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A saúde mental das crianças e dos adolescentes: considerações

epidemiológicas, assistenciais e bioéticas


O artigo aborda a importância da saúde mental nas faixas etárias de crianças e
adolescentes. O texto discute tanto os aspectos epidemiológicos relacionados aos
transtornos mentais nessa população quanto as questões relacionadas à assistência e à
ética envolvidas no cuidado com a saúde mental desses indivíduos.

Inicia-se apresentando dados epidemiológicos que mostram a prevalência dos


transtornos mentais entre crianças e adolescentes, ressaltando a relevância do problema
e a necessidade de intervenções efetivas. São abordados diversos transtornos, como
transtornos de ansiedade, depressão, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH) e transtornos do espectro do autismo (TEA). Além disso, são discutidos fatores
de risco e proteção que podem influenciar o desenvolvimento desses transtornos.

Em seguida, o ele explora a assistência à saúde mental na infância e adolescência. São


apresentados diferentes níveis de atenção, desde a prevenção primária até a atenção
terciária, destacando a importância da detecção precoce, do acesso aos serviços de saúde
mental e da integração entre os diferentes profissionais envolvidos no cuidado. São
discutidos também os desafios enfrentados na assistência, como a falta de recursos e a
estigmatização dos transtornos mentais.

No aspecto bioético, o artigo aborda questões relacionadas aos direitos das crianças e
adolescentes no contexto da saúde mental. São discutidos temas como consentimento
informado, privacidade, confidencialidade, autonomia e participação dos jovens no
processo de tomada de decisão. A importância de abordagens éticas sensíveis às
especificidades dessa faixa etária é ressaltada, bem como a necessidade de garantir uma
abordagem humanizada e respeitosa no cuidado à saúde mental.

Por fim, conclui reforçando a importância de uma abordagem integral da saúde mental
na infância e adolescência, que considere aspectos epidemiológicos, assistenciais e
bioéticos. Destaca-se a necessidade de investimentos em políticas públicas que
promovam a saúde mental e o bem-estar desses jovens, bem como a importância da
conscientização e redução do estigma em relação aos transtornos mentais. Acredita-se
que, ao abordar essas questões de forma ampla e integrada, será possível promover uma
melhoria significativa na saúde mental das crianças e dos adolescentes.

Referência bibliográfica

Neves Feitosa, Helvécio, Ricou, Miguel, Rego, Sérgio, Nunes Rui . A saúde mental das
crianças e dos adolescentes: considerações epidemiológicas, assistenciais e bioéticas.
Revista Bioética [en linea]. 2011, 19(1), 259-276[fecha de Consulta 25 de Junio de
2023]. ISSN: 1983-8042. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?
id=361533255017

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