Você está na página 1de 3

Disciplina: Nutrição e Distúrbios Nutricionais de Aves, Suínos, Peixes e

Animais Silvestres.
Identificação da tarefa: Tarefa 3. Envio de arquivo.
Pontuação: 25 pontos.

Tarefa 3

Em ambientes confinados, os peixes n o disp em de alimento em quantidade


e de qualidade que atendam s exig ncias nutricionais para desempenho
produtivo e reprodutivo timos. Em fun o disto, faz-se necess rio o uso de
ra es comerciais que atendam s exig ncias em energia e nutrientes para
garantir adequado desempenho produtivo, higidez e retorno econ mico.

Diversos fatores relacionados com a linhagem, fase de crescimento, manejo,


estado fisiol gico, par metros f sico-qu micos da gua, m todos de
determina o e, principalmente, o tipo de alimento e sua propor o na
composi o das ra es, podem influenciar as exig ncias nutricionais dos
peixes. Tais fatores fazem com que ocorram diferen as nos resultados de
pesquisas relativas determina o das exig ncias nutricionais.

A til pia-do-Nilo, Oreochromis niloticus, uma esp cie economicamente


importante em diversos pa ses, principalmente aqueles de clima tropical e
subtropical, e a produ o global da esp cie vem crescendo a cada ano no
Brasil em v rios sistemas de produ o, principalmente em viveiros e tanques-
rede. A cria o em viveiros caracterizada pela menor densidade de
estocagem, e a produ o em tanques-rede caracterizada por elevada
concentra o de biomassa por unidade de volume.

Em sistemas intensivos de produ o, as til pias se destacam pelo r pido ritmo


de crescimento em compara o s demais esp cies utilizadas na piscicultura
brasileira. As til pias possuem carne com boas caracter sticas organol pticas,
pass vel de processamento industrial para obten o de fil s sem espinhas e de
grande versatilidade industrial e culin ria.

Til pias reproduzem-se naturalmente em confinamento, o que possibilita a






































































obten o de grande n mero de juvenis para as fases posteriores do ciclo de


produ o. A revers o sexual durante a fase larval para obten o de
popula es monossexo masculinas tem sido amplamente utilizada para
controle populacional e incremento dos n veis de produtividade, uma vez que
f meas direcionam parte dos nutrientes ingeridos na forma de alimento para
produ o de gametas e, por isso, apresentam ritmo de crescimento menor que
os machos. Al m de evitar a reprodu o em confinamento, a revers o sexual
evita ou pelo menos minora, acidentes de introdu o indesejada de esp cies
ex ticas tanto em reservat rios como em corpos d’ gua naturais.

Na natureza, a til pia nil tica alimenta-se nos n veis tr ficos inferiores. Em
confinamento, comporta-se como esp cie oportunista, on vora, aceitando
alimento artificial – ra o – desde a fase larval e utilizando eficientemente os
carboidratos como fonte de energia, o que possibilita o uso de fontes de
prote na e de energia de origem vegetal na formula o, processamento e uso
de ra es comercias de custo m nimo e elevado valor nutritivo nos sistemas de
produ o da esp cie.

Peixes confinados demandam ra es com adequado balan o de nutrientes e


energia para o crescimento e reprodu o. Desta forma, h necessidade de
informa es precisas sobre composi o qu mico- bromatol gica e valor
nutritivo dos alimentos e as exig ncias nutricionais para a formula o de
ra es.


























































Referências

Bohnenberger, L.; S.D. Gomes, S.R.M., W.R. Boscolo. 2010. Concentrado proteico de
folhas de mandioca na alimenta o de til pias-do-nilo na fase de revers o sexual.
Revista Brasileira de Zootecnia 39: 1169-1174.

Boscolo, W.R.; C. Hayashi, A. Feiden, F. Meurer, e A.A. Signor. 2008. Composi o


qu mica e digestibilidade aparente da energia e nutrientes da farinha de res duos da
ind stria de filetagem de til pias, para a til pia do Nilo (Oreochromis niloticus). Ci ncia
Rural 38: 2579-2586.

Furuya, W.M.; C. Hayashi, V.R.B. Furuya, e C.M. Soares. 2000b. Exig ncias de
prote na para alevinos de til pia do Nilo (Oreochromis niloticus). Revista Brasileira de
Zootecnia 29: 1912-1917.














Você também pode gostar