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NOB

01/91
Normas Operacionais Básicas
DOCENTE: DISCENTES:

MAURÍCIO CELANI ANA CICÍLIA 202110444

EMELLY OLIVEIRA 202111253

LUANY LIMA 202110317

MARIA EDUARDA CABRAL 202110092

THAMARA OLIVEIRA 202110171

GRUPO 2 - 4° PERÍODO
INTRODUÇÃO
O enfoque desta Norma está
basicamente direcionado à
normalização de mecanismos de
financiamento do INAMPS para
os municípios e/ou estados,
mecanismos estes considerados
fator de incentivo ao processo de
descentralização.
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE AMBULATORIAL

O INAMPS estabelece os valores das Unidades de


Cobertura Ambulatorial (UCA) para cada estado. A UCA é
definida considerando a classificação dos estados dentro
dos seguintes critérios: população, capacidade instalada,
qualidade e desempenho técnico da rede de serviços de
saúde do Estado e considerados os casos atípicos.

O INAMPS transferirá até o último dia útil de cada mês,


diretamente aos Estados, Distrito Federal e Municípios, os
recursos previstos no orçamento anual, através do Sistema
de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS).
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE AMBULATORIAL

Uma parcela de 10,0% dos recursos para atividades


ambulatoriais é mantido no nível estadual, enquanto os
90,0% restantes são destinados aos municípios
habilitados, recebendo-os em seus Fundos Municipais de
Saúde o repasse proporcional a sua população, e
indiretamente aos demais municípios via Secretarias
Estaduais.
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE AMBULATORIAL

São requisitos básicos para as transferências automáticas e diretas de


recursos de custeio do SUS para os Municípios:

a) criação de Conselhos Municipais de Saúde, compostos por


representantes do governo municipal, prestadores de serviço,
profissionais de saúde e usuários, com composição paritária;

b) criação de Fundo Municipal de Saúde;

c) apresentação do Plano Municipal de Saúde aprovado pelos


respectivos Conselhos e referendado pela autoridade do Poder
Executivo;
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE AMBULATORIAL

d) Programação e Orçamentação da Saúde (PROS);

e) apresentação de Relatório de Gestão Local (de desempenho


assistencial, gerencial e financeiro);

f) contrapartida de recursos para a saúde de no mínimo 10% de seu


orçamento;

g) constituição de Comissão de Elaboração do Plano de Carreiras,


Cargos e Salários (PCCS), com o prazo de 02 (dois) anos para a sua
implantação.
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE AMBULATORIAL

Os Municípios que não preencherem os requisitos anteriores terão os


recursos a ele destinados, repassados às Secretarias Estaduais de
Saúde correspondentes, que adotarão critérios próprios de
distribuição dos recursos.

O sistema de pagamento aos prestadores de serviços (entidades


filantrópicas, hospitais universitários, entidades contratadas e
conveniadas) passa a ser feito pelo Sistema de Informações
Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO

CONSELHOS DE SAÚDE

Compostos por representantes dos governos, prestadores de


serviços, profissionais de saúde e usuários, eles atuarão na
formulação de estratégias e no controle da execução da
política de saúde. Caberá a eles também a aprovação dos
Planos de Saúde, bem como a fiscalização da movimentação
dos recursos.
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO

FUNDOS DE SAÚDE

É uma modalidade de gestão de recursos de natureza


financeira e contábil destinada à implantação, consolidação e
manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS) do Município.
Os recursos financeiros serão depositados e mantidos em
conta especial, no Banco do Brasil S.A, segundo cronograma
aprovado, destinados a atender aos saques previstos em
programação específica.
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO

CONSÓRCIOS ADMINISTRATIVOS INTERMUNICIPAIS

São acordos firmados entre Municípios para realização de


interesses comuns entre os envolvidos. Os Municípios de
maior complexidade devem apresentar condições de atender
a população do Município de menor complexidade e este
pagará os custos para o Município maior..
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO

PROGRAMAÇÃO E ORÇAMENTAÇÃO DA SAÚDE - PROS

A PROS deve compatibilizar as necessidades da política de


saúde com a disponibilidade de recursos, buscando melhoria
da eficiência e dos procedimentos a serem seguidos para
concretização das ações de saúde em benefício dos usuários.
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO

PLANOS DE APLICAÇÃO

Os Planos de Aplicação dos Fundos de Saúde acompanham a


Lei do Orçamento e compreenderão:
- A descrição do que se pretende realizar e dos objetivos a
alcançar;
- A demonstração da origem e a aplicação dos recursos.

Os saldos resultantes serão reinvestidos nas suas atividades.


INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS FUNDOS DE SAÚDE

Deverá ser apresentada em demonstrativo distinto e será


constituído de elementos básicos como: relação dos agentes
responsáveis, relatório de gestão, balancete financeiro,
demonstrativo dos créditos autorizados e/ou da despesa
autorizada, demonstração das variações patrimoniais,
demonstrativo da despesa empenhada/liquidada. Será
apresentada semestralmente ao INAMPS, que as examinará e
emitirá parecer.
CONTROLE E ACOMPANHAMENTO

A avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território


Nacional será efetuada e coordenada pelo Ministério da Saúde e
INAMPS, em cooperação técnica com os Estados e Municípios.

O INAMPS criará relatórios gerenciais de controle e fiscalização


que compreenderá a verificação:
– da legalidade dos atos de que justifiquem a realização da despesa;
– da responsabilidade de todos que administram ou guardem bens
e valores públicos;
– do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetários e em termos de prestação de serviços.
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE HOSPITALAR

Para custear os atendimentos emergenciais foi criado a


Autorização de Internação Hospitalar (AIH).

As AIH's, com valores de tabela específicos, serão creditadas


diretamente aos hospitais das redes próprias, estaduais e
Municipais, em conta corrente especial no Banco do Brasil S.A.

O quantitativo de Autorização de Internação Hospitalar – AIH, a


cada unidade executora, será proporcional à população.
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE HOSPITALAR

O INAMPS/MS criará uma reserva de AIH's a ser definida em


normas complementares, a fim de compensar os centros de
maior complexidade.

Fica assim assegurado o acesso a serviços de saúde a centros


especializados e de alta complexidade que serão remunerados
complementarmente através de uma Câmara de Compensação
de AIH's.

As AIH’s serão repassadas ao INAMPS através do Sistema de


Internação Hospitalar (SIH).
FINANCIAMENTO DE ATIVIDADE HOSPITALAR

O INAMPS/MS criará uma reserva de AIH's a ser definida em


normas complementares, a fim de compensar os centros de
maior complexidade.

Fica assim assegurado o acesso a serviços de saúde a centros


especializados e de alta complexidade que serão remunerados
complementarmente através de uma Câmara de Compensação
de AIH's.

As AIH’s serão repassadas ao INAMPS através do Sistema de


Internação Hospitalar (SIH).
Conclusão
A NOB 01/91 teve seu papel
histórico no processo de
construção do SUS e destacou-se
como o primeiro instrumento a
regulamentar os inúmeros
"espaços abertos" deixados pelas
Leis Orgânicas da Saúde.
NOSSAS REFERÊNCIAS:

● Resolução n.° 258 de 07 de janeiro de 1991

● https://www.scielo.br/j/sausoc/a/xbT9QBLh
KC6TyKwKRng7KfL/?lang=pt&format=pdf

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