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perspectivas
Lailah Vasconcelos O. Vilela
Histórico
Roma Antiga: Lei das XII Tábuas – patriarca pode matar filho
com “defeito”
Esparta: Filhos frágeis ou com deficiência lançados do abismo.
Hebreus: deficiência – punição divina
Filhos da cobra – Síndrome de Down
Extermínio ou superproteção
Evolução
Idade Média – casas de assistência
Renascimento – início da conduta profissionalizante e
integrativa
Idade Moderna (1789) – início do desenvolvimento
de apoios
Revolução Industrial – acrescenta deficiências
geradas pelo trabalho
Grandes Guerras – reabilitação – falta de mão de
obra, grande número de pessoas com deficiência
– organização para lutar por direitos...
Deficiências Severas, Censo 2010
ANAMT, 2014
A PESSOA COM DEFICIÊNCIA É NORMAL?
CONCEITO DE
NORMALIDADE
X
Modelo Biopsicossocial
LBI
1) método “barema”
2) avaliação de necessidades de cuidados/autonomia e
independência
3) medida da capacidade funcional
4) cálculo da perda econômica
Baremas - incoerências
Tipo de Def. Reino Unido Alemanha Bélgica Itália Islândia Dinamarca Suécia
País
Perda dos
dedos + Uma
50%
perna amputada
abaixo do joelho
Perda de 3
dedos e
30%
amputação de
um pé ou perda
de um olho
Atual – perda de
um pé
100% 30% 50%
(Inglaterra)
Perda dos dois
pés
70%
Amputação do
membro inferior
90% 90% 35%
no quadril
Amputação no
tornozelo
30% 9%
3 - Apoio e Relacionamentos
4 – Atitudes
Enfrenta situações de atitudes preconceituosas,
discriminatórias e/ou negligentes de familiares ,
conhecidos, membros da comunidade,
profissionais de educação e de saúde e outros.
Fatores Ambientais
DESAFIO...
IFBr
1. Domínio sensorial
1.1 Observar
1.2 Ouvir
2. Domínio comunicação
4.1 Lavar-se
4.2 Cuidar das partes do corpo
4.3 Regulação da micção
4.4 Regulação da defecação
4.5 Vestir-se
4.6 Comer
4.7 Beber
4.8 Capacidade de identificar agravos à saúde
5. Domínio vida doméstica
Mobilidade/
Domínios Comunicação/ Vida Doméstica/ Mobilidade/
Socialização Socialização Cuidados Vida Doméstica
Pessoais
Desloca-se
Não pode ficar A pessoa já não
Questão A surdez ocorreu exclusivamente
Emblemática antes dos 6 anos sozinho em
em cadeira de
enxerga ao
segurança nascer
rodas
IFBr-A
Item e do preâmbulo
Art. 4º
e) deficiência múltipla.
Definição de deficiência física
Descrição da deficiência
“ Infecção da extremidade da falange distal”
“amputação de dedo: perda da unha do indicador direito”
“Sequela de poliomielite”
“CID G80”
Ostomias
Alteração no trânsito de ar, alimentos ou excretas
Ligação artificial com o exterior
Bocas – aberturas criadas cirurgicamente
Temporárias ou permanentes
Colostomia
Ileostomia
Urostomia
Baixa estatura
deficiência do
crescimento
insuficiência
hormonal
desnutrição
genética
Altura: < percentil 5.
Congresso Mundial de
Nanismo – Portugal,
2013: 140/145 cm
Paralisia Cerebral
Perda bilateral.
Parcial ou total de:
41 dB ou mais, aferida por por audiograma nas
frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000
Hz.
– IRF Índice de Reconhecimento da Fala
– SRT Limiar de Recepção da Fala
Audiometria Vocal: complementa os
resultados obtidos na Audiometria Tonal
20/20 – normal
Associação de duas ou
mais deficiências.
Outros casos
Aparelho de fonação.
Fenda palatina. Classes III e IV
Gagueira.
Onde enquadrar?
REABILITADO
conceito e comprovação
( . . .)
LAUDO - Modelo
( . . .)
Conclusão:
ASO
Aptidão
Documento administrativo
Documentos
Laudo caracterizando a deficiência.
Laudo de especialista em caso de doença mental/intelectual.
Laudo do oftalmologista – acuidade com correção/campimetria
Audiograma para perdas auditivas.
Documento de anuência do trabalhador para a divulgação da sua
deficiência:
Carvalho –
Freitas, 2009
Preconceito
Conceito antes de saber, julgar antes de
conhecer
Analisar as funções e pré-julgar qual o “tipo” de
deficiência “compatível”
CORRETO:
Adaptar o posto de trabalho e o local (acessos,
colegas...) à pessoa com deficiência
Avaliar pela potencialidade, não por ensino
formal ou experiência prévia
Investir na formação
O que fazer?
Conhecer as normas e regulamentos
Não fazer pré-julgamentos
Analisar o potencial e a funcionalidade de cada pessoa
ENTREVISTA! VALIDAÇÃO!
Saber que existem diversas tecnologias gratuitas para
adaptações
Pensar sempre no desenho universal
Adaptar o posto de trabalho à pessoa, nunca o contrário.
Preparar o ambiente para a diversidade.
Nada sobre nós sem nós –
“Nothing about us without
us”
Dr. Ricardo Tadeu - desembargador
Contato:
lailah.vilela@yahoo.com.br