício, caso
contrário você os executará de forma inadequada e eles perderão o seu valor”.
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Algumas escolas ainda pregam os princípios de:
7 RESPIRAÇÃO
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abdominais, que o Transverso Abdominal foi, invariavelmente, o primeiro músculo
a ser ativado, em relação sinergista principal com o deltoide anterior para
membros superiores, e flexores, abdutores e extensores do quadril para membros
inferiores, independente da direção adotada na realização dos movimentos.
Assim, ao antecipar-se ao movimento e aos distúrbios produzidos pela ação
agonista, o Transverso atua produzindo uma rigidez necessária à coluna lombar,
evitando que esta sofra qualquer alteração que leve a instabilidade geradora de
dor lombar.
Ao ensinar o método Pilates, padrões respiratórios são importantes por
várias razões. O diafragma contribui para: a estabilidade espinal, por meio da
produção da pressão intra-abdominal; trocas gasosas apropriadas durante o
exercício; relaxamento do tronco superior; mobiliza as costelas e a caixa torácica.
É importante que o paciente tenha consciência de qualquer padrão
respiratório inadequado que ele possa apresentar, para que este possa corrigi-lo
mais facilmente, com a aprendizagem da respiração correta. É encorajada a
expansão basal completa da caixa torácica, com a respiração apical mínima. Para
a execução do Método também se considera mais adequada à expiração forçada,
obrigatoriamente pela boca, tendo controle de tempo para maior tempo de
permanência no exercício. A expiração forçada também auxilia no recrutamento
do músculo transverso do abdômen. A inspiração deve ser o mais natural possível
para que não haja recrutamento de musculatura acessória.
Joseph considerava a respiração o princípio mais importante do seu
Método.
8 MECÂNICA RESPIRATÓRIA
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2- Expirar (Início da estabilidade dinâmica) – Movimento Fluido - Fase
Concêntrica:
- Solicitação do Transverso Abdominal;
- Solicitação dos músculos do Assoalho Pélvico;
- Comando verbal, estimulando e ilustrando a mecânica;
- Coordenar o ritmo respiratório com o tempo de execução do movimento,
procurar chegar ao final do gesto no final da expiração;
- Soltar todo o ar da caixa torácica antes de reiniciar o processo.
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FIGURA 14 - EXPANSÃO DA CAIXA TORÁCICA
9 ALINHAMENTO
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(sinal de “sim”), evitando levar o queixo para o tórax (retração cervical), pois isso
resulta no uso excessivo dos músculos cervicais superficiais. O descanso da
cervical é neutro. Os ombros devem estar alinhados e não podem ficar tensos.
A pelve sempre em posição neutra, sem realizar retroversão/anteversão.
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seja, sem protusão abdominal). Como ele tem inserções nas vértebras lombares,
também possui a função de estabilização da coluna.
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FIGURA 16 - MÚSCULOS ABDOMINAIS
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FIGURA 17 - MÚSCULOS MULTÍFEROS
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Segundo Kendall (1993), "uma insuficiência em controle postural podem
causar cargas excessivas aos tecidos do corpo, deixando a coluna vertebral às
lesões”.
A essência da estabilidade da coluna vertebral é aliar a flexibilidade com
força, portanto o sistema muscular fornece a 1ª linha de defesa contra o
entortamento da coluna osteoligamentar.
A "POWER HOUSE" faz com que possamos desenvolver a estabilidade
ativa da coluna lombar, o que possibilita ao paciente e/ou aluno a educar a
relação membros inferiores/bacia organizada/organização axial nas posturas
deitado, sentado e em pé, dando foco no trabalho, não só na força dos músculos
do tronco, mas também desenvolvendo a coordenação e o melhor padrão da
atividade muscular. Além disso, com a "POWER HOUSE" ativa, há a organização
da coluna dorsal, desbloqueando a cintura escapular, educando os movimentos
fisiológicos das escápulas, eliminando as tensões e desequilíbrios que refletem na
coluna cervical. Tudo isso junto possibilita a liberação dos movimentos da cabeça.
A somatória de tudo é um tronco estável, forte e flexível para organizar membros
inferiores e membros superiores alinhados e com fluidez de movimentos.
Joseph Pilates dizia: "VOCÊ É TÃO JOVEM COMO A FLEXIBILIDADE
DA SUA COLUNA".
Alguns outros músculos são importantes para ajudar a Power House. São
eles:
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11 A BIOMECÂNICA DOS DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES
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sobrecargas excessivas em determinadas articulações ou parte delas, ligamentos
e outras estruturas, podendo causar lesões agudas ou crônico-degenerativas.
Alguns grupos musculares apresentam uma predisposição natural ao
encurtamento. Embora não exista uma explicação para isso, acredita-se que
exista correlação com a posição fetal. Dentre os músculos que sabidamente
tendem ao encurtamento, destaca-se: eretores espinhais, quadrado lombar,
tensor da fáscia lata, piriforme, reto-femural, gastrocnêmio e sóleo, peitoral maior,
trapézio superior, elevador da escápula, esternocleidomastoideos, e escalenos;
enquanto seus antagonistas diretos tendem ao estiramento.
O processo de instalação de um desequilíbrio muscular, normalmente,
não é perceptível ao indivíduo até que suas consequências comecem a se
manifestar, normalmente em forma de quadros álgicos e/ou deformidades. E,
levando-se em consideração o complexo de cadeias musculares que compõem o
corpo humano, o processo será seguido de uma série de compensações locais e
a distância, transformando o problema inicial em complexo processo de
reabilitação postural.
De forma simplificada, pode-se dizer que o tratamento dos desequilíbrios
consiste em promover um reequilíbrio das cadeias musculares alongando o que
está encurtado e fortalecendo o que está fraco.
12 PARTICULARIDADES DO MÉTODO
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base do Método Pilates, já que esses dois músculos fazem parte da Power
House.
Outra vantagem da pelve neutra é que o peso e a tensão são distribuídos
igualmente entre os discos intervertebrais, evitando sobrecarga e choques,
causando uma possível lesão.
Deve-se também prestar atenção no equilíbrio entre os músculos. Alguns
músculos encurtados atuam contra a manutenção da pelve neutra. Os músculos
causadores da anteversão de pelve são:
Quadrado lombar;
Íliopsoas: seu encurtamento causa, além da anteversão, a rotação
interna de fêmur;
Adutores: seu encurtamento puxa a púbis para baixo, causando a
anteversão.
Glúteo máximo;
Isquiotibiais: além da retroversão, causa aumento da pressão
fêmuro-patelar;
Piriforme; músculo chave retroversor e principal responsável da
lombalgia.
O alongamento desses músculos deve ser feito antes de iniciar o trabalho
com o Método Pilates, pois no caso de encurtamento, não haverá como manter a
pelve neutra, ocasionando lombalgias.
Outro fator que Joseph Pilates considerava é que um músculo só é
realmente forte quando seu antagonista também for. Quando isso não acontece, é
o fator gerador de desvios na coluna vertebral. A maioria dos exercícios criados
por ele é em posição de flexão de coluna devido ao fortalecimento da Power
House, mas alguns devem ser feitos em extensão para que haja equilíbrio entre
as forças.
As escápulas devem permanecer em posição de depressão e retração
para o recrutamento da musculatura dos romboides, pois a aproximação das
escápulas estabiliza a coluna torácica.
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46
A coluna cervical deve ficar em posição neutra, tendo encaixe do atlas e
áxis.
Relaxamento: aprender a relaxar os músculos para não aumentar o
tônus durante o exercício;
Do umbigo para a coluna: isso significa reduzir ao máximo a distância
entre o seu estômago e as suas costas. Deite-se de costas e respire normalmente.
Recolha o umbigo em direção à coluna e continue respirando sem deixar seu
estômago se deslocar para cima;
Da coluna para o colchão: deite-se de costas com os pés juntos e as
pernas estendidas. Pressione as costas o máximo possível contra o colchão e
elimine o espaço entre a parte média de suas costas e o colchão (Mat);
Evite a hiperextensão: quando se estende os braços e pernas nos
exercícios de Pilates e em outros, é comum forçar as articulações e assim “trancar”
os cotovelos e os joelhos. Isto pode fazer com que essas articulações se flexionem
no sentido contrário ou causem um hiperalongamento que podem fazer com que a
pessoa se machuque.
Contrair os glúteos: para endurecer os músculos glúteos flácidos,
faça o seguinte; em pé, deitado ou sentado, imagine que há uma moeda entre suas
nádegas. Aperte uma contra a outra de uma forma como se elas fossem espremer a
moeda;
Enrolando as vértebras: qualquer que seja o exercício de Pilates, não
faça movimentos abruptos nem dê trancos com as costas. Deve-se movimentar o
dorso para cima ou para baixo de uma forma suave e gradual, como se estivesse
enrolando a coluna, formando uma roda, uma vértebra por vez.
13 ORIENTAÇÕES
Não tenha pressa, exija que seu paciente realize o exercício de forma
lenta.
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47
Observe sempre sua postura, sua respiração; Pelve em posição neutra;
cervical neutra (pescoço alongado); Observe os ombros, eles tendem estar
tensos.
Oriente o paciente a manter o abdômen sempre contraído, se a
musculatura “fibrilar” pare o exercício, lembre-se da excelência do movimento.
Mostre ao paciente que o método Pilates preconiza exercícios leves, com
poucas repetições, mas com excelência dos movimentos.
Estimule o paciente proprioceptivamente, toque em regiões que precisem
ser conscientizadas.
Nunca deixe seu paciente manipular as molas dos aparelhos, cuidado ao
entrar ou sair dos aparelhos, mostre ao paciente como fazê-lo; respeite o limite de
flexibilidade do paciente, o paciente pode não ter noção da amplitude de
movimento que irá realizar, mostre sempre o exercício antes de posicionar o
paciente.
O praticante precisa estar concentrado e atento a todos os movimentos,
assim o método trabalha todos os músculos do corpo e o paciente acaba
percebendo a existência deles, ele passa a ter consciência corporal.
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Deixa as articulações mais móveis;
Desenvolve os músculos que suportam a coluna, aliviando dores
crônicas na região;
Eleva a capacidade de contração muscular;
Aumenta a densidade óssea;
Melhora a postura e induz a combater o estresse;
Diminui a tensão e fadiga;
Relaxa e ajuda a combater o estresse;
Aumenta a capacidade respiratória e cardiovascular;
Desperta, revitaliza e dá sensação de leveza;
Otimiza o desempenho de atletas;
Diminui o percentual de gordura corporal;
Estimula a circulação;
Diminui a tensão pré-menstrual;
Auxilia também no tratamento de complicações nos joelhos, ombros
e panturrilhas, acidentes automobilísticos, reumatismo, poliomielites, pós-
cirurgias, pré e pós-parto.
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6 - Melhora o condicionamento físico e mental. Os exercícios exigem
atenção e concentração;
7 - A prática constante ajuda a diminuir a gordura do corpo e promove
relaxamento;
8 - As séries de movimentos são repetidas poucas vezes. No máximo 10.
Ao final da aula, o aluno sai disposto em vez de exausto.
O objetivo é minimizar as alterações posturais, provenientes do dia a dia
(atividades diárias e gestos de trabalho), por meio da melhora da flexibilidade
conjuntamente com um fortalecimento globalizado do indivíduo, aliviando dores
crônicas e prevenindo os indivíduos de lesões.
O método tem uma única contraindicação: são os casos de lesões do
sistema musculoesquelético, principalmente nos casos de dor aguda. Quando
esta fase crítica passar e, o processo de reabilitação é iniciado, o Pilates pode ser
usado no trabalho de força muscular, na flexibilidade e no ganho ou recuperação
de movimento. Após cada aula tem-se uma agradável sensação de bem-estar e
revigoração, sentindo cada músculo alongado, tonificado e massageado.
O colchão (Mat) é a forma mais popular do Método Pilates uma vez que
ele é econômico e pode ser usado em qualquer lugar. É uma peça fundamental
do método, uma vez que todos os exercícios são feitos com movimentos naturais.
Os exercícios que trabalham com o Centro de Força incluem os abdominais e
criam a base dos outros aparelhos do Método. O colchão deve ser resistente para
dar um bom apoio às costas.
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50
Massagear a coluna e os músculos ao seu redor;
Trabalhar com o Centro de Força, desenvolvendo a musculatura
abdominal;
Melhorar o equilíbrio, postura e alinhamento corporal;
Liberar a tensão do pescoço e ombros;
Trabalhar a relação da cintura escapular e pélvica;
Desenvolver técnicas de respiração adequadas;
Adquirir controle e mecânica corporal adequada.
Caso não haja um colchão do estilo Mat, esse trabalho também pode ser
realizado sobre um tapete ou com uma toalha ou cobertor. Os colchonetes de
EVA também são uma ótima opção, pois são resistentes e baratos.
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51
fortalecendo os braços e o tórax, modelando os músculos dos membros
inferiores. Tem por objetivos:
17 AS MOLAS
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52
O número de molas e as cores vão depender de cada marca ou fabricante
de equipamento, mas em geral encontramos as seguintes disposições:
- Reformer: possui cinco molas laranjas;
- Cadillac: possui quatro molas verdes, duas amarelas (indicado para
exercícios com membros superiores), duas azuis (indicado para exercícios com
membros inferiores), duas vermelhas (indicado para exercícios com membros
inferiores) e uma marrom;
- Step-chair: possui quatro molas brancas ou pretas.
Cada mola oferece uma resistência diferente de acordo com a sua cor.
Fazendo uma representação de cada uma, temos: Azuis – Kgf= 0,0150; Amarelas
– Kgf= 0,0201; Vermelhas – Kgf=0,0217; Laranjas - Kgf= 0,0240; Marrom – Kgf=
0,0477; Verdes – Kgf= 0,0660; Brancas – Kgf= 0,1410. Se o seu equipamento não
apresentar essas cores, segue sucessivamente da cor mais fraca para a mais
forte, pois as resistências são sempre as mesmas.
18 PAREDE OU WALL
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Apesar dos exercícios da parede tornar a coluna flexível usando o Centro de Força,
alongarem a musculatura dos MMII, trabalharem cada vértebra da coluna enquanto
expandem os pulmões, drenarem a tensão do pescoço e dos ombros e fortalecerem
e alongarem as coxas, a Parede não é muito popular entre instrutores e alunos, que
preferem o desafio dos equipamentos e da bola.
Os objetivos dos exercícios da Parede são:
Flexibilizar a coluna;
Expandir os pulmões;
Alongar os músculos posteriores do corpo;
Harmonizar a tensão da parte superior do corpo;
Fortalecer os músculos das coxas;
Mobilizar as articulações da cintura escapular.
19 A BOLA E O PILATES
19.1 A BOLA
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54
espaço. A bola ajuda a concentrar sua atenção em perceber e interpretar estímulos
e sensações do mundo ao redor. Assim, a bola é utilizada para recuperar
habilidades motoras, elevar a percepção sensorial e intensificar o desempenho
atlético. Aumentando a velocidade do exercício e diminuindo a superfície de apoio, o
desafio também aumenta e isso pode ajudar atletas de elite a chutar, girar e saltar
com mais força e controle.
São por essa razão que clubes importantes estão usando a bola para treinar
os seus atletas atualmente.
Os músculos posturais mantêm a coluna ereta. Sentar na bola é altamente
vantajoso para a saúde da coluna, pois é um trabalho ativo. Ativo, pois o corpo se
ajusta sem parar a fim de manter o equilíbrio. Ficar sentado por muito tempo retrai
os músculos posturais e equilibra a coluna. Também é impossível alongar o corpo
em um colchonete ou equipamento, da mesma maneira que se faz com a bola.
Saltar com a bola é um exercício cardiovascular, dinâmico e seguro, que
protege o coração e os pulmões. Além do mais, a bola amortece o corpo enquanto
salta e treina os pés a se adaptarem com segurança no impacto com o chão. Em
nenhum outro lugar a transferência de peso pode ser mais bem praticada do que em
cima da bola.
20 A BOLA SUÍÇA
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55
quadris e os joelhos curvados a 90 graus. Isso normalmente se traduz por uma bola
de 65 cm para pessoas de 1,52 a 1,77 m e de 75 cm para pessoas de 1,78 a 1,89 m
(isso para as medidas do nosso país).
Os princípios desenvolvidos por Pilates estão totalmente integrados ao
trabalho desenvolvido com a bola. Eles estão intrinsecamente ligados a excelência
do movimento – a qualidade é mais importante do que a repetição. É necessária
total concentração para a realização dos movimentos, ou seja, a pessoa tem de
estar com o corpo e a mente conectada para alcançar bons resultados.
20.1 CONTRAINDICAÇÕES
A bola exige um maior esforço por parte do aluno por ser uma superfície
instável, podendo causar algumas alterações de pressão arterial, sendo então
contraindicada em pessoas que apresentem Hipertensão Arterial não controlada e
Glaucoma (aumento da pressão arterial intraocular).
No caso de gravidez, torna-se uma contraindicação relativa, pois o volume
do útero gravídico torna o exercício uma tarefa complicada. Além disso, a superfície
instável da bola pode ser perigosa para a gestante. Demais informações sobre o
Pilates na gravidez serão comentadas posteriormente.
Em processos álgicos e/ou inflamatórios, também é contraindicado, pois as
grandes amplitudes de movimento podem piorar o quadro.
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Melhoram a postura corporal;
Proporcionam a integração corpo/mente;
Melhoram a capacidade respiratória;
Dão maior harmonia aos movimentos;
Aumentam a energia e melhoram a autoestima;
Previnem lesões;
Aliviam o estresse e as dores musculares.
Spinel Strech
FIGURA 20
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FIGURA 21
Roll up
FIGURA 22
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FIGURA 23
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Hundred
FIGURA 24
FIGURA 25
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60
Leg Circle
FIGURA 26
FIGURA 27
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61
Abdominal Curls
FIGURA 28
FIGURA 29
Posição Final.
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62
Teaser
FIGURA 30
FIGURA 31
Posição Final - Na volta descer vértebra por vértebra lentamente, mantendo contração
solicitada no início do movimento.
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63
Teaser – Variação
FIGURA 32
FIGURA 33
AN02FREV001/REV 4.0
64
Expirar e realizar a flexão de tronco. Postura Final - Na volta descer vértebra
por vértebra lentamente, mantendo a contração solicitada no início do movimento.
Roll Over
FIGURA 34
Posição Inicial – Inspirar, contrair TA, assoalho pélvico e MMII; Expirar - Posição
Final. Na volta deve-se descer vértebra por vértebra lentamente.
AN02FREV001/REV 4.0
65
Bend Strech
FIGURA 35
Posição Inicial – Inspirar e contrair TA, assoalho pélvico, glúteo e MMII. Expirar -
Posição Final.
AN02FREV001/REV 4.0
66
Ball Twist
FIGURA 35
AN02FREV001/REV 4.0
67
FIGURA 36
Hip Lift
FIGURA 37
Posição Inicial – Inspirar e contrair TA, assoalho pélvico, glúteo e MMII. Realizar a
expiração fazendo exercício de ponte. Inspirar mantendo a postura de ponte e
realizar a expiração com extensão de joelhos (figura abaixo).
AN02FREV001/REV 4.0
68
FIGURA 38
FIGURA 39
Posição Final.
AN02FREV001/REV 4.0
69
Bridge – up
FIGURA 40
FIGURA 41
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Lower Lift
FIGURA 42
Posição Inicial – Inspirar e contrair TA, assoalho pélvico, glúteo e MMII. Realizar a
expiração e realizar a extensão de quadril - Posição Final.
Adução a Abdução
FIGURA 43
Posição Inicial – Inspirar e contrair TA, assoalho pélvico, glúteo e MMII. Expirar e
realizar a Abdução de quadril – Posição Final.
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71
Coordination
FIGURA 44
AN02FREV001/REV 4.0
72
Breast Stroke
FIGURA 45
FIGURA 46
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73
Preparação para o Teaser
FIGURA 47
FIGURA 48
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74
Cat
FIGURA 49
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75
FIGURA 50
Expirar e rolar a bola para frente, na volta desenrolar a coluna, vértebra por
vértebra lentamente, mantendo a contração.
Abdominal
FIGURA 51
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Oblíquo
FIGURA 52
Pico
FIGURA 53
Jacknife
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FIGURA 54
FONTE:
Posição Inicial – Inspirar e contrair os músculos TA, assoalho pélvico, glúteo e MMII.
Expirar e levar a bola em direção ao teto – Posição Final.
FIGURA 55
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78
Hip Roll Balance
FIGURA 56
Posição Inicial – Inspirar e contrair os músculos TA, assoalho pélvico, glúteo e MMII.
Realizar a expiração e elevar a pelve e a coluna e inspirar.
FIGURA 57
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79
Saw
FIGURA 58
FIGURA 59
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Leg Pull Front
FIGURA 60
FIGURA 61
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Swan Dive
FIGURA 62
FIGURA 63
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Extensão de coxa
FIGURA 64
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Obliques Roll Back
FIGURA 65
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Criss Cross
FIGURA 66
Leg Strech
FIGURA 67
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Realizar inspiração, contração, expiração e realizar a flexão de tronco
estendendo um dos MMII (perna), em seguida trocar de MI.
Spinal Rotation
FIGURA 68
Agachamento
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diversos grupos musculares. É um exercício excepcional para se trabalhar os
músculos extensores: glúteos e quadricípites.
Esse exercício deve ser realizado por alunos ou pacientes avançados, porque
exige um grande controle postural e execução correta do movimento. Para alunos
atletas que necessitam de potência e velocidade (velocistas, jogadores de vôlei,
jogadores de basquete...) não deve faltar.
A diferença entre o agachamento do Pilates e o tradicional é que o primeiro
deve ser realizado sem peso. A força neste exercício é adquirida por ser realizado
lentamente trabalhando os músculos por mais tempo na sua extensão total. Esse
exercício é muito utilizado para pacientes que sofrem de artrite.
FIGURA 69
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FIGURA 70
Flexibilização
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FIGURA 71
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21 TRABALHO MAT (NO COLCHÃO)
Swimming
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Realizar a Inspiração e contração dos músculos TA, assoalho pélvico, MMII e
glúteos.
FIGURA 73
FIGURA 74
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Single Leg Kick
FIGURA 75
FIGURA 76
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FIGURA 77
Adução e abdução
FIGURA 78
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Extensão de tronco
FIGURA 79
Rolling Back
FIGURA 80
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FIGURA 81
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Leg Strech Avançado
FIGURA 82
FIGURA 83
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FIGURA 84
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22 TRABALHO COM FAIXAS ELÁSTICAS
FIGURA 86
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FIGURA 87
FIGURA 88
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FIGURA 89
FIM DO MÓDULO II
AN02FREV001/REV 4.0
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
PILATES
Aluno:
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CURSO DE
PILATES
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO III
23 APARELHOS DE PILATES
23.1 REFORMER
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103
sem o impacto de alongamento e tonificação treino que é amigável para as
articulações.
23.2 EXERCÍCIOS
FIGURA 90 - REFORMER
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104
23.3 FLEXIBILIZAÇÃO
FIGURA 91
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105
FIGURA 92
FIGURA 92
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106
Posição inicial – Realizar a inspiração, concentração e contração do TA e
assoalho pélvico.
FIGURA 93
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FIGURA 94
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FIGURA 95
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Posição inicial – Realizar a inspiração, concentração e contração do TA e
assoalho pélvico.
FIGURA 97
AN02FREV001/REV 4.0
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FIGURA 98
AN02FREV001/REV 4.0
111
23.4 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES
FIGURA 99
FIGURA 100
AN02FREV001/REV 4.0
112
Realizar a expiração, fazer o movimento mantendo a contração - Posição
final.
FIGURA 101
FIGURA 102
AN02FREV001/REV 4.0
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FIGURA 103
FIGURA 104
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FIGURA 105
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FIGURA 106
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FIGURA 107
FIGURA 108
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FIGURA 109
FIGURA 110
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118
Posição inicial – inspirar, concentrar e contrair TA, assoalho pélvico e
glúteos.
FIGURA 111
FIGURA 112
AN02FREV001/REV 4.0
119
Posição inicial – inspirar, concentrar e contrair TA, assoalho pélvico e
glúteos.
FIGURA 113
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FIGURA 114
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FIGURA 115
AN02FREV001/REV 4.0
122
FIGURA 116
FIGURA 117
AN02FREV001/REV 4.0
123
Expirar e realizar o movimento mantendo a contração – Posição final.
FIGURA 118
AN02FREV001/REV 4.0
124
FIGURA 119
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FIGURA 120
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FIGURA 121
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FIGURA 122
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FIGURA 123
FIGURA 124
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Expirar e realizar o movimento mantendo a contração – Posição final.
FIGURA 125
AN02FREV001/REV 4.0
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FIGURA 126
FIGURA 127
AN02FREV001/REV 4.0
131
Posição inicial – inspirar, concentrar e contrair TA, assoalho pélvico e
glúteos.
FIGURA 128
AN02FREV001/REV 4.0
132
23.5 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS INFERIORES
FIGURA 129
AN02FREV001/REV 4.0
133
FIGURA 130
FIGURA 131
AN02FREV001/REV 4.0
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FIGURA 133
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FIGURA 134
FIGURA 135
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FIGURA 136
FIGURA 137
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137
FIGURA 138
FIGURA 139
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138
FIGURA 140
FIGURA 141
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Expirar e realizar o movimento mantendo a contração – Posição final –
Dorsiflexão.
FIGURA 142
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FIGURA 150
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FIGURA 152
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FIGURA 153
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FIGURA 154
Respiração Livre.
FIGURA 155
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150
FIGURA 156
FIGURA 157
AN02FREV001/REV 4.0
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FIGURA 158
FIGURA 159
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FIM DO MÓDULO III
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
PILATES
Aluno:
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CURSO DE
PILATES
MÓDULO IV
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO IV
24 WUNDA CHAIR
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deitado, apoiado nos joelhos, em frente, atrás, em pé sobre a cadeira, inclinação
lateral, etc. As molas podem ser alteradas conforme o exercício e a intensidade.
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24.1 EXERCÍCIOS
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24.3 ABDOMINAIS
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Posição Inicial – Realiza-se a Inspiração e contração muscular. Em
seguida, realiza-se a expiração mantendo a contração – Posição Final.
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Alongamento.
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24.5 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES
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25 CADILLAC
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grandes fortalecimentos de membros superiores e inferiores. Possui suporte
superior, o que possibilita a realização de trabalhos diferenciados, tirando os
membros inferiores do solo, fazendo elevações e trabalhos suspensos, imitando
trapézios de circo.
Foi batizado de Cadillac por Joe Pilates, pois ele considerava seu
principal e melhor equipamento, até mesmo pela incrível gama de possibilidades
de exercícios possíveis de serem realizados nele. Como o principal e mais
luxuoso carro da época era o Cadillac, Joe considerava seu equipamento um
verdadeiro “Cadillac”.
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25.1 FLEXIBILIZAÇÃO
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25.2 ABDOMINAIS
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Variação.
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25.3 PARAVERTEBRAIS
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25.4 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS INFERIORES
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Em seguida, realiza-se a expiração mantendo a contração – Posição Final.
Na volta descer vértebra por vértebra.
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Posição Inicial – Realiza-se a Inspiração e contração muscular. Em seguida,
realiza-se a expiração mantendo a contração – Posição Final.
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25.5 EXERCÍCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES
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Variação.
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26 DEMAIS ACESSÓRIOS DO PILATES
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O Step Barrel proporciona o alongamento da coluna de modo seguro,
com a estabilidade e o apoio devidos. Um aparelho super-resistente que suporta o
peso de um adulto sem problemas. Também proporciona uma gama de exercícios
para hiperextensão de coluna e abdominais.
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27 PILATES NA GESTAÇÃO
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Se o médico que faz o acompanhamento da gestante autorizar a realização
de uma atividade física moderada, pode-se realizar Pilates com as restrições típicas
de uma gestante. Mas, lembre-se: a atividade deve ser suave e moderada!
Os benefícios dessa atividade iniciam pelo trabalho respiratório, que deve
ser essencial para a gestante, pois diminui o nível de estresse, melhora a circulação
sanguínea e também beneficia o bebê com a melhora da oxigenação no organismo
da mulher. Também há melhora significativa ou manutenção da postura. Além disso,
o Pilates aumenta ainda a resistência física, mental, flexibilidade, tônus e força
muscular, alivia tensões, estresse e dores crônicas, alonga e melhora a
coordenação motora, melhora a mobilidade das articulações, estimula o sistema
circulatório e a oxigenação do sangue, fortalece os órgãos internos e aumenta a
concentração.
É fato que mulheres que praticam exercícios durante a gravidez apresentam
um menor número de desconfortos, como edemas, câimbras, fadiga e falta de ar.
Também ajuda a prevenir ou aliviar a dor lombar, a incontinência urinária e diástase
(separação) dos músculos, reto abdominais, problemas comuns em gestantes.
Também temos melhora do humor, da autoestima e da imagem corporal que podem
estar alteradas neste período.
Considera-se também como benefício à influência no parto e na sua
recuperação, principalmente se for um parto normal, pelo fato de ter um trabalho
intenso de fortalecimento do assoalho pélvico e músculos abdominais e adutores de
coxa, importantes para a hora do parto.
De maneira resumida, temos como benefícios da prática do Pilates na
gestação:
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Mas, não é só a mãe que apresenta benefícios com essa prática. Para o
bebê os benefícios também são grandes e positivos, pois ao praticar o Pilates, a
gestante leva mais oxigênio para ele.
Algumas precauções devem ser tomadas para que tudo ocorra bem. Se a
mulher já praticava a atividade antes de engravidar, pode continuar. Caso contrário,
é indicada uma consulta médica para ter segurança e saber quando iniciar os
exercícios. Se não houver nenhum desconforto ou dores, ela poderá praticar o
Pilates até o final da gestação. Em casos de gestação de risco, hipertensão e
diabetes a técnica não é indicada.
De qualquer forma, todo o programa de exercícios para gestantes precisa
ser individualizado, respeitando cada limite, resistência e flexibilidade; nível de
aptidão, idade, saúde geral; a individualidade biológica e o estágio da gravidez em
que a paciente se encontra, além de ser imprescindível a autorização do médico que
acompanha a gestante.
O início no primeiro trimestre para aquelas que não praticavam o método é
muito controverso. Alguns liberam este tipo de atividade, mas a maioria, não, por
medida de segurança.
Tem-se que os exercícios abdominais feitos de maneira correta contribuem
para o bem-estar da grávida. Durante a gestação, eles favorecem a melhora do
equilíbrio muscular e da postura; fortalecem a musculatura do assoalho pélvico (que
irá contribuir para o pré e pós-parto, também ajudando na incontinência urinária),
bem como toda a cintura pélvica (quadril) proporcionando uma melhor sustentação
com o peso do feto, em razão de promover o alinhamento da postura. Isto também
contribui para o não surgimento de dores lombares; a melhora do apoio para o útero
em desenvolvimento; promovem maior estabilização do tronco e alinhamento
pélvico; favorece o aumento da pressão intra-abdominal, importante na defecação,
micção e no parto, entre outros.
Caso a gestante apresente perda de líquido amniótico, dor no peito,
sangramento vaginal, enxaqueca, dispneia, edema, dor nas costas, náuseas, dor
abdominal, contrações uterinas, fraquezas musculares e tontura, redução dos
movimentos do feto, o Pilates deve ser cessado e deve-se procurar um médico.
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1. Não queira obter ganhos e avanços físicos durante o período gestacional.
Esse não é o momento de experimentar novos exercícios desafiadores;
2. Hidratem-se mais do que o normal! A necessidade de água aumenta
durante a gravidez, principalmente devido ao exercício;
3. Evite movimentos de ponta, como alongamentos extremos. O melhor é
trabalhar em estabilizar as articulações;
4. A partir do segundo trimestre, muitos especialistas desaconselham ficar
deitada sobre as costas por mais de alguns minutos por hora, devido ao peso do
útero que pode comprimir as veias cavas (responsáveis por irrigar o coração) e
causar problemas circulatórios tanto na mãe quanto no bebê;
5. No terceiro trimestre, pode-se usar um travesseiro para apoiar a barriga
nas posições laterais, minimizando um pouco o peso nas costas;
6. Pare o exercício se a gestante se sentir cansada, com falta de ar ou
tensa;
7. Lembre-se que o Pilates não é apenas para as 40 semanas de gestação,
mas também prepara a mulher para os rigores físicos do parto e os cuidados com o
recém-nascido. Estar em forma fisicamente vai ser de grande ajuda nas atividades
diárias da mamãe.
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Exercícios Recomendados para os Desvios Posturais
- Escoliose
- Hiperlordose
Hipercifose
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARÃO, Teresa. Pilates com bola no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
PILATES, Joseph. Pilates return to life through contrology. Incline Village. New
York: Presentation dynamics Inc, 1998.
FIM DO CURSO!
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