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ADMINISTRATIVO
Lei n. 8.987/1995 – Serviços Públicos
Livro Eletrônico
DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei n. 8.987/1995 – Serviços Públicos
Gustavo Scatolino
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1. Introdução
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• material, que considera a atividade exercida: o serviço público seria a atividade que tem
• formal, que considera o regime jurídico: o serviço público seria aquele exercido sob regi-
Serviço público é toda atividade que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente, ou por meio
de seus delegatários, para atender às necessidades da sociedade.
Se uma atividade é considerada (pela lei já que se adota a teoria formal) como serviço
público, deverá ser prestada pelo Estado e retirada do domínio do particular, que só poderá
executá-la se houver uma delegação do Estado.
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Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter espe-
cial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e
rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
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Porém, vamos apresentar aquela que parece ser a mais aceita, levando em conta a classi-
ficação de vários autores importantes.
EXEMPLO
Defesa nacional, polícia e fiscalização de atividades, água, saneamento básico.
EXEMPLO
Telefonia, transporte etc.
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exercidas por particulares, mas, por atenderem às necessidades coletivas, dependem de auto-
rização do Poder Público, estando sujeitas a maior ingerência do poder de polícia do Estado.
Existe corrente doutrinária, Hely Lopes Meirelles (2009) apresenta a seguinte classificação:
Os serviços próprios são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Pú-
blico (segurança, polícia, higiene e saúde públicas etc.) para a execução dos quais a Administração
usa de sua supremacia sobre os administrados. Por essa razão, só devem ser prestados por órgãos
ou entidades públicas, sem delegação a particulares.
E continua o autor:
Assim, na sua prova, caindo a classificação dos serviços públicos próprios e impróprios com
qualquer desses conceitos vistos acima, estará correta a questão.
Serviços administrativos: são os que a Administração executa para atender às suas neces-
sidades internas ou preparar outros serviços que serão prestados ao público, tais como o da
imprensa oficial; das estações experimentais e outros dessa natureza.
Serviços comerciais ou industriais: são os que produzem renda para quem os presta, me-
diante a remuneração da utilidade usada ou consumida; remuneração essa que, tecnicamente,
é denominada tarifa ou preço público, por ser sempre fixada pelo Poder Público, quer quando
o serviço é prestado por seus órgãos e entidades, quer quando por concessionários, autoriza-
tários ou permissionários. Esse tipo de serviço pode ser prestado direta ou indiretamente pelo
Estado (por concessionários, autorizatários ou permissionários).
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Essa é a que mais cai! Não por ser difícil, mas por ter um nome diferente!
Serviços uti universi ou gerais: são aqueles que a Administração presta sem ter usuários
determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia; iluminação pública;
calçamento e outros dessa espécie; limpeza de ruas etc.
Serviços gerais são custeados por IMPOSTOS.
Serviços uti singuli ou individuais: são os que têm usuários determinados e utilização par-
ticular ou mensurável para cada destinatário, como ocorre com o telefone, a água e a energia
elétrica domiciliares.
Serviços uti singuli são custeados por TAXA, TARIFAS ou PREÇOS PÚBLICOS.
Esse é outro tema frequente em prova! Os princípios estão elencados no art. 6º da Lei n.
8.987/1995.
Para não esquecer, lembre-se do mnemônico: CO CO MO GE SE ATUA c/ EFICIÊNCIA.
Vamos lá!
Cortesia: por esse princípio, exige-se urbanidade no tratamento com os usuários do servi-
ço. Refere-se ao trato educado para com o público destinatário da prestação estatal. Cuidado!
Não tem a ver com gratuidade. Como regra, os serviços públicos não precisam ser gratuitos.
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Veja que, por motivo de inadimplência, pode haver a interrupção do serviço (ex: corte de
energia).
Porém, o Superior Tribunal de Justiça entende que, se o corte de energia puder causar dano
irreversível ao usuário ou for inadimplente pessoa jurídica de direito público, não poderá ha-
ver a interrupção. Por exemplo, se um município não paga a conta perante a empresa privada
concessionária, não poderá cortar a luz do Município e ficar sem luz nas ruas, na prefeitura, no
hospital etc.
É importante se atentar para a inovação legislativa que proibiu interrupção do serviço ini-
ciando na sexta-feira, finais de semana e feriados. Veja:
Art. 6º, § 4º A interrupção do serviço na hipótese prevista no inciso II do § 3º deste artigo não pode-
rá iniciar-se na sexta-feira, no sábado ou no domingo, nem em feriado ou no dia anterior a feriado.
(Incluído pela Lei nº 1.4015, de 2020)
JURISPRUDÊNCIA
É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica quando o débito decorrer de suposta
fraude no medidor de consumo de energia, apurada unilateralmente pela concessionária
(Órgãos Julgadores: 1ª T, 2ª T – REsp 941613/SP)
É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica quando puder acarretar lesão irre-
versível à integridade física do usuário. (STJ – 2ª T – data da decisão: 21/09/2006 – REsp
853392/RS)
É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica quando inadimplente comunidade
simples de agricultores, na hipótese de discussão judicial da dívida e de depósito judicial
de parte do valor do débito pelos devedores. (STJ – CE – data da decisão: 20/03/2006 –
AgRg na SLS 36/CE)
É ilegítimo o corte no fornecimento de energia elétrica, após aviso prévio, quando inadim-
plente hospital, devido à prevalência do interesse público maior de proteção à vida. (STJ
– 2ª T – última decisão: 12/12/2006 – REsp 876723/PR)
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Modicidade: significa que, quando o serviço público for cobrado, as tarifas devem ter pre-
ços razoáveis. Não são todos os serviços que exigem contraprestação pecuniária, como, por
exemplo, saúde e educação prestadas pelo Estado, mas, se houver cobrança pela sua dispo-
sição, não deve haver, por parte do Poder Público, intuito de lucro; e, se o serviço for prestado
mediante concessão e permissão, as tarifas cobradas devem ter valores módicos, até para
viabilizar a observância do princípio da generalidade.
Portanto, o princípio da modicidade tem estreita relação com o da generalidade, na medida
em que a imposição de cobrança de valores módicos ressalta a prestação ao maior número
possível de pessoas, sem privar aqueles que necessitam usufruir o serviço público.
Visando a atender ao princípio da modicidade das tarifas, poderá o poder concedente pre-
ver, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes prove-
nientes de receitas alternativas. (Ex.: permitir que o concessionário faça locação de espaço
para instalação de restaurante ou posto de gasolina na rodovia por ele administrada).
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5. Formas de Prestação
Nos termos do art. 175 da CF, o Estado poderá prestar o serviço diretamente ou mediante
concessão e permissão. Estes dois institutos são contratos administrativos para a delegação
de serviço público a particular. A Lei n. 8.987/1995 regulamenta os dois institutos.
O art. 175 da CF prevê a prestação de serviços públicos como dever estatal, podendo a sua
execução ser feita diretamente pelo Estado ou mediante concessão ou permissão. A norma
Constitucional exige a edição de lei que disponha sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter espe-
cial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e
rescisão da concessão ou permissão;
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Apesar de a Lei n. 8.987/95, bem como o art.175, da CF não fazerem menção, há também
a autorização de serviços públicos.
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6. Espécies de Concessão
O art. 2º da Lei n. 8.987/1995 conceitua dois tipos de concessão:
• concessão de serviço público;
• concessão de serviço público precedida da execução de obra pública.
A Lei n. 8.987/1995 determina que sejam aplicadas às permissões, no que couber, as dis-
posições sobre as concessões.
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Dentre as cláusulas essenciais ao contrato, está a previsão dos bens reversíveis. A rever-
são é a incorporação dos bens do concessionário, indispensáveis para a continuidade da pres-
tação do serviço, ao poder concedente.
O art. 29 da Lei n. 8.987/1995 estabelece os deveres do poder concedente que incidirão
sobre os concessionários.
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VI – promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, con-
forme previsto no edital e no contrato;
VII – zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los ade-
quadamente; e
VIII – captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.
Subconcessão
I – atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fis-
cal necessárias à assunção do serviço; e
II – comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.
“Não se confunde com a subconcessão a mera contratação de terceiros, nos termos dos
§§ 1º, 2º e 3º do art. 25 da Lei n. 8.987/95 para o “desenvolvimento de atividades inerentes,
acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem como a implementação de projetos
associados”, sempre obedientes “às normas regulamentares da modalidade do serviço concedido”.
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É certo que nisto não se poderá absorver parte importante ou significativa da prestação do
serviço, sob pena de tal “terceirização” desvirtuar o caráter intuitu personae da concessão e
fraudar o sentido da licitação que a tenha precedido.”2
Foi disposto na lei que, na contratação de terceiros, os contratos celebrados entre a con-
cessionária e os terceiros reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer re-
lação jurídica entre os terceiros e o poder concedente.
Da Intervenção na Concessão
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assegurar a continuidade da prestação dos serviços. O novo regime não alterará as obrigações
da concessionária e de seus controladores para com terceiros, poder concedente e usuários
dos serviços públicos.
A citada lei definiu os conceitos de controle e poder de administração:
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NOTA!
Reversão não é forma de extinguir a concessão. Trata-se do retorno ao poder concedente dos bens transferidos
ao concessionário (bens reversíveis).
7.2. Encampação
É a retomada do serviço pelo poder concedente, antes do prazo estabelecido no contrato,
por motivo de interesse público.
Requisitos para encampação:
• interesse público;
• lei autorizativa específica;
• indenização prévia.
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7.3. Caducidade
Decorre de ato irregular praticado pelo concessionário. O poder concedente declara a ca-
ducidade, gerando a extinção do contrato.
O art. 38 da Lei n. 8.987/1995 apresenta as situações para declaração de caducidade:
I – se o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as nor-
mas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
II – a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares
concernentes à concessão;
III – a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decor-
rentes de caso fortuito ou força maior;
IV – a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a
adequada prestação do serviço concedido;
V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;
VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a
prestação do serviço; e
VII – a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta)
dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do
art. 29 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.
ENCAMPAÇÃO CADUCIDADE
Forma – Lei autorizativa específica Forma – Decreto
(depois é feito um decreto) (não precisa de lei autorizativa)
Motivo – ato irregular praticado pelo
Motivo – interesse público
concessionário – art. 38, Lei n. 8.987/95
Indenização PRÉVIA Indenização POSTERIOR (se houver)
7.4. Rescisão
A rescisão ocorrerá por iniciativa do concessionário, no caso de descumprimento das nor-
mas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para
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esse fim. Quando o poder concedente pretender extinguir o contrato antes do prazo fixado,
deve valer-se da encampação, desde que preencha os requisitos legais, ou, então, da caduci-
dade, caso o contratado não cumpra o contrato corretamente.
Estabelece a lei que os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos
ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.
7.5. Anulação
A anulação ocorrerá em caso de ilegalidade praticada no decorrer da licitação, ou mesmo
na formação do contrato de concessão.
Com a falência da empresa concessionária ou qualquer outra forma de extinção, não have-
rá possibilidade de continuidade na prestação dos serviços.
8. Parceria Público-Privada
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Público, o que não ocorre nas concessões comuns, em que a remuneração do concessionário
NOTA!
Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos
ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do
parceiro público ao parceiro privado.
Amigo(a) concurseiro(a), destaco esses artigos a seguir para leitura. São muito importantes!
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II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, me-
diante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio
de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado; (Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021)
III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou
parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse públi-
co, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo
competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua
realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado
e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado; (Redação dada
pela Lei nº 14.133, de 2021)
IV – permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação da prestação de
serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacida-
de para seu desempenho, por sua conta e risco.
Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licita-
ção e preservada pelas regras de revisão previstas nesta lei, no edital e no contrato.
§ 1º A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior.
§ 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro.
§ 3º Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos
ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará
a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.
§ 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-finan-
ceiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente, à alteração.
Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio
econômico-financeiro.
Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente
prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes
provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com
ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no
art. 17 desta lei.
Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas
para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos
específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.
Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolu-
ção de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no
Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei n. 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Explicação:
litígio entre poder concedente e concessionário podem não ser submetidos à solução do Poder Ju-
diciário e levados à Justiça arbitral – “justiça privada”).
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Da Intervenção na concessão
Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de
inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5º desta Lei.
Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação
na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e
legais pertinentes.
Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação
do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.
Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar pro-
cedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabi-
lidades, assegurado o direito de ampla defesa.
§ 1º Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e regulamentares,
será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem
prejuízo de seu direito à indenização.
§ 2º O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no
prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção.
Art. 34. Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a Administração do serviço será de-
volvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos
atos praticados durante a sua gestão.
NOTA!
Prazo dos contratos de PPP: de 5 a 35 anos, já com eventuais prorrogações.
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MAPA MENTAL
Cortesia
Continuidade
Modicidade das tarifas
PRINCÍPIOS Generalidade
Segurança
Atualidades
Advento do termo contratual Eficiência
Interesse público
Teoria formal
Lei autorizativa Encampação CONCEITO
Toda atividade definida por LEI
Indenização prévia
Ilegalidade Anulação
SERVIÇOS Direta pelo Estado
PÚBLICOS
Falência ou extinção da empresa e falecimento ou incapacidade do titular
Prazo certo
Licitação - concorrência ou diálogo com-
Pela via judicial Rescisão petitivo
Concessão
Pessoa jurídica ou consórcio de empresas
FORMA DE PRESTAÇÃO
Obra e serviço ou serviço
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (2018/CESPE/EMAP/CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS DE NÍVEL SUPE-
RIOR) No que diz respeito à ordem econômica e financeira, aos serviços públicos, às formas
A prestação de serviços públicos é incumbência do poder público, que, na forma da lei, pode
prestá-lo diretamente ou, sempre mediante licitação, sob o regime de concessão, permissão
ou autorização.
DIO) No que diz respeito à ordem econômica e financeira, aos serviços públicos e às formas
DIO) No que diz respeito à ordem econômica e financeira, aos serviços públicos e às formas
Em se tratando de prestação de serviço público sob o regime de concessão, a lei deve dispor
instrumentos jurídicos que podem ser celebrados pela administração pública para a realização
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De acordo com o STJ, o princípio da continuidade do serviço público autoriza que o poder público
promova a retomada imediata da prestação do serviço no caso de extinção de contrato de conces-
são por decurso do prazo de vigência ou por declaração de nulidade, desde que tal poder realize
previamente o pagamento de indenizações devidas.
d) tanto a titularidade quanto a prestação do serviço, desde que a pessoa jurídica ou consórcio
e) apenas a prestação de serviços públicos, desde que a pessoa física mediante a formaliza-
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te que se efetue corte no fornecimento de serviço público essencial, ainda que tal inadimplên-
a) contraída por usuário pessoa jurídica de direito público que não preste serviços indispensá-
veis à população.
b) contraída por usuário pessoa física que dependa da manutenção do serviço, de forma con-
c) de valor irrisório.
a) geral.
b) administrativa.
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c) descentralizada.
d) não exclusiva.
e) individual.
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d) serviços de radiodifusão
e) serviços de distribuição de gás natural
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a) pode exigir a delimitação dos valores devidos pelo poder concedente, impondo-lhe deman-
da judicial para o pedido, para analisar a possibilidade de prosseguir com a extinção.
b) configura hipótese de encampação da concessão, que exige autorização legislativa, na qual
será fixado eventual valor a ser pago ao concessionário.
c) enquadra-se na hipótese de caducidade, o que prescinde de lei específica para tanto, sendo
suficiente a comprovação da interrupção injustificada.
d) é faculdade do poder concedente, ainda que não haja previsão legal expressa, na medida em
que a demonstração de culpa por parte do concessionário é o único fundamento necessário
para tanto.
e) é caso de anulação do contrato, por vício de legalidade identificado pelo poder concedente,
o que exige medida judicial para fixação de indenização à Administração estadual, pois admi-
nistrativamente só é possível implementar a extinção antecipada em caso de dolo ou fraude.
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a) III, IV e V, apenas.
b) I, II e V, apenas.
c) I, II, III e V, apenas.
d) I, II, III e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
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II – Concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder con-
cedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou con-
sórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco e por prazo determinado.
III – Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, independentemente de
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa físi-
ca ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
IV – Concessão de serviço público precedida da execução de obra pública é a construção,
total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras
de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na moda-
lidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento
da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou
da obra por prazo determinado.
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patrocinada, regidas pela Lei n. 11.079/2004 são formas de delegação de serviços públicos
para a iniciativa privada. Há semelhanças e distinções entre elas, como a
a) possibilidade de cobrança de tarifa do usuário pela utilização do serviço público, tanto na
concessão comum, como nas modalidades de parceria público-privada.
b) possibilidade do poder público aportar recursos na obra, para aquisição de bens reversíveis,
nas parcerias público-privadas, o que não encontra previsão legal nas concessões comuns.
c) possibilidade do parceiro privado, na concessão patrocinada e na concessão administrativa,
efetuar desapropriações, o que não está autorizado ao concessionário na concessão comum,
cabendo ao poder público o fornecimento das áreas.
d) transferência da titularidade do serviço público para os concessionários, que continua a ser
prestado, contudo, sob regime de direito público, com todas as prerrogativas a ele inerentes.
e) previsão de reequilíbrio econômico-financeiro feito exclusivamente por meio da tarifa
nas concessões comuns, enquanto que nas parcerias público-privadas também pode ser
implementado por meio de indenização e majoração das contraprestações.
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a) Na contratação das concessões de serviços públicos, deve haver a repartição objetiva dos
riscos entre as partes.
b) O inadimplemento do usuário não é circunstância justificável para a interrupção na presta-
ção dos serviços públicos.
c) A cobrança de pedágios em rodovias públicas somente é possível por meio do oferecimento
de via alternativa e gratuita para o usuário.
d) Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro, vedada a revisão em período inferior a um ano.
e) A alteração das alíquotas do imposto de renda não é causa que justifique pedido de revisão
tarifária pela concessionária.
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o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou per-
missão. Considera, ainda, que a concessão de serviço público compreende a delegação de sua
prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência,
à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco e por prazo determinado.
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Governo para a realização de investimentos na área de infraestrutura. Por meio de uma PPP,
a União, os Estados ou Municípios podem escolher e contratar empresas privadas, as quais
serão responsáveis pela prestação de serviços de interesse público por prazo estabelecido.
As cláusulas dos contratos de Parceria Público-Privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei
n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever
a) as penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro privado em caso de inadim-
plemento contratual, fixadas sempre de forma proporcional à gravidade da falta cometida, e às
obrigações assumidas.
b) o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realiza-
dos, não inferior a 10 (dez), nem superior a 30 (trinta) anos, incluída eventual prorrogação.
c) os critérios intrínsecos e subjetivos de avaliação do desempenho do parceiro privado.
d) a vedação de realização de vistoria nos bens reversíveis, bem como o cronograma para o
repasse ao parceiro privado das parcelas do aporte de recursos, cujo termo inicial será a dis-
ponibilização dos serviços.
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b) não é viável a delegação de serviços públicos a pessoas jurídicas de direito privado, uma vez
que os serviços públicos devem ser prestados pela Administração Pública Direta ou Indireta.
c) é possível a delegação, de modo que a Administração Pública transfere a titularidade do
serviço ao concessionário, que pode, nos termos do contrato de concessão, executar o serviço
ou subdelegá-lo à agência executiva.
d) tendo em vista a sua execução por entidade não pertencente à Administração, a prestação
do serviço se sujeitará ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto à
fixação das tarifas, que fica a cargo do concessionário.
e) a delegação da execução do serviço público em referência é jurídica, em atendimento ao
princípio da eficiência, podendo a prestação de serviço ser encampada pela Administração a
qualquer momento, por motivo de interesse público.
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Assinale
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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d) a realização de vistoria dos bens reversíveis, não podendo o parceiro público reter os paga-
mentos ao parceiro privado, no valor necessário para reparar as irregularidades eventualmente
detectadas, pela mitigação das cláusulas exorbitantes neste tipo de concessão;
e) a proibição de compartilhamento com a Administração Pública de ganhos econômicos efe-
tivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de crédito dos financiamentos utili-
zados pelo parceiro privado, em razão do equilíbrio econômico e financeiro do contrato.
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a) legal, se for feita por meio da caducidade, com indenização prévia dos investimentos realiza-
dos pela concessionária Ômega, com o objetivo de garantir a continuidade do serviço.
b) ilegal, pois a rescisão do contrato de concessão antes do término de seu prazo por iniciativa
do poder concedente somente ocorre mediante ação judicial.
c) legal, por meio da reversão, com indenização ulterior das parcelas dos investimentos vincu-
lados a bens reversíveis ainda não amortizados.
d) legal, se for feita por meio da encampação, precedida de lei autorizativa específica e após
prévio pagamento de indenização à concessionária Ômega.
e) ilegal, pois a concessionária Ômega, por meio das cláusulas exorbitantes, tem o direito de
prosseguir com a execução do serviço até o prazo final estabelecido no contrato de conces-
são, exceto se descumprir o contrato.
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Com relação a essa lei e suas alterações após sua promulgação, analise os itens a seguir.
I – Alguns dos critérios usados na licitação da concessão do serviço público são: o menor valor
da tarifa do serviço público a ser prestado; a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder
concedente pela outorga da concessão; a melhor proposta técnica, com preço fixado no edital.
II – Como forma de se ter um bom desenho no processo de concessão, o contrato de conces-
são deve incluir, entre outros itens: prazo de concessão, fórmulas e parâmetros definidores da
qualidade do serviço, procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas e critérios para o
cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária.
III – No caso de extinção da concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversí-
veis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital de licita-
ção e estabelecido no contrato.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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Para a tarefa, o Estado, que será responsável pela fiscalização do serviço, opta por contratar
uma empresa privada para a construção e administração da penitenciária, por meio de licita-
ção, remunerando-a de acordo com o número de detentos presentes no complexo. Sabe-se
também que o valor previsto do acordo será de 30 milhões de reais e terá vigência de 25 anos.
Em relação à situação apresentada, é correto afirmar que o acordo realizado entre o Estado da
Bahia e a empresa vencedora da licitação representa um exemplo de
a) Parceria Público Privada, na modalidade de concessão administrativa.
b) Parceria Público Privada, na modalidade de concessão patrocinada.
c) Concessão comum, na modalidade pregão.
d) Autorização, de caráter precário e discricionário.
e) Publicização, vinculando a Organização Social ao Poder Público.
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a) era possível a exploração por terceiros, mediante concessão ou permissão, bem como que
o usuário não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
b) não era possível a exploração por terceiros, apenas pelo Poder Público, bem como que o
usuário não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
c) era possível a exploração por terceiros, apenas mediante autorização, bem como que o usu-
ário não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
d) não era possível a exploração por terceiros, apenas pelo Poder Público, bem como que o
usuário tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
e) era possível a exploração por terceiros, mediante concessão ou permissão, bem como que
o usuário tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento.
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e) permissão de uso de bem público, cujo contrato deve prever os critérios para o cálculo e a
forma de pagamento das indenizações devidas à permissionária, e as condições para prorro-
gação do contrato.
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cidadãos.
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c) É vedada a utilização de critério do valor da tarifa do serviço público a ser prestado como
base para julgamento da licitação.
d) A outorga de concessão ou permissão terá, como regra geral, o caráter de exclusivi-
dade.
e) É vedado ao poder concedente prever no edital a inversão da ordem das fases de habilitação
e julgamento.
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pelo prazo de 8 anos, cujo objeto único é a execução de obra pública no valor de 15 milhões
de reais, estando previsto em contrato que haverá a contraprestação pecuniária do parceiro
público ao parceiro privado.
Segundo a legislação pátria aplicável à espécie, a ilegalidade que pode ser apontada nesse
caso é
a) o objeto do contrato, que não pode ser unicamente de execução de obra pública.
b) a contraprestação pecuniária do ente público ao parceiro privado.
c) o prazo do contrato, que não pode ser inferior a 10 anos.
d) o valor do contrato, que não pode ser inferior a 20 milhões de reais.
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e) É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada que tenha como objeto único
o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução
de obra pública.
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a) devem ser vendidos em leilão, e o produto de sua arrecadação reverterá em favor do poder
público.
b) retornam ao poder concedente, conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.
c) devem ser vendidos em leilão, e o produto de sua arrecadação reverterá em favor da con-
cessionária.
d) devem ser vendidos em leilão, e o produto de sua arrecadação reverterá metade em favor do
poder público e metade em favor da concessionária.
e) continuarão sendo de propriedade da concessionária que, no entanto, poderá reverter em
favor do poder concedente mediante a devida indenização.
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prazo previsto no contrato, independentemente da prática de qualquer outro ato pelas partes”. Em
relação a forma de extinção de contrato a qual o enunciado refere-se, assinale a alternativa correta
a) Rescisão
b) Conclusão do Objeto
c) Advento do termo contratual
d) Encampação
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GABARITO
1. E 28. b 55. E
2. C 29. a 56. c
3. C 30. C 57. c
4. E 31. C 58. c
5. E 32. C 59. e
6. a 33. E 60. c
7. b 34. C 61. e
8. a 35. C 62. e
9. c 36. E 63. d
10. a 37. E 64. b
11. C 38. a 65. a
12. E 39. b 66. c
13. b 40. a 67. d
14. a 41. c 68. e
15. E 42. a 69. d
16. E 43. C 70. a
17. C 44. E 71. d
18. c 45. b 72. c
19. c 46. b 73. a
20. e 47. C 74. b
21. C 48. E 75. e
22. e 49. C 76. d
23. e 50. E 77. a
24. C 51. C 78. e
25. E 52. C 79. a
26. E 53. C 80. c
27. b 54. E 81. b
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (2018/CESPE/EMAP/CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS DE NÍVEL SUPE-
RIOR) No que diz respeito à ordem econômica e financeira, aos serviços públicos, às formas
de outorgas e à ordenação do transporte aquaviário, julgue o seguinte item.
A prestação de serviços públicos é incumbência do poder público, que, na forma da lei, pode
prestá-lo diretamente ou, sempre mediante licitação, sob o regime de concessão, permissão
ou autorização.
Errado.
A autorização de serviço público não depende de licitação, devido ao fato de que, sendo o
serviço prestado no interesse exclusivo ou predominante do beneficiário, não há viabilidade
de competição. O serviço é executado em nome do autorizatário, por sua conta e risco, sujei-
tando-se à fiscalização pelo Poder Público. A concessão e a permissão dependem de prévia
licitação.
Certo.
De acordo com a nossa CF/1988, art. 170, § único, é assegurado a todos o livre exercício de
qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo
nos casos previstos em lei; dessa forma, a lei pode estabelecer condições para o exercício de
certas atividades econômicas.
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Em se tratando de prestação de serviço público sob o regime de concessão, a lei deve dispor
sobre os direitos do usuário e a política tarifária.
Certo.
De acordo com a nossa CF/1988, art. 175, caput e § único, incumbe ao Poder Público, na forma
da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação,
a prestação de serviços públicos, sendo que a lei disporá sobre os direitos dos usuários e a
política tarifária.
Errado.
Na verdade, trata-se de concessão administrativa e não concessão patrocinada. De acordo
com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 2º, a concessão administrativa é o contrato de prestação
de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva
execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Tratando-se de concessão adminis-
trativa, a administração pública é usuária direta ou indireta da prestação de serviços, enquanto,
no caso de concessão patrocinada, há cobrança de tarifa dos usuários particulares.
que se segue, relativo a serviços públicos e aos direitos dos usuários desses serviços.
De acordo com o STJ, o princípio da continuidade do serviço público autoriza que o poder público
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de concessão por decurso do prazo de vigência ou por declaração de nulidade, desde que tal poder
Errado.
De acordo com o entendimento do STJ, uma vez extinto o contrato de concessão por decurso
do prazo de vigência, cabe ao Poder Público a retomada imediata da prestação do serviço até a
a) deve ser precedida de licitação, não lhe sendo aplicáveis as hipóteses de dispensa previstas
na lei de licitações.
d) prevê a alteração unilateral do contrato pelo poder público no que se refere ao núcleo do
objeto do empreendimento.
Letra a.
a) Certa. Segundo a CF/1988, art. 175, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente
ou sob regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação, a prestação de ser-
viços públicos. A concessão e a permissão serão sempre precedidas de licitação e, por esse
motivo, as hipóteses de dispensa descritas no art. 24 da Lei de Licitações não se aplicam às
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execução da atividade, tendo em vista que se trata de uma descentralização por colabo-
ração.
c) Errada. De acordo com a CF/1988, art. 37, § 6º, as pessoas jurídicas de direito público
e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
responsável nos casos de dolo ou culpa. A responsabilidade civil das prestadoras de serviços
públicos é objetiva.
d) Errada. Não é possível a alteração unilateral do contrato pela Administração Pública no que
Público diz respeito apenas à alteração unilateral das cláusulas regulamentares, de serviço ou
de execução.
e) Errada. Ao contrário do que afirma a alternativa, é possível que haja alteração do valor origi-
nalmente pactuado e, em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equi-
missão, uma das formas de delegação do serviço público, ocorre quando o Estado transfere
a) tanto a titularidade quanto a prestação do serviço ao particular mediante a formalização de
vínculo de natureza precária.
b) apenas a prestação de serviços públicos ao particular mediante a formalização de vínculo
de natureza precária.
c) apenas a prestação de serviços públicos, desde que a pessoa jurídica ou consórcio de em-
presas mediante a formalização de vínculo de natureza precária.
d) tanto a titularidade quanto a prestação do serviço, desde que a pessoa jurídica ou consórcio
de empresas mediante a formalização de vínculo de natureza precária.
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e) apenas a prestação de serviços públicos, desde que a pessoa física mediante a formaliza-
ção de vínculo de natureza precária.
Letra b.
a) Errada. Conforme expliquei em questão anterior, a permissão não transfere a titularidade, e
sim a execução do serviço público.
b) Certa. Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da pres-
tação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
c) Errada. A permissão de serviço público não pode ser feita a consórcio de empresas. Per-
missão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação
de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
d) Errada. A permissão não transfere a titularidade, e sim a execução do serviço público. Além
do mais, a permissão de serviço público não pode ser feita a consórcio de empresas.
e) Errada. Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que de-
monstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
b) contraída por usuário pessoa física que dependa da manutenção do serviço, de forma con-
c) de valor irrisório.
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Letra a.
De acordo com o entendimento do STJ, é legítimo o corte no fornecimento de serviços públi-
cos essenciais quando inadimplente pessoa jurídica de direito público, desde que precedido
de notificação e a interrupção não atinja as unidades prestadoras de serviços indispensáveis
à população. (Jurisprudência em teses do STJ n. 13). AgRg no AREsp 412822/RJ, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/11/2013, DJe 25/11/2013.
Letra c.
a) Errada. A falência ou a extinção da empresa concessionária é causa de extinção dos con-
tratos administrativos de concessão, mas não por caducidade. Caducidade é outra forma de
b) Errada. A retomada, durante o prazo da concessão, do serviço pelo poder concedente, por
motivo de interesse público diz respeito à encampação e não à caducidade. (Lei n. 8.987/1995,
art. 37).
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c) Certa. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 38, § 1º, inciso II, a caducidade da concessão
poderá ser declarada pelo poder concedente quando a concessionária descumprir cláusulas
d) Errada. De acordo com o art. 39, da Lei n. 8.987/1995, o contrato de concessão poderá ser
tuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim. A
de concessão por si só. A caducidade é outra forma de extinção. (Lei n. 8.987/1995, art. 35,
inciso I).
a) geral.
b) administrativa.
c) descentralizada.
d) não exclusiva.
e) individual.
Letra a.
Os serviços públicos gerais são indivisíveis, sendo prestados a toda a coletividade, sem desti-
terminados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia; iluminação pública;
calçamento e outros dessa espécie; limpeza de ruas etc. Os serviços gerais são custeados por
impostos.
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Certo.
De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, §§ 1º e 2º, concessão patrocinada é a concessão
de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de
1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecu-
niária do parceiro público ao parceiro privado. Já a concessão administrativa é o contrato de
prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda
que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
Errado.
É indispensável que seja feita a notificação e o aviso prévio ao usuário. Segundo o entendimen-
plente o usuário, desde que precedido de notificação. STJ, AgRg no AREsp 412822/ RJ.
Acerca da delegação de serviços públicos, prevista na Lei n. 8.987/1995, julgue os itens que
se seguem.
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Letra b.
I – Certo. O STJ tem considerado legítima a interrupção do fornecimento de energia elétrica em
situações de emergência, ou após aviso prévio, desde que nos limites do disposto no artigo 6º,
§ 3º, da Lei n. 8.987/1995. Veja:
Lei n. 8.987/1995
Art. 6º
§ 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emer-
gência ou após prévio aviso, quando:
I – motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II – por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
II – Certo. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 15, inciso IV, no julgamento da licitação, será
considerado como um dos critérios a melhor proposta técnica, com preço fixado no edital.
III – Errado. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 39, o contrato de concessão poderá
ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas
contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para
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Letra a.
I – Certo. É o que estabelece o caput do art. 2º, da Lei n. 11.079/2004:
II – Certo. É o que dispõe os incisos I e II do art. 2º, § 4º, da Lei n. 11.079/2004:
Art. 5º, III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior,
fato do príncipe e álea econômica extraordinária;
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Errado.
O art. 175 da CF determina que os casos de concessão e permissão sejam sempre precedidos
de licitação. No caso de permissão, poderá qualquer modalidade de licitação.
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Errado.
O item foi dado como errado, porque entendeu o examinador que poderia haver alteração uni-
lateral e acredito que seja essa a fundamentação:
Lei n. 8.987/1995. Art. 9º § 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilí-
brio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.
Porém, a questão está um tanto confusa porque a alteração de cláusula econômica de con-
trato, quanto mais de tarifas é, digamos, controversa (ou melhor complicada). O poder público
não pode impor que ele abaixe as tarifas. Não é simples assim. Até porque sua remuneração
é a tarifa paga pelo usuário. Caso isso venha a ocorrer, tem que o Estado e o concessionário
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sentar à mesa e rediscutir o contrato, aumentar o prazo e ver uma solução para restabelecer o
equilíbrio econômico do contrato.
Certo.
É o que se depreende do art. 2º, II, da Lei n. 8.987/1995:
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Letra c.
É o que dispõe o art. 10, caput, e inciso IV, da Lei n. 11.079/2004:
Letra c.
I – Certo. É o que estabelece o art. 9º, § 1º, da Lei n. 8.987/1995:
Art. 9º, § 1º A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos ex-
pressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público
alternativo e gratuito para o usuário.
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III – Certo. Esse é o correto conceito de encampação, segundo o art. 37 da Lei n. 8.987/1995:
Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo
da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio
pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
Letra e.
a) Errada. É o que estabelece o Art. 2º, § 3º, da Lei n. 11.079/2004:
Art. 9º Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico,
incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.
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Certo.
A resposta da questão está nos arts. 23 e 24 da Lei n. 13.460, de 2017, que dispõe sobre a partici-
pação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública:
Art. 23. Os órgãos e entidades públicos abrangidos por esta Lei deverão avaliar os serviços presta-
dos, nos seguintes aspectos:
I – satisfação do usuário com o serviço prestado;
II – qualidade do atendimento prestado ao usuário;
III – cumprimento dos compromissos e prazos definidos para a prestação dos serviços;
IV – quantidade de manifestações de usuários; e
V – medidas adotadas pela administração pública para melhoria e aperfeiçoamento da prestação
do serviço.
Art. 24. Regulamento específico de cada Poder e esfera de Governo disporá sobre a avaliação da
efetividade e dos níveis de satisfação dos usuários.
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Letra e.
a) Errada. De acordo com o § 1º do art. 26, a subconcessão será sempre precedida de licitação
na modalidade concorrência:
Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que
expressamente autorizada pelo poder concedente.
§ 1º A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência.
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d) Errada. A concessão só poderá ser feita por pessoa jurídica ou consórcio de empresas:
b) pode ter a respectiva taxa alterada pelo concessionário, que poderá considerar aspectos
c) é um serviço de utilidade pública que não pode ser prestado por pessoa jurídica de direito
d) não poderá gerar cobrança vinculada de tarifa mínima, sendo imperiosa a correspondência
consumo.
Letra e.
a) Errada. O serviço de fornecimento de água é uti singuli, ou seja, têm usuários determinados
e utilização particular ou mensurável para cada destinatário
b) Errada. É prestado mediante tarifa, não taxa.
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c) Errada. Por ser serviço de utilidade pública o Estado presta-os diretamente ou consente que
sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários).
d) Errada. Pode haver a cobrança de tarifa mínima.
e) Certa. É o que se depreende da redação da Súmula n. 407 do STJ:
Certo.
A ausência de autorização pode acarretar em declaração de caducidade por parte da Adminis-
tração, provocando a extinção do contrato. Estabelece o artigo 27 da Lei n. 8.987/1995:
Errado.
O art. 175 da CF determina que os casos de concessão e permissão sejam sempre precedidos
de licitação. Os contratos de PPP são contratos de concessão de serviços públicos. A doutri-
na denomina-os de concessão especial de serviços públicos, uma vez que a lei denomina as
concessões regidas pela Lei n. 8.987/1995 de concessões comuns. Assim, a contratação de
parceria público-privada deverá ser precedida de licitação.
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Errado.
Segundo a Lei n. 11.079/2004 a modalidade utilizada será a concorrência:
Letra b.
a) Errada. Estabelece o art. 5º da Lei n. 11.079/2004 que o prazo de vigência não será inferior
a 5, nem superior a 35 anos.
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I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Redação dada pela
Lei n. 13.529, de 2017);
II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de
equipamentos ou a execução de obra pública.
Assim, o valor mínimo do contrato de PPP passou a ser de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais) após a modificação da Lei n. 13.529, de 2017.
c) Errada. A concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas
de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa
cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
d) Errada. Segundo a lei, as penalidades não são restritas apenas ao parceiro privado, mas
também à Administração Pública.
e) Errada. O que é vedado é o objeto único no contrato de PPP. Segundo a Lei n. 11.079/2004,
é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada (art. 2º, § 4º):
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de
equipamentos ou a execução de obra pública.
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Letra b.
a) Errada. Segundo a Lei, poderá assumir essa forma, não sendo obrigatório.
Art. 9º, § 2º A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, com
valores mobiliários admitidos a negociação no mercado.
b) Certa. A PPP é regida pela Lei n. 11.079/2005, sendo disciplinada, também, pela Lei n.
8.987/1995 e pela Lei n. 8.666/1993. A Lei n. 11.079/2005 contém normas gerais, aplicáveis
a todos os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios), dispostas nos arts. 1º a 14.
Segundo o art. 12 da referida lei:
Art. 9º Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico,
incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.
§ 4º Fica vedado à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das sociedades
de que trata este Capítulo.
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Art. 28. A União não poderá conceder garantia ou realizar transferência voluntária aos Estados, Dis-
trito Federal e Municípios se a soma das despesas de caráter continuado derivadas do conjunto das
parcerias já contratadas por esses entes tiver excedido, no ano anterior, a 5% (cinco por cento) da
receita corrente líquida do exercício ou se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez)
anos subsequentes excederem a 5% (cinco por cento) da receita corrente líquida projetada para os
respectivos exercícios.
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que contratarem empreendimentos por intermé-
dio de parcerias público-privadas deverão encaminhar ao Senado Federal e à Secretaria do Tesouro
Nacional, previamente à contratação, as informações necessárias para cumprimento do previsto no
caput deste artigo.
§ 2º Na aplicação do limite previsto no caput deste artigo, serão computadas as despesas derivadas
de contratos de parceria celebrados pela administração pública direta, autarquias, fundações públi-
cas, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou
indiretamente, pelo respectivo ente, excluídas as empresas estatais não dependentes.
Letra a.
Serviços públicos propriamente ditos são os que a Administração presta diretamente à comu-
nidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para sobrevivência do grupo social
e do próprio Estado. Por exemplo: Defesa nacional, polícia e fiscalização de atividades, água,
saneamento básico. Dito isso, a coleta de lixo de enquadra em serviço prestado diretamente
pela Administração por envolver saneamento básico.
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Certo.
A subconcessão é a transferência para que outra empresa execute parte do contrato. O art. 26
da Lei n. 8.987/1995 permite a subconcessão, desde que expressamente autorizada pelo po-
der concedente, exigindo que seja precedida de concorrência.
Certo.
Estabelece o art. 18–A da Lei n. 8.987:
Art. 18-A. O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento, hipó-
tese em que:
I – encerrada a fase de classificação das propostas ou o oferecimento de lances, será aberto o in-
vólucro com os documentos de habilitação do licitante mais bem classificado, para verificação do
atendimento das condições fixadas no edital;
II – verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor;
III – inabilitado o licitante melhor classificado, serão analisados os documentos habilitatórios do lici-
tante com a proposta classificada em segundo lugar, e assim sucessivamente, até que um licitante
classificado atenda às condições fixadas no edital;
IV – proclamado o resultado final do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas condições
técnicas e econômicas por ele ofertadas.
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Certo.
Encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente, antes do prazo estabelecido no
contrato, por motivo de interesse público. Requisitos para encampação:
• interesse público;
• lei autorizativa específica;
• indenização prévia.
Errado.
A autorização de serviço público não depende de licitação, devido ao fato de que sendo o serviço
prestado no interesse exclusivo ou predominante do beneficiário, não há viabilidade de compe-
tição. O serviço é executado em nome do autorizatário, por sua conta e risco, sujeitando-se à
fiscalização pelo Poder Público. A concessão e a permissão dependem de prévia licitação.
Certo.
De acordo com a nossa CF/1988, art. 170, § único, é assegurado a todos o livre exercício de
qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo
nos casos previstos em lei, dessa forma, a lei pode estabelecer condições para o exercício de
certas atividades econômicas.
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Certo.
De acordo com a nossa CF/1988, art. 175, caput e § único, incumbe ao Poder Público, na forma
da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação,
a prestação de serviços públicos, sendo que a lei disporá sobre os direitos dos usuários e a
política tarifária.
Errado.
Na verdade trata-se de concessão administrativa e não concessão patrocinada. De acordo
com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 2º, a concessão administrativa é o contrato de prestação de
serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execu-
ção de obra ou fornecimento e instalação de bens. Tratando-se de concessão administrativa,
a administração pública é usuária direta ou indireta da prestação de serviços, enquanto, no
caso de concessão patrocinada, há cobrança de tarifa dos usuários particulares.
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de concessão por decurso do prazo de vigência ou por declaração de nulidade, desde que tal
poder realize previamente o pagamento de indenizações devidas.
Errado.
De acordo com o entendimento do STJ, uma vez extinto o contrato de concessão por decurso
do prazo de vigência, cabe ao Poder Público a retomada imediata da prestação do serviço até a
realização de nova licitação, independentemente de prévia indenização, assegurando a obser-
vância do princípio da continuidade do serviço público. (Jurisprudência em teses do STJ n. 97).
Letra a.
a) Certa. Segundo a CF/1988, art. 175, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente
ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de ser-
viços públicos. A concessão e a permissão serão sempre precedidas de licitação e, por este
motivo, as hipóteses de dispensa descritas no art. 24 da Lei de Licitações não se aplicam às
contratações para concessão de serviços públicos.
b) Errada. A concessão de serviço público não transfere a titularidade, transfere apenas a exe-
cução da atividade, tendo em vista que se trata de uma descentralização por colaboração.
c) Errada. De acordo com a CF/1988, art. 37, § 6º, as pessoas jurídicas de direito público
e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
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responsável nos casos de dolo ou culpa. A responsabilidade civil das prestadoras de serviços
públicos é objetiva.
d) Errada. Não é possível a alteração unilateral do contrato pela Administração Pública no que
se refere ao núcleo do objeto. A possibilidade de alteração unilateral do contrato pelo Poder
Público diz respeito apenas à alteração unilateral das cláusulas regulamentares, de serviço ou
de execução.
e) Errada. Ao contrário do que afirma a alternativa, é possível que haja alteração do valor origi-
nalmente pactuado e, em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equi-
líbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à
alteração (Lei n. 8.987/1995, art. 9º, § 4º).
Letra b.
a) Errada. Conforme expliquei em questão anterior, a permissão não transfere a titularidade e
sim a execução do serviço público.
b) Certa. Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
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c) Errada. A permissão de serviço público não pode ser feira a consórcio de empresas. Per-
missão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação
de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
d) Errada. A permissão não transfere a titularidade e sim a execução do serviço público. Além
do mais, a permissão de serviço público não pode ser feita a consórcio de empresas.
e) Errada. Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
Letra a.
De acordo com o entendimento do STJ, é legítimo o corte no fornecimento de serviços públi-
cos essenciais quando inadimplente pessoa jurídica de direito público, desde que precedido
de notificação e a interrupção não atinja as unidades prestadoras de serviços indispensáveis
à população. (Jurisprudência em teses do STJ n. 13). AgRg no AREsp 412822/RJ, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/11/2013, DJe 25/11/2013.
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Letra c.
a) Errada. A falência ou a extinção da empresa concessionária é causa de extinção dos con-
tratos administrativos de concessão, mas não por caducidade. Caducidade é outra forma de
extinção (Lei n. 8.987/1995, art. 35, inciso VI).
b) Errada. A retomada, durante o prazo da concessão, do serviço pelo poder concedente, por
motivo de interesse público diz respeito à encampação e não caducidade. (Lei n. 8.987/1995,
art. 37).
c) Certa. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 38, § 1º, inciso II, a caducidade da concessão
poderá ser declarada pelo poder concedente quando a concessionária descumprir cláusulas
contratuais, ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão.
d) Errada. De acordo com o art. 39, da Lei n. 8.987/1995, o contrato de concessão poderá ser
rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contra-
tuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.
A caducidade é a extinção do contrato pelo descumprimento por parte da concessionária e
não por parte do poder concedente.
e) Errada. O advento do termo contratual é causa de extinção dos contratos administrativos
de concessão por si só. A caducidade é outra forma de extinção. (Lei n. 8.987/1995, art. 35,
inciso I).
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Letra a.
Os serviços públicos gerais são indivisíveis, sendo prestados a toda a coletividade, sem des-
tinatários determinados ou individualizados. A Administração presta sem ter usuários deter-
minados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia; iluminação pública;
calçamento e outros dessa espécie; limpeza de ruas etc. Os serviços gerais são custeados por
impostos.
Certo.
De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, §§ 1º e 2º, concessão patrocinada é a concessão
de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de
1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecu-
niária do parceiro público ao parceiro privado. Já a concessão administrativa é o contrato de
prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda
que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
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Errado.
É indispensável que seja feita a notificação e o aviso prévio ao usuário. Segundo o entendimen-
to do STJ, é legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadim-
plente o usuário, desde que precedido de notificação. STJ, AgRg no AREsp 412822/ RJ.
Letra b.
I – Certo. O STJ tem considerado legitima a interrupção do fornecimento de energia elétrica em
situações de emergência ou após aviso prévio desde que nos limites do disposto no artigo 6º,
§ 3º, da Lei n. 8.987/1995. Veja:
Lei n. 8.987/1995, Art. 6º, § 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrup-
ção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I – motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II – por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
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II – Certo. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 15, inciso IV, no julgamento da licitação será
considerado como um dos critérios a melhor proposta técnica, com preço fixado no edital.
III – Errado. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 39, o contrato de concessão poderá ser
rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contra-
tuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.
O concessionário não poderá rescindir unilateralmente o contrato, porém o concessionário
poderá litigar judicialmente para rescindir o contrato.
Letra b.
I – Certo.
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II – Errado. Segundo o julgamento do ADPF 324 o STF entendeu que é lícita a terceirização de
toda e qualquer atividade, meio ou fim, não se configurando relação de emprego entre a con-
tratante e o empregado da contratada.
III – Certo.
Lei n. 8.987/1995, Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de conces-
são, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente.
§ 1º A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência.
Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios
transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.
Errado.
A questão trouxe o conceito de concessão patrocinada:
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Lei n. 8.987/1995 – Serviços Públicos
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Certo.
A caducidade decorre de ato irregular praticado pelo concessionário. O poder concedente de-
clara a caducidade, gerando a extinção do contrato. O art. 38 da Lei n. 8.987/1995 apresenta
as situações para declaração de caducidade:
I – se o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as nor-
mas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
II – a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares
concernentes à concessão;
III – a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decor-
rentes de caso fortuito ou força maior;
IV – a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a
adequada prestação do serviço concedido;
V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;
VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a
prestação do serviço; e
VII – a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta)
dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do
art. 29 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.
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Errado.
A concessão patrocinada é quando há contraprestação pecuniária do parceiro público ao par-
ceiro privado.
Certo.
É o que dispõe a redação do art. 2º da Lei n. 11.079/1994:
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pamento de ponta que não era exigido contratualmente nem fora utilizado na prestação do
serviço.
Assertiva: O governo do Distrito Federal poderá negar-se a indenizá-la, alegando não se tratar
de bem reversível.
Certo.
É o que se depreende do art. 38 da Lei n. 8.987/1995:
Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos in-
vestimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido
realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
Certo.
De acordo com o art. 38, § 2º, da Lei 8.987/1995, a declaração da caducidade depende de pro-
cesso administrativo, mais não judicial.
Art. 38, § 2º A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da ina-
dimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.
Errado.
Tal prazo é para as parcerias público-privadas da Lei n. 11.079/1994. A Lei 8.987/1995 não
estabelece prazo as concessões.
Lei n. 11.079/1994, Art. 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao dis-
posto no art. 23 da Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:
I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados,
não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;
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Errado.
Segundo o que estabelece o art. 2º, § 3º, da Lei n. 11.079/2004:
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Letra c.
No Direito brasileiro, a prestação de serviços públicos compete ao Estado, diretamente ou sob
o regime de concessão ou permissão, conforme dispõe o art. 175 da Constituição Federal
de 1988. Extrai-se que o Texto Constitucional conferiu ao Poder Público a titularidade para o
exercício dessa atividade, estabelecendo, também, que a prestação será de forma direta ou
mediante concessão ou permissão, sempre por meio de licitação:
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter espe-
cial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e
rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
O Estado é o titular do serviço público. A delegação aos particulares não transfere a titularida-
de, apenas a sua execução.
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Letra c.
A caducidade decorre de ato irregular praticado pelo concessionário. O poder concedente de-
clara a caducidade, gerando a extinção do contrato.
O art. 38 da Lei n. 8.987/1995 apresenta as situações para declaração de caducidade:
I – se o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as nor-
mas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
II – a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares
concernentes à concessão;
III – a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decor-
rentes de caso fortuito ou força maior;
IV – a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a
adequada prestação do serviço concedido;
V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;
VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a
prestação do serviço; e
VII – a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta)
dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do
art. 29 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.
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c) se trata de uma Parceria Público-Privada, tendo o poder concedente como usuário indireto
da prestação dos serviços, devida contraprestação ao concessionário pelas obras e serviços
prestados.
d) há irregularidade no objeto da Parceria Público-Privada contratada, pois não poderia ter ha-
vido contratação de obras e de serviço conjuntamente, ensejando restrição à competição que
constitui premissa das licitações públicas.
e) caberia a celebração de um contrato de concessão comum, regido pela Lei nº 8.987/1995,
contemplando o pagamento de tarifa pelo poder público pelos serviços e de contraprestação
para remuneração das obras.
Letra c.
Os contratos de PPP são contratos de concessão de serviços públicos. A doutrina denomina-
-os de concessão especial de serviços públicos, uma vez que a lei denomina as concessões
regidas pela Lei n. 8.987/1995 de concessões comuns. Os contratos de PPP são contratos de
concessão de serviços públicos. O Poder Público deve optar pela PPP quando não for possível
fazer a concessão comum (Lei n. 8.987/1995), pois na PPP haverá, necessariamente, contra-
prestação pecuniária do Poder Público, o que não ocorre nas concessões comuns, em que a
remuneração do concessionário é feita pela tarifa cobrada dos usuários do serviço. Há duas
espécies:
• Concessão patrocinada: é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de
que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à
tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro
privado. Ex.: construção de um estádio de futebol com contraprestação do Poder Públi-
co e retribuição pecuniária adicional mediante tarifa cobrada dos usuários;
• Concessão administrativa: é o contrato de prestação de serviços de que a Administra-
ção Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou
fornecimento e instalação de bens. Ex.: construção de um prédio pelo parceiro privado
em terreno do Poder Público e, após a entrega da obra, o parceiro privado ficará durante
15 anos administrando o prédio e a Administração efetuará pagamento mensal para
utilizar o prédio com todos os serviços necessários. Depois do prazo de 15 anos fixado
em contrato, a Administração passa a assumir a gestão direta do edifício construído.
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Letra e.
Os contratos Os contratos de PPP são contratos de concessão de serviços públicos. A dou-
trina denomina-os de concessão especial de serviços públicos, uma vez que a lei denomina
as concessões regidas pela Lei n. 8.987/1995 de concessões comuns. O Poder Público deve
optar pela PPP quando não for possível fazer a concessão comum (Lei n. 8.987/1995), pois na
PPP haverá, necessariamente, contraprestação pecuniária do Poder Público, o que não ocorre
nas concessões comuns, em que a remuneração do concessionário é feita pela tarifa cobrada
dos usuários do serviço. Há duas espécies:
• Concessão patrocinada: é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de
que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à
tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro
privado. Ex.: construção de um estádio de futebol com contraprestação do Poder Públi-
co e retribuição pecuniária adicional mediante tarifa cobrada dos usuários;
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Letra c.
Não concordo 100% com esse gabarito, pois a meu ver mais se aproxima do princípio da gene-
ralidade, no sentido de que o serviço público deve atender a todos.
Mas a FCC exigiu o entendimento do autor José dos Santos Carvalho Filho (30a Edição. p.
354). Segundo ele o princípio da modicidade significa
Que os serviços devem ser remunerados a preços módicos, devendo o Poder Público avaliar o po-
der aquisitivo do usuário para que, por dificuldades financeiras, não seja ele alijado do universo de
beneficiários do serviço.
Existem alguns serviços que alcançam o mais alto patamar no que concerne ao princípio da mo-
dicidade, isto é, são previstos como serviços gratuitos. Como exemplo, temos a educação básica
obrigatória, inclusive para os que não tiveram essa oportunidade na idade própria (art. 208, I, CF) e o
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transporte coletivo urbano aos maiores de 65 anos (art. 230, § 2, CF). O fundamento dessa garantia
repousa, em linha de princípio, na necessidade de amparar hipossuficientes, que, sem as respecti-
vas normas de coerção, dificilmente teriam como exercer seus direitos.
Letra e.
A Lei n. 8.987/1995 faculta essa possibilidade.
Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos
específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.
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III – Prazo de vigência compatível com a amortização dos investimentos realizados, não
inferior a 5 anos, nem superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação.
IV – Repartição objetiva de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito,
força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.
V – Previsão contratual de mecanismos para a preservação da atualidade dos serviços
prestados.
Letra e.
Todos são requisitos que contas na Lei n. 11.079/2005.
Perceba que a questão afirmou que não seria viável contrato de concessão comum, pois com
o preço elevado das tarifas poderia não haver interessados. Assim, tem que ser feita uma PPP.
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Letra d.
a) Errada. A Lei n. 8.987/1995 admite a interrupção do serviço por motivo de inadimplência do
usuário.
b) Errada. Não há direito de usufruir gratuitamente os serviços públicos. O que determina a
legislação é que seja observado o princípio da modicidade das tarifas.
c) Errada. O direito de greve aos servidores públicos foi admitido pelo STF. No entanto, enten-
deu o Tribunal que os dias paralisados em razão da greve serão descontados do pagamento,
pois houve suspensão do “contrato de trabalho”.
d) Certa. Para haver a suspensão deve haver justificativa e só pode haver nas hipóteses legais.
Art. 6, da Lei n. 8.987/1995.
e) Errada. Princípio da continuidade não se relaciona com celeridade, mas sim com a não in-
terrupção injustificada.
Letra b.
a) Errada. Seja delegável ou indelegável o serviço, incumbe ao Poder Público prestá-los, direta-
mente ou mediante concessão ou permissão.
b) Certa. Art. 175 da CF.
c) Errada. Cabe ao Poder Público de um modo geral a prestação de todos os serviços públicos,
mas pode prestá-los direta ou indiretamente.
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d) Errada. O Poder Público somente pode prestar os serviços públicos assim reconhecidos
pelo ordenamento jurídico. Lembre-se de que se adota a teoria FORMAL, ou seja, serviço públi-
co é a atividade que a lei assim vier a definir. Se não for serviço público a atividade poderá ser
prestada pelo particular.
e) Errada. A delegação em regra NÃO terá caráter de exclusividade.
c) veda a prestação delegada de serviços públicos por pessoas físicas, admitindo seja feita
somente por pessoas jurídicas e consórcios de empresas que demonstrem capacidade para
d) admite que seja utilizada a modalidade pregão para escolha do delegatário na concessão
obra pública.
e) estabelece como única fonte de receitas das concessões e permissões de serviços públicos
a tarifa fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revi-
são previstas nessa lei, no edital e no contrato.
Letra a.
a) Certa. Lei n. 8.987/1995.
Art. 7º-A. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no
Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento,
o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.
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Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente pre-
ver, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes
de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclu-
sividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.
Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas
para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
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Letra c.
Trata-se do conceito de concessão.
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Letra d.
Todas as alternativas são respondidas pelo art. 2º, da Lei n. 8.987/1995:
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Letra e.
Letra d.
a) Errada. A inversão das fases é uma faculdade, e não uma imposição.
Art. 18-A. O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento
b) Errada. A reversão não será de todos os bens utilizados pela concessionária, mas apenas
daqueles que serão transferidos ao concessionário para continuar a prestação do serviço.
Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos in-
vestimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido
realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
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Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar pro-
cedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabi-
lidades, assegurado o direito de ampla defesa.
§ 1º Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e regulamentares
será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem
prejuízo de seu direito à indenização.
§ 2º O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no
prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção.
d) indenização da concessionária de serviço público, no advento do termo contratual, caso haja
bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo
de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
d) Certa.
Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos in-
vestimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido
realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolu-
ção de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no
Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei n. 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Incluído pela
Lei n. 11.196, de 2005)
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e) concessão de serviços precedida de obra pública, com aporte de recursos do poder conce-
dente na fase de prestação de serviços.
Letra a.
No entanto, não concordo com o gabarito, pois para ser concessão patrocinada a questão de-
veria informar que o concessionário teria duas fontes de receita: dos usuários e outra adicional
paga pelo poder público.
Sendo assim, se tem apenas uma fonte de receita (tarifa paga pelo usuário) deveria ser uma
concessão comum. Porém, a letra d também não está correta, pois fala de concessão comum
com duas fontes de receita, sendo que na concessão comum é uma única fonte de receita.
A meu ver não teria gabarito correto, mas a banca deu a letra a como correta.
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Letra d.
Trata-se de uma disposição incluída na Lei n. 8.987/1995 na qual admite que os financiadores
e garantidores (muitas vezes grandes instituições financeiras) passem a administrar temporariamente a
empresa concessionária a fim de promover sua reestruturação financeira e assegurar a conti-
nuidade da prestação dos serviços SEM acarretar nenhuma responsabilidade aos financiado-
res e garantidores.
Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a
assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e
garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação fi-
nanceira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços. (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
§ 1º Na hipótese prevista no caput, o poder concedente exigirá dos financiadores e dos garantidores
que atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal, podendo alterar ou dispensar os demais
requisitos previstos no inciso I do parágrafo único do art. 27. (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
§ 2º A assunção do controle ou da administração temporária autorizadas na forma do caput deste
artigo não alterará as obrigações da concessionária e de seus controladores para com terceiros,
poder concedente e usuários dos serviços públicos. (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
§ 3º Configura-se o controle da concessionária, para os fins dispostos no caput deste artigo, a pro-
priedade resolúvel de ações ou quotas por seus financiadores e garantidores que atendam os requi-
sitos do art. 116 da Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
§ 4º Configura-se a administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantido-
res quando, sem a transferência da propriedade de ações ou quotas, forem outorgados os seguintes
poderes: (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
I – indicar os membros do Conselho de Administração, a serem eleitos em Assembleia Geral pelos
acionistas, nas sociedades regidas pela Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976; ou administrado-
res, a serem eleitos pelos quotistas, nas demais sociedades; (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
II – indicar os membros do Conselho Fiscal, a serem eleitos pelos acionistas ou quotistas controla-
dores em Assembleia Geral; (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
III – exercer poder de veto sobre qualquer proposta submetida à votação dos acionistas ou quo-
tistas da concessionária, que representem, ou possam representar, prejuízos aos fins previstos no
caput deste artigo; (Incluído pela Lei n. 13.097, de 2015)
IV – outros poderes necessários ao alcance dos fins previstos no caput deste artigo. (Incluído pela
Lei n. 13.097, de 2015)
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Letra c.
No entanto, discordo totalmente uma vez que não seria caso de rescisão, e sim, de ENCAMPA-
ÇÃO. Isso porque, por questões de interesse público poderia encampar o contrato, indenizando
previamente o concessionário dos prejuízos suportados. Desde que tenha autorização legisla-
tiva para a encampação.
Não seria caso de caducidade, pois para isso tem que haver a perda da capacidade econômica
e a questão afirmou que a empresa apenas “dá sinais” de perda. Então, não poderia ser cadu-
cidade.
Infelizmente, é uma questão que quem estudou erra e quem não sabe muita coisa pode até
acertar.
Letra a.
A melhor opção é fazer uma PPP patrocinada.
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patrocinada, regidas pela Lei n. 11.079/2004 são formas de delegação de serviços públicos
para a iniciativa privada. Há semelhanças e distinções entre elas, como a
a) possibilidade de cobrança de tarifa do usuário pela utilização do serviço público, tanto na
concessão comum, como nas modalidades de parceria público-privada.
b) possibilidade do poder público aportar recursos na obra, para aquisição de bens reversíveis,
nas parcerias público-privadas, o que não encontra previsão legal nas concessões comuns.
c) possibilidade do parceiro privado, na concessão patrocinada e na concessão administrativa,
efetuar desapropriações, o que não está autorizado ao concessionário na concessão comum,
cabendo ao poder público o fornecimento das áreas.
d) transferência da titularidade do serviço público para os concessionários, que continua a ser
prestado, contudo, sob regime de direito público, com todas as prerrogativas a ele inerentes.
e) previsão de reequilíbrio econômico-financeiro feito exclusivamente por meio da tarifa
nas concessões comuns, enquanto que nas parcerias público-privadas também pode ser
implementado por meio de indenização e majoração das contraprestações.
Letra b.
a) Errada. A possibilidade de cobrança de tarifa dos usuários existe no caso das concessões
comuns, regidas pela Lei n. 8.987/1995, e também em se tratando de parceria público-privada,
na modalidade de concessão patrocinada, nos termos do art. 2º, § 1º, Lei n. 11.079/2004. Essa
possibilidade não ocorre, contudo, na hipótese da concessão administrativa.
b) Certa. Com efeito, a Lei n. 11.079/2004, em seu art. 6º, § 2º, expressamente autoriza o apor-
te de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens
reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação. E inexiste, de fato, semelhante permis-
sivo legal no âmbito da Lei n. 8.987/1995.
c) Errada. Ao contrário do afirmado nesta opção, a Lei n. 8.987/1995 permite que o poder con-
cedente delegue a promoção de desapropriações pelos concessionários, como se extrai do
teor de seu art. 29, VIII, parte final. Logo, incorreta, no ponto, esta afirmativa.
d) Errada. Em se tratando de delegação de serviços públicos, opera-se tão somente a transfe-
rência da execução do serviço, mas não a sua titularidade, a qual permanece nas “mãos” do
poder concedente. Tanto assim que, ao final do prazo contratual, a princípio, o serviço retorna
para o Estado, salvo se houver nova licitação, seguida da celebração de novo contrato.
e) Errada. No âmbito das concessões comuns, a Lei n. 8.987/1995 é expressa ao estabelecer,
em seu art. 11, caput, a possibilidade de instituição, em favor do concessionário, de outras
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Letra e.
a) Errada. Nessa parte das concessões, ela rege-se pela Lei n. 8.666, a qual permite a desistên-
cia da proposta antes da abertura dos envelopes.
b) Errada. Não há direito a celebração do contrato, apenas expectativa de direito.
c) Errada.
Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos
específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.
d) Errada. Não há impedimento para que se conheça a identidade do licitante antes do julga-
mento. Com efeito, quando ele apresenta a proposta já fica conhecida sua identidade.
e) Certa. A Lei n. 8.987/1995 prevê que a rescisão será sempre pela via judicial.
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Letra d.
a) Errada. Primeira opção errada porque não há possibilidade de prazo maior do que 35 anos
nos contratos de PPP.
b) Errada. O segundo contrato foi celebrado corretamente.
c) Errada. Está correto apenas o fato narrado no segundo contrato.
d) Certa.
Lei n. 11.079/2004
Art. 8º As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria
público-privada poderão ser garantidas mediante:
IV – garantia prestada por organismos internacionais OU instituições financeiras que não sejam
controladas pelo Poder Público;
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Letra a.
Lei n. 11.079/2004 das PPPs.
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d) Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro, vedada a revisão em período inferior a um ano.
e) A alteração das alíquotas do imposto de renda não é causa que justifique pedido de revisão
tarifária pela concessionária.
Letra e.
a) Errada. Na contratação das concessões de serviços públicos, deve haver a repartição obje-
tiva dos riscos entre as partes.
Art. 2º, II – concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder conceden-
te, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas
que demonstre capacidade para seu desempenho, POR SUA CONTA E RISCO e por prazo determi-
nado;
c) Errada. A cobrança de pedágios em rodovias públicas somente é possível por meio do ofe-
recimento de via alternativa e gratuita para o usuário.
Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licita-
ção e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.
§ 1º A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos expres-
samente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público
alternativo e gratuito para o usuário.
d) Errada. Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se
o equilíbrio econômico-financeiro, vedada a revisão em período inferior a um ano.
Não consta vedação na lei. Art. 9,
§ 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro.
e) Certa. A alteração das alíquotas do imposto de renda não é causa que justifique pedido de
revisão tarifária pela concessionária.
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Letra a.
a) Certa. Essa é a literalidade do art. 10, § 3º, da Lei n.11.079/04:
Art. 10, § 3º As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração
do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa es-
pecífica.
I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
Art. 5º, I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realiza-
dos, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;
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III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas
pelo Poder Público;
e) Errada. Existem outros meios de contraprestação
Letra c.
a) Errada. O erro está na expressão “dispensada a licitação).
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Art. 9º, § 5º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil com-
preensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das revisões ou
reajustes realizados nos últimos cinco anos.
Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar pro-
cedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabi-
lidades, assegurado o direito de ampla defesa.
Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo
da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio
pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
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Letra b.
Serviços de utilidade pública são os que a Administração, reconhecendo sua conveniência
(não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta-os direta-
mente ou consente que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou
autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos
prestadores, mediante remuneração dos usuários. Assim, são convenientes, mas não essen-
ciais.
Letra d.
Os contratos de PPP são contratos de concessão de serviços públicos. A doutrina denomina-
-os de concessão especial de serviços públicos, uma vez que a lei denomina as concessões
regidas pela Lei n. 8.987/1995 de concessões comuns.
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Letra c.
A seguir transcrevi um quadro comparativo entre concessão, permissão e autorização de ser-
viço público
Letra b.
Os serviços econômicos são o mesmo que serviços comerciais ou industriais; são os que pro-
duzem renda para quem os presta, mediante a remuneração da utilidade usada ou consumida;
remuneração essa que, tecnicamente, é denominada tarifa ou preço público, por ser sempre
fixada pelo Poder Público, quer quando o serviço é prestado por seus órgãos e entidades, quer
quando por concessionários, autorizatários ou permissionários. Esse tipo de serviço pode ser
prestado direta ou indiretamente pelo Estado (por concessionários, autorizatários ou permis-
sionários).
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Letra c.
Esses são os conceitos corretos, segundo o art. 2º, incisos I e II da Lei n. 8.987/1995
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d) determina que as tarifas cobradas dos usuários dos serviços públicos sejam as mais baixas
possíveis, a fim de se manter a prestação do serviço à maior parte da coletividade.
e) estabelece que a prestação do serviço público deve ser feita de maneira eficiente, com resul-
tados positivos à sociedade e com gastos dentro dos limites da razoabilidade.
Letra d.
O princípio da modicidade significa que, quando o serviço público for cobrado, as tarifas devem ter
preços razoáveis. Não são todos os serviços que exigem contraprestação pecuniária, como, por exem-
plo, saúde e educação prestadas pelo Estado, mas, se houver cobrança pela sua disposição, não deve
haver, por parte do Poder Público, intuito de lucro; e, se o serviço for prestado mediante concessão e
permissão, as tarifas cobradas devem ter valores módicos, até para viabilizar a observância do princí-
pio da generalidade.
Letra d.
O princípio da continuidade significa que os serviços públicos não devem sofrer interrupção.
Contudo, esse princípio não tem caráter absoluto. O art. 6º, § 3º, II, da Lei n. 8.987/1995 permi-
te suspender a prestação em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
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Letra a.
A afirmativa III é a única situação em que é vedada a celebração de contrato de parceria públi-
co-privada:
Lei n. 11.079/04
Art. 2º, § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de
equipamentos ou a execução de obra pública.
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Letra a.
Segundo o princípio da generalidade, a prestação deve ocorrer com a maior amplitude possí-
vel, a fim de beneficiar maior número possível de pessoas. Ademais, não deverá haver variação
das características técnicas em relação aos usuários, ou seja, não pode haver distinção entre
os usuários que se encontram na mesma situação (regularidade).
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d) a vedação de realização de vistoria nos bens reversíveis, bem como o cronograma para o
repasse ao parceiro privado das parcelas do aporte de recursos, cujo termo inicial será a dis-
ponibilização dos serviços.
Letra a.
Conforme art. 5º, II, da Lei n. 11.079/2004.
b) Errada. Conforme art. 5º, I, da Lei n. 11.079/2004, o prazo de vigência do contrato, compatí-
vel com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35
(trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação, deverá estar previsto no contrato.
c) Errada. Conforme art. 5º, VII, da Lei n. 11.079/2004, os critérios objetivos de avaliação do
desempenho do parceiro privado.
d) Errada. Conforme art. 5º, X, da Lei n. 11.079/2004, a realização de vistoria dos bens reversí-
veis, podendo o parceiro público reter os pagamentos ao parceiro privado, no valor necessário
para reparar as irregularidades eventualmente detectadas.
Letra a.
Conforme art. 11, III, da Lei n. 11.079/2004.
b) Errada. Conforme art. 175 da Constituição Federal, incumbe ao Poder Público, na forma
da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação,
a prestação de serviços públicos.
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c) Errada. Tarifas não se sujeitam ao princípio da anterioridade tributária por não serem clas-
sificadas como tributos.
d) Errada. Conforme art. 25, § 2º, da Lei n. 8.987/1995, esses contratos serão regidos pelo
direito privado.
Letra c.
Trata-se de concessão patrocinada prevista no art. 2º, § 1º, da Lei n. 11.079/2004, que consis-
te na concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contrapres-
tação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
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Letra b.
Conforme art. 31, VI, da Lei n. 8.987/1995, incumbe à concessionária promover as desapropria-
ções e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e
no contrato.
Letra e.
Conforme o art. 37 da Lei n. 8.987/1995, o poder concedente pode retomar o serviço público
durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa espe-
cífica e após prévio pagamento da indenização.
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a) Errada. Conforme art. 1º, IV, da Lei n. 9.074 de 1995, as vias federais sujeitam-se ao regime
de concessão ou, quando couber, de permissão, nos termos da Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro
de 1995.
b) Errada. Os serviços públicos passíveis de exploração mediante delegação são aqueles en-
quadrados como atividade econômica, isto é, serviços que podem ser explorados com intuito
de lucro, sem perder a natureza de serviço público (por isso é que podem ser delegados a
particulares).
c) Errada. Não há transferência de titularidade, ou seja, o serviço público continua na titulari-
dade do Estado, sendo que a delegação incide apenas na execução do serviço.
d) Errada. Conforme art. 9º da Lei n. 8.987 de 1995, a tarifa do serviço público concedido será
fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão pre-
vistas nesta Lei, no edital e no contrato.
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Letra e.
Conforme art. 2º, § 1º, da Lei n. 11.079/2004, a concessão patrocinada consiste na concessão
de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de
1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuni-
ária do parceiro público ao parceiro privado.
a) Errada. Conforme art. 5, I, da Lei n. 11.079/2004, o prazo máximo de vigência do contrato
será de 35 anos, incluída eventual prorrogação.
b) Errada. Conforme art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 11.079/2004, a contratação de parceria
público privada aplica-se às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às so-
ciedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
c) Errada. Conforme art. 5º, III, da Lei n. 11.079/2004, as cláusulas dos contratos deverão pre-
ver a repartição de riscos entre as partes.
d) Errada. Conforme art. 6º, § 1º, da Lei n. 11.079/2004, o contrato poderá prever o pagamento
ao parceiro privado de remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e
padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato.
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c) V, F, V
d) V, V, V
Letra a.
Certa. Conforme art. 2º, I, c/c art. 29, I, da Lei n. 8.987/1995, incumbe ao poder concedente
(União, Estados, Municípios e Distrito Federal) regulamentar o serviço concedido e fiscalizar
permanentemente a sua prestação.
Certa. Conforme art. 6º, § 1º, da Lei n. 8.987/1995, o serviço público adequado é o que satisfaz
às condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade,
cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
Errada. Serviços de utilidade pública são os que a Administração, reconhecendo sua conveni-
ência (não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta direta-
mente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários
ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco
dos prestadores, mediante remuneração dos usuários.
Letra b.
Conforme art. 2º, § § 1º e 2º, da Lei n. 11.079/2004.
a) Errada. Conforme art. 1º, § 1º, da Lei n. 11.107/2005, o consórcio público constituirá asso-
ciação pública ou pessoa jurídica de direito privado.
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c) Errada. As sociedades de economia mista devem ter forma de sociedade anônima (S/A),
sendo reguladas, basicamente, pela Lei de Sociedades por Ações (Lei n. 6.404/1976).
d) Errada. Não são criadas por lei, mas a lei autoriza sua criação.
Assinale
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra d.
I – Certa. Segundo a Lei n. 8.987/1995, a concessão de serviço público consiste na delegação
de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concor-
rência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu de-
sempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
II – Certa. Conforme art. 40 da Lei n. 8.987/1995, a permissão de serviço público será forma-
lizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas
pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilate-
ral do contrato pelo poder concedente.
III – Certa. A doutrina define a autorização de serviços públicos como o ato administrativo uni-
lateral, discricionário e precário pelo qual o particular é autorizado a prestar um serviço público
que não exija elevado grau de especialização técnica, nem vultuoso aporte de capital.
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Letra b.
Conforme art. 6º, § 1º, da Lei n. 8.987/1995, o serviço público adequado é o que satisfaz às
condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cor-
tesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
blico-Privadas (PPPs) são formas especiais de concessão de serviço público para a iniciativa
privada, regulamentado pela Lei n. 11.079/2004, com o intuito de desenvolver a infraestrutura
do país.
Embora possuam semelhanças com o modelo de concessão comum, as PPPs possuem algu-
mas peculiaridades que a diferenciam da concessão comum.
Assinale a opção que apresenta uma dessas peculiaridades.
a) Incorporam a repartição objetiva de riscos no contrato firmado entre o poder público e o
respectivo parceiro privado.
b) São financiadas integralmente por meio de tarifas pagas pelos usuários do serviço da con-
cessão, inclusive quanto a realização de obras previstas.
c) Assumem forma de sociedade de propósito específico, com ações negociadas no mercado,
tendo o poder público como titular da maioria do capital votante.
d) Possuem prazo de vigência contratual de 10 até 35 anos, admitindo-se prorrogação, por
igual período, uma única vez, desde que motivada por autoridade competente.
d) Fazem uso da concessão patrocinada, modalidade em que a Administração Pública é usuá-
ria direta ou indireta, ainda que envolva execução de obras.
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Lei n. 8.987/1995 – Serviços Públicos
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Letra a.
a) Certa. A questão está de acordo com o disposto na lei, vejamos:
Art. 9º Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico,
incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.
§ 2º A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores
mobiliários admitidos a negociação no mercado.
§ 4º Fica vedado à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das sociedades
de que trata este Capítulo.
d) Errada. A vigência do contrato não pode ser superior a 35 anos
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Letra a.
Quanto ao item I: correto, o valor mínimo de dez milhões de reais é previsto na lei:
Art. 1º
§ 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
Quanto ao item II: errado, a Administração Pública é usuária direta ou indireta do serviço na
Concessão Administrativa:
Quanto ao item III: errado, conforme art. 10 da referida lei a licitação poderá ocorrer na moda-
lidade concorrência ou diálogo competitivo.
Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade con-
corrência ou diálogo competitivo, estando a abertura do processo licitatório condicionada a:
(...)
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o poder concedente verificou uma série de irregularidades graves que estavam comprometen-
do a adequada prestação do serviço.
Assim, o Estado X decretou ontem a intervenção no contrato de concessão, com o fim de
assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas
contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
Inconformada, a concessionária Beta impetrou mandado de segurança, hoje, pleiteando a nu-
lidade da intervenção, diante da inexistência de contraditório e a ampla defesa, mediante a
instauração de processo administrativo prévio à intervenção.
No caso em tela, de acordo com o texto da Lei n. 8.987/1995 e a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça,
a) não há ilegalidade, pois, declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de
trinta dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da
medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.
b) não há ilegalidade, pois não há necessidade de processo administrativo antes ou depois
de declarada a intervenção, haja vista que a concessionária, se assim desejar, poderá ajuizar
ação ordinária, na qual, mediante ampla produção probatória, poderá questionar a intervenção
judicialmente.
c) há ilegalidade, porque a Constituição da República de 1988 e a lei que dispõe sobre o regime
de concessão da prestação de serviços públicos exigem instauração de processo administra-
tivo, assegurados o contraditório e a ampla defesa, antes do decreto da intervenção.
d) há ilegalidade, pois a lei que dispõe sobre o regime de concessão da prestação de serviços
públicos exige instauração de processo administrativo, assegurados o contraditório e a ampla
defesa, antes do decreto da intervenção, que é uma modalidade de encampação.
e) há ilegalidade, pois a lei que dispõe sobre o regime de concessão da prestação de serviços
públicos exige instauração de processo administrativo, assegurados o contraditório e a ampla
defesa, antes da declaração de caducidade, não havendo previsão legal para intervenção em
contratos de concessão.
Letra a.
Devido à disposição da questão faremos a análise de forma global.
No presente caso não há ilegalidade na declaração da intervenção. Conforme disposto na ci-
tada lei o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar procedimento administrativo
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Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar pro-
cedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabi-
lidades, assegurado o direito de ampla defesa.
Letra a.
a) Certa. Conforme vimos anteriormente:
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Art. 5º, I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realiza-
dos, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;
d) Errada. O parceiro público pode reter os pagamentos ao parceiro privado, no valor necessá-
rio para reparar as irregularidades eventualmente detectadas. Art. 5º, inciso X.
e) Errada. A alternativa dispõe de uma exigência trazida pela lei, vejamos:
Letra e.
Todas as assertivas estão corretas, logo estão de acordo com o disposto pela lei, vejamos:
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Art. 8º. As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria
público-privada poderão ser garantidas mediante:
I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal;
II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei; (item I)
III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas
pelo Poder Público; (item III)
IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras; (Redação dada
pela Lei n. 14.227, de 2021) (item II)
V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;
VI – outros mecanismos admitidos em lei.
Letra d.
a) Errada. A caducidade decorre de ato irregular praticado pelo concessionário. O poder conce-
dente declara a caducidade, gerando a extinção do contrato.
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b) Errada. No presente caso a extinção da concessão é legal, o restante da questão está cor-
reta.
c) Errada. Reversão não é forma de extinguir a concessão. Trata-se do retorno ao poder conce-
dente dos bens transferidos ao concessionário (bens reversíveis).
d) Certa. A encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente, antes do prazo esta-
belecido no contrato, por motivo de interesse público.
e) Errada. Vide comentário letra d.
Letra a.
Concessão patrocinada: é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata
a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos
usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
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Com relação a essa lei e suas alterações após sua promulgação, analise os itens a seguir.
I – Alguns dos critérios usados na licitação da concessão do serviço público são: o menor valor
da tarifa do serviço público a ser prestado; a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder
concedente pela outorga da concessão; a melhor proposta técnica, com preço fixado no edital.
II – Como forma de se ter um bom desenho no processo de concessão, o contrato de conces-
são deve incluir, entre outros itens: prazo de concessão, fórmulas e parâmetros definidores da
qualidade do serviço, procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas e critérios para o
cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária.
III – No caso de extinção da concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversí-
veis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital de licita-
ção e estabelecido no contrato.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Letra e.
Todos os itens têm previsão legal, logos estão corretos, vejamos:
Item I:
Item II:
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XI – aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessioná-
ria, quando for o caso;
Item III: Art. 35. Extingue-se a concessão por:
(..)
§ 1 Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e pri-
vilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.
Letra a.
Na descentralização, a atividade é prestada por pessoa diversa. Ocorre a distribuição de com-
petências de uma para outra pessoa. Assim, pressupõe duas pessoas: o ente político e a en-
tidade descentralizada. Na descentralização, o Estado, por questão de autonomia administra-
tiva, visando maior eficiência, resolve repassar a atividade para que outra pessoa a exerça em
seu lugar. A descentralização pode ser por outorga, isto é, o Estado cria, por lei, uma pessoa
jurídica (entidade administrativa) que integra a Administração indireta (autarquias, fundações,
empresas públicas e sociedades de economia mista).
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diretamente pelo Estado. Em resposta, a assessoria respondeu, corretamente, que essa espé-
cie de serviço:
a) pode ser prestada diretamente pelo Estado ou, indiretamente, apenas em regime de conces-
são ou permissão, observados os requisitos estabelecidos pela ordem jurídica;
b) pode ser prestada diretamente pelo Estado ou, indiretamente, em regime de autorização,
permissão ou concessão, sendo sempre antecedida de licitação;
c) em regimes de livre iniciativa, como o brasileiro, não precisaria ser prestada diretamente
pelo Estado, podendo ser livremente explorada pelo setor privado;
d) em razão do princípio da prevalência do interesse público sobre o privado, somente pode ser
explorada diretamente pelo Estado;
e) em razão da indisponibilidade dos interesses envolvidos, somente pode ser prestada pela
Administração Pública direta ou indireta.
Letra a.
Conforme a Constituição Federal a prestação de serviços públicos compete ao Estado, direta-
mente ou sob o regime de concessão ou permissão, vejamos:
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei
disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter espe-
cial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e
rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
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Letra e.
Trata-se de um serviço público uti singuli/ individual, que são aqueles que têm usuários deter-
minados e utilização particular ou mensurável para cada destinatário, como ocorre com o te-
lefone, a água e a energia elétrica domiciliares. Esses serviços são custeados mediante taxas,
tarifas ou preços públicos.
Lei 8987/95:
Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será
objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da
legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação
ao instrumento convocatório.
Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licita-
ção e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.
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Letra a.
Os contratos de PPP são contratos de concessão de serviços públicos. A doutrina denomina-
-os de concessão especial de serviços públicos, uma vez que a lei denomina as concessões
regidas pela Lei n. 8.987/1995 de concessões comuns. Existem duas espécies de PPP:
• Concessão patrocinada: é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de
que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à
tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro
privado. Ex.: construção de um estádio de futebol com contraprestação do Poder Públi-
co e retribuição pecuniária adicional mediante tarifa cobrada dos usuários;
• Concessão administrativa: é o contrato de prestação de serviços de que a Administra-
ção Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou
fornecimento e instalação de bens. Ex.: construção de um prédio pelo parceiro privado
em terreno do Poder Público e, após a entrega da obra, o parceiro privado ficará durante
15 anos administrando o prédio e a Administração efetuará pagamento mensal para
utilizar o prédio com todos os serviços necessários. Depois do prazo de 15 anos fixado
em contrato, a Administração passa a assumir a gestão direta do edifício construído.
Assim, o caso narrado se trata de Concessão Administrativa, por ser a Administração Pública a
única usuária desse serviço, não havendo cobrança aos particulares. Além disso se enquadra
no contrato de PPP por ser um serviços de mais de 10 milhões.
Lei 11.079/04:
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III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e instalação de
equipamentos ou a execução de obra pública.
Letra c.
Serviços de utilidade pública são os que a Administração, reconhecendo sua conveniência (não
essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta-os diretamente ou con-
sente que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários),
nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, me-
diante remuneração dos usuários. Assim, são convenientes, mas não essenciais. Por exemplo:
serviços de telefonia, transporte.
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a) era possível a exploração por terceiros, mediante concessão ou permissão, bem como que
o usuário não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
b) não era possível a exploração por terceiros, apenas pelo Poder Público, bem como que o
usuário não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
c) era possível a exploração por terceiros, apenas mediante autorização, bem como que o usu-
ário não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
d) não era possível a exploração por terceiros, apenas pelo Poder Público, bem como que o
usuário tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
e) era possível a exploração por terceiros, mediante concessão ou permissão, bem como que
o usuário tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento.
Letra e.
CF/88:
Lei 8.987/1995:
Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obriga-
ções dos usuários:
I – receber serviço adequado;
II – receber do poder concedente e da concessionária informações para a defesa de interesses
individuais ou coletivos;
III – obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários prestadores de serviços, quando
for o caso, observadas as normas do poder concedente.
IV – levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenham
conhecimento, referentes ao serviço prestado;
V – comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na pres-
tação do serviço;
VI – contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos através dos quais lhes
são prestados os serviços.
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Lei n. 8.987/1995 – Serviços Públicos
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defesa, à concessionária, e concluiu que o serviço estava sendo prestado de forma inadequa-
da e deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da
qualidade do serviço, além de que a concessionária estava descumprindo cláusulas contratu-
ais e disposições legais concernentes à concessão.
No caso em tela, a extinção do contrato de concessão ocorrerá pela:
a) encampação, mediante prévia autorização legislativa, com indenização prévia;
b) rescisão, mediante edição de lei específica por parte do Poder Legislativo, com indenização
prévia;
c) anulação, mediante edição de lei específica por parte do Poder Legislativo, independente-
mente de indenização prévia;
d) caducidade, mediante edição de decreto por parte do chefe do Poder Executivo, independen-
temente de indenização prévia;
e) revogação, mediante edição de lei autorizativa por parte do Poder Legislativo e edição de
decreto por parte do chefe do Poder Executivo, com indenização prévia.
Letra d.
a) Errada. A encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente, antes do prazo es-
tabelecido no contrato, por motivo de interesse público.
b) Errada. A rescisão é a extinção do contrato que ocorrerá por iniciativa do concessionário, no
caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judi-
cial especialmente intentada para esse fim. Quando o poder concedente pretender extinguir o
contrato antes do prazo fixado, deve valer-se da encampação, desde que preencha os requisi-
tos legais, ou, então, da caducidade, caso o contratado não cumpra o contrato corretamente.
c) Errada. A anulação ocorrerá em caso de ilegalidade praticada no decorrer da licitação, ou
mesmo na formação do contrato de concessão
d) Certa. A caducidade decorre de ato irregular praticado pelo concessionário. O poder conce-
dente declara a caducidade, gerando a extinção do contrato. Vale destacar que a declaração
de caducidade, geralmente, decorre de má conduta do concessionário, durante o prazo contra-
tual. No caso de descumprimento de normas contratuais pelo poder concedente, o contratado
poderá buscar a rescisão contratual.
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Lei n. 8.987/1995 – Serviços Públicos
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Letra c.
Segundo a Lei n. 8.987/1995, as tarifas poderão ser revistas, desde que manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro.
Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licita-
ção e preservada pelas regras de revisão previstas nesta lei, no edital e no contrato.
§ 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro.
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Letra e.
a) Errada. Segundo o princípio da generalidade ou universalidade, a prestação deve ocorrer com
a maior amplitude possível, a fim de beneficiar maior número possível de pessoas. Ademais,
não deverá haver variação das características técnicas em relação aos usuários, ou seja, não
pode haver distinção entre os usuários que se encontram na mesma situação (regularidade).
b) Errada. O princípio da atualidade compreende a modernidade das técnicas, prevista no art.
6º, § 2º, da Lei n. 8.987/1995. Conforme essa lei, a atualidade compreende a modernidade das
técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e a
expansão do serviço.
c) Errada. O princípio da modicidade significa que, quando o serviço público for cobrado, as
tarifas devem ter preços razoáveis. Não são todos os serviços que exigem contraprestação
pecuniária, como, por exemplo, saúde e educação prestadas pelo Estado, mas, se houver co-
brança pela sua disposição, não deve haver, por parte do Poder Público, intuito de lucro; e, se o
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serviço for prestado mediante concessão e permissão, as tarifas cobradas devem ter valores
módicos, até para viabilizar a observância do princípio da generalidade.
d) Errada. Não há esse princípio, pois, como regra, os serviços públicos não precisam ser gra-
tuitos.
e) Certa. O princípio da continuidade significa que os serviços públicos não devem sofrer inter-
rupção. Contudo, esse princípio não tem caráter absoluto. O art. 6º, § 3º, II, da Lei n. 8.987/1995
permite suspender a prestação em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
Letra d.
A concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração
Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento
e instalação de bens. Ex.: construção de um prédio pelo parceiro privado em terreno do Poder
Público e, após a entrega da obra, o parceiro privado ficará durante 15 anos administrando o
prédio e a Administração efetuará pagamento mensal para utilizar o prédio com todos os ser-
viços necessários. Depois do prazo de 15 anos fixado em contrato, a Administração passa a
assumir a gestão direta do edifício construído.
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Letra a.
Segundo o caso narrado, a contratação ocorrerá por concessão de serviço público precedida
da execução de obra pública.
Lei n. 8.987/1995
Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
III – concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou
parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse públi-
co, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo
competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua
realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e
amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;
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Letra a.
Trata-se da literalidade do texto do art. da Lei n. 11.079/1979, que foi modificada pela nova lei
de licitações e contratos (Lei n. 14.133/2021):
Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade con-
corrência ou diálogo competitivo, estando a abertura do processo licitatório condicionada a (...):
Letra a.
A alternativa a é a resposta correta, segundo o que dispõe o § 2º, art. 9º, da Lei n. 11.079/2004:
Art. 9º Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico,
incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.
§ 1º A transferência do controle da sociedade de propósito específico estará condicionada à autori-
zação expressa da Administração Pública, nos termos do edital e do contrato.
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Lei n. 8.987/1995 – Serviços Públicos
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§ 2º A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, com valo-
res mobiliários admitidos a negociação no mercado. (gabarito)
§ 3º A sociedade de propósito específico deverá obedecer a padrões de governança corporativa e
adotar contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas, conforme regulamento.
§ 4º Fica vedado à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das sociedades
de que trata este Capítulo.
§ 5º A vedação prevista no § 4º deste artigo não se aplica à eventual aquisição da maioria do capital
votante da sociedade de propósito específico por instituição financeira controlada pelo Poder Públi-
co em caso de inadimplemento de contratos de financiamento.
Letra b.
A letra b é a resposta correta, segundo o que estabelece o Art. 2º, § 4º, da Lei n. 11.0794/2004:
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Letra c
A PPP é regida pela Lei n. 11.079/2005, sendo disciplinada, também, pela Lei n. 8.987/1995
e pela Lei n. 8.666/1993. Segundo o Art. 4º, da Lei 11.079/2005, na contratação de parceria
público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:
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d) A lei se aplica aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legis-
lativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às
sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente
pela União, estados, Distrito Federal e municípios.
e) A lei se aplica aos órgãos da administração pública direta do Poder Legislativo, aos fundos
especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, mas não se aplica às
sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente
pela União, estados, Distrito Federal e municípios.
Letra d
A PPP é regida pela Lei n. 11.079/2005, sendo disciplinada, também, pela Lei n. 8.987/1995 e
pela Lei n. 8.666/1993. A Lei n. 11.079/2005 contém normas gerais, aplicáveis a todos os entes
federativos (União, Estados, DF e Municípios), dispostas nos arts. 1º a 14. Os dispositivos se-
guintes são normas específicas, aplicáveis à União. Veja o que diz o art. 1º da Lei 11.079/2005:
Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no
âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executi-
vo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas,
às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
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Letra b
a) Errada. Os serviços próprios também podem ser prestados diretamente ou mediante dele-
gação a concessionários ou permissionários.
b) Certa. De forma ampla o conceito de serviço público compreende toda atividade que a lei
atribui ao Estado para que a exerça diretamente, ou por meio de seus delegatários, para aten-
der às necessidades da sociedade. Logo, os serviços públicos também poderão ser prestado
por entidades privadas ou sem fins lucrativos.
c) Errada. Como dito anteriormente, os serviços públicos podem ser prestados por meio de
delegação a concessionários e permissionários particulares.
d) Errada. Extrai-se que o Texto Constitucional conferiu ao Poder Público a titularidade para o
exercício dos serviços públicos. O que pode ocorrer é a prestação de forma direta ou mediante
concessão ou permissão a particular, sempre por meio de licitação.
e) Errada. Com exceção das atividades que devem ser prestadas exclusivamente pelo Estado,
qualquer particular poderá prestar mediante concessão ou permissão.
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Letra d
I) Reversão: extinta a concessão (ou permissão), passam à propriedade do poder concedente
todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos à concessionária, conforme previs-
to no edital e estabelecido no contrato.
II) Encampação: é a retomada do serviço pelo poder concedente, antes do prazo estabelecido
no contrato, por motivo de interesse público. São requisitos para que possa haver a encampa-
ção o interesse público, lei autorizativa específica e o pagamento prévio da indenização.
III) Caducidade: decorre de ato irregular praticado pelo concessionário. É a extinção da conces-
são em razão de inexecução total ou parcial do contrato por parte da concessionária.
IV) Renúncia: rescisão contratual por parte do concessionário.
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Letra e
Essa é a alternativa correta, segundo a redação do art. 6º, §3º, II da Lei 8.987/95:
Letra b
Os princípios estão elencados no art. 6º da Lei n. 8.987/1995. O princípio da eficiência exige
execução eficiente do serviço, com constante aperfeiçoamento. O princípio da eficiência está
relacionado com diversos princípios do serviço público, uma vez que a eficiência compreende
a não interrupção de sua prestação, a segurança aos usuários e o atendimento, com qualida-
de, ao maior número de pessoas. Já o princípio da modicidade significa que, quando o serviço
público for cobrado, as tarifas devem ter preços razoáveis. Não são todos os serviços que
exigem contraprestação pecuniária, como, por exemplo, saúde e educação prestadas pelo Es-
tado, mas, se houver cobrança pela sua disposição, não deve haver, por parte do Poder Público,
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intuito de lucro; e, se o serviço for prestado mediante concessão e permissão, as tarifas cobra-
das devem ter valores módicos, até para viabilizar a observância do princípio da generalidade.
Portanto, o princípio da modicidade tem estreita relação com o da generalidade, na medida em
que a imposição de cobrança de valores módicos ressalta a prestação ao maior número possí-
vel de pessoas, sem privar aqueles que necessitam usufruir o serviço público.
Letra a.
Na descentralização, a atividade é prestada por pessoa diversa. Ocorre a distribuição de com-
petências de uma para outra pessoa. Assim, pressupõe duas pessoas: o ente político e a entidade
descentralizada. Na descentralização, o Estado, por questão de autonomia administrativa, vi-
sando maior eficiência, resolve repassar a atividade para que outra pessoa a exerça em seu
lugar. A descentralização pode ser por outorga, isto é, o Estado cria, por lei, uma pessoa jurídica
(entidade administrativa) que integra a Administração indireta (autarquias, fundações, empre-
sas públicas e sociedades de economia mista).
Contudo, ressalvamos que a questão é passível de contestação, na medida em que as alter-
nativas B e C, também, representam formas de prestação de serviços públicos. Questão mal
elaborada!
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Letra b.
É o que estabelece o Art. 23-A da Lei n. 8.987/1995:
Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolu-
ção de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no
Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no9.307, de 23 de setembro de 1996.
Letra e.
A subconcessão é a transferência para que outra empresa execute parte do contrato. O art. 26
da Lei n. 8.987/1995 permite a subconcessão, desde que expressamente autorizada pelo po-
der concedente, exigindo que seja precedida de concorrência.
Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que
expressamente autorizada pelo poder concedente.
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Letra a.
b) Errada.
Art. 15, § 4º Em igualdade de condições, será dada preferência à proposta apresentada por empresa
brasileira.
c) Errada.
d) Errada.
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e) Errada.
Art. 18-A. O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento, hipó-
tese em que:
I – encerrada a fase de classificação das propostas ou o oferecimento de lances, será aberto o in-
vólucro com os documentos de habilitação do licitante mais bem classificado, para verificação do
atendimento das condições fixadas no edital;
II – verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor;
III – inabilitado o licitante melhor classificado, serão analisados os documentos habilitatórios do lici-
tante com a proposta classificada em segundo lugar, e assim sucessivamente, até que um licitante
classificado atenda às condições fixadas no edital;
IV – proclamado o resultado final do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas condições
técnicas e econômicas por ele ofertadas.
Letra e.
Os contratos de PPP são contratos de concessão de serviços públicos. A doutrina denomina-
-os de concessão especial de serviços públicos, uma vez que a lei denomina as concessões
regidas pela Lei n. 8.987/1995 de concessões comuns.
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Letra a.
a) Certa. Serviço público é toda atividade que a lei atribui ao Estado para que a exerça dire-
tamente, ou por meio de seus delegatários, para atender às necessidades da sociedade. Se
uma atividade é considerada (pela lei já que se adota a teoria formal) como serviço público,
deverá ser prestada pelo Estado e retirada do domínio do particular, que só poderá executá-la
se houver uma delegação do Estado. No Direito brasileiro, a prestação de serviços públicos
compete ao Estado, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, conforme dis-
põe o art. 175 da Constituição Federal de 1988. Extrai-se que o Texto Constitucional conferiu
ao Poder Público a titularidade para o exercício dessa atividade, estabelecendo, também, que
a prestação será de forma direta ou mediante concessão ou permissão, sempre por meio de
licitação.
b) Errada. Os serviços uti universi ou gerais são aqueles que a Administração presta sem ter
usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia; ilumina-
ção pública; calçamento e outros dessa espécie; limpeza de ruas etc.
c) Errada. O princípio da continuidade do serviço público significa que os serviços públicos não
devem sofrer interrupção. Contudo, esse princípio não tem caráter absoluto. O art. 6º, § 3º, II,
da Lei n. 8.987/1995 permite suspender a prestação em situação de emergência ou após pré-
vio aviso, quando:
d) Errada. Esse é um critério formalista para o conceito de serviço público, no sentido de que
serviço público será toda atividade que a lei assim determinar. Ou seja, será a LEI quem definirá
a atividade como serviço público.
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e) Errada. Serviço público é toda atividade que a lei atribui ao Estado para que a exerça direta-
mente, ou por meio de seus delegatários, para atender às necessidades da sociedade.
da, pelo prazo de 8 anos, cujo objeto único é a execução de obra pública no valor de 15 milhões
Segundo a legislação pátria aplicável à espécie, a ilegalidade que pode ser apontada nesse
caso é
a) o objeto do contrato, que não pode ser unicamente de execução de obra pública.
Letra a.
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b) não poderá fazê-lo, por expressa vedação legal, tendo em vista que o contrato de concessão
é de caráter personalíssimo.
c) poderá fazê-lo por meio de concorrência, desde que autorizada no contrato, com anuência
expressa do poder concedente.
d) poderá fazê-lo, desde que prevista em contrato, a ser efetivada por meio de concorrência,
exigido decreto autorizativo.
Letra c.
Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que
expressamente autorizada pelo poder concedente.
§ 1 A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência.
§ 2 O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos
limites da subconcessão.
Letra c.
Princípio da generalidade ou universalidade: a prestação deve ocorrer com a maior amplitude
possível, a fim de beneficiar o maior número possível de pessoas. Ademais, não deverá haver
variação das características técnicas em relação aos usuários, ou seja, não pode haver distin-
ção entre os usuários que se encontram na mesma situação (regularidade).
Princípio da modicidade: significa que, quando o serviço público for cobrado, as tarifas de-
vem ter preços razoáveis. Não são todos os serviços que exigem contraprestação pecuniária,
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como, por exemplo, saúde e educação prestadas pelo Estado, mas, se houver cobrança pela
sua disposição, não deve haver, por parte do Poder Público, intuito de lucro.
Princípio da continuidade: significa que os serviços públicos não devem sofrer interrupção.
Princípio da mutabilidade ou atualidade: a atualidade compreende a modernidade das técnicas,
prevista no art. 6º, § 2º, da Lei n. 8.987/1995. Conforme essa lei, a atualidade compreende a
modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como
a melhoria e a expansão do serviço.
Letra e.
De acordo com o princípio da modicidade das tarifas, quando o serviço público for cobrado,
as tarifas devem ter preços razoáveis. Não são todos os serviços que exigem contraprestação
pecuniária, como, por exemplo, saúde e educação prestadas pelo Estado, mas, se houver co-
brança pela sua disposição, não deve haver, por parte do Poder Público, intuito de lucro. As de-
mais alternativas não dizem respeito a princípios dos serviços públicos.
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b) não poderá ser feita, tendo em vista que o valor do contrato a ser celebrado é inferior ao
permitido pela Lei.
c) não poderá ser feita, uma vez que o tempo de duração do contrato a ser celebrado é superior
ao permitido pela Lei.
d) atende aos requisitos legais quanto ao tempo de duração e valor do contrato, mas não pode
ser feita, pois empresa pública não pode celebrar parceria.
e) poderá ser feita, uma vez que a Lei não veda esse tipo de contratação, e o tempo e
valor do serviço a ser prestado estão de acordo com as exigências legais.
Letra a.
a) Certa. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 4º, III, é vedada a celebração de con-
trato de parceria público-privada que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra,
o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
b) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 4º, III, é vedada a celebração de con-
trato de parceria público-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais).
c) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 4º, III, é vedada a celebração de contra-
to de parceria público-privada cujo período de prestação do serviço seja inferior a cinco anos.
d) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 1º, parágrafo único, a lei aplica-se aos
órgãos da Administração Pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos espe-
ciais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia
mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
e) Errada. Vide justificativas das alternativas “a” e “b”.
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c) concessão ou permissão de serviços públicos, que são instrumentos de direito público pe-
los quais a Administração procede à desconcentração.
d) delegação, que é um processo eminentemente interno, pelo qual há a substituição de um órgão
por dois ou mais com o objetivo de melhorar a prestação do serviço.
e) desconcentração, na qual o Estado transfere os encargos da prestação a outras pessoas,
abdicando do controle do serviço e deixando de ter responsabilidade por ele.
Letra b.
a) Errada. A descentralização ocorre de forma indireta e externa, ou seja, não é o próprio Esta-
do, por meio da Administração Pública direta, que executa a atividade a ser realizada. Aconte-
ce uma transferência de competências a uma pessoa jurídica distinta daquela originalmente
competente.
b) Certa. A concessão ou permissão de serviços públicos são instrumentos de direito público
pelos quais a Administração procede à descentralização por colaboração. Nessa forma de
descentralização, o poder público mantém a titularidade do serviço.
c) Errada. Na verdade, concessão ou permissão de serviços públicos é a transferência so-
mente da execução de um serviço público a outra pessoa que se concretiza por meio de um
negócio jurídico (contrato de concessão ou permissão) ou também por lei. Logo, procede à
descentralização e não à desconcentração.
d) Errada. Na verdade, o conceito diz respeito à desconcentração e não delegação. Pode-se
dizer que delegação é a transferência temporária para a execução de terminado serviço.
e) Errada. O conceito diz respeito à descentralização e não desconcentração.
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Letra d.
a) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 6º, I, a contraprestação da Administração
Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por ordem bancária.
b) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 8º, II, as obrigações pecuniárias contraídas
pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas
mediante instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei.
c) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 10, a contratação de parceria público-priva-
da será precedida de licitação na modalidade de concorrência.
d) Certa. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 7º, a contraprestação da Administração
Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de
parceria público-privada.
e) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 13, o edital poderá prever a inversão da
A Prefeitura de Marília possui um terreno sem afetação a alguma finalidade pública, que pode-
ria ser utilizado, por sua localização, como estacionamento. Então, o Poder Público procede a
adequação do terreno à finalidade de que sirva como estacionamento, construindo uma pequena
guarita e instalando muros e portões. Estando o terreno pronto para receber um estacionamen-
to, é correto afirmar que o Executivo Municipal
a) não poderá usar o terreno da forma prevista, pois os bens públicos são de uso comum,
não havendo nenhuma hipótese de uso privativo, como pretende a Municipalidade.
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b) poderá fazer licitação para a concessão de bem público, para que a exploração fique a cargo
de particular, que remuneraria a Administração Municipal.
c) poderá fazer licitação para a concessão de serviço público impróprio, sujeita ao regime de
concessões e permissões da Lei Federal n. 8.987/95.
d) poderá explorar diretamente o terreno como estacionamento, mas não poderá fazê-lo me-
diante descentralização à iniciativa privada.
e) poderá descentralizar a exploração do estacionamento à iniciativa privada, por meio de uma
concessão patrocinada.
Letra b.
a) Errada. Ao contrário do que afirma a alternativa, existem diversas formas de utilização priva-
tiva de bens públicos, por particulares, desde que observados os requisitos legais para tanto,
tais como a concessão de uso, a permissão de uso, a autorização de uso, a concessão de di-
reito real de uso, dentre outras.
b) Certa. De fato, nada impede que a municipalidade realize um certame licitatório com vistas
à celebração de contrato de concessão de uso privativo do bem público, mediante contrapres-
tação a ser arcada por este em favor do Município.
c) Errada. Serviços públicos impróprios são aqueles que, a despeito do interesse coletivo de
que se revestem, podem ser prestados por particulares, independentemente de prévia con-
cessão ou permissão do Poder Público, tendo em vista que a titularidade de seu exercício não
pertence ao Estado.
d) Errada. Não há impedimento para que faça mediante descentralização à iniciativa privada,
enquadrando-se em uma descentralização administrativa.
e) Errada. No caso apresentado, não se trata de um serviço público, mas de mera utilização de
bem público por um particular, por esse motivo, não há que se falar em concessão patroci-
nada. Vele lembrar que a concessão patrocinada se destina a serviços públicos propriamente
ditos.
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a) iluminação pública.
b) policiamento.
c) asfaltamento de ruas.
d) fornecimento de água.
e) limpeza pública.
Letra d.
Os serviços individuais ou uti singuli são aqueles prestados a pessoas determinadas, sen-
do possível mensurar a utilização individual de cada usuário, como, por exemplo,
o fornecimento de água. Nos demais casos, não seria possível individualizar e mensurar
a utilização de cada indivíduo. Os demais são uti universi, ou gerais.
Letra b.
a) Errada. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 26, é admitida a subconcessão, nos termos
previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder conce-
dente.
b) Certa. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 26, § 1º, a outorga de subconcessão será
sempre precedida de concorrência.
c) Errada. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 26, é admitida a subconcessão, nos termos
previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder conce-
dente.
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Letra e.
a) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 4º, é vedada a celebração de contrato
de parceria público-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões
de reais) – esse valor mudou em 2017.
b) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 1º, concessão patrocinada é a con-
cessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro
de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pe-
cuniária do parceiro público ao parceiro privado.
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c) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 1º, parágrafo único, a lei aplica-se aos
órgãos da Administração Pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos espe-
ciais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia
mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
d) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, parceria público-privada é o contrato ad-
ministrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.
e) Certa. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 4º, é vedada a celebração de contrato
de parceria público-privada que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o for-
necimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
Letra a.
a) Certa. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 18, o edital de licitação será elaborado pelo
poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação
própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente o objeto, metas e prazo da con-
cessão.
b) Errada. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 37, considera-se encampação a retomada
do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse
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público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na for-
ma do artigo anterior.
c) Errada. De acordo com a Lei 8.666/1993, art. 58, o regime jurídico dos contratos adminis-
trativos instituído por essa lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de
modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, res-
peitados os direitos do contratado.
d) Errada. Não é possível a modificação do objeto da concessão.
e) Errada. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 11, no atendimento às peculiaridades de
cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital
de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, comple-
mentares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a fa-
vorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 da lei.
Letra c.
a) Errada. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 2º, II, concessão de serviço público é a de-
legação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de
concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
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b) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2, § 4º, é vedada a celebração de contrato
de parceria público-privada cujo período de prestação do serviço seja inferior a cinco anos.
c) Certa. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 2º, permissão de serviço público é a delega-
ção, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder
concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por
sua conta e risco.
d) Errada. De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 2º, III, a construção, total ou parcial, con-
servação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, de-
legada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa
jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua
conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado
mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.
e) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, parceria público-privada é o contrato ad-
ministrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. No § 3º, dispõe que
não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de
serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995,
quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
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Letra a.
a) Certa. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, parceria público-privada é o contrato
administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.
b) Errada. Os contratos de PPP são contratos de concessão de serviços públicos. A doutrina
denomina-os de concessão especial de serviços públicos, uma vez que a lei denomina as con-
cessões regidas pela Lei n. 8.987/1995 de concessões comuns, mas isso não quer dizer que
seja uma nova modalidade de concessão especial.
c) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 4º, é vedada a celebração de contrato
de parceria público-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00.
d) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 2º, § 4º, é vedada a celebração de contrato
de parceria público-privada que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra, o for-
necimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
e) Errada. De acordo com a Lei n. 11.079/2004, art. 6º, II, a contraprestação da Administração
Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por cessão de créditos não
tributários.
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Letra d.
De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 25, incumbe à concessionária a execução do servi-
ço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente,
aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou
atenue essa responsabilidade.
Letra c.
Serviço público geral, ou uti universi, é aquele prestado a toda a coletividade, indistintamente,
ou seja, beneficia grupos indeterminados de indivíduos, não sendo possível ao Poder Público
identificar, de forma individualizada e exata, quanto cada usuário utiliza o serviço. São finan-
ciados pelas receitas dos impostos, a exemplo dos serviços de segurança pública, iluminação
pública e saneamento básico.
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Letra c.
a) Errada. Serviços uti universi são aqueles prestados à coletividade ou postos à sua disposi-
ção, em caráter geral e em condições de igualdade.
b) Errada. Serviços próprios são aqueles que atendem às necessidades básicas da sociedade
e, por isso, o Estado presta esses serviços diretamente ou por meio de empresas delegatárias
(concessionárias e permissionárias).
c) Certa. De fato, serviços de utilidade pública são os serviços que a Administração, reconhe-
cendo sua conveniência (não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade,
presta-os diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários,
permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas
por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. São exemplos dessa
modalidade os serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.
d) Errada. São aqueles definidos pela CF/1988. São serviços de prestação obrigatória e exclu-
siva do Estado.
e) Errada. Os serviços administrativos consistem nas atividades promovidas pelo Poder Pú-
blico para satisfazer necessidades internas ou preparar outros serviços, como, por exemplo,
a imprensa oficial, as estações experimentais.
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Letra d.
De acordo com o art. 11, III, da Lei n. 11.079/2004, é possível o emprego dos mecanismos
privados de resolução de disputas, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua
portuguesa, nos termos da Lei n. 9.307, de 23 de setembro de 1996, para dirimir conflitos de-
correntes ou relacionados ao contrato.
Letra b.
De acordo com a Lei n. 8.987/1995, art. 35, § 1º, extinta a concessão, retornam ao poder con-
cedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário confor-
me previsto no edital e estabelecido no contrato.
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Letra e.
Dispõe o art. 2º, § 4º, da Lei 11.079/2004, que:
Letra c.
Os serviços individuais ou uti singuli são aqueles prestados a pessoas determinadas, sendo
possível mensurar a utilização individual de cada usuário, como, por exemplo, o fornecimento
de água, energia elétrica e telefonia. Nos demais casos, não seria possível individualizar e men-
surar a utilização de cada indivíduo.
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Letra b.
De acordo com a Lei 11.079/2004, art. 2º, § 1º, a concessão patrocinada é a concessão de
serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995,
quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do
parceiro público ao parceiro privado.
Letra b.
Nos termos da Lei n. 8.987/1.995, art. 37, considera-se encampação a retomada do serviço
pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, me-
diante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo
anterior.
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Letra b.
O contrato de concessão de serviço público tem como objeto a transferência da gestão e
execução de um serviço do Poder Público ao particular, por sua conta e risco. Cabe ao
Estado acompanhar a adequada execução do contrato e o atendimento do interesse públi-
co. O concessionário irá remunerar-se de uma tarifa módica cobrada dos usuários e fixada
de acordo com o projeto de licitação apresentado. Essa tarifa deverá financiar a operação,
aprimoramento tecnológico e proporcionar lucro ao concessionário. Portanto, as parcerias
que permitam a consolidação de políticas públicas em vários setores da economia dizem
respeito ao instituto da concessão.
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Letra c.
O Estado pode transferir a execução do serviço público mediante duas formas: a delegação
e a outorga. Na delegação, a Administração transfere somente a execução do serviço. Já na
outorga, o Estado transfere a própria titularidade do serviço público, tendo de ser feita por lei,
bem como somente por lei poderá ser mudada ou extinta.
Letra e.
a) Errada. De acordo com o art. 26 da Lei n. 8.987/1995: “é admitida a subconcessão, nos
termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder
concedente”.
b) Errada. De acordo com o art. 19 da Lei n. 8.987/1995: “quando permitida, na licitação, a par-
ticipação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas (..)”. Portanto, ad-
mite-se a participação de empresas em consórcio.
c) Errada. De acordo com o art. 23 da Lei n. 8.987/1995: são cláusulas essenciais do contrato
de concessão as relativas aos casos de extinção da concessão.
d) Errada. De acordo com o art. 26 da lei, é admitida a subconcessão, nos termos previstos no
contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. Além do
mais, a outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência.
e) Certa. De acordo com o art. 27-A, § 6º, da Lei n. 8.987/1995: o poder concedente disciplinará
sobre o prazo da administração temporária.
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Letra c.
I – Errada. De acordo com o art. 4º da Lei n. 8.987/95, a concessão de serviço público, pre-
cedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá
observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.
II – Certa. Segundo o texto do art. 5º da Lei n. 8.987/95:
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Letra c.
O enunciado trata do Advento do termo contratual, que é a forma natural de extinção do con-
trato. Atingindo o prazo estipulado, sem que haja prorrogação, ocorre a extinção do contrato.
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Letra c.
I – Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
II – concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, me-
diante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio
de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado;
Gustavo Scatolino
Atualmente é procurador da Fazenda Nacional. Bacharel em Direito e pós-graduado em Direito
Administrativo e Processo Administrativo. Ex-assessor de ministro do STJ. Aprovado em vários concursos
públicos, dentre eles, analista judiciário do STJ, exercendo essa função durante cinco anos, e procurador
do Estado do Espírito Santo.
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