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O valor histórico e artístico dos estuques antigos justifica a sua reabilitação. Esta acção exige
a identificação das principais anomalias e acções necessárias à sua realização. As
características dos elementos construtivos exigem igualmente a realização de acções
minuciosas, sujeitas a um faseamento rigoroso, num processo onde a observação assume
papel fulcral na identificação e inspecção do contexto de intervenção.
Em Portugal, existe uma grande quantidade de estuques em edifícios construídos maioritariamente entre o
século XVIII e o primeiro quartel do século XX, que carecem de urgente reabilitação. Contudo, esta acção
confronta-se, desde logo, com a falta de trabalhos científicos que permitam um enquadramento objectivo dos
diferentes aspectos envolvidos.
Sobre a história artística, social e técnica dos estuques pouco se tem escrito. Os documentos existentes
resumem-se a alguns artigos e dois estudos de Flórido de Vasconcelos (1991, 1997), a par de uma
monografia sobre Afife, Viana do Castelo (Meira, 1945) e apontamentos dispersos em publicações de cariz
regional, elaborados por pessoas com ligações familiares e afectivas àquela localidade, de onde são naturais
muitos estucadores.
No nosso país, a tradição da utilização de gesso em revestimentos, antes do Renascimento, foi, ao que parece,
bastante diminuta, pelo que a chegada do estuque, no século XVI, acaba por ser um acontecimento novo,
como se o contacto anterior, nos períodos de domínio romano e árabe, nunca tivesse existido. Por esse facto,
também a relação com a decoração estucada sempre decorreu um pouco à margem do que foi considerado a
produção artística nacional.
Se o panorama acerca da história do estuque é reduzido, a situação é ainda mais desoladora no que respeita à
investigação de carácter técnico, constituindo-se o estudo de Ribeiro (2000) como um trabalho de relevo,
apesar de não se encontrar publicado.
⋅ o desconhecimento de grande parte das técnicas tradicionais, no contexto actual, muito em resultado do
egocentrismo de certos artistas do passado (principalmente do final do século XIX e primeira metade do
XX) e da consequente incapacidade de transmissão de conhecimentos;
⋅ o desaparecimento de mão-de-obra habilitada;
⋅ o reduzido número de trabalhos de investigação em torno do estabelecimento de procedimentos gerais
para identificação das causas da patologia e definição de metodologias de intervenção em estuques; e
⋅ a produção de soluções, pela indústria contemporânea, que permitem a resolução de problemas de forma
rápida e relativamente económica, mas potencialmente incompatíveis com as situações antigas (como,
por exemplo, os produtos pré-doseados e os derivados dos polímeros).
Os aspectos referidos estão na origem de intervenções incorrectas, pois o sucesso da reabilitação de estuques
é directamente proporcional ao nível de conhecimento e controlo dos mesmos, em cada contexto. Assim, o
presente artigo visa o enquadramento da intervenção em tectos estucados, nomeadamente no que se refere à
identificação das anomalias mais comuns e respectivos processos de reabilitação.
PRINCIPAIS ANOMALIAS EM TECTOS ESTUCADOS
Os tectos estucados constituem um testemunho importante das anomalias estruturais dos edifícios onde se
integram. Por um lado, os danos estruturais provocam deformações e fissuração que revelam a natureza e a
localização da anomalia, devendo, por isso, dar-se-lhes particular atenção. Por outro, a sua degradação está
associada, em grande medida, à entrada de água pelas coberturas, sendo este aspecto responsável por uma
série de anomalias, com efeitos variáveis em função da duração da sua permanência nos elementos
construtivos.
As anomalias podem ainda agravar-se pela acção da gravidade, sendo comum a existência de uma série de
lacunas resultantes do desprendimento de pedaços de estuque que se fragmentam na queda, perdendo-se
definitivamente, conforme se observa nas figuras 1 e 2.
A longa duração da presença da água provoca danos significativos nos suportes, normalmente executados em
madeira (estrutura e fasquiados) ou estafe, nos casos mais recentes, porque deteriora tanto os ripados como o
próprio estuque, originando fissuração e descaimento do plano, também em resultado da corrosão de
elementos metálicos e da cristalização de sais entre camadas, ambos induzidos pela humidade.
Em síntese, as principais anomalias que se registam nos tectos, bem como as causas responsáveis, encontram-
se sistematizadas por J e N. Ashurst (1988), conforme indicado em seguida:
As anomalias assinaladas envolvem uma intervenção conjugada sobre o sistema de suporte e o estuque.
Apenas a análise rigorosa do sistema permite assim determinar quais as acções a efectuar, bem como o
faseamento adequado, dado que o seu desenvolvimento é variável em função da situação em causa.
O processo de reabilitação de tectos, incluindo as acções complementares e subsequentes, regra geral efectua-
se de acordo com a seguinte sequência:
O processo conclui-se com os trabalhos de acabamento, que consistem na reabilitação dos elementos
decorativos (ornatos e superfícies), nomeadamente a sua reintegração ou reaplicação, a reparação de fissuras,
o preenchimento de lacunas e o tratamento de superfícies.
As operações prévias envolvidas na intervenção sobre tectos incidem sobre as suas duas componentes
construtivas, a decoração e o sistema de suporte, e têm como objectivo a salvaguarda da decoração em risco
de desprendimento ou em desagregação, e que pode danificar-se no decurso dos trabalhos.
Uma destas acções é a observação, a qual assume um papel decisivo na qualidade do resultado final. Para tal,
torna-se essencial assegurar o acesso ao extradorso dos tectos até porque tal é necessário para efectuar os
trabalhos de reparação.
Os suportes dos estuques são, na maioria, constituídos por madeira 1, sendo comum verificar-se a necessidade
de intervir sobre os diversos elementos de madeira (estruturas de suporte e fasquiados), razão que justifica
uma abordagem sucinta do tema.
Na intervenção em tectos, estão envolvidos três procedimentos preparatórios, sem os quais não é possível
efectuar uma reabilitação eficaz, devido à dificuldade de acesso ao seu extradorso e à quantidade de sujidade
aí acumulada. São eles a desmontagem de pisos ou coberturas, a limpeza do extradorso e a verificação das
condições de fixação do estuque ao suporte e do próprio vigamento
A primeira acção consiste na desmontagem dos elementos que ocultam o extradorso, efectuando-se
posteriormente as operações de limpeza, em geral por meio de aspiração mecânica da poeira e outros detritos
depositados sobre os fasquiados (figura 3).
1 A este propósito, importa analisar o capítulo “Caracterização construtiva de elementos estucados” em Ribeiro (2000),
no qual é possível observar que, na construção tradicional, todos os elementos de suporte dos estuques são constituídos
por madeira, nomeadamente os frontais, tabiques e tectos. Em todos, a primeira camada do estuque, o pardo, é aplicada
sobre réguas de madeira estreitas, de secção trapezoidal, denominadas fasquias.
Por último, devem inspeccionar-se as condições do fasquiado, de modo a identificar fasquias degradadas ou
demasiado próximas, devendo, nesses casos, proceder-se ao seu corte e remoção, por forma a criar uma
maior superfície de colagem entre o existente e a nova pasta de gesso a adicionar.
As anomalias que exigem acções de estabilização são de natureza diversa e têm como objectivo a
salvaguarda de áreas em risco de ruína; por isso, estas acções tanto podem efectuar-se no início dos trabalhos
de reabilitação, como durante a sua execução, sempre que se verifiquem situações de instabilidade estrutural.
Para efectuar esta operação, é normalmente necessário recorrer a estruturas e sistemas complementares de
suporte.
Remoção de ornatos
A remoção de ornatos pode efectuar-se no início das operações ou após a estabilização e eventual
consolidação dos elementos decorativos, sempre que tal se revele necessário de modo a evitar qualquer dano
em áreas de estuque instáveis.
A remoção do local permite que ornatos fragmentados sejam tratados em oficina, onde é possível efectuar um
trabalho de reabilitação mais minucioso do que no seu contexto decorativo, estando envolvido algum
trabalho complementar, para instalação de estruturas provisórias de suspensão ou apoio, de modo a evitar
desprendimentos bruscos de peças de estuque que podem provocar danos ainda mais graves,
comparativamente às condições de conservação iniciais.
As estruturas provisórias de suporte são amarradas ao ornato e à estrutura, devendo ser realizadas com um
material macio e flexível de modo a não vincar o estuque (corda, PVC, nylon, etc.).
Estabilização de estuques
Nos casos em que a decoração é bastante complexa, pode justificar-se a realização de um plano de
escoramento e suspensão, de modo a conjugar a localização dos apoios e suspensões com o desenho do tecto
e com as deformações e, assim, executar as operações com total conhecimento da situação contextual.
A estabilização pode efectuar-se através de escoramento com prumos metálicos ajustáveis, ou de madeira,
que suportam painéis de contraplacado ou aglomerado de madeira e estes, por sua vez, as superfícies lisas do
tecto não danificadas (figura 4). Entre a superfície do estuque e os painéis, é interposto um material macio
(serapilheira, cartão canelado, espumas sintéticas, feltro geotêxtil, etc.) destinado a protegê-la (J. e N.
Ashurst, 1988; Oliveira, 1983). Este é o processo mais adequado para apoio de tectos lisos.
A estabilização pode também realizar-se por suspensão, com recurso a tirantes amarrados às zonas sãs da
estrutura ou a elementos provisórios (figura 5). Ao contrário do sistema de escoramento, a suspensão adequa-
se mais às situações de grande ornamentação ou pintura, porque permite a selecção de locais de fixação
estrategicamente colocados, evitando o contacto dos prumos com os elementos decorativos.
Figura 4. Escoras de suporte do tecto durante as Figura 5. Nova estrutura de suporte de uma parcela de tecto em
operações de reabilitação. Palácio do Freixo, Porto. ruína. Palácio do Freixo, Porto.
Reabilitação
A reabilitação dos estuques exige uma série de acções que variam em função do contexto específico de cada
anomalia. Como exemplo, assinalam-se os tectos descolados do suporte, pois a sua fixação pode efectuar-se
por aparafusamento, pela introdução de novo estuque no extradorso, combinado ou não com uma estrutura
complementar de suporte, ou com recurso a resinas sintéticas.
A desvantagem dos sistemas que introduzem novo estuque sobre os fasquiados reside no aumento de peso. J.
e N. Ashurst (1988) consideram, assim, que no caso das estruturas de fragilidade elevada ou próximo do
limite de carga admissível, podem ocorrer deformações elevadas com capacidade para colocar em risco a
estabilidade da estrutura estucada.
Apresenta-se no quadro 1 uma comparação entre o acréscimo de peso, em percentagem, para as diferentes
soluções e materiais e o grau de aderência promovido por cada uma. Salienta-se que os consolidantes
contemporâneos (resinas), apesar de não introduzirem peso sobre o suporte e apresentarem uma boa
aderência aos materiais originais, têm a desvantagem de não se conhecer o seu comportamento a longo prazo.
Aumento de peso Secagem Aderência
Estuque + armadura
18 % 8,5 dias Baixa / média
(rede, linhadas, etc.)
Reparação de fissuras
no extradorso 9,1 % 8 dias Boa
Resina acrílica e fibra
4% 15 dias Muito boa
de vidro
Resina epoxy e fibra de Muito boa mas
4% 15 dias
vidro irreversível
Quadro 1. Comparação entre diversos métodos de reparação (Fonte: J. e N. Ashurst, 1988).
A reparação, propriamente dita, inicia-se com a fixação das áreas desligadas do fasquiado. Em Portugal, a
maior parte dos trabalhos de consolidação de tectos consiste na aplicação de linhadas de gesso 2 sobre os
fasquiados (figuras 6 e 7), os quais não podem estar degradados, sob pena de inviabilização dessa operação.
Este método é adequado para o suporte de superfícies lisas e, por conseguinte, leves.
Figura 6. Pasta de gesso armada com sisal. Villa Morais, Figura 7. Linhadas de sisal preparadas para aplicação em
Ponte de Lima. operação de consolidação. Palácio do Marquês de
Pombal, Lisboa.
Um trabalho de consolidação eficiente, destinado a colar pequenas áreas desligadas do fasquiado, segundo J.
e N. Ashurst (1988), executa-se com recurso a pontes de novo estuque (figura 8).
As pontes são constituídas por arames de latão ou cobre, colocados entre vigas e amarrados a parafusos,
também de latão, fixados às faces laterais das vigas. A zona em redor dos arames é preenchida por pasta de
gesso, adicionada com retardador de presa (cola animal ou grude), na quantidade necessária ao seu
envolvimento. Este sistema é disposto perpendicularmente às vigas e, por conseguinte, paralelo ao fasquiado.
Antes do preenchimento, os elementos pré-existentes (estuque antigo e fasquias) devem ser limpos com uma
solução de goma laca, a 10 %, dissolvida em álcool desnaturado ou PVA 3, de modo a reduzir a sua
porosidade e a consequente absorção da água contida no novo estuque.
Por seu lado, nas zonas onde existem grandes áreas desprendidas, é necessário um tratamento mais profundo.
Procede-se, assim, ao tratamento do extradorso como descrito anteriormente, sendo o suporte reforçado,
neste caso, com uma rede de cobre ou latão, com malha de 6 mm (figura 9).
A rede é estendida sobre o estuque pré-existente, com dobras de encontro às vigas, às quais é fixada por meio
de ripas. Após a colocação da rede, aplica-se a primeira camada de pasta de gesso com retardante,
assegurando a completa imersão no gesso. A segunda camada é aplicada antes da formação de presa da
primeira, devendo obter-se uma espessura total com cerca de 12 a 18 mm, por forma a embeber totalmente a
rede.
Finalmente, realizam-se os acabamentos nas superfícies e nos ornatos (somente após a execução das
operações de consolidação). No caso de ser necessário reforçar ou estabilizar os ornatos de maior dimensão,
devem então executar-se novas amarrações à estrutura do tecto.
A maioria dos trabalhos de reabilitação de tectos estucados envolve a recuperação de elementos de madeira,
em virtude de quase todos serem constituídos por estruturas daquele material. Os suportes são, em geral,
constituídos por peças estreitas de madeira, dispostas paralelamente (fasquiados), pregadas a vigamentos do
mesmo material. Por conseguinte, são elementos muito susceptíveis às variações estruturais dos edifícios e ao
apodrecimento, devido à entrada de água.
A acumulação de poeiras e outros detritos, para além de aumentar o peso dos tectos, provoca a redução da
ventilação das fasquias e aumenta o nível de humidade devido à capacidade higroscópica da poeira,
potenciando assim a degradação dos elementos de suporte.
As fasquias podem encontrar-se directamente pregadas às estruturas de suporte, tanto dos telhados como do
pavimento do piso superior 4, ou a estruturas secundárias fixadas às primeiras. No entanto, em termos de
reabilitação, as situações mais complexas são aquelas onde as estruturas de suporte fixam, simultaneamente,
o revestimento do tecto e o pavimento ou o ripado da cobertura.
A madeira sofre uma série de acções de degradação provocadas pelo ataque de insectos e pela humidade,
propiciando o desenvolvimento de agentes biológicos e provocando variações dimensionais. Importa, por
isso, conhecer desde a fase de levantamento as condições em que se encontram as estruturas de madeira.
Nos tectos, esta situação é agravada pelo facto de o estuque se destinar a ocultar as estruturas de suporte.
Neste caso, a necessidade de observação dos suportes constitui-se como uma situação que importa assegurar
desde a fase de projecto.
4 Sempre que os elementos estruturais de madeira servem, simultaneamente, de suporte ao fasquiado e aos pavimentos,
designam-se por sistemas solidários, constituindo a solução mais económica e de mais fácil execução (Ribeiro, 2000).
Figura 10. Fase prévia de reabilitação de tecto estucado:
substituição de estruturas e fasquiados de madeira. Palácio
do Freixo, Porto.
Os elementos de madeira em boas condições não devem ser desmontados (figuras 12 e 13). No caso das
superfícies estucadas, este princípio assume uma maior pertinência porque, muitas vezes, é impossível
desmontar todo o suporte, por razões técnicas ou económicas, dado que tal operação acarreta custos
demasiado elevados.
Figura 12. Elementos estruturais de madeira de suporte a Figura 13. Elementos estruturais de madeira em parede,
tecto estucado do séc. XVIII. Palácio do Marquês de para reintegração do estuque. Palácio Marquês de Pombal.
Pombal, Lisboa. Lisboa.
No entanto, os elementos de madeira que apresentem sintomas de apodrecimento devem ser removidos, quer
no todo quer em parte. No caso dos fasquiados, conforme foi referido, isso envolve a sua remoção, a eventual
substituição das partes degradadas e a aplicação de um imunizador 5.
5 Um imunizador é uma substância fungicida, com capacidade de proteger a madeira contra os ataques biológicos,
a) respeitar as intervenções de outras épocas, desde que não ponham em causa os valores
arquitectónicos ou os aspectos de desempenho estrutural;
b) adoptar soluções reversíveis, dentro de limites razoáveis, permitidas pelas necessidades de
reabilitação das estruturas;
c) reduzir ao mínimo o sacrifício dos materiais originais;
d) eliminar todas as causas de degradação, nomeadamente o contacto da madeira com a água, a
progressão dos ataques por fungos e insectos através de tratamento fungicida e promover a
ventilação;
e) manter os elementos de madeira no nível de esforço adequado, evitando o aumento das cargas;
f) substituir apenas os elementos, ou parte destes, que comprovadamente não possam ser mantidos;
g) aliviar do esforço os elementos que não estejam em condições de o suportar, através da transferência
das cargas para novos elementos estruturais;
h) evitar alterações no equilíbrio de esforços dos elementos, nomeadamente em resultado da colocação
de novos apoios, que podem alterar o diagrama de esforços e provocar danos imprevistos;
i) assegurar a compatibilidade material e construtiva, na introdução de elementos de outra natureza, de
acordo com os valores arquitectónicos do imóvel;
j) identificar claramente a intervenção.
Na sequência dos princípios enunciados, qualquer acção sobre as estruturas de madeira deve processar-se de
acordo com o quadro de objectivos a seguir indicado:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este artigo, pretende-se contribuir para uma melhor compreensão das exigências necessárias à
reabilitação de tectos estucados. Entende-se, assim, que este trabalho exige o cumprimento de um faseamento
objectivo e o conhecimento total do contexto.
No que respeita às fases de intervenção, os trabalhos têm início em acções de âmbito global, destinadas a
anular os efeitos mais graves, designadamente a estabilização estrutural do edifício e dos suportes e a
eliminação da entrada de água pela envolvente, terminando nos trabalhos sobre os elementos mais frágeis,
que envolvem tarefas mais delicadas, como é o caso da intervenção nas superfícies.
BIBLIOGRAFIA
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handbook: Volume 3: mortars, plasters and renders. Aldershot, UK [etc.]: Ashgate, 1988. 85 p.
ISBN 0 291 39747 6.
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de Lisboa.
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Património. Lisboa. ISSN 1645-2453. 3 (2002) 8-13.
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(5) OLIVEIRA, Mário Mendonça de – Um sistema para consolidação de estuque no palácio Rio
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(6) RIBEIRO, Paulo Alexandre Pereira Malta da Silveira - Estuques antigos: caracterização construtiva
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apresentado no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.
(7) TÁVORA, Fernando; TÁVORA, José Bernardo – Palácio do Freixo. Jornal Arquitectos. Lisboa.
ISSN 0870-1504. 213 (Nov. / Dez. 2003) 44-51.
(8) VASCONCELOS, Flórido de – Estuques decorativos do Norte de Portugal. Porto: Centro Regional
de Artes Tradicionais, 1991. 70 p. Catálogo da exposição de fotografias.
(9) VASCONCELOS, Flórido de – Os estuques do Porto. Porto. Câmara Municipal do Porto, 1997.
Colecção Porto Património. ISSN 0873-9110.
Referências fotográficas