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Autores:
Bianca de Assis Natal
Carolina Pereira Lejambre
Flavio Henrique de Carvalho
Nathalie Aparecida Felicetti Luvison
Rayane Cardoso de Barros
Orientação:
Prof. Elisângela de Campos
2
Sumário
RESUMO 5
INTEGRAL 33
Atividade - Cálculo de área abaixo de uma função 36
GABARITO 43
Quiz - Noções de Espaço 44
Atividade - Introdução ao teorema de Pick 51
Atividade - Colocando em Prática 52
Atividade - Teorema de Pick e Funções 53
Atividade - Estimando o valor de π pelo Teorema de Pick 53
REFERÊNCIAS 55
3
4
RESUMO
5
QUIZ – NOÇÕES DE ESPAÇO
Esta foi a primeira atividade realizada, na qual os participantes foram divididos
em grupos para responderem um formulário do Google, com questões sobre noções de
espaço, com o objetivo de introduzir o tema de Áreas. Você pode acessar o formulário
através do link: https://forms.gle/Jbpqki7bFNJjmrqh9.
Introdução:
Questões:
a. 13,75 m²
b. 18,95 m²
c. 31,96 m² Fonte: Trânsito Ideal, 2020.
d. 48 m²
6
3. Calcule a área do estacionamento abaixo. Considere que cada corredor possui 4
m de largura e 20 m de comprimento. Em seguida, calcule a área apenas das
vagas que estão ocupadas.
Obs: Utilize as mesmas medidas do exercício anterior.
Figura 2
a. 575,5 m² e 331,8 m²
b. 173,3 m² e 84,2 m²
c. 859, 5 m² e 639,6 m²
d. 397,8 m² e 147,4 m²
5. Um restaurante recebe cerca de 120 pessoas por noite. Cada mesa comporta 4
pessoas, suponha que cada mesa ocupa 1,5 m x 1,5 m. Estas mesas estão
distribuídas em 6 colunas e 5 linhas a uma distância de 2 metros uma da outra,
por conta da pandemia. Qual seria a menor área possível para distribuir estas
mesas no restaurante?
a. 300 m²
b. 284,5 m²
c. 294,5 m²
7
d. 290 m²
8. Construir um polígono com os blocos abaixo, de forma que a área seja 20 u.a., o
perímetro 18 u.a. e que o polígono possua ¾ de blocos azuis e ¼ de blocos
verdes.
Figura 3
9. Construir um polígono com os blocos abaixo, de forma que a área seja 24 u.a., o
perímetro 22 u.a. e que o polígono possua ½ de blocos verdes e ½ de blocos
laranjas.
Figura 4
10. Construir um polígono com os blocos abaixo, de forma que a área seja 30 u.a. e
que o polígono possua ½ de blocos roxos e ½ de blocos lilás.
8
Figura 5
11. Encontre a área da figura azul abaixo, se preciso, use a figura em verde para
realizar o cálculo:
Figura 6
Figura 7
9
ÁREA
Podemos dizer então que ao falar de área estamos nos referimos a um espaço
de terra que se encontra compreendido entre certos limites. Na geografia e cartografia,
o termo "área" corresponde à projeção num plano horizontal de uma parte da superfície
terrestre. Assim, a superfície de uma montanha poderá ser inclinada, mas a sua área é
sempre medida num plano horizontal. O termo área também é usado como sinônimo de
campo, na medida em que é um campo de ação ou de estudo.
Ainda, Lovell (1988), citado no artigo por Quevedo, define área como a
quantidade de superfície e que para se medir a área de algo é necessário
primeiramente definir uma unidade de medida adequada às medidas da superfície a
qual deseja-se calcular a área. Ou seja, não se pode medir a área de uma figura
usando a unidade litros, porque possuem grandezas de natureza diferentes.
10
História do Cálculo de Área
11
No entanto, esses processos apresentavam alguns pequenos erros, ao medir a
área de terrenos não planos ou com curvas, por exemplo nas margens de rios, surgindo
então a necessidade de calcular a área de um círculo e o comprimento da
circunferência.
Quanto à área do círculo, conta-se que Amósis (ou Ahmes), 2000 a.C., um
escriba egípcio, se propôs a determinar a área de um círculo, pensando inicialmente em
calcular a área de um quadrado e obter o número de vezes que essa área caberia na
área do círculo. Depois para definir qual seria esse quadrado, considerou mais
adequado utilizar o quadrado cujo lado tivesse a mesma medida do raio do círculo do
qual se desejava calcular a área, assim provou que o quadrado se encaixava no círculo
entre três e quatro vezes, o que representava uma aproximação de três vezes e um
sétimo, o que atualmente consideramos aproximado a 3,14 vezes. Desta forma
determinou a área do círculo multiplicando a área do quadrado por 3,14, situação que
utilizamos atualmente com 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑟 2 , com π valendo aproximadamente 3,14.
12
Atividade - Introdução ao Teorema de Pick:
Preencher a seguinte tabela após a análise das figuras abaixo, onde 𝑓 é o
número de pontos na margem da figura e 𝑖 o número de pontos internos à figura.
Figura 8
13
Note que ao completar a tabela, o valor da área de cada figura e a relação da
última coluna são iguais. O que poderíamos concluir com isso? Será que podemos
resumir o cálculo de área de polígonos a uma contagem dos pontos do interior e da
margem? Veremos a seguir um Teorema que irá responder essas questões.
TEOREMA DE PICK
𝑓
𝐴(𝑃) = 𝐼 + −1
2
Demonstração:
Para mostrar que o Teorema de Pick é válido, basta mostrar que ao dividirmos
um polígono P em vários triângulos fundamentais 𝑇, temos que sua área é dada pela
metade do número de triângulos fundamentais 𝑇, ou seja, é 𝑏 + 2𝐼 − 2. Então, primeiro
iremos calcular a soma dos ângulos internos dos 𝑇 triângulos fundamentais que
compõe 𝑃. Essa soma é igual a 𝑇𝜋. Calculando separadamente a soma 𝑆𝑏 dos ângulos
que têm vértices na margem e a soma 𝑆𝐼 dos ângulos cujos vértices estão no interior do
polígono P. Ou seja,
𝑇𝜋 = 𝑆𝑏 + 𝑆𝐼
14
𝑆𝑏 = (𝑏1 − 2) ⋅ 𝜋 + 𝑏2 ⋅ 𝜋
⇒ 𝑆𝑏 = (𝑏1 + 𝑏2 − 2) ⋅ 𝜋
⇒ 𝑆𝑏 = (b − 2) ⋅ 𝜋
Cada ponto que está no interior de 𝑃 forma um ângulo cuja medida é igual a 2𝜋.
Então
𝑆𝐼 = 2 ⋅ 𝜋 ⋅ 𝐼,
𝑆𝑏 + 𝑆𝐼 = (𝑏 − 2) ⋅ 𝜋 + 2 ⋅ 𝜋 ⋅ 𝐼
⇒ 𝑆𝑏 + 𝑆𝐼 = (𝑏 + 2 ⋅ 𝐼 − 2) ⋅ 𝜋
Voltando em 𝑇𝜋 = 𝑆𝑏 + 𝑆𝐼 , temos
𝑇𝜋 = (𝑏 + 2 ∙ 𝐼 − 2) ∙ 𝜋,
ou seja,
𝑇 = 𝑏 + 2 ⋅ 𝐼 − 2,
Temos uma fórmula muito conhecida para poliedros, ou seja, para sólidos
geométricos limitados por polígonos, que chamamos de Fórmula de Euler que nos diz
que 𝐹 − 𝐴 + 𝑉 = 2, onde 𝐹 é o número de faces, 𝐴 o número de arestas e 𝑉 o número
de vértices do poliedro.
Mas agora se considerarmos uma figura plana 𝑃 simples formada por uma
quantidade finita de polígonos (que nesse caso, serão considerados as faces de 𝑃) que
se sobrepõem pelas respectivas arestas temos que 𝐹 − 𝐴 + 𝑉 = 1 onde 𝐹 são os
polígonos que formam 𝑃, 𝐴 o número de arestas e 𝑉o número de vértices da figura
plana.
15
Então, como descrito acima, considerando um polígono simples P, o teorema de
Euler nos diz que 𝐹 − 𝐴 + 𝑉 = 1, onde F é o número de faces, A é o número de
arestas e V o número de vértices de P. Para que a relação entre o Teorema de Pick e a
Fórmula de Euler para figuras planas seja válida, é necessário que a seguinte condição
seja satisfeita: duas faces quaisquer da decomposição, ou são disjuntas, ou têm um
vértice em comum, ou têm uma ou mais arestas inteiras em comum.
Teorema: A fórmula de Euler para figuras planas formadas por polígonos como
podemos observar na Figura 9, implica o Teorema de Pick.
Figura 9
Demonstração:
3 ⋅ 𝐹 = 𝐴𝑒 + 2 ⋅ 𝐴𝑖
Como a figura que limita o poliedro é um polígono simples, temos que o número
de lados, que são as arestas exteriores, é igual ao número de vértices. Mas como cada
face é um triângulo fundamental, ou seja, os únicos pontos do triângulo pertencentes à
rede são seus vértices, então o número de vértices é igual ao número de pontos da
fronteira f do polígono, logo a equação anterior pode ser escrita da seguinte forma,
16
3 ∙ 𝐹 = 2 ⋅ 𝐴𝑖 + 𝑓,
temos também que o número de arestas interiores é igual ao número total A de arestas,
menos o número de arestas exteriores f, então,
3 ∙ 𝐹 = 2 ⋅ (A − 𝑓) + 𝑓
(3𝐹+𝑓)
⇒𝐴= . (1)
2
Com relação aos vértices, lembrando-se de que todas as faces são triângulos
fundamentais, temos que o número de vértices V é igual à soma dos pontos da fronteira
f com os pontos do interior I, ou seja,
𝑉 = 𝑓 + 𝐼. (2)
1 3⋅𝐹 𝑓
𝑓 = ⋅ (3 ⋅ 𝐹 + 𝑓) − (𝑓 + 𝐼) + 1 = + − 𝑓 − 𝐼 + 1.
2 2 2
De onde segue
𝐹 = 𝑓 + 2 ⋅ 𝐼 − 2.
𝐹
𝐴(𝑃) = ,
2
temos,
1
𝐴(𝑃) = ⋅ (𝑓 + 2 ⋅ 𝐼 − 2),
2
𝑓
⇒ 𝐴(𝑃) = + 𝐼 − 1
2
que é o Teorema de Pick.
17
Figura 10
𝑓
𝐴(𝑃) = + 𝐼 + 𝑚 − 1,
2
Exemplo:
Figura 11
18
Analisando o polígono acima, vemos que ele tem 32 pontos na margem (pontos
na margem do polígono mais os pontos na margem dos buracos), 8 pontos internos e 3
buracos. Aplicando a fórmula de Pick, temos:
𝑏 32
𝐴= +𝐼+𝑚−1 = + 8 + 3 − 1 = 26 𝑢. 𝑎.
2 2
Figura 12
𝑓1 𝑓2
𝐴(𝑃) = 𝐴 ⋅ (𝑃1 ) + 𝐴 ⋅ (𝑃2 ) = (𝐼1 + − 1) + (𝐼2 + − 1)
2 2
19
Figura 13
20
Figura 15
21
Figura 17
22
Estimando o valor de π pelo Teorema de Pick
𝐴(𝐶) = 𝜋 ⋅ 𝑟 2
onde r é o raio do círculo. Então, a partir da fórmula acima, podemos obter o valor de π
pela seguinte relação
𝐴(𝐶)
𝜋=
𝑟2
Agora vamos tentar estimar o valor de 𝜋 e para isso serão utilizados os polígonos
cujas áreas se aproximam da área do círculo.
Figura 18
4
𝐴(𝑄𝑖 ) = +1−1
2
Daí, temos
23
𝐴(𝐶) 2
𝜋= = 2=2
𝑟2 1
E podemos notar que essa aproximação é muito ruim.
8
𝐴(𝑄𝑐 ) = + 1 − 1 = 4 𝑢. 𝑎.
2
Daí, temos
𝐴(𝐶) 𝐴(𝑄𝑐) 4
𝜋= ≃ 2 = 2=4
𝑟2 𝑟 1
E podemos notar que essa aproximação ainda é muito ruim. Como os valores de
π encontrados são aproximações ruins, vamos tentar calcular o valor de π utilizando
outros polígonos.
Figura 19
24
16
𝐴(𝑃) = + 21 − 1 = 28 𝑢. 𝑎.
2
E então,
𝐴(𝑃) 28
𝜋≃ = 2 = 3,111. ..
𝑟2 3
Figura 20
20
𝐴(𝑃) = + 69 − 1 = 78 𝑢. 𝑎.
2
E então,
𝐴(𝑃) 78
𝜋≃ = 2 = 3,12
𝑟2 5
25
Assim, quanto maior a quantidade de pontos, a aproximação de π será melhor, ou seja,
quando a quantidade de pontos tender ao infinito, o valor de π tenderá ao seu valor
real.
2. Salvar a imagem como está no Google Maps, na escala 100km para 1,5cm:
26
3. Com isso, temos que cada 1,5cm equivalem a 100km. E a razão então é dada
100 𝑘𝑚
por ≃ 66,6666 𝑘𝑚/𝑐𝑚
1,5 𝑐𝑚
27
7. Em configurações, colocar a imagem no fundo, para aparecer a malha sobre o
mapa:
28
9. Agora, com os segmentos de reta, contornar o estado para utilizar o Teorema de
Pick e encontrar a área;
𝐴
= (66,6666)2 ⇒ 𝐴 = (á𝑟𝑒𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎) ⋅ (66,6666)2
(á𝑟𝑒𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎)
29
Atividade - Equivalência de Áreas
Figura 22
30
Figura 23
Figura 24
31
Figura 25
32
INTEGRAL
Agora vamos entender um pouco sobre a ideia inicial do Cálculo Integral. Veja a
figura 1, uma dada função limitada pelos pontos 𝑎 e 𝑏, na abscissa, e limitada na
ordenada pela função 𝑓(𝑥), nós queremos saber como calcular essa área que fica
embaixo da função, e é nesse questionamento que entra a Integral.
33
Figura 27
Dada a área acima com as suas limitações, devemos calcular a integral a partir
das funções que foram dadas para limitar que é y = x e y = 0, tendo essas funções
precisamos do intervalo no eixo x para delimitar a área de integração, dessa maneira
temos a seguinte integral:
34
4
𝑥 2 4 42 02 16
∫ 𝑥 𝑑𝑥 = | = − = =8
0 2 0 2 2 2
Figura 29
Dada a área acima com as suas limitações, devemos calcular a integral a partir
das funções que foram dadas para limitar que é x = y e x = 0, tendo essas funções
precisamos do intervalo no eixo y para delimitar a área de integração, dessa maneira
temos a seguinte integral:
5
y 2 5 52 02 25
∫ 𝑦 𝑑𝑦 = | = − = = 12,5
0 2 0 2 2 2
35
Atividade - Cálculo de área abaixo de uma função
Agora que sabemos que o Cálculo Integral funciona e ter sua devida importância,
vamos revisar um pouco de conteúdo ligado a área de um retângulo e de um triângulo e
a partir disso vamos estender a noção geométrica da integral.
3 ⋅ 42 3 ⋅ 16 48
𝐴 = = = = 24 𝑢. 𝑎.
2 2 2
36
Figura 32 Figura 33 Figura 34
Quando uma figura não é uma figura geométrica, por exemplo, a parábola, não é
possível utilizar essas fórmulas, mas podemos usar a soma de retângulos superiores e
inferiores para um resultado aproximado. Utilizando o fim da partição do intervalo para
calcular a altura do retângulo superior e o início da partição do intervalo para calcular a
altura do retângulo inferior.
𝐵1 = (1 − 0) ⋅ 02 = 0 , 𝐶1 = (1 − 0) ⋅ 12 = 1 ,
𝐵2 = (2 − 1) ⋅ 12 = 1 , 𝐶2 = (2 − 1) ⋅ 22 = 4 ,
𝐵3 = (3 − 2) ⋅ 22 = 4 , 𝐶3 = (3 − 2) ⋅ 32 = 9 ,
𝐵4 = (4 − 3) ⋅ 32 = 9. 𝐶4 = (4 − 3) ⋅ 42 = 16.
37
4 4
∑ 𝐵𝑖 = 0 + 1 + 4 + 9 = 14, ∑ 𝐶𝑖 = 1 + 4 + 9 + 16 = 30
𝑖=1 𝑖=1
Mas ainda é um intervalo muito grande, então para uma melhor aproximação
utilizamos mais partições de tamanho menor.
Figura 35 Figura 36
1 1 3 3
𝐼1 = (0, ) , 𝐼2 = ( , 1) , 𝐼3 = (1, ) , 𝐼4 = ( , 2),
2 2 2 2
5 5 7 7
𝐼5 = (2, ) , 𝐼6 = ( , 3) , 𝐼7 = (3, ) , 𝐼8 = ( , 4).
2 2 2 2
38
Seja 𝐵𝑖 a área do retângulo inferior com base 𝐼𝑖 (Figura 6) e 𝐶𝑖 a área do
retângulo superior com base 𝐼𝑖 (Figura 7), então ∑8𝑖=1 𝐵𝑖 < 𝐴 < ∑8𝑖=1 𝐶𝑖 .
1 5
𝐵1 = ( , 0) ⋅ 02 = 0, 𝐵5 = ( − 2) ⋅ 22 = 2,
2 2
1 1 2 1 5 5 2 25
𝐵2 = (1 − ) ⋅ ( ) = , 𝐵6 = (3 − ) ⋅ ( ) = ,
2 2 8 2 2 8
3 1 7 9
𝐵3 = ( − 1) ⋅ 12 = , 𝐵7 = ( − 3) ⋅ 32 = ,
2 2 2 2
3 3 2 9 7 7 2 49
𝐵4 = (2 − ) ⋅ ( ) = , 𝐵8 = (4 − ) ⋅ ( ) = .
2 2 8 2 2 8
8
1 1 9 25 9 49 140
∑ 𝐵𝑖 = 0 + + + + 2 + + + = = 17,5
8 2 8 8 2 8 8
𝑖=1
1 1 2 1 5 5 2 25
𝐶1 = (2 , 0) ⋅ (2) = 8, 𝐶5 = (2 − 2) ⋅ (2) = ,
8
1 1 5 9
𝐶2 = (1 − 2) ⋅ 12 = 2, 𝐶6 = (3 − 2) ⋅ 32 = 2,
3 3 2 9 7 7 2 49
𝐶3 = (2 − 1) ⋅ (2) = 8, 𝐶7 = (2 − 3) ⋅ (2) = ,
8
3 7
𝐶4 = (2 − 2) ⋅ 22 = 2, 𝐶8 = (4 − 2) ⋅ 42 = 8.
8
1 1 9 25 9 49 204
∑ 𝐶𝑖 = + + +2+ + + +8 = = 25,5
8 2 8 8 2 8 8
𝑖=1
39
Figura 37 Figura 38
Mas ainda é um intervalo muito grande, então para uma melhor aproximação
utilizamos mais partições de tamanho menor.
1 8 9 16 17
𝐼1 = (0, ) 𝐼9 = ( , ) 𝐼17 = ( , )
6 6 6 6 6
1 2 9 10 17 18
𝐼2 = ( , ) 𝐼10 = ( , ) 𝐼18 =( , )
6 6 6 6 6 6
2 3 10 11 18 19
𝐼3 = ( , ) 𝐼11 = ( , ) 𝐼19 =( , )
6 6 6 6 6 6
3 4 11 12 19 20
𝐼4 = ( , ) 𝐼12 = ( , ) 𝐼20 =( , )
6 6 6 6 6 6
4 5 12 13 20 21
𝐼5 = ( , ) 𝐼13 = ( , ) 𝐼21 =( , )
6 6 6 6 6 6
5 6 13 14 21 22
𝐼6 = ( , ) 𝐼14 = ( , ) 𝐼22 =( , )
6 6 6 6 6 6
6 7 14 15 22 23
𝐼7 = ( , ) 𝐼15 = ( , ) 𝐼23 =( , )
6 6 6 6 6 6
7 8 15 16 23 24
𝐼8 = ( , ) 𝐼16 = ( , ) 𝐼24 =( , )
6 6 6 6 6 6
40
Seja 𝐵𝑖 a área do retângulo inferior com base 𝐼𝑖 (Figura 37) e 𝐶𝑖 a área do
retângulo superior com base 𝐼𝑖 (Figura 38), então ∑24 24
𝑖=1 𝐵𝑖 < 𝐴 < ∑𝑖=1 𝐶𝑖 .
1 13 12 12 2 144
𝐵1 = ( − 0) ⋅ 0² = 0 𝐵13 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 6 216
2 1 1 2 1 14 13 13 2 169
𝐵2 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵14 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
3 2 2 2 4 15 14 14 2 196
𝐵3 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵15 =( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
4 3 3 2 9 16 15 15 2 225
𝐵4 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵16 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
5 4 4 2 16 17 16 16 2 256
𝐵5 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵17 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
6 5 5 2 25 18 17 17 2 289
𝐵6 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵18 =( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
7 6 6 2 36 19 18 18 2 324
𝐵7 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵19 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
8 7 7 2 49 20 19 19 2 361
𝐵8 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵20 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
9 8 8 2 64 21 20 20 2 400
𝐵9 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐵21 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
10 9 9 2 81 22 21 21 2 441
𝐵10 = ( − )⋅( ) = 𝐵22 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
11 10 10 2 100 23 22 22 2 484
𝐵11 = ( − )⋅( ) = 𝐵23 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
12 11 11 2 121 24 23 23 2 529
𝐵12 = ( − )⋅( ) = 𝐵24 = ( − )⋅( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
𝟐𝟒
𝟒𝟑𝟐𝟒
∑ 𝑩𝒊 = ≈ 𝟐𝟎, 𝟎𝟐
𝟐𝟏𝟔
𝒊=𝟏
1 1 2 1 3 2 3 2 9
𝐶1 = ( − 0) ⋅ ( ) = 𝐶3 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 216 6 6 6 216
2 1 2 2 4 4 3 4 2 16
𝐶2 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶4 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
41
5 4 5 2 25 15 14 15 2 225
𝐶5 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶15 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
6 5 6 36 16 15 16 256
𝐶6 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶16 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
7 6 7 49 17 16 17 289
𝐶7 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶17 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
8 7 8 64 18 17 18 324
𝐶8 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶18 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
9 8 9 81 19 18 19 361
𝐶9 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶19 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
10 9 10 100 20 19 20 400
𝐶10 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶20 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
11 10 11 121 21 20 21 441
𝐶11 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶21 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
12 11 12 144 22 21 22 484
𝐶12 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶22 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
13 12 13 169 23 22 23 529
𝐶13 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶23 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
2 2
14 13 14 196 24 23 24 576
𝐶14 = ( − ) ⋅ ( ) = 𝐶24 = ( − ) ⋅ ( ) =
6 6 6 216 6 6 6 216
𝟐𝟒
𝟒𝟗𝟎𝟎
∑ 𝑪𝒊 = ≈ 𝟐𝟐, 𝟔𝟗
𝟐𝟏𝟔
𝒊=𝟏
4 𝑥3 4 43 03 64
∫0 𝑥 2 𝑑𝑥 = |
3 0
=
3
−
3
=
3
≈ 21,33
42
Tabela 1 – Principais Integrais.
43
GABARITO
2. c) 31,96 m²
Resolução:
4. b) 7.140 m²
45
Figura 40
5. c) 294,5 m²
46
Figura 4133
6 ⋅ 1,5 + 5 ⋅ 2 = 19
5 ⋅ 1,5 + 4 ⋅ 2 = 15,5
6. c) 37.800
47
O local do evento tem 45 m x 240 m, que é igual a 10.800 m². A cada 2
m² tinha em média 7 pessoas, ao dividirmos a área total do local do evento por 2
m² e em seguida, multiplicarmos o resultado por 7, encontramos uma
aproximação de quantas pessoas haviam no evento. Observe as contas a
seguir:
7. a) 1.017,87 m² ->𝐴 = 𝜋𝑟 2
𝐴 = 𝜋 ⋅ 𝑟2
𝐴 = 𝜋 ⋅ (18 𝑚)2
𝐴 = 1.017,87 𝑚²
Figura 42
48
9. Uma possível resposta:
Figura 43
Figura 44
11. 18 u.a.
Figura 4534
49
Se o meio fosse pintado de azul, teríamos um retângulo. Portanto,
podemos calcular a área pedida fazendo a área do retângulo inteiro menos o
retângulo do meio, em branco.
Retângulo grande: 𝐴 = 4 ⋅ 7 = 28 𝑢. 𝑎.
Retângulo do meio: 𝐴 = 2 ⋅ 5 = 10 𝑢. 𝑎.
Figura 4635
50
Figura 4736
A 4 0 1 u.a. 0 + 4/2 - 1 = 1
C 6 0 2 u.a. 0 + 6/2 - 1 = 2
D 8 1 4 u.a. 1 + 8/2 - 1 = 4
E 6 0 2 u.a. 0 + 6/2 - 1 = 2
F 8 0 3 u.a. 0 + 8/2 - 1 = 3
51
H 12 3 8 u.a. 3 + 12/2 - 1 = 8
I 4 1 2 u.a. 1 + 4/2 - 1 = 2
𝑓
1. 𝐴(𝑃) = + 𝐼 − 1
2
32
𝐴(𝑃) = + 25 − 1 = 40 𝑢. 𝑎.
2
𝑓
2. 𝐴(𝑃) = 𝐼 + −1
2
32
𝐴(𝑃 ) = 76 + − 1 = 91 𝑢. 𝑎.
2
A quantidade de pontos na margem do polígono 𝑃1 é 22 e no interior é 33 ,
então pelo Teorema de Pick, temos:
𝑓1 22
𝐴(𝑃1 ) = 𝐼1 + − 1 = 33 + − 1 = 43 𝑢. 𝑎.
2 2
A quantidade de pontos na margem do polígono 𝑃2 é 22 e no interior é 38 ,
então pelo Teorema de Pick, temos:
𝑓2 22
𝐴(𝑃2 ) = 𝐼2 + − 1 = 38 + − 1 = 48 𝑢. 𝑎.
2 2
Então,
52
𝐴(𝑃) = 𝐴(𝑃1 ) + 𝐴(𝑃2 ) = 43 + 48 = 91 𝑢. 𝑎.
Exercício 1: Temos que o polígono ABC formado pelas retas dadas, possui 15 pontos
na margem e 6 pontos internos. Pelo Teorema de Pick:
15
𝐴= + 6 − 1 = 12,5 𝑢. 𝑎.
2
Exercício 2: Temos que a região formada pelas retas dadas, possui 12 pontos na
margem e 3 pontos internos. Pelo Teorema de Pick:
12
𝐴= + 3 − 1 = 8 𝑢. 𝑎.
2
Exercício 3: Temos que o polígono formado pelas retas dadas possui 15 pontos na
margem e 12 pontos internos. Pelo Teorema de Pick:
15
𝐴= + 12 − 1 = 18,5 𝑢. 𝑎.
2
Exercício 4: Temos que o polígono ABC formado pelas retas dadas possui 16 pontos
na margem e 17 pontos internos. Pelo Teorema de Pick:
16
𝐴= + 17 − 1 = 24 𝑢. 𝑎.
2
53
Figura 4837
28
𝐴(𝑃) = + 241 − 1 = 254𝑢. 𝑎.
2
E então,
𝐴(𝑃) 254
𝜋≃ = 2 = 3,1358
𝑟2 9
54
REFERÊNCIAS
GIOVANNI, Ruy José; JR, Giovanni Ruy José; BONJORNO, José Roberto.
Matemática Fundamental: Uma Nova Abordagem. Ensino Médio. Volume único.
55
QUEVEDO, Gabriel Almeida. Compreendendo Conceitos de Área e
Perímetro: um estudo de caso. Programa de Pós-Graduação em Ensino de
Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Orientador: Marcus
Vinicius de Azevedo Basso. Rio Grande do Sul, 2010. Disponível em:
https://www.ufjf.br/ebrapem2015/files/2015/10/gd2_gabriel_quevedo.pdf. Acesso: Julho,
2020.
Globo Esporte. Padrão Fifa: Albertão ganha novas traves e recuo de campo.
2017. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/pi/futebol/noticia/2017/03/padrao-
fifa-albertao-ganha-novas-traves-e-recuo-de-campo-veja-
fotos.html#:~:text=A%20regra%20permite%20gramados%20que,a%2075%20metros%
20de%20largura. Acesso: Setembro, 2020.
56