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FACULDADES KENNEDY

Andréia de Souza

Djalma Martins

Wanderson Mendes

BIM:
Elaboração de um Modelo Federado Colaborativo em Alvenaria Estrutural de
uma habitação de baixo custo.

Belo Horizonte

2023
BIM:

Elaboração de um Modelo Federado Colaborativo em Alvenaria


Estrutural de uma habitação de baixo custo.

(em Alvenaria Estrutural de uma habitação de baixo custo)

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de


Engenharia civil das Faculdades kennedy como
parte dos requisitos para da obtenção do título
de graduação.

Nome do Orientador:

Belo Horizonte
2023
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (se houver)

Figura 1 _____________________________________________________ p. 2
LISTA DE TABELAS (se houver)

Tabela 1 _______________________________________________ p. 2

Tabéla 2 _______________________________________________ p. 5
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CREA MG - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
BIM - Building InformationModeling (Modelo da construção)
CAD - Computer-Aided Design (Desenho Assistido Por Computador)
Lista de símbolos (se houver)
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO _________________________________________________________________ 8
2. JUSTIFICATIVA ______________________________________________________________ 109
3. OBJETIVOS _________________________________________________________________ 129
3.1 Objetivo Geral _______________________________________________________________ 129
3.2Objetivos Específicos ___________________________________________________________ 129
4. REFERENCIAL TEÓRICO _______________________________________________________ 1310
5. METODOLOGIA DE PESQUISA _________________________________________________ 1411
6. CRONOGRAMA DA PESQUISA _________________________________________________ 1512
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ________________________________________________ 1613
1. INTRODUÇÃO

É possível elaborar um Modelo Federado colaborativo (BIM) utilizando ferramentas


Computacionais de Softwares Livres?

A área da Engenharia Civil é ampla e dinâmica, por este motivo, demanda


continuamente a otimização de processos e materiais, objetivando a eficiência, a
qualidade e controle dos fluxos de trabalho. Neste contexto o projeto na construção
civil, que constitui uma das primeiras etapas do processo, tem um papel crucial para
a obtenção da eficiência e qualidade desejadas, pois é nesta fase que as concepções
são determinadas, bem como a definição das tecnologias utilizadas.

Nesta direção o acrônimo “BIM”, que se disseminou ao longo dos últimos anos e se
consolidou como a “expressão da inovação digital” para todo o setor de AECO
(Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação), (FERNANDES, 2020), surge para Comentado [GC1]: Formato de referencia inadequado. Há
diferença de referencias no fim do parágrafo e no meio do
unificar, parametrizar de forma colaborativa, as disciplinas envolvidas no projeto, parágrafo. Rever
Formatado: Realce
desde a fase de anti-projeto anteprojeto ao projeto, sua execução, uso e posterior
demolição ou reuso.

O modelo BIM ou (Building Information Modeling) que em tradução significa:


Modelagem com Informações Construtivas – propicia entre as disciplinas envolvidas,
um fluxo de trabalho compartilhado, bem como maior eficácia na comunicação e
gestão, possibilitando processos de projeto colaborativo nas quais as soluções, e
inclusive as necessidades são decididas de forma conjunta (CAMPESTRINI, 2015).

Embora traga muitos benefícios, há dificuldades em sua implantação. Como qualquer


outro investimento em novas tecnologias, a adoção do BIM, pode exigir um custo
significativo, sobretudo para pequenas e médias empresas, que somado a pouca
informação, gera incertezas sobre benefícios e retornos (MENEZES, 2011).
Dentre as dificuldades estão o alto investimento em capacitação das equipes e dos
computadores que necessitam de uma configuração mais robusta, além do preço dos
programas.

Quanto a assinaturas e licenças dos mais conhecidos e utilizados softwares têm-se


os valores médios: R$ 12.392, assinatura de três anos do “BIM Collaborate Pro” da
AUTODESK, R$12.071,00, Navisworks Simulate, também da AUTODESK e
R$15.329,80, mais impostos, assinatura de 1 ano do START Edition 2023 (BIM), da
Archicad.

Como dito acima, o investimento na adesão ao BIM pode ser dispendioso, sobretudo
para pequenas e médias empresas da construção civil. Dessa forma, pretende-se
desenvolver neste Trabalho de Conclusão de Curso, uma pesquisa, a fim de examinar
a viabilidade e limitações da implantação do BIM, utilizando softwares livres em
empreendimentos de baixo custo.

O trabalho de pesquisa será dividido em duas etapas. Sendo a primeira, dedicada a


pesquisa exploratória dos softwares livres de código abertos, que tenha os requisitos
para se produzir o Modelo Colaborativo BIM.

E a segunda etapa será de caráter aplicado, com o propósito de desenvolver um


projeto colaborativo de baixo custo entre os membros do grupo de trabalho. Nele será
testada a viabilidade operacional e eficiência de um conjunto de ferramentas de Formatado: Realce
Formatado: Realce
softwares livres de gerenciamento do Modelo da Construção, em todo o ciclo de vida
do projeto.

[Pessoal, verificamos aqui duas pesquisas distintas dentro de um


único tcc: a primeira responde a pergunta “é possível elaborar um
modelo colaborativo utilizando softwares livres?” e ainda vai além,
pois, tudo correndo bem, não só responderão se é possível como
mostrarão como fazer isso. A segunda, vai testar esse modelo
quanto a viabilidade operacional e eficiência. Apesar de ambos os
temas serem relevantes, interessantes e justificarem a análise,
acredito que são mundos distintos e pode ser que não caibam juntos
dentro de um mesmo tcc. Se conseguirmos, ótimo, será muito bem-
vindo. Mas, pela minha experiência, pode ser inviável, então sugiro
pecar pela prudência! Como? Atacando-os de forma sequencial.
Primeiro se dediquem ineiramente à primeira abordagem, ao final, se
for viável, comecem a introduzir as literaturas e análises de
viabilidade e eficiência, visto que não será possível inverter essa
ordem. Sem finalizar a análise da primeira não é possível analisar a
segunda, então não vale a pena iniciar simultaneamente, em Formatado: Fonte: Itálico

benefício do tempo. Formatado: Fonte: 14 pt, Negrito, Cor da fonte: Vermelho

2. JUSTIFICATIVA

É sabido que incorporar novas tecnologias, investir em infraestrutura e capacitação


de pessoal, demanda um alto custo. Com a implantação do BIM não é diferente,
principalmente tendo em vista a cadeia de processos complexas que o envolve.

Há vários casos em que organizações de diferentes portes, sejam escritórios de


projeto, construtoras ou incorporadoras, iniciam o uso de BIM e depois o abandonam,
por não conseguirem alcançar os resultados almejados, às vezes após investimentos
consideráveis (ABDI, 2017).

À vista disto, o uso de ferramentas de softwares livres por pequenas organizações,


podem ser vantajosas, na medida em que não precisariam investir grandes somas em
licenças proprietárias, com o risco de se mostrarem ineficazes ao longo da cadeia de
desenvolvimento do projeto, além de trazerem consigo perdas e prejuízos
significativos.

Sendo assim, o trabalho pretende comprovar que a utilização dos softwares livres é
uma alternativa para a implantação do BIM em empresas de pequeno e médio porte
que não têm condições de empregar investimentos vultosos em licenças de softwares.

Neste sentido o uso de softwares livres é fundamental devido a sua filosofia de código
aberto. Ter o código aberto possibilita à checagem de seu código fonte, sua auditoria
e melhorias, para atender uma determinada especificidade da organização que o
utiliza.

Entende-se como software livre, segundo a FSF (Fundação Software Livre), o software
que compactua com as quatro liberdades essenciais:

• A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito


(liberdade 0).

• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades


(liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um prérequisito.

• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar outros (liberdade
2).

• A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3).


Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas
mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.

[interessante! Ao final do processo experimental de vocês será Formatado: Fonte: 14 pt, Negrito, Cor da fonte: Vermelho

possível analisar bem qual dessas liberdades foi mais relevante para
o sucesso da experiência. Alguma dessas liberdades contribuiu? Ou
foi predominantemente o aspecto custo? É um ponto de atenção
importante para notarem durante o experimento de vocês]

Logo, o uso de software livre possibilita a personalização para atender e integrar


determinadas aplicações, tais como: interoperabilidade, integração de processos e
criação do modelo da construção, sendo estes, sem dúvida, um de seus maiores
benefícios.

As empresas, ao contrário, tendo que utilizar os softwares proprietários, além de pagar


os altos custos das licenças, ficam reféns das atualizações e melhorias, não podendo
alterá-los ou personalizá-los a fim de atender as demandas específicas de seus
projetos.

Por fim esta pesquisa pretende desmistificar os preconceitos em torno da adoção e


uso dos softwares livres. Muitos acreditam que são de baixa qualidade e sua
instalação e uso requerem grandes conhecimentos em programação, o que já se
provou que não procede.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Elaborar um Modelo federado – BIM, utilizando ferramentas computacionais livres.

3.2 Objetivos Específicos

• Desenvolver a estrutura de rede colaborativa.

• Criar um fluxo de trabalho multidisciplinar, parametrizado para gestão do


Modelo Federado.

• Formular o aculturamento na metodologia de trabalho colaborativo entre a


equipe participante em todas as fases do projeto.
• Descrever a metodologia do fluxo de trabalho, dos softwares utilizados para a
construção, manutenção, gerenciamento do Modelo Federado, detecção das
interferências (“Clash Detection”: Detecção de Colisão), entre disciplinas.

• Verificar a viabilidade do modelo federado em uma residência em alvenaria


estrutural de pequeno porte, utilizando em partes específicas, do LOD 100 aos
500.
4. REFERENCIAL TEÓRICO

[Pessoal, dei uma olhada geral nas literaturas que forneceram. Alerto
para o cuidado de não transformar o referencial teórico em um
caderno técnico descritivo. A parte que descreverá o que é BIM, o
que é Software livre, etc, deve ser mais sintética. Geralmente há uma
tendência a se dispender muita energia nessas descrições do que é
mais completo, mas tenham em mente que o foco deve ser o
problema de pesquisa de vocês. Vi que têm boas literaturas nesse
sentido também, então foquem mais no que essas literaturas podem
antecipar da experiência de vocês. Há relatos de experiências
semelhantes, mas não iguais, o que deu certo la? O que deu errado?
O que pode ser aproveitado? O que não pode? Mesmo que isso não
seja diretamente um referencial teórico, já são insights para vocês
irem criando a análise/discussão

Sugir um material para poderem abordar também a lógica social por


trás da ideia de vocês ao utilizarem software livre: o paradigma
colaborativo, podem buscar algo nessa área também:

https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/1589

Vi que pegaram uma dissertação de BIM colaborativo relativamente


recente, e que está bem aderente a proposta de vocês. Recomendo
um contra-ponto/contrate com uma dissertação de 20 anos atrás que
analisava o processo de produção de softwares livres. Acho que a
comparação lançará boas luzes na análises de vocês:

https://teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-12112014-
100100/pt-br.php
Outras recomendações relacionadas:

https://www.redalyc.org/pdf/5771/577163637006.pdf

5. METODOLOGIA DE PESQUISA

Indica os métodos e as técnicas que serão utilizadas na realização da pesquisa. Neste


tópico, delimita-se a linha da pesquisa que pode ser: descritiva: descoberta e
observação de fenômenos a fim de descrever e classificar tais fenômenos;
experimental: definição do modo e das causas do fenômeno produzido.
Estas podem ser pesquisa de campo ou de laboratório.

a) Caracterização do objeto de pesquisa: descrever minuciosamente o tamanho e a


composição do objeto de pesquisa;
b) Definição da área física: identificar e delimitar a área física de maneira precisa
quando se tratar de pesquisa de campo;
c) Plano de amostragem: definir tipo, tamanho e formas da amostra;
d) Procedimento de coleta de dados: descrever qual instrumento
(questionários, formulário, roteiro de entrevista...) será adotado e qual a estratégia
será seguida para realização da pesquisa;
e) Apuração e análise de dados: indicar o tipo de apuração e o tempo necessário para
sua realização, definir o procedimento para análise e interpretação dos dados.
6. CRONOGRAMA DA PESQUISA

Pode ser apresentado em forma de tabela ou gráfico, apresentando um


planejamento o mais viável possível do tempo, delimitando o início e o fim de cada
atividade.

ATIVIDADE JUL. AGO. SET. OUT. NOV.


2017 2017 2017 2017 2017
Revisão X X
Bibliográfica
Levantamento X X
dos dados
Análise dos X X
dados
coletados
Ajustes X X
metodológicos
e conceituais
Escrita do X X
Artigo de TCC
II
Encontro com X X X X X
o(a)
orientador(a)

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

É um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte,


de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As
publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as
Normas da ABNT 6023/2002. Trata-se de uma listagem de livros, artigos e outros
elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e


Documentação: Citações em Documentos: Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2002. 7p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: Informação e


Documentação: Relatório técnico e/ou científico: Apresentação. Rio de Janeiro:
ABNT, 2011. 11p.

FRANÇA, Júnia Lessa; BARROCA, Marialice Martins, SILVA, Moema Brandão.


Curso de atualização em normalização bibliográfica. Belo Horizonte: UFMG,
2014. 255p.
PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-reitoria de
graduação. Sistemas de bibliotecas. Padrão PUC Minas de normalização: normas
da ABNT para apresentação de teses, dissertações, monografias e trabalhos
acadêmicos. 9. ed. ver. Ampl. Atual. Belo horizonte: PUC Minas, 2011. Disponível em:
<http://www.pucminas.br/biblioteca. Acesso em: 10/04/2015.

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