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▪ Pares Mínimos;
FONOLOGIA
Não se preocupa com a realização física dos sons, mas sim
com os chamados fonemas, que são os sons que têm
função linguística. Assim, ela estuda os elementos fônicos
que distinguem uma palavra da outra.
Fonema
É a menor unidade sonora capaz de estabelecer distinção entre
palavras.
Fonética
Interessa-se pela maneira como esses sons são produzidos,
transmitidos e percebido, isto é, pelos seus aspectos articulatórios,
acústicos e auditivos.
Quirologia
Grego – Quirema = Mão (referindo-se o que dá forma aos sinais).
‘Quirema’ significando assim a ‘arte de conversar por meio de sinais feitos com
os dedos’.
O termo fonológico é o termo utilizado pela linguística para as línguas orais, a fim
de que paralelos entre as línguas e as línguas de sinais se tornassem mais
evidentes.
As línguas de sinais são
denominadas línguas de
modalidade gestual-visual (ou
espaço-visual), pois a informação
linguística é recebida pelos olhos
e produzida pelas mãos.
Estrutura da Língua de Sinais
William Stokoe (1960) propôs um
esquema linguístico estrutural para
analisar a forma dos sinais:
▪ Configuração das Mãos;
▪ Locação ou Ponto de Articulação;
▪ Movimento.
Configuração das Mãos (CM)
Sinais:
• Doce
• Amigo
Configurações de mãos iguais
Sinais:
• Borboleta
• Aplaudir (Ouvinte)
• Aplaudir (Surdo)
Configurações de mãos diferentes
Sinais:
• Feijão
• Perguntar
Locação (L) ou Ponto de Articulação (PA)
• Bobo
• Difícil
Sinais articulados na mão:
• Curso
• Irmão
Sinais articulados no pescoço(tronco):
• Sujo
• Desejar
Sinais articulados no espaço neutro:
• Brasil
• Trabalhar
• Dinheiro
Movimento (M)
▪ É o deslocamento da
mão no espaço, durante a
realização do sinal.
Tipos de Movimentos
I. Movimento Retilíneo
II. Movimento Helicoidal
III. Movimento Circular
IV. Movimento Semicircular
V. Movimento Sinuoso
VI. Movimento Angular
Direcionalidade do movimento
Os movimentos podem estar nas mãos, pulsos e os
movimentos direcionais.
Os movimentos quanto a direcionalidade podem ser:
Unidirecionais
Bidirecionais
Multidirecionais
a) Unidirecionais
Exemplo: SENTAR
b) Bidirecionais
Exemplo: TRABALHAR
c) Multidirecionais
Exemplo: INCOMODAR
Battison (1974) e posteriormente outros pesquisadores
argumentaram em favor da inclusão de mais um
parâmetro na fonologia das línguas de sinais:
Orientações da Palma da Mão
Orientação da palma da mão (Or)
É a direção para a qual a palma da mão aponta na produção
do sinal.
Expressões Não-Manuais (ENM) ou
Expressão Facial/Corporal
DIA
SINAL CONFIGURAÇÃO DE PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
DIA D
SINAL CONFIGURAÇÃO DE PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
DIA D SOBRANCELHA
SINAL CONFIGURAÇÃO DE PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
NEUTRA
DIA D SOBRANCELHA RETILÍNEO LADO
SINAL CONFIGURAÇÃO DE PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
NEUTRA
DIA D SOBRANCELHA RETILÍNEO LADO
LEGAL
SINAL CONFIGURAÇÃO PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
DE MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
NEUTRA
DIA D SOBRANCELHA RETILÍNEO LADO
LEGAL
4
(quantitativo)
SINAL CONFIGURAÇÃO PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
DE MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
NEUTRA
DIA D SOBRANCELHA RETILÍNEO LADO
LEGAL
4 BOCHECHA
(quantitativo)
SINAL CONFIGURAÇÃO PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
DE MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
NEUTRA
DIA D SOBRANCELHA RETILÍNEO LADO
RETILÍNEO
LEGAL
4 BOCHECHA
(quantitativo)
SINAL CONFIGURAÇÃO PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
DE MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
NEUTRA
DIA D SOBRANCELHA RETILÍNEO LADO
RETILÍNEO
LEGAL
4 BOCHECHA FRENTE
(quantitativo)
SINAL CONFIGURAÇÃO PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
DE MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORA
L
NEUTRA
DIA D SOBRANCELHA RETILÍNEO LADO
SIM
LEGAL
4 BOCHECHA RETILÍNEO FRENTE
(quantitativo)
SINAL CONFIGURAÇ PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
ÃO DE MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORA
L
BRASIL B
SINAL CONFIGURAÇÃO PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
DE MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
SINUOSO
(unidirecional para
BRASIL B ESPAÇO NEUTRO baixo)
SINAL CONFIGURAÇÃO DE PONTO DE MOVIMENTO ORIENTAÇÃO EXPRESSÃO
MÃO ARTICULAÇÃO FACIAL/CORPORAL
CHUTAR - FUTEBOL
VERBO E SUBSTANTIVO
SENTAR - CADEIRA
VERBO E S U B S TAN TIVO
TELEFONAR - TELEFONE
VERBO E S U B STAN TIVO
CORTAR - TESOURA
TEMPO
É a mudança da forma para indicar o momento em que
ocorre o fato;
Se refere ao tempo passado, presente ou futuro;
Ação ou evento marcado por itens lexicais ou sinais
adverbiais: passado, ontem, antes de ontem, já, hoje, agora,
futuro, amanhã, depois e etc.
TEMPO
Eu encontrar amigos.
(passado)
(presente)
(futuro)
GRAU
São as mudanças efetuadas para indicar tamanho e
intensidade.
GRAU
NÚMERO
Indica quantidade ou ordem;
A incorporação do numeral;
Flexão que indica a unidade, o dual, o trial e o
múltiplo.
NÚMERO
NÚMERO
GÊNERO
Os artigos a, as, o, os marcam os gêneros das
palavras;
Os sinais não marcam desinência masculina e feminina;
Há a indicação do sexo pelo sinal de homem e de
mulher, indistintamente para pessoas e animais.
GÊNERO
GÊNERO
SINGULAR E PLURAL
Singular – indica um só ser;
Plural – indicam mais de um ser;
A diferença entre singular e plural é realizado por meio da
repetição do sinal ou a utilização do (sinal) + o sinal (VÁRIOS).
SINGULAR E PLURAL
PESSOA
Permite que o verbo se relacione com as três pessoas
gramaticais;
Utilizada para marcar as referências pessoais nos
verbos com concordância;
Referente realizado por meio da apontação para
diferentes locais no espaços estabelecidos.
PESSOA
(Pronome) + entregar + livro.
(Eu)
(Você)
(Ele)
(Nós)
HOJE APRENDEMOS...
Morfologia:
1. Verbos e Substantivos 5. Gênero
2. Tempo
6. Singular e Plural
3. Grau
7. Pessoa
4. Número
▶F A R A C O , C. E;
REFERÊNCIAS
MOURA, F. M. de; MARU XO , J. H.
Gramática. Editora ática, edição reformulada. São Paulo – SP, 2006.
▶L U C I N D A , Ferreira Brito. Por uma gramática de língua de sinais. – Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro:
U F R J , Departamento de linguística e Filologia, 19 9 5;
▶L U C I N D A , Ferreira Brito et. A l . BRASIL, Secretaria de Educação Especial Língua Brasileira de Sinais. V.
III. – (série Atualidades Pedagógicas, n4) – Brasília: SEESP, 1998;
▶ Q U A D R O S , Ronice Muller. P I Z Z I O , Aline Lemos. R E Z E N D E , Patrícia Luiza Ferreira. Língua
Brasileira de Sinais I. Florianópolis. 2009.
▶ Q U A D R O S , R. M . de; K A R N O P P, L . B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. – Porto
Alegre: Artmed, 2004.
▶ S I LVA , F. I. da; PAT E R N O , U . Aprendendo Libras como segunda língua nível básico. NEPES. Santa
Catarina, 2007.