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COMPLEXO HOSPITALAR MUNICIPAL SOROCABANA

MANEJO CLÍNICO

COVID 19

Dra. Daniela Patricia Cadario Bort

Dr. Sergio Mauricio Zaballa Bustios

São Paulo

Junho/Julho 2020

1 ª Edição

R. Faustolo, 1633 - Vila Romana, São Paulo - SP, CEP: 05041001


Telefone: 3873-7822
COMPLEXO HOSPITALAR MUNICIPAL SOROCABANA

Manejo do paciente na enfermaria leitos 1 a 27 (zona azul) ........................................................ 4


Manejo do paciente na enfermaria 34 a 49 (zona verde)............................................................. 6
Manejo do paciente na enfermaria 28 a 33 (zona amarela) ......................................................... 8
Manejo do paciente em leito UTI 1 a 6 (zona vermelha) ............................................................ 11
Cuidados pós-intubação .............................................................................................................. 16
Critérios de alta da UTI ................................................................................................................ 17
Critérios de alta hospitalar .......................................................................................................... 18
Orientações de alta Hospitalar .................................................................................................... 19
Critérios de dialise ....................................................................................................................... 20
Escala de correção de doses de hiperglicemia ............................................................................ 21
Diluição de insulinoterapia em pacientes críticos....................................................................... 22
DROGAS VASOATIVAS ............................................................................................................. 23
ADRENALINA ....................................................................................................................... 23
AMIODARONA ..................................................................................................................... 23
DOBUTAMINA ..................................................................................................................... 23
DOPAMINA .......................................................................................................................... 23
LIDOCAÍNA........................................................................................................................... 24
MILRINONA ......................................................................................................................... 24
NITROGLICERINA ................................................................................................................. 24
NITROPRUSIATO .................................................................................................................. 24
NORADRENALINA ................................................................................................................ 24
VASOPRESSINA .................................................................................................................... 25
DROGAS DE INDUÇÃO ............................................................................................................. 25
ETOMIDATO ........................................................................................................................ 25

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SUCCINILCOLINA.................................................................................................................. 25
DROGAS DE SEDAÇÃO CONTINUA .......................................................................................... 26
MIDAZOLAN......................................................................................................................... 26
FENTANIL ............................................................................................................................. 26
Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 27

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Manejo de paciente na enfermaria I

Leitos 1 a 27 (zona azul)


Seguindo a recomendação técnica da Secretaria Municipal de Saúde, devem ser aceitos nesta
área pacientes SUSPEITOS de infecção por COVID-19 com comorbidades e alterações leves
características de FASE 1 (infecciosa e replicação viral), tais como hipoxemia leve (saturação
menor ou igual a 92%) com boa resposta à oxigenioterapia por cateter nasal (saturação
periférica de O2 entre 92- 96%), sem outros critérios de instabilidade hemodinâmica e sem
necessidade de droga vasoativa (DVA).

Sugere-se:

1. Jejum nas primeiras 24 horas


2. Monitorização contínua
3. Acesso venoso periférico salinizado
4. Oxigenioterapia por catéter de o2 (mantendo saturação periférica de O2 entre 92- 96%;
evitar SO2 >96% - Surviving sepsis campaing guidelines: guidelines on the manegment
of critically III adults with Covid-19, junho 2020).
5. Controle de sinais vitais (PA, FC, FR, T°, SO2) a cada 4 horas
6. Controle de dextro a cada 4 horas ou de 1/1 hora se insulinoterapia
7. Controle de diurese e evacuação
8. Mudança de decúbito s/n 2/2 horas
9. Fisioterapia motora e respiratória
10. Cristalóides IV (avaliar necessidade de hidratação utilizando parâmetros dinâmicos:
temperatura corporal, tempo de enchimento capilar, nível sérico de lactato).
11. Glicose 5%: considerar se paciente em jejum prolongado
12. Antibioticoterapia: opcional e empírica conforme suspeita clínica até resultado da
cultura. pacientes com comorbidades, considerar:
a. Azitromicina: 500 mg/dia VO por 5 dias (todos os casos)
b. Ceftriaxone: 1g 12/12 horas VO por 7 a 10 dias (se consolidação pulmonar no
exame de imagem)

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13. Oseltamevir: 75 mg 12/12 horas VO em síndrome gripal até 5 dias, grupos de risco ou
teste positivo para influenza (corrigir se paciente renal com clearence de creatinina
<30).
14. Profilaxia para TVP: considerar enoxaparina 40 mg/dia SC ou heparina NF 5000 UI SC
12/12 horas (crcl <50 mg/dl) em pacientes com risco para TVP
15. Sintomáticos IV a critério médico s/n: dipirona IV (se alergia, optar por paracetamol VO),
metoclopramida, ondansetrona, dimenidranato etc.
16. Beta agonista inalatório: considerar salbutamol 2-4 puff x 3 ciclos em 1 hora se sibilos
na ausculta pulmonar. Não utilizar nebulização como método inalatório.
17. Corticoterapia: sem recomendação de rotina, considerar se sibilos na ausculta
pulmonar.
18. Medicações de uso contínuo:
a. Anti hipertensivos orais: podem ser mantidos neste grupo, conforme
terapêutica de rotina do paciente;
b. Antidiabéticos orais: sugere-se suspensão e troca por correção com esquema
padrão de insulina (vide anexos)
c. Anticoagulantes orais: podem ser mantidos neste grupo, conforme terapêutica
de rotina do paciente;
d. Anticonvulsivantes e antipsicóticos orais: devem ser mantidos neste grupo de
pacientes;
e. Benzodiazepínicos orais: devem ser mantidos neste grupo de pacientes;
f. Outros tipos de medicamentos orais: avaliar caso a caso;
19. Laboratórios de controle a cada 24 horas: hemograma completo, eletrólitos (Na, K, Cl,
Ca iônico, Magnésio, Fósforo), coagulograma, glicemia, VHS, PCR, DHL, Dímero-d, TGO,
TGP, GGT, FA, bilirrubinas totais e frações, ureia, creatinina, troponinas, CPK, CK-MB,
gasometria arterial e lactato arterial.
20. Exames de imagem:
a. RX de tórax PA: na admissão e a critério médico;
b. TC de tórax sem contraste: na admissão e a critério médico.
21. Eletrocardiograma: na admissão e a critério médico
22. Serviço social: acionar em casos de vulnerabilidade social (paciente sem identificação,
em situação de rua, dependentes químicos, sem responsável legal e idoso).

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Manejo do paciente na enfermaria II

Leitos 34 a 49 (zona verde)


Podem permanecer nesta área casos CONFIRMADOS de COVID-19 com hipoxemia leve
(saturação menor ou igual a 92%) com boa resposta à oxigenioterapia por cateter nasal 3L/
minuto (saturação periférica de O2 entre 92- 96%), sem outros critérios de instabilidade
hemodinâmica e sem necessidade de droga vasoativa (DVA).

Sugere-se:

1. Jejum nas primeiras 24 horas


2. Monitorização contínua
3. Acesso venoso periférico salinizado
4. Oxigenioterapia por catéter de o2 (mantendo saturação periférica de O2 entre 92- 96%;
evitar SO2 >96% - Surviving sepsis campaing guidelines: guidelines on the manegment
of critically III adults with Covid-19, junho 2020).
5. Controle de sinais vitais (PA, FC, FR, T°, SO2) a cada 4 horas
6. Controle de dextro a cada 4 horas ou de 1/1 hora se insulinoterapia
7. Controle de diurese e evacuação
8. Mudança de decúbito s/n 2/2 horas
9. Fisioterapia motora e respiratória
10. Cristalóides IV (avaliar necessidade de hidratação utilizando parâmetros dinâmicos:
temperatura corporal, tempo de enchimento capilar, nível sérico de lactato).
11. Glicose 5%: considerar se paciente em jejum prolongado
12. Antibioticoterapia: opcional e empírica conforme suspeita clínica até resultado da
cultura. pacientes com comorbidades, considerar:
a. Azitromicina: 500 mg/dia VO por 5 dias (todos os casos)
b. Ceftriaxone: 1g 12/12 horas VO por 7 a 10 dias (se consolidação pulmonar no
exame de imagem)
13. Oseltamevir: 75 mg 12/12 horas VO em síndrome gripal até 5 dias, grupos de risco ou
teste positivo para influenza (corrigir se paciente renal com clearence de creatinina
<30).

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14. Profilaxia para TVP: considerar enoxaparina 40 mg/dia SC ou heparina nf 5000 ui SC


12/12 horas (ClCr<50 mg/dl) em pacientes com risco para TVP
15. Sintomáticos IV a critério médico s/n: dipirona iv (se alergia, optar por paracetamol VO),
metoclopramida, ondansetrona, dimenidranato etc.
16. Beta agonista inalatório: considerar salbutamol 2-4 puff x 3 ciclos em 1 hora se sibilos
na ausculta pulmonar. Não utilizar nebulização como método inalatório.
17. Corticoterapia: sem recomendação de rotina, considerar se sibilos na ausculta
pulmonar.
18. Medicações de uso contínuo:
a. Anti hipertensivos orais: podem ser mantidos neste grupo, conforme
terapêutica de rotina do paciente;
b. Antidiabéticos orais: sugere-se suspensão e troca por correção com esquema
padrão de insulina (vide anexos)
c. Anticoagulantes orais: podem ser mantidos neste grupo, conforme terapêutica
de rotina do paciente;
d. Anticonvulsivantes e antipsicóticos orais: devem ser mantidos neste grupo de
pacientes;
e. Benzodiazepínicos orais: devem ser mantidos neste grupo de pacientes;
f. Outros tipos de medicamentos orais: avaliar caso a caso;
19. Laboratórios de controle a cada 24 horas: hemograma completo, eletrólitos (Na, K, Cl,
Ca iônico, Magnésio, Fósforo), coagulograma, glicemia, VHS, PCR, DHL, Dímero-d, TGO,
TGP, GGT, FA, bilirrubinas totais e frações, ureia, creatinina, troponinas, CPK, CK-MB,
gasometria arterial e lactato arterial.
20. Exames de imagem:
a. RX de tórax PA: na admissão e a critério médico
b. TC de tórax sem contraste: na admissão e a critério médico
21. Eletrocardiograma: na admissão e a critério médico
22. Serviço social: acionar em casos de vulnerabilidade social (paciente sem identificação,
em situação de rua, dependentes químicos, sem responsável legal e idoso).

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Manejo do paciente na enfermaria II

Leitos 28 a 33 (zona amarela)

Seguindo a recomendação técnica da Secretaria Municipal de Saúde devem nesta enfermaria


ser aceitos pacientes confirmados por Covid-19, que estejam na fase 2 a (inflamatória), a qual
se apresenta geralmente entre o 7º e 10º dia, com alterações em até 30 % da trama pulmonar
em tomografia com padrão em vidro fosco e 2b (inflamatória) a qual se apresenta após o 10º
dia é caracterizada por alterações evidentes ao exame físico pulmonar do paciente, que neste
momento evoluiu com dificuldade respiratória, taquidispneia e uso de musculatura respiratória
acessória.

Serão admitidos nesta área pacientes que não responderam à oxigenioterapia inicial com
cateter de O2 nasal “low flow” que precisam maior suporte respiratório. O uso de cânula nasal
de alto fluxo (CNAF) pode reduzir a necessidade de IOT em casos de insuficiência respiratória
hipoxêmica quando comparada à oxigenoterapia convencional e com resultados superiores à
ventilação não- invasiva nesse contexto em um ensaio clínico randomizado.

O emprego da CNAF somente será considerado atendendo-se estritamente aos três requisitos a
seguir:
1) Dispositivo pronto para uso imediato na unidade
2) Equipe tenha sido treinada ou seja experiente na técnica e
3) Os equipamentos de proteção individual (EPI) para procedimentos aerossolizantes
estejam sendo corretamente usados pela equipe.
Caso um destes 3 requisitos não seja atendido, a CNAF NÃO deve ser utilizada sob o risco de
aerossolização de patógenos e contaminação do ambiente, de outros pacientes e dos
profissionais de saúde. Neste caso deve- se proceder à intubação traqueal. A resposta à CNAF
deverá ser avaliada em até 1 hora após a sua instituição, sendo assim definida: boa resposta se
caracteriza por melhora clínica (SpO2 > 92%, f < 28 rpm, melhora da dispneia, adaptação
confortável ao dispositivo, gasometria arterial mostrando PaO2 > 65mmHg, pH > 7,34. Caso não
haja melhora em até 1 hora de CNAF está indicada a IOT eletiva e iniciar ventilação mecânica

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invasiva protetora conforme protocolo específico. Máscara com reservatório 10- 15 l/min
também pode ser considerada.

Sugere-se:

1. Jejum nas primeiras 24 horas


2. Monitorização contínua
3. Acesso venoso periférico salinizado
4. Oxigenioterapia por cateter de o2 alto fluxo de alto fluxo intermitente (mantendo
saturação periférica de O2 entre 92- 96%; evitar SO2 >96% - Surviving sepsis campaing
guidelines: guidelines on the manegment of critically III adults with Covid-19, junho
2020).
5. Controle de sinais vitais (PA, FC, FR, T°, SO2) a cada 4 horas
6. Controle de dextro a cada 4 horas ou de 1/1 hora se insulinoterapia
7. Controle de diurese e evacuação
8. Mudança de decúbito s/n 2/2 horas
9. Fisioterapia motora e respiratória
10. Cristaloides IV (avaliar necessidade de hidratação utilizando parâmetros dinâmicos:
temperatura corporal, tempo de enchimento capilar, nível sérico de lactato).
11. Glicose 5%: considerar se paciente em jejum prolongado
12. Antibioticoterapia: opcional e empírica conforme suspeita clínica até resultado da
cultura. pacientes com comorbidades, considerar:
a. Azitromicina: 500 mg/dia VO por 5 dias (todos os casos)
b. Ceftriaxone: 1g 12/12 horas VO por 7 a 10 dias (se consolidação pulmonar no
exame de imagem)
13. Oseltamevir: 75 mg 12/12 horas VO em síndrome gripal até 5 dias, grupos de risco ou
teste positivo para influenza (corrigir se paciente renal com clearence de creatinina
<30).
14. Profilaxia para TVP: considerar enoxaparina 40 mg/dia SC ou heparina nf 5000 UI SC
12/12 horas (crcl <50 mg/dl) em pacientes com risco para TVP
15. Sintomáticos IV a critério médico s/n: dipirona IV (se alergia, optar por paracetamol VO),
metoclopramida, ondansetrona, dimenidranato etc.
16. Beta agonista inalatório: considerar salbutamol 2-4 puff x 3 ciclos em 1 hora se sibilos
na ausculta pulmonar. Não utilizar nebulização como método inalatório.

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17. Corticoterapia: sem recomendação de rotina, considerar se sibilos na ausculta


pulmonar.
18. Medicações de uso contínuo:
a. Anti hipertensivos orais: podem ser mantidos neste grupo, conforme
terapêutica de rotina do paciente;
b. Antidiabéticos orais: sugere-se suspensão e troca por correção com esquema
padrão de insulina (vide anexos)
c. Anticoagulantes orais: podem ser mantidos neste grupo, conforme terapêutica
de rotina do paciente;
d. Anticonvulsivantes e antipsicóticos orais: devem ser mantidos neste grupo de
pacientes;
e. Benzodiazepínicos orais: devem ser mantidos neste grupo de pacientes;
f. Outros tipos de medicamentos orais: avaliar caso a caso.
19. Laboratórios de controle a cada 24 horas: hemograma completo, eletrólitos (Na, K, Cl,
Ca iônico, Magnésio, Fósforo), coagulograma, glicemia, VHS, PCR, DHL, Dímero-d, TGO,
TGP, GGT, FA, bilirrubinas totais e frações, ureia, creatinina, troponinas, CPK, CK-MB,
gasometria arterial e lactato arterial.
20. Exames de imagem:
a. RX de tórax PA: na admissão e a critério médico
b. TC de tórax sem contraste: na admissão e a critério médico
21. Eletrocardiograma: na admissão e a critério médico
22. Serviço social: acionar em casos de vulnerabilidade social (paciente sem identificação,
em situação de rua, dependentes químicos, sem responsável legal e idoso).

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Manejo do paciente na UTI

Leitos 1 a 6 (zona vermelha)

Seguindo a recomendação técnica da Secretaria Municipal de Saúde, serão admitidos nesta área
pacientes que não responderam a oxigenioterapia inicial, mesmo após manejo clínico,
indiferente do tempo de internação, progredindo para intubação orotraqueal (necessidade de
FiO2 >50% ou PP com delta de >10 cm H2O ou pCO2 > 50 mm H2O ou pH menor ou igual a 7,35
ou não tolerância da interface de VNI para manter saturação >92% ou fr< 24), pacientes com
sepse ou choque séptico com hipotensão tecidual (PAS <90 ou PAM <65) e/ou sinais de
hipoperfusão tecidual (lactato >36 mg/dl), disfunções orgânicas agudas (insuficiência renal
aguda, alteração do nível de consciência, insuficiência hepática, etc.).

Recomenda-se a adoção de protocolos de analgo-sedação (RASS ou SAS sedação, escala


numérica, BPS ou CPOT, de acordo ao caso. Se paciente apresentar síndrome do desconforto
respiratório agudo de forma moderada/grave, recomenda-se manter sedação profunda (RASS -
3 a - 5), incluindo avaliar necessidade de utilização de bloqueador neuromuscular (cisatracúrio).
Em pacientes sem síndrome do desconforto respiratório agudo recomenda-se o alvo de RASS
entre 0 e -2. Considerar utilização de midazolam (0,1 a 0,3mg/Kg) ou propofol (0,1mg/Kg)
associado ao bloqueador neuromuscular de ação rápida como cisatracúrio (0,5mg/kg) ou
rocurônio (0,6mg/Kg) antes da aspiração orotraqueal, posicionamento de TOT ou outro
procedimento de rotina na via aérea para evitar reflexo de tosse e aerossolização.

Em situações onde não há ventilador mecânico disponível, havendo aparelhos de CPAP ou BIPAP
convencionais de ramo único e o paciente estiver com indicação de intubação, pode-se tentar o
uso destes equipamentos de forma excepcional. Nesta situação, necessariamente, o paciente
deve estar em quarto de isolamento ou em uma unidade dedicada a pacientes com coronavírus.
Neste quadro, todos os profissionais de saúde deverão necessariamente estar utilizando
equipamentos de proteção individual com paramentação para procedimentos aerossolizantes.
Evitar postergar essa modalidade de ventilação se não houver melhora entre 1 a 2 horas de uso,
mantendo-se a indicação de intubação e ventilação invasiva o quanto antes.

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Os seguintes critérios devem ser observados para o paciente ser um candidato à realização de
um teste de respiração espontânea (TRE)/ desmame da ventilação mecânica:
1. Oxigenação e ventilação satisfatórias com FIO2 < 40% e PaO2 > 70 - 80mmHg com
PEEP < 8cmH2O, pH > 7,34;
2. Capacidade de disparar o ventilador em modo de ventilação com pressão de suporte
sem BNM, e de preferência, sem sedação IV contínua
3. Estabilidade hemodinâmica e
4. Escore de coma de Glasgow > 8.
Não é recomendável o uso de tubo em T, devido à aerossolização gerada neste método. Sugere-
se usar o modo de pressão de suporte (PSV).
Caso o paciente tenha sucesso no TRE, deverá ser extubado (ou desconectado do ventilador, se
traqueostomizado) e colocado em suplemento de O2. Neste caso, recomenda-se usar cateter
nasal de O2 a no máximo 5l/min para evitar a aerossolização.

Sendo a COVID-19 uma doença grave e ameaçadora à vida, é imperativo que os Cuidados
Paliativos façam parte do plano de tratamento do paciente vitimado por essa infecção, não só
no que tange o controle de sintomas, mas também em relação ao cuidado dos pacientes em
final de vida e de sua família. Recomenda-se utilizar critérios para avaliação prognóstica para
tomada de decisões que devem incluir:
- SPICT positivo
- Marcadores genéricos de insuficiência multiorgânica (perda peso
maior que 10% nos últimos 6 meses, admissões hospitalares recorrentes, albumina sérica <
2,5g/l);
- Avaliação das condições prévias à internação (idade avançada, fragilidade,
funcionalidade ruim);
- Fatores relacionados a doenças pré-existentes (múltiplas comorbidades, paciente sob
cuidados paliativos, indicação prévia de não intubação, doenças crônicas graves);
- Evolução da doença crítica (avaliação sequencial do SOFA, choque irreversível, falência
de mais de 2 órgãos por mais de 5 dias).

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Recomenda-se avaliar cuidados paliativos se:


- Sintomas refratários a protocolos;
- Sintomas emocionais difíceis de controlar;
- Incerteza do paciente, família ou médico em relação ao prognóstico;

- Incerteza do paciente, família ou médico em relação às opções de tratamento não benéficas;


- Sofrimento psicológico ou espiritual/existencial do paciente, família ou médico;
- Pedido do paciente ou da família;
- Conflitos sobre ordens de reanimação;
- Suporte social limitado no cenário de uma doença grave(por exemplo, sem-teto, sem família
ou amigos, doença mental crônica, cuidadores familiares sobrecarregados).

Em relação ao manejo dos doentes, sugere-se:

1. Jejum nas primeiras 24 horas (considerar nutrição via SNE após este período)
2. Acesso venoso central (considerar PICC em casos excepcionais)
3. Ventilação mecânica invasiva: modo volume controlado (VCV ou PCV) utilizando
parâmetros de ventilação protetora (VT 4- 8 ml/kg do peso predito, plato <30 mmh2o)
com PEEP 13- 15 cm H2O). Coletar gasometria após IOT para ajuste dos parâmetros.
4. Manobras de recrutação alveolar: considerar pronação 12- 16h; realizar gasometria 1
hora antes de retornar para supino. Verificar check list para prona (proteger olhos,
higiene VA, assegurar posicionamento do tubo c/dupla fixação, posicionamento e
fixação de catéteres e dispositivos, interromper dieta, preparo de apoios, proteger
proeminências ósseas). Devido ao alto poder infectante deste vírus há necessidade de
pelo menos cinco profissionais de saúde para o decúbito prona seguro e adequado do
paciente. O paciente poderá permanecer em decúbito supino se, após ser
“despronado”, permanecer com PaO2/FIO2 > 150. Do contrário, pode-se considerar
colocar novamente o paciente em posição prona.
5. Sedoanalgesia (midazolam + fentanil)
6. Drogas vasoativas (noradrenalina, dobutamina, vasopressina, etc.)
a. Titular drogas vasoativas para obter pam entre 60- 65 mmhg
b. Considerar acrescentar dobutamina para indivíduos chocados com evidência de
disfunção cardíaca e hipoperfusão persistente mesmo em uso de noreprinefina.
7. Monitorização contínua
8. Controle de sinais vitais (PA, FC, FR, T°, SO2) a cada 4 horas

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9. Controle de dextro a cada 4 horas ou de 1/1 hora se insulinoterapia


10. Controle de diurese e evacuação
11. Mudança de decúbito s/n 2/2 horas
12. Protocolo higiene bucal: peróxido de hidrogênio a 1% + higiene bucal com clorexidina
0,12 % nos primeiros 10 dias de VM (vide protocolo de higiene bucal).
13. Fisioterapia motora e respiratória
14. Cristalóides IV: Recomenda-se reposicao volemica com cristaloide (Ringer Lactato)
como desafio de volume, infundir alíquotas de 250 ml até um volume total de 20
ml/kg/peso; manter PAM alvo de 60- 65 mmHg.
15. Glicose 5%: considerar se paciente em jejum prolongado
16. Antibioticoterapia: obrigatória. Considerar sobre infecção bacteriana por germe
multirresistente. Os fatores de risco individuais mais consistentemente fortes para
infecção respiratória por bactérias multirresistentes são:
a. Isolamento prévio desses organismos, principalmente do trato
respiratório (em swabs de monitorização de rotina ou de outros focos
infecciosos), e/ou Hospitalização recente e exposição a antibióticos
parenterais.
b. Uso de hemodiálise nos últimos 90 dias.
c. Residente em casa de repouso ou proveniente de Home Care.

As recomendações de antibioticoterapia empírica na PAC grave onde o paciente


apresente um dos fatores de risco acima são: piperacilina-tazobactam (4,5g a
cada 6 horas), meropenem (1g a cada 8 horas) OU imipenem (500mg a cada 6
horas ASSOCIADO à vancomicina (15mg/kg a cada 12 horas, ajuste com base no
nível séricos). A duração recomendada da antibioticoterapia é de 5 a 7 dias. O
paciente deve estar afebril há 48 - 72 horas e não deve ter sinais de instabilidade clínica
associada à PAC antes da interrupção da antibioticoterapia.
17. Oseltamevir: 75 mg 12/12 horas vo em síndrome gripal até 5 dias, grupos de risco ou
teste positivo para influenza (corrigir em pacientes nefropatas com clearence de
creatinina <60). Recomenda-se a cobertura empírica para vírus influenza com o antiviral
oseltamivir (75mg VO a cada 12 horas durante 5 dias) empiricamente na síndrome
respiratória aguda grave. O início do tratamento dentro de 2 dias do início dos sintomas

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ou da hospitalização apresenta os melhores resultados, embora possa haver benefícios


até 4 ou 5 dias após o início dos sintomas.
18. Profilaxia para TVP: considerar enoxaparina 40 mg/dia SC ou heparina NF 5000 UI SC
12/12 horas (ClCr<60 mg/dl) em pacientes com risco para TVP. Os pacientes devem
receber a melhor profilaxia para TVP possível, farmacológicas e não-farmacológicas,
resguardadas as contraindicações habituais. Não é recomendado o uso rotineiro de
heparina em dose plena para pacientes com COVID-19.
19. Sintomáticos IV a critério médico s/n: dipirona IV (se alergia, optar por paracetamol VO),
metoclopramida, ondansetrona, dimenidranato etc.
20. Beta agonista inalatório: considerar se sibilos na ausculta pulmonar. não utilizar
nebulização como método inalatório.
21. Corticoterapia:
a. Hidrocortisona: considerar 200 mg/dia em infusão contínua 1x/dia ou
fracionada
b. Metilprednisolona 1- 2 mg/kg/dia por 5- 7 dias está associado com uma
diminuição do uso de o2 suplementar
22. Medicações de uso contínuo:
a. Anti hipertensivos orais: suspender
b. Antidiabéticos orais: suspensão e trocar por correção com esquema de insulina
c. Anticoagulantes orais: suspender e trocar pela via parenteral
d. Anticonvulsivantes e antipsicóticos orais: podem ser mantidos a critério médico
no paciente aderente, titular dose com dosagem de nível sérico
e. Benzodiazepínicos orais: podem ser mantidos a critério médico
f. Outros tipos de medicamentos orais: avaliar caso a caso
23. Laboratórios de controle a cada 24 horas: hemograma completo, eletrólitos (Na, K, Cl,
Ca iônico, Magnésio, Fósforo), coagulograma, glicemia, VHS, PCR, DHL, Dímero-d, TGO,
TGP, GGT, FA, bilirrubinas totais e frações, ureia, creatinina, troponinas, CPK, CK-MB,
gasometria arterial e lactato arterial
24. Exames de imagem:
a. RX de tórax PA: diário
b. TC de tórax sem contraste: na admissão e a critério médico
25. Eletrocardiograma: na admissão e a critério médico
26. Serviço social: acionar em casos de vulnerabilidade social (paciente sem identificação,
em situação de rua, dependentes químicos, sem responsável legal e idoso).

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Cuidados pós-intubação
1. Laboratórios: de Rotina
2. Imagem: Radiografia e Tomografia de Tórax
3. Sedação contínua: Midazolam e Fentanila pura
4. Ventilação Protetora:
a. Volume corrente de 4 a 6 ml/kg de peso predito
b. PEEP inicial de 13 a 15 cmH2O
c. Driving pressure <15 cm H2O
d. FR para manter volume - minuto entre 7 e 10 L/min
e. Alvo inicial de ETCO2 entre 30 e 45 mmHg
f. FIO2 inicial de 100%, ajuste posterior de acordo com tabela ARDSnet (Tabela 1)
g. alvo inicial de SatO2 entre 90 e 95%

Tabela 1. PEEP versus Fio2, para encontro da melhor PEEP, em situações de SDRA leve

FIO2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,7 0,7 0,7 0,8 0,9 0,9 0,9 1,0

PEEP 5 5 8 8 10 10 10 12 14 14 14 16 18 24
Adaptado de ventilation with lower tidal volumes as compared with traditional tidal volumes for acute lung injury and the acute
respiratory distress syndrome. The acute Respiratory Distress Syndrome Network. N Engl J Med. 2000; 342 (18): 1301-8. FiO2-
fração inspirada de oxigênio; PEEP - pressão expiratória final positiva.

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Critérios de alta da UTI

Seguindo a recomendação técnica da Secretaria Municipal de Saúde, serão transferidos desta


área pacientes que responderam a oxigenioterapia e manejo fisioterápico, que após manejo
clínico, indiferente do tempo de internação, evoluíram favoravelmente ao manejo de VNI ou
extubação (necessidade de FiO2 < 50% ou PP com delta de <10 cm H2O ou pCO2 < 50 mm H2O
ou pH menor ou igual a 7,35 ou tolerância da interface de VNI para manter saturação >92% ou
fr< 24), pacientes hemodinamicamente estável (PAS > 90 ou PAM > 65) e/ou sinais de boa
perfusão tecidual (lactato <36 mg/dl), sem disfunções orgânicas agudas (insuficiência renal
aguda, alteração do nível de consciência, insuficiência hepática, etc.).

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Critérios de alta hospitalar


Seguindo a recomendação técnica da Secretaria Municipal de Saúde e dos principais guidelines
disponibilizados até o momento, serão dados de alta pacientes que sigam os seguintes critérios.

• pacientes que com 14 dias do início dos sintomas;


• pacientes sem uso de oxigenioterapia de suporte nas últimas 72 horas contínuas;

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Orientações de alta Hospitalar


No momento da alta hospitalar, o médico assistente deve:

• proporcionar a guia de acompanhamento para UBS;


• realizar junto a fisioterapeuta orientações de exercícios ventilatórios a ser realizados em
domicílio;
• fornecer prescrição, se necessário o desmame de corticoide.
• Verificar a necessidade de anticoagulantes orais;
• Orientar paciente que sintomatologia de desconforto respiratório pode se apresentar
nas próximas semanas;
• Orientar sinais de alarme e em caso de urgência, buscar atendimento no serviço de
emergência mais próximo da sua residência.

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Critérios de dialise
Solicitar avaliação e conduta por nefrologia para avaliação de suporte renal artificial (SRA)
sempre que o paciente pela classificação de KDIGO estiver passar de estágio 2.

Tabela 1: classificação de KDIGO para Injuria Renal Aguda

ESTÁGIO CREATININA SERICA DIURESE HORARIA


1 Aumento maior ou igual a 0.3 < 0,5 ml/kg/h por 6 a 12 horas
mg/dl em 48 horas
Ou
Aumento de 1,5 a 1,9 x
creatinina em até 7 dias

2 Aumento 2,0 – 2,9 x creatinina < 0,5 ml/kg/hora por > 12


de base horas
3 Aumento de 3.0 x creatinina de <0,3 mg/kg/hora por > 24
base horas
Ou Oi
Aumento de creatinina > 4,0 Anuíra > 12 horas
mg/dl ou TRS

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Escala de correção de doses de hiperglicemia


(recomendado pela endocrine society)

glicemia mg/dl sensível usual Resistente

141-180 2 4 6

181-220 4 6 8

221-260 6 8 10

261-300 8 10 12

301-350 10 10 12

351-400 12 14 16

>400 14 16 18
*adaptado de: umpierrez ge, et al. endocrine society. management of hyperglycemia in hospitalized
patients in non-critical care setting: an endocrine society clinical practice guideline. j clin endocrinol
metab. 2012 jan;97(1):16-38.

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Diluição de insulinoterapia em pacientes críticos

1. Diluição deve ser preparada e checada por dois profissionais para evitar erros de
diluição.

2. Diluir e homogeneizar 100 unidades de insulina regular em 100 ml de soro fisiológico


a 0,9% (1 u/ml)

3. Desprezar 10% da solução através do equipo para saturar a ligação de insulina.

4. Identificar (com etiqueta) a solução e o horário do preparo.

5. Instalar a solução em vias distintas da via de soluções de reposição eletrolítica e de


administração de medicamentos para evitar interferências recíprocas na velocidade
de infusão.

6. Avaliar a glicemia e iniciar a infusão conforme o protocolo, registrando em


prontuário.

7. Trocar a solução e o cateter a cada 6 horas devido a precipitação e a perda de


efetividade.

● university of pittsburgh medical center (meta: 140-180 mg/dl)


http://inpatient.aace.com/sites/all/files/upmc_140-180_iv_insulin_protocol.pdf.
● joslin diabetes center (meta 140-180 mg/dl)
https://www.joslin.org/docs/inpatient_guideline_10-02-09.pdf.
● yale university (meta 120-160 mg/dl)
http://inpatient.aace.com/sites/all/files/yale_iip_micu120-160_2011.pdf

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Drogas vasoativas

ADRENALINA
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% + Adrenalina (Ampolas: 1mg/ml)
PADRAO SF 0,9% - 234 ml + + Adrenalina SF 0,9% - 218 ml + + Adrenalina
16 ampolas (0,064mg/ml) 32 ampolas ( 0,128mg/ml)
DOSE 0,01 a 3 mcg/hg/min

AMIODARONA
DILUIÇÃO SG 5% + Amiodarona (Ampolas: 150 mg/ 3 ml )
PADRAO ACESSO CENTRAL: SG 5% 232 ACESSO PERIFERICO: SG 5% 482
ML + Amiodarona 6 Ampolas ml + Amiodarona 6 Ampolas
(3,6 mg/ ml) (1,8 mg/ml)
DOSE DE ATAQUE SG 5% 100ml + Amiodarona 300mg em 1 hora
DOSE DE 900 a 1200 mg/dia
MANUTENÇÃO
DOSE MAXIMA 2,2 g/dia

DOBUTAMINA
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% + Dobutamina (Ampolas: 250mg/20ml)
PADRÃO SF 0,9% - 230 ml + SF 0,9% - 220 ml + SF 0,9% - 170 ml +
Dobutamina 1 Dobutamina 2 Dobutamina 4
ampolas (1 mg/ml) ampolas (2mg/ml) ampolas (4mg/ml)
DOSES 2,5 a 20 mcg/kg/min

DOPAMINA
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% + Dopamina (Ampolas: 50mg/10ml)
PADRÃO SF 0,9% - 200 ML+ Dopamina – 5 ampolas (1mg/ml)
DOSES AÇÃO DOPAMINERGICA : 0,5 A 2 mcg/hg/min

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AÇÃO BETHA 1 : 5 a 10 mcg/kg/min


AÇÃO ALPHA : >10 a 20 mc/ hg/min

LIDOCAÍNA
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% +Lidocaína 2%(Ampolas :400 mg/ 20ml)
PADRÃO SF 0,9% ou SG 5% + Lidocaína (50ml) concentração 4 mg/ml
DOSE INICIAL 1,0 a 1,5 mg/kg (bolus máximo 3 mg/kg)
DOSE MANUTENÇÃO 1 a 4 mg/min (0,002 a 0,05 mg/kg/min)

MILRINONA
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% +Milrinona (Ampolas: 10mg/10ml)
PADRÃO SF 0,9% ou SG 5% 80 ml + Milrinona 2 Ampolas(0,2 mg/ml)
DOSES 0,375 a 0,75 mcg/ hg/min

NITROGLICERINA
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% +Nitroglicerina (Ampolas: 25mg/2ml)
PADRÃO SF 0,9% ou SG 5% 248 ml + Nitroglicerina 1 Ampola (0,1 mg/ml)
DOSES 5 a 200 mcg/ hg/min

NITROPRUSIATO
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% +Nitroprussiato (Ampolas: 50mg/2ml)
PADRÃO SF 0,9% ou SG 5% 248 ml + Nitroprussiato 1 Ampola (0,2 mg/ml)
DOSES 0,375 a 0,75 mcg/ hg/min

NORADRENALINA
DILUIÇÃO SG 5% +Noradrenalina (Ampolas: 4mg/4ml)

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PADRÃO SG 5% 234 ml + 4 SG 5% 234 ml + 8 SG 5% 234 ml + 16


Ampolas(0,064 Ampolas(0,128 Ampolas(0,256mg/ml)
mg/ml) mg/ml)
DOSES 0,01 A 3 mcg/kg/min

VASOPRESSINA
DILUIÇÃO SF 0,9% ou SG 5% +Vasopressina (Ampolas: 20 UI/1ml)
PADRÃO SF 0,9% ou SG 5% 99 ml + SF 0,9% ou SG 5% 98 ml +
Vasopressina 1 Ampola (0,2 Vasopressina 2 Ampola (0,4
UI/ml) UI/ml)
DOSES 0,6 A 2,4 UI /h

Drogas de indução

ETOMIDATO
Dose Apresentação Ampola Diluição
0,3 mg/kg 2mg/ml 10ml puro
PESO (kg) 40 50 60 70 80 90 100 110 120
DOSE (mg) 12 15 18 21 24 27 30 33 36
VOLUME (ml) 6 7,5 9 10 12 13,5 15 16,5 18

SUCCINILCOLINA
Dose Apresentação Ampola Diluição
1,5 mg/kg 100mg/amp 10ml 10 mg/ml
PESO (kg) 40 50 60 70 80 90 100 110 120
DOSE (mg) 60 75 90 105 120 135 150 165 180
VOLUME (ml) 6 7,5 9 10 12 13,5 15 16,5 18

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Drogas de sedação continua

MIDAZOLAN FENTANIL
5mg/ml (puro) 50 mcg/ml (puro)
EV em Bomba de infusão a critério medico EV em Bomba de infusão, iniciar 0,5 ml/h

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Referências Bibliográficas

• COOK, TM. Et al. Consensus guidelines For managing The Airway In Patientes With Covid 19.
Anaesthesia 2020 march 27. Doi: 10.1111/ anae. 15054
• LLITJOS, JF. Et al. high incidence of venous thromboembolic events in anticoagulated severe covid
19 patients J thromb haemost. 2020 April 22. Doi: 10.1111/jth. 14869
• Surviving Sepsis Campaign: Guidelines on the Management of Critically Ill Adults with
Coronavirus Disease 2019 (COVID-19). Intensive Care Medicine DOI: 10.1007/s00134-020-06022-
5 https://www.sccm.org/SurvivingSepsisCampaign/Guidelines/COVID-19.

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