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O principal fator que limita a produção

animal é a escassez de forragem durante
o período seco

Crescimento estacional das pastagens no Brasil

tropical Premissas básicas:

Só existe produção animal em pastagens se a pastagem

• Regime de chuvas for mantida estável e produtiva (aspecto relacionado com a
• crescimento interface solo-planta). (Da Silva, 2004)
• 70-80% nas águas
• 20-30% na seca
• grande variação na
qualidade da forragem

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Somente após a obtenção de uma associação estável e

harmônica entre planta e meio na pastagem é que a
consideração do componente animal como gerador de
produção passa a ser importante (Da Silva, 2004)
No ecossistema pastagem, a essência do manejo é atingir o
equilíbrio efetivo e harmônico entre 3 grandes grupos de
eficiência do sistema: crescimento, utilização da forragem
produzida e conversão da forragem consumida em produto
animal.
(Da Silva & Sbrissia, 2000)

Cada um destes estágios possui sua própria eficiência,

que pode ser influenciada pelas estratégias de manejo e
juntos determinam a eficiência global do processo
(HODGSON, 1990).

Recursos:
Solo Forragem Forragem Produto
Clima produzida consumida animal
Planta

Estrutura do pasto

Crescimento Utilização Conversão

PRODUÇÃO (Adaptado de Mott e Moore, 1970)

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Terminologia em Forragicultura

Forragem: Partes aéreas de uma população de plantas

herbáceas, que podem servir na alimentação dos animais em
As gramíneas forrageiras tropicais apresentam elevado pastejo, ou colhidas e fornecidas.
potencial de produção de matéria seca, contudo o seu
valor alimentício e estacionalidade qualitativa e
quantitativa não permite explorar a plenitude do
potencial genético dos animais em pastejo.

Reis et. al., 2005

Relvado: População de plantas herbáceas (forrageiras). • Forrageira - principal fonte de nutrientes – energia, proteína,
minerais e vitaminas – p/ os bovinos e as vezes o único alimento
Dossel do Relvado: Parte aérea caracterizada pelo arranjo dos seus oferecido.
componentes: perfilhos, folhas, caules e inflorescência.

• Alternativa bastante viável na alimentação animal, em virtude de

seu ↑ potencial de produção e ↓ custo.

• Paradoxo Produção Forragens: atender as exigências nutricionais

dos animais e as exigências fisiológicas das plantas, p/ que a
produção não seja afetada.

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Pastagem: Unidade de manejo de pastejo, fechada e

separada de outras áreas por cerca ou barreira. Contém Pasto: Forrageira que está disponível na pastagem.
bebedouro e cocho p/ sal.

Piquete: Área de pastejo correspondente a uma sub- Pastejo: Ato de desfolhar a planta enraizada no campo,
divisão da pastagem, fechada e separada de outras áreas. realizada pelo ruminante. Para o animal envolve busca,
apreensão e ingestão.

Cerca

Piquete 2

Piquete 1

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Suplemento: Aquilo que serve p/ suprir. O que se dá a mais. Parte que

se junta a um todo para ampliar.
Intensidade de corte ou pastejo: é determinada pela altura de
corte ou pastejo da planta.
Volumoso: Todo alimento de baixo valor energético por unidade de
peso, principalmente em virtude de seu elevado teor em fibra
bruta, ou em água. Todo alimento que possui >18% FB. Pode ser
subdividido:

1) Forragem seca (feno, palhas, etc...);

2) Forragem aquosa ou úmida (silagem, pasto, etc...).

Concentrado: Todos os alimentos que contém ↑ teor em energia

utilizável por unidade de peso, graças ao teor de amido, gordura e
proteína e ↓ teor de fibra (<18%FB)

Minerais: macro e microminerais

• Objetivo do Manejo Pastagem: obter, por unidade de área, a
máxima produção de forragem de satisfatório valor nutritivo,
durante a estação de pastejo.
Fatores que afetam o desenvolvimento Forragem:
• Fatores climáticos – luz, temperatura, fotoperíodo, umidade, ventos e
precipitação;

• Fatores edáficos – fertilidade do solo, propriedades físicas do solo e

• Produtividade: decorre da contínua emissão de folhas e
perfilhos, processo importante na restauração da área foliar, sob
condições de corte ou pastejo.
topografia;
• Espécie forrageira – potencial genético p/ produção e valor nutritivo,
adaptação ao ambiente, competição entre plantas, aceitabilidade p/
pastejo animal e persistência a longo prazo;

• Interfere Produtividade: a idade fisiológica, a fertilidade do solo,
a espécie forrageira e as condições de ambiente às quais estão
submetidas influenciam o seu crescimento e o valor nutritivo.
• Manejo da pastagem – taxa de lotação, sistemas de pastejo, estratégias de
fertilização, controle de invasoras e outras práticas culturais.
• Todos estes fatores interagem entre si, fazendo parte do grande complexo
Solo-Planta-Animal-Clima.

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Parâmetros p/ Efetuar a Escolha da Espécie:

A escolha de uma espécie forrageira requer

conhecimento de suas características de adaptação ao meio,
formas de utilização, valor nutricional, possibilidades de
consorciação, entre outras.
•Tempo útil da pastagem;
•Condições particulares de clima e solo;
•Produção forrageira;
•Valor nutritivo das plantas forrageiras;
•Exigências nutricionais dos animais;
•Época e forma de utilização dos recursos forrageiros;
•Custos de produção.

• ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR:

Principais atributos desejáveis na planta
razão entre o somatório da área foliar
de todas as folhas da planta (área foliar total desconsiderando a área das
forrageira folhas senescidas) e a área superficial do solo ocupado pela planta.

• Índice ótimo: intercepta cerca de 90% da luz incidente (menos

•Produção de forragem; de 10% da energia radiante alcança a superfície do solo), mas
levando-se em conta que todos os outros fatores de
crescimento para planta são favoráveis.
•Valor nutritivo (composição química e digestibilidade) e

aceitação pelo animal (aceitabilidade); • Índice "crítico”: é quando 95% da luz incidente é interceptada.

•Persistência; • Índice "teto”: a taxa de formação de folhas novas é igual a de

morte das folhas inferiores.
•Facilidade de propagação e estabelecimento

•Resistente à pragas e doenças.

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• RESERVAS ORGÂNICAS x IAF : Os responsáveis pelo
início da rebrotação após o corte são as reservas
orgânicas e o Índice de Área Foliar remanescente.
Logo que a planta inicia a rebrotação e há aumento
do IAF, as reservas não atuam mais como energia de
rebrotação e passam novamente a ser acumuladas.
Plantas Tropicais: Reserva Amido - CHO
• Perfilhamento: A produção contínua de novos perfilhos, p/
reposição daqueles que morreram, é um fator chave na
persistência de gramíneas perenes.
• Gramíneas anuais revelam < persistência porque não
apresentam perfilhamento após o florescimento.
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• RELAÇÃO FOLHA:CAULE : O consumo de forragem
pelo animal em pastejo depende não apenas da
composição bromatológica do pasto, mas também
das características estruturais da vegetação como
relação folha:caule, altura, densidade, disponibilidade
de pasto.
• A alta relação folha:caule representa forragem de >
teor de proteína, digestibilidade e consumo.
• Desfolha: Os efeitos da desfolhação podem variar de acordo
com a freqüência, intensidade, uniformidade e época em que
ocorre.
O estágio de desenvolvimento que a planta forrageira encontra-
se também é importante.
• Manejo da Pastagem: O objetivo do manejo das pastagens é
assegurar a longevidade e a produtividade da planta forrageira
além de fornecer alimento em quantidade e qualidade p/
suprir as exigências nutricionais dos animais, garantido a >
produtividade (leite, carne).
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• Considerações: Cenário da propriedade rural empresa

O ponto chave no manejo de pastagens , é conseguir
equilibrar a conflitante demanda de plantas por área
foliar (fotossíntese) e a remoção de tecidos p/ o
consumo animal, que é predominantemente
constituído por folhas.

Assim, torna-se importante conhecer não só o

comportamento dos animais mas a planta forrageira.

Pastagem no sul do Pará

Sistema Silvopastoril

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Campos de pastagem nativa Campos Nativos do Pantanal

(São Francisco de Assis, RS)

Não existe capim milagroso!!!

Vegetação nativa do semi-árido nordestino

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