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Notas introdutórias
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implantação da Lei de Eficiência de Gestão das Universidades, proposta
pelo Governo Estadual no corrente ano, com impactos sobre o ensino, a
pesquisa e a extensão; a terceirização e privatização das universidades
estaduais do Paraná, algo que além da precarização das atividades
docentes no Ensino Superior, criará um ambiente gerencialista e
privatista nas universidades. (TOZETTO, MARTINEZ; KAILLER, 2019).
Diante desse cenário de desmonte, trazemos à discussão o trabalho
docente. Propomo-nos a pensar: O que é o trabalho? Seria meio de
subsistência? Seria prazer, seria sofrimento? Seria castigo, coerção ou
prestígio social? Seria tortura ou realização? O que de fato tem sido
construído socialmente sobre a compreensão do trabalho humano e do
trabalho docente? Apesar da imensidão de estudos sobre essa
abordagem, o presente ensaio centraliza sua argumentação nessa
discussão pela centralidade, singularidade e importância que o trabalho
ocupa na vida das pessoas. Por seu caráter polissêmico, o trabalho
congrega uma infinidade de conceituações, atributos e significados, para
tal propósito, o foco deste estudo se dará na concepção ontológica do
trabalho enquanto elemento constitutivo do ser humano. Por ser um
elemento fundamentalmente integrador da sociedade, o trabalho é a
condição necessária ao desenvolvimento humano, é o elemento básico
das relações sociais, denotado como um símbolo de liberdade do homem
para a transformação de sua natureza. Discutir o processo de
precarização do trabalho docente envolve reconhecer a crescente
depreciação da atividade dos professores em razão dos baixos
investimentos nas ações de melhoria da educação superior, seja do ponto
de vista das condições de trabalho, do reconhecimento social ou da
autonomia desses trabalhadores. Assim, cumpre atentar que a escolha
por tal temática se deve à consideração de que o momento atual é mais
que oportuno para se discutir sobre o conceito de trabalho e trabalho
docente. Primeiro porque o trabalho exerce um importante papel na vida
pessoal e nas relações sociais, bem como na ordenação da vida em
sociedade (SCHWARTZ, 1998). Em segundo lugar, porque presenciamos
ataques aos professores e a ameaça de perda da sua autonomia.
O presente ensaio busca discutir e refletir sobre o trabalho
docente e seus desafios para os professores universitários na
contemporaneidade. O referencial teórico adotado foi baseado nas
reflexões teóricas desenvolvidas por Lukács (2013), Marx e Engels
(2006) e Mészaros (2000).
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Trabalho: da prévia-ideação a objetivação
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possui a capacidade de dar novos rumos à sua existência e para isso
precisa e faz uso da natureza de forma contínua para satisfazer suas
necessidades. O trabalho é categoria central da teoria marxista, sendo
premissa fundamental para explicar e compreender o ser social. O
trabalho é assim, ineliminável da vida do ser humano ao considerar que
somente por meio das condições para sobreviver, o homem pode
existir e fazer história (MARX; ENGELS, 2006). Ou seja, é pelo trabalho
que o homem supre as condições necessárias para sua existência.
Marx (1844) explicita o trabalho como autogênese humana ao
envolver uma conexão recíproca com a natureza, tornando o homem,
além de um ser natural, objetivo, em um ser natural humano. É a partir
do trabalho que Marx distingue o homem do animal ao entender sua
capacidade de projetar previamente aquilo que depois produzirá,
sendo capaz de objetivar o que planeja por meio do trabalho. É no ato
de converter a natureza em meio de subsistência que o homem
desenvolve consciência, habilidades e conhecimentos que vão lhe
aprimorando enquanto ser. Nessa perspectiva, o homem como
produto da evolução natural foi se constituindo historicamente como
ser social a partir do trabalho.
O trabalho é explicado por Lukács (2013) como fenômeno
originário do modelo do ser social, por isso todas as análises sociais
deveriam obter como ponto de partida a categoria do trabalho, uma
vez que ao entenderem as determinações do trabalho, possibilitariam
uma compreensão do ser social. Dessa forma, o trabalho é premissa
para outras atividades realizadas pelo homem.
As necessidades do homem se modificaram na medida em que
este se desenvolveu enquanto ser social. Ou seja, a partir das
mudanças das necessidades do homem, deram-se os avanços na
complexidade da relação do homem com a natureza. Lessa (2016)
explica que a sociabilidade possibilitou e exigiu que a ciência se
desenvolvesse em uma complexidade específica, foi então por meio
do trabalho que a humanidade e suas atividades se constituíram como
tal. Assim, o trabalho também possibilitou mudanças nas relações
sociais e na organização do homem em sociedade.
De acordo com Lukács (2010), há no trabalho um caráter duplo de
transformação, é por meio do trabalho que o ser humano é
transformado ao mesmo tempo em que atua sobre a natureza exterior
e a modifica. Por isso, o autor elucida que diferentemente dos animais,
a adaptação do homem que trabalha não é estática, pois há uma
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acumulação das experiências do trabalho. O trabalho é para Lukács
(2010) categoria fundante do ser humano, uma vez que este realiza o
salto do animal ao homem. Ou seja, é por meio do trabalho que o
homem realiza o avanço da mera existência à sociabilidade, a qual
retira a existência humana da condição simplesmente biológica.
Para tanto, Lukács (2013) pontua as características do trabalho
em seu sentido ontológico, sendo estas: teleologia (a finalidade),
causalidade (o movimento das coisas), prévia ideação (o planejamento
antecipado), exterioriorização (a transformação do real – o homem se
transforma na medida em que transforma a natureza) e generalização
(o trabalho do indivíduo é sempre uma ação social). A categoria central
do trabalho é a relação dialética entre a causalidade e um por
teleológico, entendido como o movimento de realizar as finalidades de
um determinado planejamento. Lukács (2013, p. 345) afirma que “[...]
na ontologia do ser social não há teleologia, enquanto categoria do
ser, sem uma causalidade que a realize.” Desse modo, entende-se que
a teleologia e a causalidade são partes de um mesmo processo.
A teleologia possui elementos da subjetividade que, de acordo
com as necessidades do homem, determinam as finalidades de uma
ação. Somente no confronto com a causalidade ocorre o por
teleológico, assim há o surgimento de uma nova objetividade no
âmbito do ser material. O por teleológico é um componente
imprescindível para a realização de um trabalho, entendido como a
objetivação daquilo que foi planejado no âmbito da consciência.
Ao considerar as diferenças das esferas ontológicas, Lukács (2013)
explica que o ser social, por meio de sua consciência, realiza uma prévia-
ideação, ou seja, um planejamento antes de realizar o trabalho. Assim,
diferentemente dos animais, que usam do instinto para realizarem suas
atividades, o homem analisa de forma antecipada as consequências de
suas ações e com isso o trabalho é projetado de forma consciente antes
de ser objetivado. Portanto, o planejamento do trabalho que ocorre na
consciência do homem será determinante para realizar a análise das
condições que a natureza dispõe para objetivar o que foi planejado. Ao
entender o trabalho do indivíduo sempre como uma ação social, Lukács
(2010) elucida sobre o processo de generalização, no qual, dessa forma,
os conhecimentos adquiridos por um indivíduo se tornam patrimônio de
toda a sociedade. É no contexto social que o processo e o produto do
trabalho alcançam uma generalização, ou seja, vai além do homem
singular e se tornam produto social.
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Entretanto, é importante considerar que o trabalho sob a
perspectiva de Marx (1844) possui uma dupla determinação: por um
lado o sentido ontológico do trabalho, como responsável na
autogênese do homem e a transformação do real; por outro, o
trabalho abstrato como produtor de mais-valia, sendo este submisso
ao mercado capitalista que transforma o homem em coisa e resulta na
mortificação do próprio homem. Para Marx, o trabalhador que vende
sua força de trabalho se distancia historicamente das condições
instintivas de trabalho do homem primitivo.
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valor de uso, o trabalho abstrato como substância de valor e o trabalho
produtivo de capital. O trabalho concreto é qualitativo, é o trabalho que
na sua essência cria valores de uso necessários para o ser humano
sobreviver. Diferentemente desse, o trabalho abstrato é quantitativo,
produz mais-valia, ou seja, valor excedente para o capital; o trabalho
produtivo de capital expressa o conjunto de contradições do processo
de produção especificamente capitalista.
De acordo com Marx (2003), o valor-de-uso, produzido no
trabalho concreto, é que satisfaz a necessidade individual, assim, o
homem produz para suprir sua necessidade humana. Já o valor-de-
troca, referente ao trabalho abstrato, é aquele no qual a mercadoria
manifesta um valor, gerando um capital por meio da extração de mais-
valia. Dessa forma, o valor se equivale ao tempo de trabalho
necessário para produzir a mercadoria.
Lessa e Tonet (2011) denotam que foi com a descoberta da
agricultura e da pecuária que se desenvolveu o excedente econômico.
Com isso, foi possível verificar que era lucrativa a exploração do
homem pelo homem. Portanto, o capital surge da exploração do
homem, no processo de produção de mais-valia, ou seja, no trabalho
excedente. A mais-valia se origina “[...] de um excedente quantitativo
de trabalho, da duração prolongada do mesmo processo de trabalho
[...]”. (MARX, 2013, p.352). O capital possui assim força sobre o
trabalhador, pois em uma relação coercitiva obriga a classe
trabalhadora a produzir muito mais do que precisa para suprir suas
próprias necessidades vitais (MARX, 2013).
Com isso, o trabalho perde sua finalidade ontológica e passa a ser
uma mera mercadoria, na qual, diferentemente de qualquer outra,
cria-se mais valor para o capitalista. A partir disso, o capitalista produz
mercadorias com mais valor que aquelas que ele
comprou no início do processo. O homem enquanto ser social é
resultado de uma atividade produtiva de transformação da natureza,
sendo que essa totalidade envolve tanto a particularidade –
individualidade e interesses, quanto a universalidade – relações sociais,
pensamentos e sentimentos. Pode-se dizer que o trabalho alienado é
um aliado na perda de totalidade do ser social, pois ao realizar uma
atividade monótona, especializada e fragmentada com intuito de
produzir riquezas, o trabalhador se distancia do produto do seu
trabalho, como também de sua totalidade.
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De acordo com Lukács (2013), o trabalho é o protagonista, é a
partir dele que o homem desenvolveu formas crescentes e mais
complexas de sociabilidade. Via o trabalho surgem novos elementos
constituintes da sociabilidade humana, como a linguagem, a filosofia, a
ciência e a própria educação, que constituem parte da totalidade
social. Nesse sentido, é que no próximo item se faz necessário tratar
da educação como parte da totalidade do indivíduo.
Trabalho docente
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próprio sistema, visto que está promovendo mudanças e
formulações no mundo do trabalho acarretando alterações no
próprio sistema produtivo, principalmente no setor de serviços.
Nesse contexto, o docente não ficou imune às metamorfoses que
estão levando a um estado profundo de precarização. Os docentes das
instituições públicas estão diariamente tendo seus direitos suprimidos,
na mesma proporção em que têm seu trabalho intensificado e
precarizado. Quando pensamos em compreender o trabalho docente,
precisamos compreender que o trabalho do professor está inserido em
um contexto que tem no neoliberalismo e na globalização o modelo
político e econômico vigente. Dessa forma, as transformações
econômicas, políticas e sociais ocorridas na sociedade nos últimos
anos trouxeram mudanças para o trabalho docente.
O que salta aos olhos é que com advento do capitalismo, tem
ocorrido uma desqualificação progressiva do trabalho, desde o labor
fabril ao labor imaterial. Nessa nova configuração, o trabalho docente
ultrapassa as funções do exercício da profissão docente, pois além da
docência, os professores têm atuado como orientadores,
pesquisadores, coordenadores e gestores, além da perda de controle e
sentido deste sobre o próprio trabalho, ou seja, para a perda de sua
autonomia (CONTRERAS, 2012). Assim, tais profissionais têm sido cada
vez mais solapados em sua dignidade. Em meio a essas questões
controvérsias, temos presenciado uma crescente desvalorização do
professor e um esvaziamento do trabalho docente.
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horária das disciplinas; planejamento coletivo e individual; formação
continuada; grupos de estudo e acompanhamento pedagógico. As
condições objetivas se referem aos instrumentos de trabalho do
professor para a objetivação de sua prática. Para Gramsci (1999, p.111):
O ponto de partida para alcançar uma visão organizada de mundo não se faz
arbitrariamente em torno de uma ideologia qualquer, vontade de alguma
personalidade. A não adesão ou adesão da massa a uma ideologia demonstra a
crítica da racionalidade histórica dos modos de pensar. As construções
arbitrárias são as primeiras a serem eliminadas na competição histórica.
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Os problemas que os professores enfrentam são de ordem social
e institucional. A desvalorização do trabalho docente precisa ser
vencida pela assunção do desafio dos professores se assumirem e
serem assumidos como intelectuais transformadores. Compreender o
trabalho dos professores como intelectuais significa reconhecer sua
natureza socialmente construída e o modo como se relacionam com a
ordem social, assim como analisar as possibilidades transformadoras
implícitas no contexto social das aulas e do ensino. A consideração do
professor não só como intelectual, mas como intelectual
transformador, cuja tônica está em tornar o pedagógico mais político e
o político mais pedagógico (GIROUX, 1997, p. 163). Nesse intento, a
maneira como o professor lida com o seu papel e o seu trabalho
podem representar uma ameaça ou não à conservação do status quo.
Para Giroux (1997 p. 52):
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introduzem novos padrões de trabalho, exigindo maior base
educacional, além de novos requisitos e atributos de qualificação
profissional. As novas exigências laborais chegam acompanhadas da
desvalorização da docência, das más condições de trabalho nas
escolas e sobrecarga de tarefas. Nesse contexto, isso pode ser
configurado como o processo de intensificação do trabalho docente
(APPLE, 1995; HYPÓLITO, 1999; CUNHA, 1999).
Em seu estudo sobre o trabalho docente, Michael Apple (1995)
apresenta o conceito de intensificação do trabalho e coloca que este é um
conceito-chave para compreendermos as contradições e indignações
vividas por professores. Segundo Apple (1995), a intensificação é
acompanhada de dois processos historicamente em desenvolvimento: a
desqualificação do trabalhador e a separação entre concepção e
execução no trabalho. Para o autor, a intensificação apresenta
características tais como a destruição da sociabilidade, o aumento do
isolamento e a dificuldade do lazer. Apple diz que os professores precisam
aprender múltiplas habilidades, entretanto, eles não têm tempo para se
conservarem em dia com sua especialidade. Nesse ponto, o autor salienta
que a intensificação traz uma grande contradição: ao mesmo tempo em
que os indivíduos devem ter mais habilidades, não conseguem se manter
atualizados em sua especialidade.
Essa contradição é categórica quanto ao trabalho docente, pois
pode propiciar a perda de sua especificidade. Do mesmo modo,
Oliveira (2003) coloca o professor diante das variadas funções que a
escola pública assume, tendo de desempenhar papeis que estão para
além de sua formação. Muitas vezes esses profissionais são obrigados
a desempenharem as funções de agente público, assistente social,
enfermeiro, psicólogo, entre outras. ―Tais exigências contribuem
para um sentimento de desprofissionalização, de perda de identidade
profissional, da constatação de que ensinar às vezes não é o mais
importante (OLIVEIRA, 2003, p. 33). Esses aspectos, atrelados a baixos
salários, instabilidade profissional e desilusão em relação à profissão,
são sinais de que a profissão docente está passando por uma crise
(ESTEVE, 1999), tendo como consequência a desmotivação pessoal, os
altos índices de absenteísmo e de abandono, a insatisfação e
indisposição. O mais grave é que a precarização tanto do trabalho
quanto do trabalhador provoca uma “crise da subjetividade humana”,
incluindo “a crise da vida pessoal, crise de sociabilidade e crise de
autorreferência pessoal.” (ALVES, 2013, p. 87).
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Mal-estar docente
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As consequências da situação de mal estar que atinge o professorado estão à vista
de todos: desmotivação pessoal e elevados índices de absentismo e de abandono,
insatisfação profissional traduzida numa atitude de desinvestimento e de
indisposição constante (face ao Ministério, aos colegas, aos alunos, etc.), recurso
sistemático a discursos-alibi de desculpabilização e ausência de uma reflexão crítica
sobre a ação profissional, etc. Esta espécie de autodepreciação é acompanhada por
um sentimento de desconfiança em relação as competências e à qualidade do
trabalho dos professores, alimentado por círculos intelectuais e políticos que
dispõem de um importante poder simbólico nas atuais culturas de informação.
Tecendo considerações
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públicas de ensino, na formação dos profissionais da educação e no
trabalho docente (TOZETTO, MARTINEZ; KAILLER, 2019).
É impossível considerar o trabalho docente sem levar em conta os
aspectos estruturais e conjunturais do contexto no qual ele deve
exercer sua prática. Além, evidentemente, de considerar o próprio
sujeito-professor, que sofre os impactos das ações que se passam na
estrutura da sociedade. Os professores têm assistido à perda gradual
do reconhecimento de sua profissão, que vem deixando de ser atrativa
em função dos baixos salários, das condições inadequadas de trabalho,
da inexistência de um plano de carreira que, de fato, a valorize, o que
faz com que estes sejam impedidos de vivenciarem uma vida laboral
dotada de algum sentido. Em tempos em que os professores foram
eleitos como inimigos da nação, sob acusação constante de
doutrinação ideológica, é necessário denunciar as múltiplas formas e
tendências de precarização do trabalho docente.
Referências
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